Hulk Vi Hulk hoje e não é que achei bem legal? Como previa a parte dramática é melhor que a ação (e toma boa parte do filme), mas a ação em si não me incomodou, o Hulk artificial também não, como é algo fantasioso (um cara daquele tamanho e verde) o fato de ser meio falso não atrapalha (pena que o público em si achou ridículo, dando muita risada da animação). Não entendi o Ang comparar o Hulk com os EUA, em nenhum momento Hulk é uma ameaça para alguém (só para as forças das instituições: exército, polícia, etcs), ele até distingue bem não atacando Betty, o pai e outras pessoas. Não é algo que precisa ser detido, a não ser que pensemos como as intituições, para elas Hulk é uma ameaça. O que mais me agradou tirando as relações pais e filhos foi uma defesa do caminho do meio que Hulk / Bruce toma. O não ao exército (as intituições) e também não à rebeldia descontrolada (o pai, inconformado, rebelde, vingativo, isolado, que absorve tudo e se volta contra as instituições e se perde na fascinação do poder). Não poderia ter final melhor de Bruce como voluntário num selva latina como cientista / médico. Além de ter o plano final mostrando o poder do verde. Só acho que pela reação do público e as bilheterias o filme não agradou. Ao mesmo tempo isso é bom para não ter uma continuação, pois eu acho que tenderia a ser um filme de ação apenas (agora que se estabeleceu a história) e acho difícil conseguir manter essa mensagem do caminho do meio numa continuação que privilegiaria a ação. A não ser que explorassem desta vez a luta interna de Bruce, fazendo um filme bem introspectivo. Ang Lee continuou seus temas numa grande produção, e lembrou a dualidade de caminhos também presente em O Tigre E O Dragão, opondo a "vilã" e sua aprendiz e esta seguindo mais um "pai" (Chow Yun Fat), mesmo que indiretamente seja responsável pela sua morte até chegar no seu vôo final (muito parecido com a queda de Hulk do avião). posted by RENATO DOHO 11:07 PM . . . Comments: