Fomos Heróis Para minhas expectativas o filme até que não se mostrou ruim como achava que seria pelo trailer (uma patriotada sem fim), gostei de certos toques do filme começando por mostrar também os vietnamitas planejando e sofrendo e não como na maioria das vezes sendo fantasmas que aparecem do nada só para serem dizimados pelos soldados americanos. O filme pareceu mais um jogo de xadrez entre os dois comandantes, não desmerecendo um ou outro. Os vietnamistas são mostrados como mais aptos e estratégicos e os americanos como despreparados, apenas com mais armamento disponivel, mesmo que o final seja uma pequena vitória americana (mas sabemos que a derrota maior viria depois). O que irrita é o recurso de cada momento forte o som diminuir, tudo ficar em câmera lenta e a música sentimental aparecer. Uma vez vai lá, mas toda hora?! O personagem do fotógrafo (o ator que já tinha feito um personagem ótimo em O Resgate Do Soldado Ryan) me chamou mais a atenção e me fez ver um bom ator despontando para quem sabe protagonizar um filme. As formações de helicópteros são bem mostradas, lembrando Apocalypse Now e Predador, o personagem do piloto (Greg Kinnear) não é desenvolvido, mas passa algo apenas pelos olhares. Uma bela cena pra mim que só usa o recurso dramático é a da notícia da morte do marido para a esposa negra, a sua negação em repetição para logo desabar é um belo momento de interpretação (lembrei de outro belo momento assim em Sem Medo De Viver com a atriz também recusando e se contorcendo, não cabendo no próprio corpo suportar a idéia). O final é aquela pieguice de sempre, seria mais interessante o final com o comandante vietcongue, já que aquilo foi realmente um jogo de estratégia (por mais fascinante e ridículo que seja uma guerra é isso), mas como havia o paralelo do lado familiar era óbvio que deveria concluir com a chegada ao lar. Enfim, pra quem achou que seria mais uma bomba como O Patriota até que o filme não pisou muito feio. posted by RENATO DOHO 12:51 AM . . . Comments: