Recentes Vi alguns filmes no cinema como os bons A Árvore, O Prefeito, E A Mediateca e O Signo Do Leão do Eric Rohmer. Bem diferentes se comparados, o segundo tem muito mais ênfase na imagem do que na fala. O destino é usado como recurso para conclusão de ambos os filmes, um pouco para evitar uma tomada de posição mais definitiva. E vi também o curioso Fúria Em Duas Rodas que é a estréia do Joseph Kahn na direção (é um dos diretores de clipes mais requisitados e creio que descendente oriental), o filme não chega a ser bom, mas tira sarro de Velozes E Furiosos logo de início. Os absurdos são muitos. Pena que um dos personagens interessantes (o agente do FBI) é estragado pelo roteiro, poderia ser um personagem para um seriado de tv. O mocinho é totalmente sem carisma. Finalmente colocaram para locação aqui as caixas de Dawson's Creek e aluguei dois cds para gravar dois episódios que acho especiais da primeira temporada: o piloto que já devo ter visto umas 10 vezes desde que estreou e o episódio em homenagem ao Clube Dos Cinco. É engraçado ver as caras tão jovens do elenco, ainda começando. Também ouvi os comentários de Kevin Williamson e Paul Stupin para o episódio piloto e soube que para ter o nome mencionado e a exibição tanto de cenas quanto de cartazes de seus filmes o Steven Spielberg viu o piloto para aprovação e apenas pediu que cortassem alguns diálogos que comentassem a vida privada dele, de resto gostou e o pessoal dele ficou pedindo episódios da primeira temporada com freqüência o que para Kevin e Paul indicava que Spielberg estava querendo acompanhar a série, já que não precisava mais vigiar direitos autorais. Deu pra ver as burocracias para se conseguir permissão para exibir cenas de filmes em outros filmes (ou seriados), do tipo, se aparecer o rosto do ator ele tem que ser contactado para receber direitos autorais (o que no caso do Spielberg era um problema a menos, seus cartazes não tinham rostos dos atores) ou quantos segundos de um filme pode se exibir... Voltando ao seriado rever os episódios dá uma certa saudade dos personagens e se manteve bem depois de 5 anos, tem seriados que com bem menos que isso já soam envelhecidos. Tenho um pouco do Dawson assim como um pouco do Kevin de Wonder Years, dois raros personagens que me identifiquei em todo este tempo (mesmo que não tenha tido essa ligação forte com uma Joey ou uma Winnie em minha vida quando crescia). Recentemente adquiri vários cds do Bob Dylan, que não tinha nada antes. Consegui por um bom preço a caixa 3 Pak que vem 3 cds: Blonde On Blonde, Blood On The Tracks e Time Out Of Mind. Depois achei em saldos por menos que 10 reais os álbuns Desire e Love And Theft. Assim fico tentado a querer completar discografia, o que seria uma tarefa árdua! Ao menos agora vai ser bem mais legal continuar a leitura de Dylan do Howard Sounes podendo ouvir certos álbuns. Outros cds que adquiri foram por razões diversas: The Very Best Of Roy Orbison - eu quis ter mais uma coletânea dele só que mais completa e diferenciada, esta é oficial e Roy regravou certas faixas por questões de contrato (ele não tinha os direitos de algumas faixas antes gravadas). One More Car, One More Rider, Eric Clapton - esse duplo ao vivo estava 10 reais então quis ter de curiosidade já que não tenho nada dele ao vivo. Onda Sonora – Red, Hot + Lisbon - mais um do projeto Red, Hot agora em Portugal. Tava 6 reais e gostei da escolha dos artistas (Madredeus, Marisa Monte, Durutti Column, Dj Spooky, Naná Vasconcelos, Caetano Veloso e David Byrne, k.d.lang (cantando um fado!), Delfins, etcs). The Singles Collection, Mantovani - era uma coletânea que estava querendo por ser de boa gravadora (Universal) e estar barata. Tutano, Walter Franco - aquele cd com 2 álbuns dele numa única edição parece que não se acha facilmente por aí, como esse estava baratinho quis levar. Grandes Compositores, Mozart - edição dupla da Grammophon e Phillips o que garante melhor qualidade além de um dos cds ser da Filarmônica de Viena com Leonard Bernstein regendo. Não tinha um cd só de Mozart e achei a oferta boa. Tem as sinfonias 40 e 41, sonata para piano, a abertura das Bodas De Fígaro, serenata e concerto de piano. Num sebo vi a fita de Operação Yakuza e como nunca vi o filme e não lembrava de ter visto a fita em locadoras resolvi adquirir. Também em outra por 5 reais achei a Two Rooms, em homenagem a parceria Elton John & Bernie Taupin com participações especiais. Não lembro de ter visto o documentário inteiro tempos atrás, mas sei que o cd eu até aluguei para gravar algumas canções (na verdade uma em especial, Levon pelo Bon Jovi). Consegui a edição especial do Justiceiro com o Batman (Cavaleiros Mortíferos) da época que o Chuck Dixon escrevia para o personagem. Essa semana O Desafio encerrou uma temporada (com a despedida do personagem / ator principal) e semana que vem estréia a nova temporada de Boston Public. Espero que a Fox exiba em breve a temporada recente de O Desafio, já que o seriado tinha voltado por reclamações de espectadores quando a emissora cancelou sua exibição ano passado (com isso tínhamos ficado uma temporada atrasada com relação aos EUA). Essa nova temporada conta com a participação de James Spader liderando o elenco (além de participações significativas de Sharon Stone e Chris O'Donnell). David E. Kelley anda numa maré de azar com suas produções, todas elas estão fracassando. Ele que anos atrás era o criador líder da tv. Mudou o público da tv? A qualidade de seus roteiros ainda se mantém, aliás para embates e discussões não vi outros criadores serem tão habilidosos; o que se vê dando sucesso atualmente são os policiais investigativos com belo visual (nada contra em princípio, já que sou fã de CSI) e reality shows. Falando nisso é um tema que Kelley tem discutido muito em seus seriados, vez por outra em algum episódio há um ataque frontal aos reality shows, seja num caso da tv escolar ou garotos filmando brigas de mendigos em Boston Public ou Andie MacDowell sequestrando o presidente da CBS (que foi interpretado pelo próprio, num seriado da Fox!) para fazer um jogo de roleta russa televisionado em O Desafio. Kelley até ganhou um discreto admirador recentemente: um primo meu que a cada episódio de O Desafio tem gostado das falas, primeiramente transferindo a simpatia para os personagens chegando ao ponto de elogiar os roteiristas (e no caso era um episódio escrito pelo Kelley). Acho que os temas de Kelley estão fora de moda por esse breve período: séries de advogados parece que acabaram ou não se sustentam e uma série que fala constantemente do ensino público americano (Boston Public) e a vida dos professores não é lá atrativa para um vasto público. Uma pena. posted by RENATO DOHO 10:23 AM . . . Comments: