RD - B Side
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quarta-feira, maio 31, 2006
Jesus Is Magic OST



Trilha do filme da Sarah Silverman que mistura músicas que ela canta com partes de suas apresentações ao vivo. No link abaixo 3 pequenas faixas para baixar, 2 atos cômicos (sobre sexo anal e judeus andando em carros alemães) e a canção I Love You More. Ela é ótima! O filme chega em dvd esse mês lá fora.

Link

"I don't care if you think I'm racist, I just want you to think I'm thin."
Sarah Silverman

posted by RENATO DOHO 9:12 PM
. . .
Comments:
terça-feira, maio 30, 2006
Etcs



A foto seria pra falar que tem CSI hoje à noite, mas na verdade está aqui porque gostei e quis colocar.

A forma como David Letterman recebe seus convidados indica tão claramente o quanto ele gosta ou não de quem vem falar com ele que fica até constrangedor para certos artistas. Se ele gosta bastante é muito provável que cumprimente o artista ainda no chão, antes de subir no palco onde as cadeiras estão, já os outros há gradações, na beira do palco ele relativamente gosta, no meio do caminho, bem menos e quase levantando da cadeira é que não conhece nada ou não gosta mesmo hehehe Recentemente Jennifer Aniston quase encontra com David ao sair do backstage, isso que é favoritismo! Julia Roberts foi outra recebida e acompanhada por todo o caminho. Já vi alguns entrevistados que ele só se levantou da cadeira e cumprimentou, de lá mesmo.

Foi boa a leitura de Crônicas - Volume Um do Bob Dylan. Fico esperando o Volume Dois. Enquanto isso leio o Bob Dylan Por Ele Mesmo que tem textos bem legais de Cameron Crowe, Eduardo Bueno, Ana Maria Bahiana e Marcelo Fróes (que organizou tudo), além de boa parte ser de declarações do próprio Dylan. A seguir tentarei terminar o Dylan do Howard Sounes.

Estou gostando do livro Elite Da Tropa, uma não ficção disfarçada de ficção sobre o BOPE (Batalhão De Operações Policiais Especiais).

Com o final de Alias, os cancelamentos de Commander In Chief e Heist e os finais de temporada vistos de Lost, 24 Horas e My Name Is Earl sobra para ver ainda Boston Legal, CSI, e The Shield (nova temporada no AXN em Julho). Tomara que The Unit passe por aqui, vi 4 episódios, mas espero ver o resto na tv.

Recentemente baixados:

Chico Buarque - Carioca
Jocelyn Montgomery & David Lynch - Lux Vivens
Johnny Cash - Personal File
Kings Of Convenience - Quiet Is The New Loud
Kings Of Convenience - Riot On An Empty Street
Neil Young - Living With War
Nelly Furtado - Folklore Tour
Pearl Jam - Pearl Jam
Primal Scream - Riot City Blues
Rolando Boldrin & Renato Teixeira
Sarah McLachlan - Live Acoustic EP
Sarah Silverman - Jesus Is Magic
Wolfmother - Wolfmother
Woody Guthrie - The Asch Recordings


posted by RENATO DOHO 2:49 PM
. . .
Comments:
Born Rich



O mais interessante desse documentário é o acesso que um dos herdeiros da Johnson & Johnson teve para entrevistar outros filhos de grandes fortunas. São 10 filhos, sendo a mais conhecida a filha do Donald Trump. Jamie Johnson depois criou inimizades no meio por lançar o filme, muitos se arrependeram do que soltaram para as câmeras. Além de criar um retrato dessa "geração" de elite consegue dar um breve histórico de cada fortuna, sendo um dos herdeiros o melhor e mais crítico de sua condição, afirmando que muitas dessas fortunas foram criadas numa base de trapaças, ilegalidade e corrupção (o que O Plano Perfeito já tentava mostrar) na fundação do país. De resto algumas partes são feitas meio amadoristicamente (aquela festa de aniversário parece falsa), mas o que conta mesmo são as entrevistas. O mais curioso é que nenhum deles parece realmente rico no que geralmente se percebe ou se nota: dentes bem tratados, rostos bem cuidados, roupas e cabelos no melhor da forma, etcs. Tem herdeiro com problemas de pele, arcada dentária torta, cabelo mal cortado, roupas simples... O pai de Jamie é visto de forma irônica pelo filho, com conselhos sem sentido como a de que carreira o filho devia seguir (colecionar mapas e papéis históricos) sendo que se trata mais de um hobbie. Jamie realizou recentemente outro documentário sobre o tema: The One Percent.

Algumas entrevistas com Jamie:
1 / 2 / 3

posted by RENATO DOHO 2:30 PM
. . .
Comments:
segunda-feira, maio 29, 2006
Alias (2001–2006)



E Alias chegou o fim. Um triste fim. Abandonada por seu criador, J.J. Abrams, reduzida nos números de episódios (17), tentando fechar toda a trama sem conseguir metade disso e finalizada por roteiristas e diretores que não estavam desde o início da jornada.

Mesmo assim não foi o desastre que todos previam, só não foi o suficiente. Mas ótimas coisas ficaram:

- as duas primeiras temporadas, irrepreensíveis;
- Sydney Bristow, um dos melhores personagens criados em todos os tempos;
- um dos melhores elencos maduros do gênero: Victor Garber, Ron Rifkin e Carl Lumbly;
- Marshall Flinkman, inesquecível;
- Irina Derevko, memorável;
- Jack Bristow, the man!
- grandes coadjuvantes e participações: Bradley Cooper, Merrin Dungey, Gina Torres, Quentin Tarantino, Amy Irving, David Cronenberg, Terry O'Quinn, Faye Dunaway, Rutger Hauer, Melissa George, David Anders, Mia Maestro, David Carradine, Ethan Hawke, Angela Bassett, Isabella Rossellini, Sonia Braga, Amanda Foreman e outros;
- a ação, os disfarces, as missões e as locações;
- as estruturas temporais;
- os melhores ganchos;
- a trilha inesquecível de Michael Giacchino;
- uma das melhores famílias disfuncionais da tv;
- Rambaldi.

As tão criticadas temporadas 3, 4 e 5 foram pra mim uma boa surpresa (3), um começo perdido e uma boa retomada (4) e uma resolução digna, mas não satisfatória, auxiliada pelas novas atrizes Rachel Nichols, Elodie Bouchez e Amy Acker (5).

Apesar de tudo Alias foi memorável. O que de ruim que fica é que J.J. Abrams confirma que deixa as coisas pela metade (como Felicity), não dando boas resoluções ao que propõe.


posted by RENATO DOHO 3:44 PM
. . .
Comments:
domingo, maio 28, 2006
Kings Of Convenience



1



1 / 2

pass: dub

Um duo bem legal com belas canções.

posted by RENATO DOHO 7:58 AM
. . .
Comments:
sexta-feira, maio 26, 2006
Personal File



49 inéditas de Johnny Cash, só voz e violão, feitas em 1973 e lançadas agora! Ótima qualidade e várias preciosidades. Algumas receberam intros de Cash falando da canção. O mais próximo de um unplugged que surgiria décadas depois.

posted by RENATO DOHO 3:11 PM
. . .
Comments:
Missão Impossível III (Mission Impossible III)

Tanto tempo que já vi e nem tive vontade de escrever aqui. Decepção? Não, gostei do filme, mas foi bem longe do que esperava. O fato principal que tanto agrada quanto desagrada é que o filme lembra MUITO Alias, seja na estrutura do roteiro, na caracterização de personagens, nas ações destes, nas situações criadas, no ritmo empregado, na trilha sonora, nos cenários, etcs, etcs. Claro que há mais grana e Ethan Hunt não é Sydney Bristow (e olha que acho que prefiro a Sydney). O filme poderia agradar muito mais mesmo assim, seria como ver Alias no cinema, mas não sei onde J.J. foi querer botar aquelas câmeras trepidantes e cortes rápidos, como se fosse um recurso televisivo para os baixos orçamentos. Estraga boa parte das cenas de ação. Outro problema é botar vários coadjuvantes e não dá-los sustância, isso passa dos chefes de Ethan, os seus companheiros (não ficamos sabendo de quase nada do casal jovem) e até do vilão. Quem é explorada tem participação pequena que é a agente novata feita pela Keri Russell, ela até tem um flashback, cria-se uma pessoa ao menos e logo é descartada em poucos minutos quando seria muito melhor se ela tivesse destaque (ficou parecendo o trauma inicial do herói, comum em trocentos filmes de ação). Além de lembrar muito Alias o filme tem um arsenal de referências que incomoda em certo ponto pois além de já ter sido visto antes não há a superação. A ponte = True Lies. O formato do prédio = Quem Sou Eu. E outros exemplos. O vilão de Hoffman tinha pinta de ser muito bom, mas acaba que aparece muito pouco e a fala mais marcante é aquela do trailer mesmo, na parte final todo o medo que provocava é muito diminuído quando se revela pau mandado do vilão secreto mor (fãs de Alias sacaram isso no início), ficando um mero figurante com uma morte banal. Aliás o uso do McGuffin do Pé De Coelho ao invés de ajudar só atrapalhou, ao não explicar e não dar importância também minou qualquer coisa mais forte que poderia surgiu do Hoffman. Abrams não colocou algo a mais que possibilitasse o McGuffin servir ao propósito de não ser importante, ele acabou sendo importante e por isso frustrante por não ter a devida atenção. Se considerarmos o filme como o primeiro em cinema de um diretor iniciante o resultado é positivo, mas no contexto dos outros 2 filmes (o do De Palma é imbatível) e da carreira televisiva do Abrams faltou, e muito.

Entourage



Vi a primeira temporada dessa série da HBO e acabei gostando bastante. A idéia já me atraiu a ponto de baixar essa primeira temporada: ver mais de perto essa tal de "entourage" que todo astro tem ao seu redor, aquelas pessoas que gravitam em torno, sejam assistentes, agentes, amigos, seguranças e outros. Mark Walhberg produz e isso dá ao seriado alguém com conhecimento próprio sobre o assunto. A série acaba lembrando muito a excelente Action, só que bem menos focada no humor ácido. O cotidiano de Hollywood e da indústria do cinema é que dá charme e curiosidade. A escolha de elenco não poderia ser mais adequada. O ator que faz o astro que tem sua "entourage" encarna bem o jovem ator de potencial, galãzinho com cara de sossegado e coitadinho, galinha e bon vivant. Cabem no papel que ele faz vários nomes de Leonardo Di Caprio à Tobey Maguire. O assistente dele é seu melhor amigo e somente por esse fato que trabalha com ele, já que não tem formação e prática nesse ramo; o irmão mais velho, também ator, é feito pelo irmão do Matt Dillon, o que é fantástico porque parece que ele interpreta a si mesmo, não tem a fama do irmão, vive de um passado levemente reconhecido na tv e é bem canastrão; completa o grupo o amigo gordinho, festeiro que serve de animador, motorista e organizador de festas para o astro. Fora o assistente que realmente faz algo os outros dois vivem meio de parasitas do astro, vivendo o dia a dia de festas, golfe, compras e viagens do astro. Moram todos na mesma mansão. O agente do ator tem destaque também, feito otimamente pelo Jeremy Piven.

A primeira temporada acompanha o lançamento do mais novo filme do ator e a procura pelo trabalho seguinte que acaba sendo um filme pessoal, de amigos no Brooklyn, de onde ele vem que será dirigido pelo diretor do momento, ganhador do Sundance e tal, totalmente egomaníaco e "artístico" - como eles dizem, um Caminhos Perigosos dessa geração.

É muito engraçado ver a vida ao mesmo tempo atraente (ainda mais para os jovens) e totalmente fútil desse pessoal, onde o que importa é onde acontecerá a próxima festa do momento ou qual o carro certo para se comprar. Sendo da HBO a nudez, o sexo e as drogas são mais liberadas. Fumar maconha é algo do cotidiano e ajuda até a acertar negócios no mundo do cinema (ainda mais quando há uma onda de seca na cidade e todos da indústria ficam sem seus fornecedores, quem tem pode barganhar contratos). O que menos interessa ali é o filme em si e sim a bilheteria do fim de semana de estréia. Ou as premieres. Ou quem está comendo quem.

O criador é Doug Ellin que já dirigiu alguns filmes como Namoro A Três. Larry Charles, veterano de Seinfeld fez alguns dos roteiros. O produtor, Rob Weiss, já escreveu e dirigiu um filme, Entre Amigos, que foi chamado na época de um Caminhos Perigosos da nova geração.

Referências (ou fofocas) à pessoas reais do cinema e participações especiais de atores conhecidos ajudam a dar credibilidade ao seriado. Então vemos Jessica Alba dando uma festa, um encontro com Larry David na agência, o próprio Mark Walhberg fazendo ponta no piloto, Luke Wilson conversando numa festa, Sarah Silverman sendo sondada nos bastidores de um talk show, exposição de obras do Gary Busey, etcs. Sem interpretar a si mesmo Val Kilmer fez uma participação engraçada e quase irreconhecível. Há uma participação surpresa muito especial no último episódio da temporada que vale ver, só digo que o público masculino vai gostar bastante e é quase surpresa mesmo, nos últimos minutos.

Na segunda temporada houve participações de: Amanda Peet, James Cameron (várias participações), Pauly Shore, Hugh Hefner, Danny Masterson, Ralph Macchio, Jaime Pressly, Bai Ling, Brooke Shields, Mandy Moore e até U2!

Bem que poderia sair em dvd por aqui. Passa na HBO, pra quem tem.

