S.W.A.T. - Comando Especial (S.W.A.T.) Boa aventura policial que toma como base a série televisiva (talvez a série que mais me proporcionou aventuras quando criança, eu queria entrar para essa equipe! hehe). O diretor Clark Johnson vem da tv, dirigindo séries policiais famosas como N.Y.P.D. Blue, Homicide, The Shield e The Wire. Os roteiristas também têm background em filmes policiais, David Ayer escreveu Dia De Treinamento e Dark Blue (além de U-571) e David McKenna fez A Outra História Americana, O Implacável e Profissão Perigo. O filme lança as bases para uma possível boa continuação, já que fomos apresentados à equipe, seu treinamento e seus relacionamentos pessoais. Se pegarmos da metade para o final notaremos que tudo foi non-stop, o que é ótimo neste tipo de filme que geralmente dá uma pausa (da noite para o dia por exemplo) para acalmar o espectador para o clímax final. Do momento que o prisioneiro sai em escolta até o final não há pausas e os momentos exagerados (a emboscada na rua ou a aterrisagem do avião) só ajudam a aumentar a tensão. Uma invertida legal foi não deixar nas mãos de Olivier Martinez o papel de vilão maior, já que seu personagem não é odiável o bastante, mas sim retomar alguém mais pessoal, Gamble, o ex-parceiro de Colin Farrell, este sim, odiável e ainda por cima com as mesmas habilidades da Swat. Não concentrando toda a trama na escapada do vilão, mas sim no treinamento (que poderia até ser mais explorado) e ações rotineiras ajuda o filme a estabelecer uma rotina de ação dessa equipe (reforçada no final onde parece que o que passaram foi mais um dia de trabalho e não um grande evento), propício para uma continuação envolvendo talvez algo pessoal para alguns dos integrantes da equipe especial. Como num filme de equipe não há destaque no elenco, todos estão no mesmo nível, só faltou um pouco mais do lado agressivo de Michelle Rodriguez (que ainda bem pelo fato de ser mulher não gerou uma sub-trama de preconceito dentro da equipe). A continuação tem potencial para ser melhor porque a ação mostrada na parte final é muito mais de guerrilha, onde apenas uma unidade persegue seu objetivo sem muitos recursos e aí perde um pouco do charme que é um filme de equipes táticas, o fator de gerenciamento e operações especiais de um time de elite. Mas no final das contas ficou até melhor do que se esperava (que seria uma tremenda bomba só para fazer Colin Farrell o herói da vez). O tema poderia ter sido reinventado por algum grupo importante, do jeito que ficou pouco se ouve. O diretor Clark Johnson entre os atores Samuel L. Jackson e Colin Farrell. posted by RENATO DOHO 10:36 PM . . . Comments: