Luxúria (Senso '45) O mais novo filme de Tinto Brass decepciona quem espera altas cenas eróticas, o problema é a escolha da atriz, Anna Galiena. Ela já foi bonita, continua boa de corpo, mas seu rosto está bem envelhecido, com amargura e pelo fato de ser conhecida não fez cenas sexys (duas cenas de sexo com ela são com roupa e com nada de explícito). Uma pena, poderia ser ótimo, mas pelo fato do filme querer contar uma história na época do nazismo precisou-se escolher uma atriz e não só uma beldade como a anterior de A Pervertida. Parece que neste caso a escolha da beldade ficou do lado masculino, um jovem canastrão todo "sexy", o que estraga tudo. Há algumas cenas mais explícitas numa orgia no meio do filme, mas só os figurantes que fazem essa cena. Ao menos a música de Morriconne é bonita, mas fica nisso. Iris (Idem) Bom elenco, com destaque para Jim Broadbent (merecido ganhador do Oscar). Simples e bonito filme sobre a vida da escritora Iris Murdoch (interpretada por Judi Dench e Kate Winslet), no começo de seu relacionamento com o marido e o final de sua vida, quando o mal de Azheimer já a afeta. A dedicação e o amor do marido é que ficam mais evidentes, desde o começo quando tinha que conviver com o espírito boêmio dela (bissexual e com vários amantes) até o final quando ela começa a ter problemas por causa da doença. Uma cena na cama é uma excelente chance para Jim demonstrar grande talento, desabafando toda sua amargura e nunca realmente conseguir ter a esposa com ele nas constantes traições quando jovem e apenas a ter para si quando ela está velha e doente e ele já não ter a vontade de a querer mais, mas mesmo assim ser o único que a aguentou e esteve ao lado dela. O marido na vida real que escreveu livros sobre a esposa, no quais o filme se baseia, se emocionou muito quando viu o filme. Engraçado que o filme poderia mesmo é se chamar John Bailey, pois a devoção do marido é que mais fica quando o filme acaba. posted by RENATO DOHO 11:09 PM . . . Comments: