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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

segunda-feira, outubro 31, 2005
Só Pra Atualizar

Imperdível a Rolling Stone com Bono na capa! Longa entrevista e Bono falando de cada álbum da banda. Preço acessível nas bancas.

Na Mostra BR... o do Wenders é bom (só eu gostei do anterior dele, Terra Da Fartura), o do Cronenberg e do Tanovic são ótimos, Dig é muito legal, Dumplings também, O Mundo é ótimo, Manderlay, bom, Von Trier é um fdp mesmo, mas o filme é bom, um aperfeiçoamento de Dogville, Bryce é excelente, mas depois eu falo porque tenho muitas reservas ao filme (só digo pra quem viu o filme que se ele botasse nos créditos assim: Directed by: Lars Von Trier (7) eu iria gostar mais da sinceridade). Bergman Completo é muito bom, o do Jarmusch é interessante, A Criança é ótimo (o final me pareceu bem Bresson), Espelho Mágico é ótimo também, A Lula E A Baleia é uma delícia, Heróis Imaginários é interessante e deprê, A Dignidade Dos Ninguéns é bom, Violação De Domicílio também, Cachimba é divertido (podia ser mais sexualmente ousado, um pouco mais pornochanchada), Marionetes é curioso, A Terra Vista Do Céu é fraco, Factotum tem um Matt Dillon muito bom como Chinaski (quase perfeito!), etcs.

Queria ver filmes do circuito... não tá dando...

Pearl Jam, ingresso comprado!


posted by RENATO DOHO 12:14 PM
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sexta-feira, outubro 21, 2005
Born To Run - 30th Anniversary 3 Disc Set



Que maravilha!

BORN TO RUN CD First time in newly-remastered digital sound. Includes 48 page booklet of rare and unpublished photos.

CONCERT DVD Never-before-seen 1975 concert from Hammersmith Odeon, London featuring over 2 hours of music.

DOCUMENTARY DVD Definitive story of "Wings For Wheels: The Making of Born to Run" with new interviews & rare archival footage.


posted by RENATO DOHO 7:32 AM
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29ª Mostra BR De Cinema



posted by RENATO DOHO 3:51 AM
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quinta-feira, outubro 20, 2005
Winona / Zhang



Recentemente tava num ônibus e passou um filme da Winona Ryder que já tinha visto, mas isso me fez encarar um fato que tentava fingir não existir: minha fascinação pela Zhang Ziyi vem pela semelhança com a Winona Ryder, uma musa pra mim desde adolescente? Não tem como não achá-las parecidas em alguns aspectos, não sei exatamente onde (fora a pele alva), tem a mesma estrutura facial, são pequenas (boquinhas, orelhinhas, narizinhos...), transmitem muito pelo olhar, não se destacam pelo corpo, têm lábios que pedem um beijo, têm belos sorrisos, o mesmo jeito de se portar e são ótimas atrizes. Winona sempre foi uma paixão, até ficar menos intensa devido ao seu afastamento dos filmes e seus problemas pessoais, mas não tem como ainda não achá-la fascinante. Zhang é caso recente (não tão recente assim, mas em comparação). As duas nas telas têm um poder irresistível para mim. No caso da Winona eu ainda me perco ao ouvir sua voz, uma das mais belas do cinema (eu adoraria que ela fizesse um áudio book só para ouví-la), já a Zhang não tem lá uma voz bonita, mas tem uma desenvoltura física que nunca vi na Winona. Numa fantasia minha elas poderiam fazer assassinas lutadoras / espiães para usar tanto o lado corporal quanto o charme. Uma com 26 a outra com 34 anos, não dá pra dizer que a Zhang é nova Winona, aliás essa comparação pode ser coisa só da minha cabeça mesmo...


posted by RENATO DOHO 12:09 AM
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quarta-feira, outubro 19, 2005
Resumada

Uma geral no que vi:

Casa Vazia (Bin Jip)

Pra quem odiou o anterior (Primavera, Verão...) até que esse é bem melhor, mas continua com algumas coisas irritantes, meio didáticas, principalmente quando no final surge uma frase pra reforçar o óbvio e soa como o budismo light que apresentou antes. A partir da prisão o filme muda um pouco de tom, se tornando mais fantástico. No geral gostei.

2046 (Idem)

Excelente continuação de Amor À Flor Da Pele, só fiquei desapontado com a minúscula participação de Maggie Cheung, mas ter Zhang Ziyi e Faye Wong compensa, e muito! Toda a mistura de tempos e o lado futurista é mais fluente do que se esperaria da forma caótica que Kar Wai trabalha, revelando mais uma vez seu talento onde tudo parece planejado e sabemos que não é em grande parte. O personagem de Tony Leung se aprofunda mais mesmo que o tom (ou o sentido, ou o rumo) do personagem fique bem parecido ao anterior, como se numa espécie de eterno retorno ou uma danação. Tão bom rever Faye e Zhang, bom, como não dizer? Maravilhosa!

Eros (Idem)

Kar Wai faz o melhor episódio, seguindo um pouco a contenção e a repressão dos desejos. Gong Li está muito bem. O do Antonioni tem momentos interessantes, mas parece se perder no meio, vale mais como ele coloca os atores em quadro e no cenário ou como percebe um local, além da nudez das duas atrizes. Soderbergh faz o mais irônico e menos ligado ao tema que liga os curtas. Meio bobo e metaliguistico pois está num tom sério (quando está no entertainment fica muito melhor).

Senhor Vingança (Boksuneun Naui Geot)
Lady Vingança (Chinjeolhan Geumjassi)


Apesar de serem bons filmes não deixa de ser decepcionante constatar que o cinema que Chan-Wook Park realiza é de certa forma desprezível. A mistura da violência com o humor parece querer tirar qualquer humanização dos seus personagens, virando marionetes da trama e fazendo do público marionete para seus jogos de sadismo. Em Senhor nenhum dos dois protagonistas é bem desenvolvido e isso faz com que se perca qualquer interesse no que aconteça com um ou outro. Quando o pai tortura a garota com choques a atenção vai mais no humor dele comer no quarto do que qualquer coisa que tenha acontecido com ela ou ele (em Lady vai ter algo parecido, só que ampliado). Há quem goste (Tarantino tem seus fãs - a cena da orelha sendo decepada criou seguidores). Toda a parte final de Senhor não soa nem trágica nem cômica ou mesmo tragicômica, mas sim uma piada de mau gosto. Há um trabalho muito interessante de som em Senhor, lembrando Lynch (mais adiante Lynch reaparece, mas na sua forma caricatural, jogando contra o que era positivo antes). Em Lady há uma melhora no que o filme tem a dizer, de certa forma a protagonista segue numa busca em parte similar ao de Laura Palmer. O trabalho com os tempos é muito mais bem desenvolvido e o humor em boa parte está nos lugares certos. Tanto o drama dela, das crianças e do professor são levados mais à sério. Até que chegamos na vingança e aí começa o show de humor negro (ou comédia hilária pela reação do público) que eu realmente não acho graça. O recurso vem da Agatha Christie (Expresso Oriente) só que com humor. Aí o filme lembra Dogville e há uma dose possível de ambiguidade que pode salvar o filme (como eu também acho ambíguo o final de Dogville, mesmo que a maioria perceba e aprecie pelo lado mais óbvio). A cena final seria redentora ou falsamente redentora? A se pensar. Nesta trilogia Old Boy se destaca pela história bem mais relevante, onde o trágico não é banalizado, mas sentido e mostrado.

Doutores Da Alegria

Não tem como criticar o documentário de cara, o projeto social é excelente e mostrar isso nas telas já seria o bastante. Só que pode-se depois de se emocionar, rir e chorar perceber que há uns excessos e umas posições questionáveis. Tentar o convencimento teórico e intelectual do palhaço para o público no começo pode soar como uma contextualização, mas depois fica parecendo que a justificação é maior do que o necessário, perdesse tempo com isso quando o ponto principal do documentário é a ação dos palhaços com as crianças, é isso que fez do projeto importante, é isso a relevância da coisa e não a construção filosófica do ser palhaço. Ao invés de dar mais dados ou depoimentos do impacto da recuperação nos pacientes há um discurso da função subversiva do palhaço, do artista na sociedade, etcs. É como se a imagem que os realizadores têm do que o público imagina do palhaço é tão ruim que foi necessária uma base teórica e histórica para mostrar a sua importância (às vezes muitas minorias caem nesse erro, se auto justificando sempre). Os depoimentos são tão melhores quando os palhaços falam de situações pessoais (como a do pai do criador do projeto ou seu primeiro dia como palhaço no hospital) do que quando vêm com discursos sobre o ser palhaço. Algumas cenas armadas para as câmeras também são desnecessárias. Ficou faltando mais isso, justamente o que o projeto tem de melhor, o pessoal, o lado humano, quem são os palhaços, o que os tocou, o que os modificou como seres humanos e até artistas (sem discursos). Mesmo assim o registro das atividades (de longa data) é ótimo.

Anjo De Vidro (Noel)

Um clássico filme de natal, com todos os bons sentimentos e histórias de vida. Daqueles que no futuro poderão ser exibidos pelas tvs na semana natalina. E isso não é algo negativo, o filme cumpre bem essa meta (o modelo é A Felicidade Não Se Compra). Os personagens são interessantes, o do Alan Arkin é esquisito inicialmente e a da Susan Sarandon (no ponto certo) é triste, mas esses e mais o casal Penelope Cruz (particularmente bonita aqui) e Paul Walker (boa atuação dele) vão se cruzar na narrativa. Há uma participação especial não creditada que proporcionará o momento de maior emoção do filme (se é óbvio ou não eu não tinha me tocado e fiquei emocionado).


posted by RENATO DOHO 3:50 AM
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sexta-feira, outubro 14, 2005
Sam Peckinpah’s The Legendary Westerns Collection

The Legendary Westerns Collection

posted by RENATO DOHO 4:18 PM
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segunda-feira, outubro 10, 2005
O Demônio E Daniel Johnston (The Devil And Daniel Johnston)



Excelente documentário do fascinante cantor, compositor, desenhista e gênio Daniel Johnston. O diretor Jeff Feuerzeig conseguiu retratar esse lendário, mas pouco conhecido (ainda), artista de forma muito criativa, honesta e cativante. Ajuda o fato de haver a disponibilidade de muita coisa em aúdio e vídeo que o próprio Daniel gravou desde cedo. Só assim podemos ouvir as reclamações da mãe ou vermos o grande amor da vida dele. Fora todo o lado da pesquisa (outras fontes de vídeo, fotos, etcs) Jeff em alguns momentos reencena episódios contados dando maior impacto sem deixar a coisa falsa (a história da velhinha é mostrada com uma câmera subjetiva, por exemplo, dando muito mais força no relato). Juntando tudo isso numa montagem dinâmica e ótimo uso do som fazem do filme mais do que um mero retrato de um artista, mas sim em uma obra em si, cheia de méritos até quase que independente do personagem principal. Mas como estamos falando de Johnston fica difícil separar uma coisa da outra e admitir que essa personalidade distinta e original não dá uma força tremenda ao filme. Acompanhamos toda infância e adolescência relativamente normais até o primeiro surto de loucura. A partir daí adentramos um mundo muito particular que mistura depressão, arte e religião (o título do filme não é à toa). O legal é que o documentário estabelece toda força do artista Johnston bem antes de tentar se validar por opiniões mais famosas (como Kurt Cobain), fica claro nos depoimentos de aparentes desconhecidos que o brilhantismo de Johnston é evidente muito antes de qualquer mídia reconhecê-lo. Mesmo que depois citem Brian Wilson, Matt Groening apareça e tal não é neles que o filme tenta sustentar sua opinião, mas sim no que o próprio Daniel faz e mostra (seja canções ou desenhos). E olha que essa era uma via mais fácil devido à quantidade de artistas reconhecidos que admiram Johnston. Ficamos envolvidos em tudo que diz respeito à ele, sua arte apresentada da forma mais crua e honesta possível (que muita gente pode primeiramente rejeitar) diante de uma condição psicológica e existencial dificílima. Sentimos tanto o seu drama quanto o drama dos seus queridos pais, além de amigos e seu produtor one-of-a-kind. E uma coisa não é separada da outra, quanto mais sabemos de sua vida mais suas letras se mostram brutalmente sinceras e mais sentimos emoção diante disso, afastando o sentimento de ridículo que possa surgir inicialmente. A arte na mais pura forma. Há tantos fatos incríveis que somente vendo o filme para apreciar (ele trabalhando no McDonald's, sua escapada em Nova York, o pouso forçado do avião, suas internações, seus primeiros shows, etcs e etcs). Há momentos tocantes, mas há muito humor também, não se mostra ou se explora Johnston como um coitado, mas um ser complexo, com muitas dificuldades ainda - o que tira aquele clichê de "e no final tudo acabou bem" desses tipos de filme. Particularmente me emocionei quando começou a tocar uma canção que eu nem lembrava mais que era dele e que conhecia há anos através de uma gravação do Wilco. No filme ouvimos a versão original, mas não teve como não lembrar da do Wilco que é linda e misturar o que já sentia com a canção com o que via diante de mim, com toda história do Johnston por trás, aí não tinha como não chorar. Enfim, um documentário imperdível!

Aproveitando fica o agradecimento ao
André ZP que é super fã de Daniel Johnston (que deve ter bem mais coisas para contar) e que me avisou sobre e recomendou o documentário.



posted by RENATO DOHO 2:54 AM
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domingo, outubro 09, 2005
Amor Para Sempre (Enduring Love)



Não sei até que ponto posso elogiar o texto se nem li o livro em que se baseia o filme, mas fica a nítida impressão que muitas das qualidades do filme já estavam no texto do aclamado Ian McEwan (autor que infelizmente nunca li nada, ainda). Transformar uma simples cena do cotidiano e da vida em algo maior (no filme a cena inicial é maravilhosa) e sustentar isso me parece vir muito mais da literatura do que da mente de roteiristas (exceções dos cineastas/autores), o que aliás é o natural: se um roteirista fosse tão bom assim seria escritor e não roteirista. Mas estou diminuindo o ótimo trabalho da direção de Roger Michell e um elenco bem afiado, com a nova sensação do momento, Daniel Craig, uma perfeita caracterização de Rhys Ifans e Samantha Morton, talvez até menos aproveitada quanto se poderia, mas não subutilizada. O filme pode tão facilmente ser reduzido e encarado como algo pertencendo à um gênero que pode-se deixar de notar todas as sutilezas que propõe (uma característica que acho ser do texto, caso fosse um roteiro original ficaria apenas na superfície). Detalhar as sutilezas estragará o prazer de quem não viu o filme ainda, mas para quem viu vale apenas dizer que o homoerotismo é latente e ambíguo e a crise interna do protagonista se relaciona com isso e os confrontos diante de Deus e do amor. Ver Rhys como um maluco, um vilão apenas, é perder tudo o de melhor que o filme tem a oferecer. Só que o lado obsessivo também é trabalhado e discutido, não podendo ser descartado. Eis que podemos ter quatro ou mais visões do que seja o filme, revelando ser bem mais do que pode ser encarado como.


posted by RENATO DOHO 3:32 AM
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segunda-feira, outubro 03, 2005
Só Cotação

e mínimas notas...

Núpcias De Escândalo (The Philadelphia Story) ***1/2

bela comédia, mas senti que faltou algo pra ser ótimo

Suspeito Zero (Suspect Zero) **1/2

tem lá interesse, mas a estória...

O Intrépido General Custer (They Died With Their Boots On) ***1/2

distorce muito o real Custer, aqui ele é visto pelo lado heróico, mesmo assim...

Operação Babá (The Pacifier) **1/2

Um Tira No Jardim De Infância do Vin Diesel (a garotinha do filme é ótima)

Sahara (Idem) **

sub Indy, sub Múmia e meio longo para uma simples aventura...

Mondovino (Idem) **1/2

para interessados em vinho, o que irrita é a forma que foi registrado e montado


posted by RENATO DOHO 3:26 PM
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domingo, outubro 02, 2005
Domino



posted by RENATO DOHO 9:13 PM
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sábado, outubro 01, 2005
Loucos De Amor (Mozart And The Whale)



O roteiro de Ron Bass (Rain Man) era para ser dirigido por Steven Spielberg, mas acabou nas mãos de Petter Næss, cujos filmes não vi (é sua primeira produção americana). De imediato há o estranhamento ao ver os comportamentos dos personagens no grupo que Josh Hartnett participa, são malucos? Quão funcionais eles são? O filme não tenta explicar muito isso, são um certo tipo de autistas, diferentes do que geralmente associamos (Josh tem um emprego regular, por exemplo). O que conta é o relacionamento que vai se estabelecer entre Josh Hartnett e Radha Mitchell que sofrem do mesmo problema. O relacionamento vai ser um pouco mais complicado por causa disso, mas eles vão passar pelas mesmas coisas que todo casal passa. Radha está maravilhosa, louquinha, apaixonante, o filme já vale só por causa dela; Josh está bem, fazendo com que aos poucos ele vá apagando a imagem ruim que tinha dele. São ótimos os momentos dele interagindo com ela sem olhá-la diretamente. Dá pra sentir que a modéstia do filme impede que alcance algo maior, mas não deixa de ser uma qualidade, não sei o que seria caso fosse a versão do Spielberg (que também era para ter dirigido Rain Man, isto é, é de longa data o interesse dele pelo tema). Næss consegue transmitir bem os momentos mais estressantes que passam os protagonistas. O filme ainda não foi lançado nos EUA (parece que estréia este mês), mas já se encontra em dvd por aqui.


posted by RENATO DOHO 5:14 PM
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