RD - B Side
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Sometimes meaningless gestures are all we have"

sábado, dezembro 21, 2002
I Wish Every Day Could Be Like Christmas
Bon Jovi


What time is it baby, is it that time again
When snow will be falling, friends will be calling
You know it's time when there'll be carolers singing Silent Night
I love when they sing, the feeling it brings
It's warm as a fire is bright

Soon there'll be toys for good girls and boys
And reindeer are heading our way
Yes, and Santa will come down the chimney above
There's one thing I wanted to say

I wish every day could be like Christmas
And if I could have one wish come true
I wish every day could be, full of peace and harmony
I wish every day could be like Christmas, I do

I saw a child sit with old Mr. Clause,
Looked him in the eye and he asked old Santa what peace on earth was
Now the old man grew cautious on how he would say
That it's the greatest gift what you could give, every day

I wish every day could be like Christmas
And if I could have one wish come true
I wish every day could be, full of peace and harmony
I wish every day could be like Christmas, I do

Now the mistle-toes and the house of Lords
All the world seems at ease tonight
And all that I ask when these precious moments pass
Is why can't every day be so bright

I wish every day could be like Christmas
And if I could have one wish come true
I wish every day could be, full of peace and harmony
I wish every day could be like Christmas, I do
Honest I do, yes I do now
Very merry Christmas


posted by RENATO DOHO 12:47 AM
. . .
Comments:
sexta-feira, dezembro 20, 2002
A Chave Do Sucesso (The Big Kahuna)

Excelente texto teatral levado às telas com produção de Kevin Spacey. Ele e Danny De Vito dão um show de interpretação na história de três vendedores que vão para uma convenção determinados a vender lubrificantes para um grande empresário. Spacey é o mais ousado e arisco, De Vito o sábio e experiente e os dois têm que lidar com um jovem iniciante no meio que é isento de vícios e religioso. Basicamente são apenas os três atores em cena. Perto do final começa a tocar uma música e a letra é um famoso discurso que andou correndo pela internet escrito pela jornalista Mary Schmich. É um ótimo desfecho para o filme (e ainda bem, legendaram isso na fita). No filme o discurso começa a partir de certo ponto, mas na íntegra é assim:

Advice, Like Youth, Probably Just Wasted On The Young

Mary Schmich

Wear sunscreen.

If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. I will dispense this advice now.

Enjoy the power and beauty of your youth. Oh, never mind. You will not understand the power and beauty of your youth until they've faded. But trust me, in 20 years, you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You are not as fat as you imagine.

Don't worry about the future. Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind, the kind that blindside you at 4 pm on some idle Tuesday.

Do one thing every day that scares you.

Sing.

Don't be reckless with other people's hearts. Don't put up with people who are reckless with yours.

Floss.

Don't waste your time on jealousy. Sometimes you're ahead, sometimes you're behind. The race is long and, in the end, it's only with yourself.

Remember compliments you receive. Forget the insults. If you succeed in doing this, tell me how.

Keep your old love letters. Throw away your old bank statements.

Stretch.

Don't feel guilty if you don't know what you want to do with your life. The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives. Some of the most interesting 40-year-olds I know still don't.

Get plenty of calcium. Be kind to your knees. You'll miss them when they're gone.

Maybe you'll marry, maybe you won't. Maybe you'll have children, maybe you won't. Maybe you'll divorce at 40, maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary. Whatever you do, don't congratulate yourself too much, or berate yourself either. Your choices are half chance. So are everybody else's.

Enjoy your body. Use it every way you can. Don't be afraid of it or of what other people think of it. It's the greatest instrument you'll ever own.

Dance, even if you have nowhere to do it but your living room.

Read the directions, even if you don't follow them.

Do not read beauty magazines. They will only make you feel ugly.

Get to know your parents. You never know when they'll be gone for good. Be nice to your siblings. They're your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.

Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people who knew you when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard.

Live in Northern California once, but leave before it makes you soft.

Travel.

Accept certain inalienable truths: Prices will rise. Politicians will philander. You, too, will get old. And when you do, you'll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble, and children respected their elders.

Respect your elders.

Don't expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund. Maybe you'll have a wealthy spouse. But you never know when either one might run out.

Don't mess too much with your hair or by the time you're 40 it will look 85.

Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia. Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.

But trust me on the sunscreen.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Uma versão do texto em português (algumas partes foram omitidas):

Aproveite o poder e a beleza de sua juventude. Ou melhor, esqueça-os, pois só os entenderá quando acabarem.... Mas acredite: quando olhar suas fotos daqui a 20 anos, perceberá - de um modo que não pode compreender agora - o quanto tinha potencial e boa aparência. Você não é tão gorda quanto pensa.

Não se preocupe tanto com o futuro. Os verdadeiros problemas de sua vida serão coisas que nunca passaram pela sua mente preocupada como o que o incomodou às 16:00 h numa terça-feira de ócio.

Todo dia faça algo que o amedronte. Cante.

Não seja irresponsável com o coração dos outros e não tolere que sejam irresponsáveis com o seu.

Use fio-dental.

Não perca tempo com a inveja. Às vezes você está na frente, às vezes atrás... a corrida é longa e no final, é só contra você mesmo.

Lembre-se dos elogios e esqueça os insultos.

Guarde suas cartas de amor e jogue fora os extratos bancários.

Se espreguice.

Não se culpe se não souber o que fazer da vida, pois várias pessoas que conheci de 22 anos não sabiam e alguns dos mais interessantes quarentões ainda não sabem.

Tome muito cálcio.

Seja gentil com seus joelhos....sentirá saudades deles quando se forem.

Talvez se case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos 40, talvez faça a dança da galinha em suas bodas de brilhante. O que quer que faça, não se parabenize demais, nem tampouco se diminua... você tem sempre 50% de chances, assim como todo mundo.

Aproveite seu corpo, use-o como puder. Não tenha medo dele, nem do que os outros pensam dele, pois é o melhor instrumento que possuirá.

Dance, nem que seja na sua própria sala.

Leia instruções, mesmo que não as siga. Jamais leia revistas de beleza, pois elas só farão com que você se sinta feia.

Conheça melhor seus pais, pois nunca sabemos quando que eles irão partir. Seja legal com os seus parentes. Eles são sua ligação com o passado e os que mais provavelmente ficarão ao seu lado no futuro.

Entenda que amigos vão e vem, exceto os poucos que se deve manter. Se esforce para transpor barreiras geográficas e sociais. Quanto mais envelhecer, mais precisará dos velhos conhecidos. Viaje.

Não mexa muito com o seu cabelo, ou quando tiver 40 anos, parecerá ter 85.

Cuidado com quem o aconselha, mas também tenha paciência. Conselho é uma forma de nostalgia..., de tirar o passado do lixo, limpar a poeira, maquiar suas partes feias e reciclá-la para valer mais.

Mas confie em mim: use filtro solar.


posted by RENATO DOHO 10:55 AM
. . .
Comments:
quinta-feira, dezembro 19, 2002
Livros recém adquiridos:

* O Livro Das Ilusões: Paul Auster.
* Nos Mínimos Detalhes: Alain De Botton.
* Charles Bukowski – Vida E Loucuras De Um Velho Safado: Howard Sounes.
* Memórias Perdidas: Chet Baker.


posted by RENATO DOHO 6:12 PM
. . .
Comments:
Protegido Pela Lei (The Badge)

Um pequeno bom filme. Uma mulher causa acidente na estrada (fazendo tombar um caminhão) e depois é encontrada morta com um tiro. Depois descobrem ser um transexual. A cidadezinha onde o caso é levado não quer publicidade, é época de eleições. O xerife local vai investigar mesmo sendo homófobo. O legal aqui é que o protagonista principal (Billy Bob Thornton) é o anti-herói em pessoa: preconceituoso, nada ético, galinha e que exagera no álcool, expulsou o irmão gay da cidade e tem um pai maluco e bêbado. Mas é que ele vai se ver tão no meio da podridão da cidadezinha com seus jogos de poder que vai ser o herói da coisa ajudando a investigar a morte do transexual, marido (ou esposa) de Patricia Arquette. Jena Malone (motivo de eu ter visto o filme) aparece pouco e no início como filha do xerife. A resolução pode não ser a esperada, mas é boa.

O Vampiro Da Noite (Horror Of Dracula)

O primeiro filme de Lee como Drácula. Dos três que vi recentemente esse fica em segundo lugar. Lee fala, o que pra mim não é muito bom, mas Peter Cushing como Van Helsing compensa. Aqui não há misturas, o filme é sério e com clima. Chega a ser didático com relação aos vampiros por ser a apresentação do personagem. O final é bom e aparece no início de Drácula - O Príncipe Das Trevas.


posted by RENATO DOHO 5:48 PM
. . .
Comments:
quarta-feira, dezembro 18, 2002
Um Casamento À Indiana (Monsoon Wedding)

Que belo filme! Alto astral, com personagens carismáticos e momentos tocantes. Parece uma festa para os sentidos, na trilha muito boa, passando pelo uso das cores, boa montagem e elenco afiado. Retrata os preparativos do casamento arranjado da filha única de um casal. Neste aspecto lembra Casamento Grego, só que aqui há mais coisas em discussão e a sensibilidade é maior. A noiva (linda atriz, que eu soube ser cantora) está divida, está para se casar, mas ainda tem um caso com um homem casado. Sua prima por outro lado, adotada por seus pais após a morte do tio, ainda está solteirona. A história mais tocante é a do preparador da festa que se apaixona pela empregada da casa; ele atrapalhado e falante fica tímido diante dela que também se fecha, é do casal os momentos mais tocantes do filme. Há até o tema sério do abuso sexual no meio de toda a trama. Retrata a atual família classe média da Índia, com sua mistura de modernidade e tradição. Enfim, um filme de emoção pura, para alegrar, refletir, emocionar e sorrir.

Morra Smoochy, Morra (Death To Smoochy)

Um ótimo filme de Danny De Vito. Acerta em várias frentes: o elenco não poderia ser melhor, Edward Norton, Robin Williams e Catherine Keener nos papéis principais arrasam e os coadjuvantes não ficam atrás; o roteiro faz uma crítica aos programas infantis televisivos e presta homenagem ao filme Rede De Intrigas; montagem e trilha criam um ritmo intenso. Norton faz o papel de um idealista todo natureba (adora cachorro quente de soja, se embriaga com suco de laranja com alfafa líquida, etcs) que faz serviço comunitário tocando e animando em centros de reabilitação para drogados, hospitais e outros lugares. Ele é a pessoa ideal para uma rede de tv que acaba de ter um escândalo nacional, seu famoso apresentador infantil (Williams) foi pego sendo subornado para escolha de crianças para o programa. A produtora (Keener) contrata o idealista para substituí-lo. O programa dá certo e aí começam os problemas com Smoochy não querendo se vender ao sistema e querendo passar mensagens positivas como a das crianças não ingerirem açucar refinado, comer produtos orgânicos, etcs em oposição à massiva produção de produtos comerciais com sua imagem. Além disso o apresentador substituido quer vingança e executivos corruptos querem acabar com o novo programa se Smoochy não se vender. O filme mistura bem tanto a crítica social quanto a comédia e acrescenta um aspecto musical. No dvd há bons extras: um making of, cenas eliminadas e erros de gravação, todos bem feitos. Há o aúdio de De Vito comentando o filme. Um filme para se descobrir.


posted by RENATO DOHO 1:40 AM
. . .
Comments:
A Loja Da Esquina (The Shop Around The Corner)

Mais uma pérola de Lubitsch! Ótimo em todos os sentidos! Mensagem Para Você com Tom Hanks e Meg Ryan é uma atualização deste filme, mas não é uma refilmagem pois mudaram muitas coisas; este original é muito melhor, o casal trabalha no mesmo local, há mais tramas com o dono da loja e os empregados. Diálogos preciosos. Obra prima.


posted by RENATO DOHO 1:19 AM
. . .
Comments:
Drácula - O Príncipe Das Trevas (Dracula - Prince Of Darkness)

O clima sério ajuda e muito essa produção da Hammer. Creio ser esse o primeiro filme que vejo com Christopher Lee interpretando Drácula. A opção de o personagem não ter falas é ótimo. Clássico. No dvd um extra curioso: imagens das filmagens com os atores e diretor comentando em off nos dias de hoje (acho que em 1997).

O Conde Drácula (Scars Of Dracula)

Esse já é irregular por tentar misturar gêneros, ora é terror, ora surge um clima romântico, ora o clima parece ser de comédia. A violência deixa de ser sutil. O roteiro também não ajuda, sendo esquemático (a rotina "alguém vai ao castelo e se perde" se repete umas três vezes). Desta vez Lee tem falas, estragando um pouco a força do personagem.


posted by RENATO DOHO 1:15 AM
. . .
Comments:
sexta-feira, dezembro 13, 2002
Mary McCormack



Chamou atenção no ótimo seriado Murder One e depois disso se destacou aqui e ali (Impacto Profundo, Full Frontal) mas ainda não decolou. Confundem seu nome com a da novata Catherine McCormack (mas não são parentes) e ela lembra fisicamente a Elizabeth Shue.


posted by RENATO DOHO 3:30 PM
. . .
Comments:
K-PAX - O Caminho Da Luz (K-PAX)

Um bom filme que se sustenta na interpretação dos atores e na direção. Iain Softley vem se mostrando um bom diretor constante desde sua estréia em Backbeat passando por Hackers e Asas Do Amor. Jeff Bridges e Kevin Spacey estão competentes como sempre, e no elenco de apoio temos três bons atores que se fazem notar: Saul Williams, Mary McCormack e David Patrick Kelly. Kelly até me fez conferir nos créditos finais se era realmente ele devido a sua transformação. As composições de quadro e o uso da luz são bem realizados e de acordo com a temática do filme. Talvez falte ao filme algo que o faria grandioso, no final fica a impressão de um pequeno bom filme. Edward Hopper é citado nos créditos com vários quadros, fato que não sei explicar, pois não lembro de ter visto eles no filme e não há planos de reprodução exata para dar créditos... No dvd há um final alternativo, algumas cenas deletadas, making of, fotos dos bastidores que Jeff Bridges tirou (ele tira de todos os filmes que participa e são muito boas) e comentário em aúdio do diretor (que talvez por ser a primeira vez não sei como fazer, falando pouco e mais explicando a cena que comentando, como se víssemos junto com ele).


posted by RENATO DOHO 3:24 PM
. . .
Comments:
quinta-feira, dezembro 12, 2002
Sócios No Amor (Design For Living)

Mais um ótimo filme de Lubitsch, aqui girando em torno de um triângulo amoroso. Os diálogos são bem ariscos para a época, com muitos duplos sentidos e se formos ver as personagens femininas eram muito mais fortes e liberadas que as de hoje (principalmente nos filmes de Lubitsch, Wilder, etcs), o que demonstra como os roteiristas decaíram na qualidade. O final não poderia ser mais polêmico.

Viagem Urbana (Tube Tales)

Projeto onde vários diretores realizam mini-curtas tendo o metrô de Londres como cenário. Bem irregulares o melhor é o que Stephen Hopkins realizou (Horny) onde uma gostosa provoca um senhor distinto para o seu constrangimento. Ewan MacGregor e Jude Law estreiam como diretores, apenas Law consegue fazer ao menos algo razoável, já Ewan... Destaque para a participação de Rachel Weisz em um dos curtas. Houve um projeto semelhante nos EUA chamado Subway Stories no metrô de NY, também bem irregular que tinha um dos episódios dirigido por Abel Ferrara (o de um jovem casado que tem um caso com uma mulher no metrô, apenas se esfregando nela todos os dias).


posted by RENATO DOHO 10:54 AM
. . .
Comments:
Cálculo Mortal (Murder By Numbers)

Peguei e achei legal, valeu a dica do Ribas, não sei se pegaria não fosse por isso, me soava fraco pelo pouco que tinha ouvido falar. O filme lembra o seriado que adoro, CSI, só que num outro tempo, mas calmo e sem agitação. Aliás o filme em boa parte do seu início nem parece que quer ser um thriller, as coisas vão se montando as poucos, o que é ótimo. Bem legal o personagem da Sandra Bullock e como ela se relaciona com os homens e os dois "vilões" que inspiraram o Festim Diabólico tocam em certas partes das idéias que criam, mas é em Festim que isso é mais desenvolvido.

8 Mulheres 1/2 (8 1/2 Women)

Também vi o interessante novo filme do Greenaway, esse bem mais acessível, ainda fascinado pela cultura nipônica. Claro que não pego todas as referências de pintores e autores que com certeza aquelas mulheres representam, mas isso não fica hermértico impedindo outros de apreciarem. Só fico pensando o que esse enredo daria nas mãos de Tinto Brass, pq Greenaway é púdico com relação às mulheres (pelo menos aqui), só é mais solto com homens (sempre nus em seus filmes).

A Última Ceia (Monster's Ball)

Também é destaque. Halle Berry tem desempenho ótimo junto com Billy Bob Thornton. Aliás grande parte do elenco surpreende. Sean Combs (Puffy Daddy ou P.Diddy ou etcs que ele inventa) é uma revelação. Heath Ledger outra surpresa. Peter Boyle também. Mos Def também. Marc Foster mostra ser um diretor pra se prestar atenção (o anterior dele é ainda melhor, Gritos Na Noite). No dvd um documentário da construção de uma cena e comentários em aúdio (legendados) do diretor, Billy e Halle e outro do diretor e fotógrafo. Só ouvi do diretor com o elenco, interessante, deu pra ver que a Halle não pára de fazer "uhu" de concordância toda hora! É "uhu" "uhu" "uhu" hehehehe Interessante ver no making of o diretor de fotografia apontar algo ótimo que não tinha percebido: ele só centralizou no quadro o Sean Combs pois é o único personagem que sabe seu destino, o resto não, por isso ele sempre procurou os enquadrar fora de centro (e é mesmo, conferi depois).