Lá fora o seriado está para começar em Junho a sua terceira temporada.


posted by RENATO DOHO 12:05 AM
. . .
Comments:
quinta-feira, maio 25, 2006
Patrulha Da Montanha (Kekexili)



Ótimo filme de Lu Chuan que foi uma grata surpresa para mim. O melhor é que eu não sabia nada do filme e acho que o filme terá ainda melhor recepção caso seja visto assim, sem saber muita coisa. O que atraiu foi a capa, a menção à três prêmios, o fato de ser um filme chinês e as fotos da contracapa (ainda bem que não li o resumo pois já no primeiro parágrafo entrega-se algo que eu não gostaria de ter conhecimento prévio). O filme mostra um grupo liderado por um militar aposentado à caça de caçadores de antílopes, animais que antes abundavam na região (Tibete) e estão em vias de extinção por causa da procura pela pele. Um repórter acompanhará o grupo nessa caçada após ser enviado ao local quando um dos guardas do grupo é morto pelos caçadores. Acho que sabendo isso já é o suficiente. Inclusive não sabendo mais trará um bom desfecho já que apenas uma informação básica sobre o filme pode mudar a percepção dele ao longo da narrativa, em como se vê os fatos. Não há exatamente um foco narrativo e isso é bom, não é tudo centrado no repórter, personagens vêm e vão e acompanhamos eles juntos, separados, isolados, tanto que não se pode dizer que haja um protagonista. O uso da música tradicional e das paisagens é primoroso e Chuan mostra um bom domínio cinematográfico neste seu segundo filme (o primeiro, A Arma Perdida, saiu por aqui em dvd). Ele consegue registros documentais em certas passagens sem ser documental (atualmente seria câmera na mão e invasiva, improviso de atores, fotografia diferente) como uma dança entre o pessoal ou uma cantoria nasce naturalmente sem parecer um registro e nem uma mera encenação (a coisa do grupo e das cantoria me fez lembrar de Ford que conseguia exatamente isso, ser real sem tentar parecer real). Então uma morte causa impacto, uma dificuldade parece realmente uma dificuldade, um animal sendo morto realmente parece estar sendo morto (sem escândalos ou fissura em mostrar isso), um velhinho parece realmente fazer aquilo que faz no filme, etcs. Uma das mortes, por exemplo, é angustiante por ser tão natural e tão sem sentido. No meio disso ainda há um retrato bem interessante da vida daquelas pessoas e todos os conflitos pessoais que geram seus trabalhos. Um filme que vale ser descoberto.


posted by RENATO DOHO 12:29 AM
. . .
Comments:
domingo, maio 21, 2006
Zona De Risco (Gongdong Gyeongbi Guyeok JSA)



É o filme de Park Chan-Wook que mais gostei até agora (Oldboy vem logo a seguir e Sr. e Lady Vingança não são exatamente filmes que aprecio). De imediato esse thriller militar investigativo parece fonte de origem de Violação De Conduta onde uma situação inicial envolta em suspeitas e pontos de vista só se revela ao final. Ainda mais que quem realiza a investigação é uma mulher. A relação entre os três soldados lembra muito John Woo. O filme consegue envolver com sua narrativa em flashbacks não óbvios e sua temática que vai além do mero thriller. A questão coreana (norte / sul) é importante e Park consegue desenvolver isso muito bem através dos movimentos da câmera e dos atores, fora a encenação coordenada em todos os planos (nada mais significativo do que aquela linha fronteiriça no meio dos dois quartéis). A protagonista voltou a trabalhar com o diretor em Lady Vingança. A "solução final" não é apenas um desvendamento de um mistério e sim uma complexa cadeia de eventos emocionais onde cada personagem age de forma pessoal e que foge dos padrões, não acertos, erros, culpados ou inocentes. A questão ou o problema é maior. O plano final, da foto, é excelente, com muita ambiguidade, de um lado o reforço de uma idéia (humana, localizada) mas ao mesmo tempo uma dúvida se essa idéia se sustenta diante do cenário apresentado (político, geral).

A Passagem (Stay)

Um dos problemas do filme (diante de vários) é que no seu andamento não há a preocupação de uma melhor caracterização do paciente ou do médico que o trata. Não ficamos intrigados em saber o que paciente tem ou esconde e nem envolvidos com a preocupação do médico. Se o paciente se matasse ou o médico simplesmente não ligasse pro caso apresentado o público, nós, nem ligaríamos, então como manter interesse na história que precisa da atenção do espectador para funcionar? Isso seria um problema que poderia ser resolvido na resolução, caso fosse algo revelador ou inédito, a curiosidade da revisão se estabeleceria. Aí que o filme estraga tudo mesmo. O final é banal, extremamente auto explicativo e quase que joga contra todo o desenvolvimento anterior (como se realmente não importasse tudo aquilo mostrado ou debatido). E também é um final batido, famoso num filme muito melhor e copiado em várias outras obras. Um desastre. Fora isso as atuações não apresentam nada mais que o automático e a direção de Marc Forster tenta ser menos acadêmica que o filme anterior, mas indo no vazio dos maneirismos visuais e de montagem (com indícios iniciais no Última Ceia). Parece que só mesmo Gritos Na Noite, feito lá atrás, é o único filme que importa na filmografia do diretor.

O Grande Ataque (The Great Raid)

John Dahl pula dos noirs modernos para um filme de guerra, e parece seguir o que tinha demonstrado no filme anterior (Perseguição), ser um sub-Spielberg. O que é o filme a não ser um sub-Soldado Ryan? Inclusive no making of ficamos sabendo que o filme é dedicado ao pai de Dahl, veterano da segunda grande guerra. Se prestarmos atenção mais Spielberg aparece, sem querer talvez, o campo de prisioneiros de guerra lembra muito a do Império Do Sol, as cenas iniciais e finais tentam dar um clima de Band Of Brothers, o resgate em si não deixa de parecer com A Lista De Schindler. Esse início e fim com cenas documentais reais são a melhor coisa do filme, cria uma expectativa que o filme nunca cumpre, que haverá um retrato respeitoso e crível dos acontecimentos quando o que vemos parece mais um telefilme da semana com um pouco mais de violência nas cenas de batalha. A ação é muito fácil, quando na realidade a diferença de soldados dos dois lados era enorme. Não se consegue mostrar essa superioridade numérica ou os grandes desafios da missão, reforçando essa coisa de simplificação que obras para a tv geralmente (algumas vezes injustamente) são mais caracterizadas. Mesmo uma minissérie televisiva como Band Of Brothers consegue muito mais em relevância e cinema do que o filme. E é bem mais patriótico do que a minissérie ou Ryan são juntos, pois retrata a maior e mais bem sucedida operação de resgate de prisioneiros da história do exército dos EUA.


posted by RENATO DOHO 9:03 PM
. . .
Comments:
sábado, maio 20, 2006
An Inconvenient Truth

TRUTH
clique para ampliar

Trailer

posted by RENATO DOHO 9:40 PM
. . .
Comments:
quarta-feira, maio 17, 2006
The Independent - Red Edition



Guest Editor: Bono

Join Red

UK Politics

Blair and Brown: No sleep until G8 promises fulfilled

This Britain

Banksy takes to streets to highlight Aids crisis

Europe

Bodies of African immigrants pile up around sunbathers

World Politics

EU subsidies deny Africa's farmers of their livelihood

The Big Question: Can rock stars change the world?

Science & Technology

(RED) phone unites rival telecom operators in battle against Aids

Africa

Aids and a lost generation: Children raising children

The woman who has the power to change Africa

Africa's medicine man

These children have seen things that no child should ever see

Transcript of interview with Mrs Ngozi Okonjo-Iweala, Nigerian Finance Minister

Environment

Climate change will be catastrophe for Africa

Profiles

Eddie Izzard: 'We need Europe to be a melting-pot. We need to melt'

The wisdom of King Giorgio

General

Racing Confidential - by the man the bookies fear (that's Bono)

Commentators

Bono: I am a witness. What can I do?

Bob Geldof: Trade, not aid, is the answer

Niall Fitzgerald: Not a burden, but a land of opportunity

Nelson Mandela: We are grateful for the work of Product (RED)

Jeremy Laurance: Why RED can boost Global Fund's war on HIV

Live8 and Gleneagles - what did they achieve?

John Walsh

John Walsh: Tales of the City

Reviews

You Write the Reviews: American Life, by Elvis Costello

Features

The Ten Best Musical works - chosen by Condoleezza Rice, US Secretary of State

The Edge: 'It's all about the vision'

posted by RENATO DOHO 11:47 AM
. . .
Comments:
terça-feira, maio 16, 2006
A Hora Do Acerto (New Police Story) •••1/2

Um Jackie Chan bem mais dramático e as cenas de ação são ótimas (pena que em detrimento da ação dramática são concentradas no final). Chan ainda tem muito o que ensinar pros action heroes por aí. O melhor: as soluções do filme são extremamente "zen" por assim dizer, recusando o sentimento de vingança, tirando lições da ação e ainda dando um retrato da juventude atual.

Joana D’Arc (Joan Of Arc) •••1/2

Ingrid Bergman no papel principal já vale o filme.

A Noiva Cadáver (Corpse Bride) ••

Mais cantoria do Tim Burton...

Sonhos De Mulheres (Kvinnodröm) •••

Um bom Bergman, mas só.

O Amor Na Cidade (L’Amore In Città) ••

Episódios, por isso irregular, o do Fellini é o melhor disparado.


posted by RENATO DOHO 8:31 PM
. . .
Comments:
sábado, maio 13, 2006
Miami Vice





Trailer

Agora Gong Li aparece (e, sim, Colin Farrell fica com ela), Barry Shabaka Henley (com Mann em RHD e Colateral) como Castillo, mais cenas e a música ainda continua sendo a do Linkin Park (só falta estar no filme). Fora do trailer Zito aparecerá (agora na pele de Justin Theroux), além de Switek, Trudy e Gina. O quadro do cartaz parece saído diretamente de Manhunter.

