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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

segunda-feira, junho 17, 2002
Pacto Dos Lobos

Bom filme. Meio longo demais, achei que teria mais ação ou uma ação diferente, a maioria das lutas são num local específico entre várias pessoas, achei que seria mais "grandioso" nas lutas, o "grandioso" fica para a produção que é boa. Algumas semelhanças: a morte inicial parece referência à Tubarão e a luta final parece ser quase no mesmo cenário da luta final de O Combate, filme anterior de Gans.

Monica Bellucci aparece um pouco, aparece nua...

SPOILERS

Achei que Mark Dacascos era o principal, por isso estranhei quando o personagem dele morre, poderia ter tido mais lutas coreografadas antes de morrer.

A trama é meio previsível e partes dela lembram o livro e o filme "O 13.o Guerreiro", ambos se baseiam livremente em fatos reais, um "monstro" que assombra habitantes de uma região e a caça do monstro. Dos 3 o livro do Michael Crichton é o melhor, se bem que há uma boa direção de McTiernan, e o final tem um ar heróico-viking que há tempos não via.

Tem referências da revolução francesa e do papel da igreja, mas não se aprofunda muito nisso.

É bem dirigido, mas poderia ter enxugado o roteiro e criado mais dinâmica de ação, principalmente nas cenas de luta que seguiam o padrão: parar num lugar, vir inimigos e lutar um por um, sem aproveitar mais espaços, cenários e movimentos corporais e de câmera. Afinal, se já colocam artes marciais num filme francês de época que radicalizasse mais.

Mas quem curtiu O Combate vai ver que Pacto continua no mesmo estilo de Gans de filmar cenas de ação e narrar a história.

Ah, a edição sonora incrementou nos sons altos nas cenas, tudo tem um som exagerado para dar mais vivacidade. Uma porta quebrando parece estar sendo estraçalhada, um simples soco parece um super murro, etcs.

Gostei da trilha sonora, mesmo não tendo fixado um tema em específico.



posted by RENATO DOHO 2:07 AM
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