posted by RENATO DOHO 10:54 AM
. . .
Comments:
Shaolin Soccer

Ainda inédito aqui, deveria ser comprado e exibido, sucesso garantido. Uma das melhores comédias de ação do ano! A história é clássica com um treinador na pior que tem a idéia de juntar kung fu com o futebol e disputar um torneio para vencer o time favorito do seu ex-patrão, responsável pelo seu afastamento forçado como jogador. Ótimos efeitos, ótima qualidade na direção e montagem, e um humor pra lá de criativo. Não é à toa que o filme é o maior fenômeno de bilheteria na China.


posted by RENATO DOHO 10:50 AM
. . .
Comments:
segunda-feira, dezembro 09, 2002
Bagunça Literária

Com a aquisição de Pura Bobagem do Steve Martin, Nos Mínimos Detalhes do Alain De Botton e o guia do Seinfeld do Wolgrand Paes a quantidade de leituras simultâneas aumenta. Do Botton deixei de lado, quero ler depois (tentarei ler O Movimento Romântico dele no fim de ano emprestado do meu primo). Os outros "em leitura" são os contos do Minority Report, de Philip K. Dick; Bubos No Paraíso, de David Brooks; O Lucro Ou As Pessoas?, de Noam Chomsky; Zen E A Arte Da Manutenção De Motocicletas, de Robert M. Pirsig e o de entrevista de Peter Bogdanovich, Afinal, Quem Faz Os Filmes. Tive que deixar para depois o A Cavalaria Vermelha do Isaac Babel e O Livro Das Ilusões do Paul Auster. Bom que fim de ano sempre dá pra acelerar a leitura quando viajo para minha terra natal. Seria a falta de internet a responsável por isso?


posted by RENATO DOHO 1:08 AM
. . .
Comments:
terça-feira, dezembro 03, 2002
Ótimo show



posted by RENATO DOHO 9:28 AM
. . .
Comments:
Um livro que poderia ser lançado aqui:



posted by RENATO DOHO 9:24 AM
. . .
Comments:
Preconceito (Ricochet River)

Filme normal, sobre jovem índio que chega numa cidade do interior e se relaciona com um casal de namorados, ela garçonete e ele o zagueiro do time da cidade. O índio se envolverá em alguns problemas ao dar em cima de uma mulher casada e tentar algo com a namorada do zagueiro. Não cai nos tradicionais clichês (como ser a vítima boa e pura), mas cai em outros (ser um rebelde sem causa) e demora para concluir. Atenção para a mulher casada do filme, Linda Hawkins, ainda uma desconhecida com poucos filmes. No fim o que vale mesmo é a presença de Kate Hudson, motivo pelo qual vi o filme.



posted by RENATO DOHO 4:23 AM
. . .
Comments:
segunda-feira, dezembro 02, 2002
A Um Passo Da Liberdade (Le Trou)

Um dos melhores filmes de prisão que já vi. Excepcional de muitas maneiras. É muito descritivo no processo de fuga de companheiros de uma cela; o árduo trabalho para cavar túneis e outros obstáculos é mostrado em detalhes e o não uso da música faz com que o som tenha uma importância tremenda - o cimento sendo quebrado, a lima cortando as barras... A tensão se constroi sem artifícios, o suspense é palpável sem ser manipulativo. Há por trás disso toda uma experiência de camaradagem e espiritualidade (por mais estranho que pareça) pois o afinco deles no trabalho de fugir da prisão é tão poderoso que é como se libertassem mesmo ainda estando presos. Uma cena em especial junta as duas coisas: as mãos que se seguram após um incidente dentro do túnel cavado. A montagem é exemplar ao alongar algumas sequências e encurtar outras, nunca da forma esperada. O final é espetacular (mais não posso dizer para não estragar). Li depois que o fato foi real e o líder do bando é interpretado por um dos presos reais, surpreendente! Último filme da carreira de Jacques Becker, primeiro dele por mim assistido. Obra prima.

Há mais uma reprise do filme esse ano no Telecine Classic, sexta, 13/12 às 01:40.




posted by RENATO DOHO 9:18 AM
. . .
Comments:


. . .