Mal posso esperar!

posted by RENATO DOHO 6:38 AM
. . .
Comments:
Criminal Minds



Um seriado que eu ainda não vi, mas ao ver a sinopse...

"An elite group of profilers analyze the nation's most dangerous criminal minds in an effort to anticipate their next moves before they strike again."

Não custa ver alguns episódios. O seriado foi elogiado, conseguiu uma temporada (acabando agora nos EUA) e renovou para uma segunda.

No elenco o Mandy Patinkin, o Thomas Gibson e a A.J. Cook (aquela de Premonição 2).



posted by RENATO DOHO 6:34 AM
. . .
Comments:
quinta-feira, maio 11, 2006
We've Got Tonight



No link acima a linda música para ser baixada pros que não conhecem ou pros que querem relembrar.

I know it's late, I know you're weary
I know your plans don't include me
Still here we are, both of us lonely
Longing for shelter from all that we see
Why should we worry, no one will care girl
Look at the stars so far away
We've got tonight, who needs tomorrow?
We've got tonight babe
Why don't you stay?

Deep in my soul, I've been so lonely
All of my hopes, fading away
I've longed for love, like everyone else does
I know I'll keep searching, even after today
So there it is girl, I’ve seen it all now
And here we are babe, what do you say?
We've got tonight, who needs tomorrow?
We've got tonight babe
Why don't you stay?

I know it's late, I know you're weary
I know your plans don't include me
Still here we are, both of us lonely
Both of us lonely

We've got tonight, who needs tomorrow?
Let's make it last, let's find a way
Turn off the light, come take my hand now
We've got tonight babe
Why don't you stay?

posted by RENATO DOHO 1:20 AM
. . .
Comments:
Parabéns Zé!

81 anos e avante!

1963: Os Prisioneiros.
1965: A Coleira Do Cão.
1969: Lúcia McCartney.
1973: O Homem De Feveiro Ou Março / seleção.
1973: O Caso Morel.
1975: Feliz Ano Novo.
1979: O Cobrador.
1983: A Grande Arte.
1985: Bufo & Spallanzani.
1988: Vastas Emoções E Pensamentos Imperfeitos.
1990: Agosto.
1992: Romance Negro E Outras Histórias.
1994: O Selvagem Da Ópera.
1994: Contos Reunidos.
1995: O Buraco Na Parede.
1997: Histórias De Amor.
1997: E No Meio Do Mundo Prostituto Só Amores Guardei Ao Meu Charuto.
1999: A Confraria Dos Espadas.
2000: O Doente Molière.
2001: Secreções, Excreções E Desatinos.
2002: Pequenas Criaturas.
2003: Diário De Um Fescenino.
2005: Mandrake – A Bíblia E A Bengala.


posted by RENATO DOHO 1:10 AM
. . .
Comments:
Dando uma atualizada

Vendo umas fotos antigas acabei passando por algumas tiradas em 2004 com os meus livros sobre/de cinema. É até uma forma legal de catalogar ao invés de apenas ver num documento word os títulos, dá uma idéia melhor do que se tem ou não, ou o que já se leu ou não, fora que capas (de livros, dvds, fitas, cds) são sempre uma maravilha de se ver. Quis saber o que de lá pra cá eu não tinha "catalogado" e acabei percebendo que era mais do que esperava. Talvez nem tanto quanto deveria, mas fiquei surpreendido. Eis a atualização:

Livros 5
clique para ampliar

Só deixei de fora os livros da coleção Aplauso, pois são vários e nem estavam no mesmo cômodo para facilitar a foto. Não sei se faltou algum ou se teve algum repetido. Na verdade sei de três que estão de fora: Luchino Visconti – O Fogo Da Paixão, Hitchcock/Truffaut e Uma Viagem Pessoal Pelo Cinema Americano do Scorsese já que o acesso estava difícil.

Os antigos são esses:

Livros 1
clique para ampliar

Engraçado ver ali o do Doc Comparato que caia no vestibular da ECA se não me engano.

Livros 2
clique para ampliar

Uh, notei agora que o American Cinema foi repetido, sabia que era velho o livro!

Queria ter a nova edição do livro do Tarkovski, pois está, como dizer, "muito sebo" essa edição que eu tenho.

Livros 3
clique para ampliar

Tenho que admitir que não fosse um sebo daqui teria muito menos livros, só de olhar noto vários que comprei lá semi novos (o do Mojica era novinho) por um preço muito melhor. Só na foto acima são 5.

Livros 4
clique para ampliar

posted by RENATO DOHO 12:57 AM
. . .
Comments:
quarta-feira, maio 10, 2006
10/05



"You are the first one of your kind
And you feel like no-one before"

posted by RENATO DOHO 7:40 PM
. . .
Comments:
terça-feira, maio 09, 2006
+ John Ford vindo por aí



O magnífico Crepúsculo De Uma Raça finalmente chegando em dvd!

June 6, 2006

The Lost Patrol
The Informer
. New featurette: "The Informer: Out Of The Fog"
. Theatrical trailer
Mary Of Scotland
Sergeant Rutledge
. Theatrical trailer
Cheyenne Autumn
. New digital transfer from restored roadshow length picture and audio elements
. Soundtrack remastered in Dolby Digital 5.1
. Archival behind-the-scenes featurette "Cheyenne Autumn Trail"
. Commentary by Joseph McBride
. Theatrical trailer


posted by RENATO DOHO 9:27 PM
. . .
Comments:
Novo do Alain De Botton



What makes a house beautiful? Is it serious to spend your time thinking about home decoration? Why do people disagree about taste? And can buildings make us happy? In "The Architecture of Happiness", Alain de Botton tackles a relationship central to our lives. Our buildings - and the objects we fill them with - affect us more profoundly than we might think. To take architecture seriously is to accept that we are, for better and for worse, different people in different places. De Botton suggests that it is architecture's task to render vivid to us who we might ideally be. Turning the spotlight from the humble terraced house to some of the world's most renowned buildings, de Botton considers how our private homes and public edifices - from those of Christopher Wren to those of Le Corbusier and Norman Foster - influence how we feel, as well as how we could learn to build in ways that would increase our chances of happiness. "The Architecture of Happiness" amounts to a beguiling tour through the philosophy and psychology of architecture.


posted by RENATO DOHO 7:45 AM
. . .
Comments:
segunda-feira, maio 08, 2006
Caravana De Bravos (Wagon Master)

Já comentei anteriormente, é excelente.

Beijos E Tiros (Kiss Kiss Bang Bang)

Shane Black, o cara era "o" roteirista nos anos 80 quando criou Máquina Mortífera, também escreveu Deu A Louca Nos Monstros, O Último Boy Scout e Último Grande Herói. Depois do fracasso do filme do Schwar não foi mais o mesmo, Despertar De Um Pesadelo provou isso. Retornou agora, ainda com ajuda do Joel Silver, dirigindo e escrevendo. Fez uma delícia de filme! Um policial noir cheio de humor, com ótimas atuações de Robert Downey, Jr. e Val Kilmer, a revelação de Michelle Monaghan (agora mais em evidência por causa de Missão Impossível III) e uma trama bem confusa que nem precisa ter muita lógica (como todo bom noir) pra prender nossa atenção. A narração off de Downey já é um acerto. Fazer Val ser um detetive gay, melhor ainda. Botar doses de humor e ação na medida certa e conseguir fazer da vida noturna de Los Angeles algo novo e interessante é um feito e tanto para um primeiro filme. Situações excelentes e memoráveis, ótimas piadas, ação nada parecida com o que se faz hoje, putz, várias coisas boas no filme. Se eu quisesse criticar algo seria o fêcho, a cena final, poderia ser melhor trabalhada ao invés de apenas um falar com o público. Pra ver e rever.

O Plano Perfeito (Inside Man)

Spike Lee além de fazer um ótimo filme de assalto conseguiu dar algo a mais que se destaca do mero filme de gênero: uma contudente crítica à formação de uma cidade e sociedade. É um Gangues De NY dele em formato pop, por assim dizer. E isso não é de hoje e nem algo exclusivo desse filme, mas aqui por ser algo mais escondido tem uma força ainda maior com o público que nunca vai perceber isso conscientemente (mas vai ficar com ele lá no fundo). No que consiste nossa base social? De onde surgiram nossas instituições? O que isso reflete no que somos e como agimos com os outros?

O Sol De Cada Manhã (The Weather Man)

Até que achei bem bom este filme do Gore Verbinski e olha que não gosto particularmente nem do seu mais elogiado filme, O Chamado. Muito se deve mais aos atores e ao roteiro de Steve Conrad que trabalha o cotidiano de forma cuidadosa, explorando e observando vidas que num primeiro momento não despertam o mínimo interesse ou glamour por parte do público. Afinal, ver a vida do cara que fala do tempo na tv não é algo que desperte atenção da maioria. Ainda mais que ele seja separado, sua filha apresente problemas de peso e desânimo, o filho naturalmente tem envolvimento com bebida e maconha, o pai doente e distante, etcs. A ambiguidade é o aspecto interessante do filme, Nicolas Cage não é um loser, afinal ele é reconhecido por seu trabalho e ainda ganha bem, pela fama consegue as mais variadas mulheres, é um pai atencioso e um filho preocupado, não é vazio, tenta sempre outras formas de extravasar sentimentos (é escritor, começa a praticar arco e flecha), só que ele não pode dizer que seja bem sucedido também, ele tem uma angústia de não ter acertado no casamento e não estar à altura que acha que devia estar com relação às expectativas do pai (um premiado escritor). É a procura dele pelo que a sociedade impõe, o sonho americano, que faz dele uma pessoa triste. Por isso o final é mais interessante ainda, não se resolve o conflito principal, mas aponta uma descoberta de si próprio, entre a brigada 47 e Bob Esponja! Nem o máximo da realização (não vai ser o herói americano, como um bombeiro, idealizado, perfeito) e também nem o produto descartável da mídia, o vendido, o grande produto das massas. E nisso ele também é irônico, será que nem um e nem outro realmente é o caminho? Por isso o "hello america" como encerramento. Onde é que chegamos, hein? Só o fato de ter dado um ponto final com relacão ao casamento, continuar o contato com os filhos e não ter desperdiçado a chance de tentar algo a mais (numa grande emissora) já é uma evolução com relação ao que era ou imaginava que poderia ser.

