RD - B Side
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Sometimes meaningless gestures are all we have"

segunda-feira, maio 29, 2006
Alias (2001–2006)



E Alias chegou o fim. Um triste fim. Abandonada por seu criador, J.J. Abrams, reduzida nos números de episódios (17), tentando fechar toda a trama sem conseguir metade disso e finalizada por roteiristas e diretores que não estavam desde o início da jornada.

Mesmo assim não foi o desastre que todos previam, só não foi o suficiente. Mas ótimas coisas ficaram:

- as duas primeiras temporadas, irrepreensíveis;
- Sydney Bristow, um dos melhores personagens criados em todos os tempos;
- um dos melhores elencos maduros do gênero: Victor Garber, Ron Rifkin e Carl Lumbly;
- Marshall Flinkman, inesquecível;
- Irina Derevko, memorável;
- Jack Bristow, the man!
- grandes coadjuvantes e participações: Bradley Cooper, Merrin Dungey, Gina Torres, Quentin Tarantino, Amy Irving, David Cronenberg, Terry O'Quinn, Faye Dunaway, Rutger Hauer, Melissa George, David Anders, Mia Maestro, David Carradine, Ethan Hawke, Angela Bassett, Isabella Rossellini, Sonia Braga, Amanda Foreman e outros;
- a ação, os disfarces, as missões e as locações;
- as estruturas temporais;
- os melhores ganchos;
- a trilha inesquecível de Michael Giacchino;
- uma das melhores famílias disfuncionais da tv;
- Rambaldi.

As tão criticadas temporadas 3, 4 e 5 foram pra mim uma boa surpresa (3), um começo perdido e uma boa retomada (4) e uma resolução digna, mas não satisfatória, auxiliada pelas novas atrizes Rachel Nichols, Elodie Bouchez e Amy Acker (5).

Apesar de tudo Alias foi memorável. O que de ruim que fica é que J.J. Abrams confirma que deixa as coisas pela metade (como Felicity), não dando boas resoluções ao que propõe.


posted by RENATO DOHO 3:44 PM
. . .
Comments:


. . .