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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

segunda-feira, abril 26, 2004
Vários

Sai de uma banca hoje com o Demolidor 3 e a Set Especial (História & Cinema) sobre o Che. O Demolidor compro todo mês pelo Justiceiro, mas tanto o personagem principal da revista quanto a Elektra estão com boas histórias. Set não compro mais (dá pra ler no Sesc ou outro local), mas esse especial eu fiquei curioso pois nunca fui "che"gado hehe Enquanto Che virava moda e símbolo dos "rebeldes" eu sempre me identifiquei mais com os pacifistas Gandhi e Martin Luther King, Jr. (aliás MLK é um dos meus grandes ídolos, inspiração para a vida toda). Mas agora o personagem histórico desperta curiosidade com a vinda do novo filme do Walter Salles, Jr.

Recebi hoje o livro The American Cinema do Andrew Sarris. Bem legal, obra de referência.

Também recebi da minha amiga
Michele a fita do primeiro álbum da Jewel, Pieces Of You, que ela achou baratinho num sebo em Sampa. Legal ter um objeto de colecionador assim. E ainda esse fim de semana finalmente peguei e vi os dois clipes dela que não tinha, This Way e Stand, os dois apaixonantes, pra fã mesmo, com muitos closes. Ty Murray, eita cara sortudo!

Consegui por um bom preço a edição especial de A Cor Púrpura, dvd duplo. Aos poucos vou conseguindo a filmografia toda do Steven Spielberg, já está quase tão grande quanto a do Brian De Palma (diretor que mais tenho filmes em dvd). Em breve quero ver se consigo a edição especial de Scarface e o duplo de A Lista De Schindler. Fica parecendo até que os dois estão competindo aqui na minha estante hehe

Terminei de ler alguns livros recentemente:

- Por Que Os Homens Fazem Sexo E As Mulheres Fazem Amor?: Allan & Barbara Pease, esse é de auto ajuda, coisa que não leio, mas umas colegas falaram entusiasmadas sobre o livro e achei engraçado; como minha tia tinha, peguei emprestado. E é engraçado, falando das diferenças entre homens e mulheres por alguns fatos científicos.

- Cara, Cadê O Meu País?: Michael Moore, talvez até melhor do que o anterior, Stupid White Men, pelo que tem de pesquisa e pelo que tem de relevante no cenário atual. É abertamente um livro imediatista, feito para ser lido antes das eleições presidenciais norte americanas para conter George W. Bush. Faz uma geral muito boa sobre fatos pós 11/09 (quase um Noam Chomsky pop) e na parte final (como no anterior) incentiva os leitores a tomarem iniciativas próprias, pequenas, mas significantes para melhorarem o sistema político da comunidade, do estado e do país. Há dois capítulos curtos dispensáveis, mais humorísticos, um é uma carta de Deus e o outro uma visão do futuro (Moore conversando com sua bisneta).

- Conspirações – Tudo O Que Não Querem Que Você Saiba: Edson Aran, bem engraçado e curioso para quem, como eu, curte conspirações. O autor dá uma geral nas principais conspirações no mundo, sempre com humor, às vezes claramente sarcástica (pode irritar alguns mais fanáticos e paranóicos). É uma obra legal para ter de referência, consulta rápida.

- Primeiro, O Amor – Depois, O Desencanto (E O Resto De Nossas Vidas): Douglas Coupland, falta umas 10 páginas pra acabar, são histórias curtas, sem ligações aparentes. Primeiro livro de Coupland que leio (foi dele a expressão Geração X que é um livro que escreveu antes) e ainda não sei bem o seu estilo e nem se apreciei bem. Preciso ler outro.

Estou terminando Art & Fear, indicação vinda do Robert Rodriguez nos comentários de Pequenos Espiões 2 hehe Estou gostando.

Não sei o que lerei em breve, mas um recente adquirido que possa começar a ler é De Que Amanhã... um diálogo entre Jacques Derrida e Elisabeth Roudinesco.

Vi:

- Uma Garota De Raça (Star Spangled Girl) baseado numa peça de Neil Simon. Tem excessos na caracterização de um personagem obsessivo (pode irritar), mas no todo é um bom trabalho.

- Êxtase De Amor (Daisy Kenyon) um ótimo filme de Otto Preminger que retrata um triângulo amoroso de forma bem honesta. Engraçado como pela época não se podia ter cenas mais fortes (o máximo que vemos do relacionamento é um beijo) e mesmo assim cria-se um elo e uma intimidade muito grande entre Joan Crawford e seus dois amantes, Dana Andrews e Henry Fonda. E é bem mais forte e realista que os filmes atuais. O personagem de Fonda é intrigante e fascinante, mas nenhum dos outros deixam de ser complexos. Agora, será que só notei agora como a Joan tinha cara de psicótica, mesmo mais jovem (43 anos no filme) e num filme normal?

posted by RENATO DOHO 8:17 PM
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