Noites De Circo (Gycklarnas Afton)

Um bom filme de Bergman, já apresentando temas que retrabalharia constantemente futuramente. Lembra bastante um Fellini de Abismo De Um Sonho e Mulheres E Luzes. O destaque maior é a fotografia de Sven Nykvist, começando uma longa parceria aqui.

Como Fazer Bebês (Maybe Baby)

Um divertido filme inglês com Hugh Laurie e uma linda Joely Richardson (nunca esteve tão bela quanto aqui, totalmente adorável e não esquelética como atualmente em Nip/Tuck) que lembra Um Sorriso Como O Seu feito 3 anos antes nos EUA (com Greg Kinnear e Lauren Holly). São as aventuras de um casal na tentativa de terem um filho. Tem mais humor que o americano, com alguns obstáculos similares e outras passagens bem diferentes (a questão da criação artística nem é tocada no filme americano). Uma participação especial é hilária e até Emma Thompson aparece. O filme é levemente autobiográfico do Ben Elton (diretor e roteirista do filme que adaptou o próprio livro).

Vinicius

Bom documentário que se destaca pelas personalidades que aceitaram participar. Além de muitos terem prestígio, vários participaram da vida do biografado dando maior força no que se mostra e se diz. Caso víssemos personalidades B que nem tiveram vivência com a pessoa por melhor que fosse a estrutura poderíamos achar tudo um trabalho menor. Nesse sentido penso num disco de covers onde só haveria bandas desconhecidas que por melhor que fossem (o que quase nunca acontece) não dariam a importância que um álbum repleto de artistas de peso daria. As intervenções de Camila Morgado e Ricardo Blat são irregulares, ela melhor que ele (o que é aquele rap?! caso fosse só os rappers tudo bem, mas ele entrar na roda que estragou tudo). As apresentações musicais poderiam ter melhor elenco de artistas (os mais importantes só falam enquanto os mais desconhecidos cantam). O melhor desse tipo de documentário são os "causos" da vida da pessoa, além de imagens de arquivo raras, mais do que qualquer proposta que o filme pretenda ter (que fica parecendo "ah, os bons e velhos tempos"). Ferreira Gullar quase estraga tudo ao cometer a besteira de opor Vinicius ao Beckett, claramente dando opinião pessoal apenas para atacar a figura (e obra) de Beckett, quando em nenhum outro momento se ataca alguém. Bola fora! O "causo" final que o Chico Buarque conta finaliza bem, passando o principal da coisa que é o riso, a felicidade.

Serenity – A Luta Pelo Amanhã (Serenity)

Star Wars B (como se Star Wars já não fosse feito como filme B)? Han Solo cover? Bem, o filme é isso. O aclamado Joss Whedon (que nunca me convenceu com seus sucessos Buffy e Angel) estréia na direção em cinema e só mostra que veio da televisão mesmo. O filme parece um episódio esticado (com um poquinho mais de grana) tanto dramatica quanto cinematograficamente. O humor (que tem seus fãs) é totalmente fora de lugar e muitas vezes sem graça, usando o recurso das tiradas de contexto (sucesso entre geeks, por isso há uma legião de fãs dele). Os atores são fracos (só de ter Adam Baldwin como humorista já indica o nível da coisa), a maioria vindo da tv (a Anna Espinosa de Alias é uma das principais, por exemplo), mas há o destaque das atrizes Jewel Staite e Morena Baccarin (uma brasileira que lembra a cantora Katie Melua) que se não são grandes atrizes são graciosas. O conceito do filme vem do seriado Firefly, que teve curta duração na tv e por causa da pressão dos fãs o filme surgiu (fãs de Joss são como trekkers, fanáticos que conseguem mobilizações de peso). Serve de passatempo como especial de tv, mas nada mais sério que isso.


posted by RENATO DOHO 11:25 PM
. . .
Comments:


. . .