Pagu Que. Segunda peça que vejo da atriz Christiane Tricerri (antes vi dela Patty Diphusa, texto do Pedro Almodovar) que também é diretora e fez a concepção da o espetáculo. Ela é o motivo principal d'eu ter ido ver uma peça que retrata os últimos anos da vida de Pagu, uma personalidade fascinante, mas que nunca despertou meu real interesse (nem o filme de Norma Bengell eu cheguei a ver). Achei que o grande público presente fosse devido ao sucesso de Olga nos cinemas, pois são personagens com semelhanças, mas depois lembrei que a minissérie global Um Só Coração falou de Pagu. Christiane e mais duas atrizes mostram várias fases da vida de Patricía Galvão, às vezes ao mesmo tempo. Somente um ator interage com elas fazendo todos os homens (o soldado alemão, Oswald De Andrade, etcs). Não há uma intenção de biografia, pois não se segue uma narrativa clara, mas sim trechos, momentos, como o divertido encontro de Pagu com um oficial alemão num trem, uma apresentação da rádio do povo, e declamações políticas e poéticas de Pagu. Em outra nota Tricerri está bem parecida com Debra Messing (a Grace de Will & Grace). Pena que uma atriz com o talento dela não esteja fazendo filmes ou mesmo tv (não sei se por opção própria ou descaso dessas mídias). posted by RENATO DOHO 11:37 PM . . . Comments: