RD - B Side
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Sometimes meaningless gestures are all we have"

terça-feira, junho 13, 2006
Edison – Poder E Corrupção (Edison) ••1/2

Bom thriller envolvendo corrupção na polícia (de novo) e política. Não fosse o elenco bem conhecido poderia ser mais um filme dentre vários, só que Morgan Freeman, Kevin Spacey, LL Cool J, Dylan McDermott, John Heard, Piper Perabo e até Justin Timberlake dão um toque a mais. Gostei bastante do McDermott e caso o filme não se aliasse ao jovem Timberlake na luta contra as forças do mal poderia dar em outro filme, mais interessante.

A Luta De Jenifer (Jenifer) ••1/2

Meio telefilme doença da semana, mas que conta com uma presença maciça de atores conhecidos (muitos da tv) o que parece levar a pensar que houve um apoio por parte deles para a causa já que a história é real. Jenifer é Laura San Giacomo em bom desempenho, suas irmãs também tem bons momentos nas peles das atrizes Jane Kaczmarek e Annabella Sciorra (motivo pelo qual vi o filme). Há ainda participações de Jane Alexander (mãe do diretor), Edie Falco, Camryn Manheim, Julianna Margulies, Rob Morrow, Vincent Spano, Fisher Stevens, Scott Wolf e Marisa Tomei. O final indica que todo o projeto teve certa urgência para chamar atenção ao movimento desenvolvido pelas irmãs.

Confronto Final (The Mechanik) •••

Segundo filme que Dolph Lundgren dirige, o primeiro foi bem recebido também (mas ainda não vi). É um bom filme de ação na linha de vingança. Interessante notar que toda parte que lida com o povo local e as regiões que aparecem têm um carinho diferencial. Lundgren tem bom desempenho e geralmente seus filmes ficam acima da média (ainda mais se comparados com os de Van Damme e Seagal). A ação e a fotografia tem todo um clima que remete à filmes e ícones que certamente Lundgren admira e tenta seguir - ele enfrentar os vilões ao final com uma espigarda de cano duplo (nada prática) mostra a preocupação mais com ídolos do que com a realidade (o que dá num excelente tiro final). Pouco se nota o baixo orçamento. No final tem-se a impressão que um personagem foi criado para continuações.

O Código Da Vinci (The Da Vinci Code) •••

Não achei ruim como pintavam. Engraçado que o filme é uma versão simplificada de algo que é simples, pena que algumas cenas poderiam ter sido melhores escritas, ao menos mais parecidas com o livro. Por outro lado há uma tentativa de deixar tudo bem claro, principalmente no final para que quem não tenha lido o livro entenda tudo. A Sophie escolhida bem que podia ser outra, é um dos pontos fracos do filme. Hanks não está tão ruim, mas não sobressai também. Nos outros há mais acertos que erros. Algumas soluções para se deixar mais visual o que no livro é só falação ficaram boas. E ao menos o final tem o mesmo clima que se tem ao finalizar o livro, achei umas das melhores partes da adaptação, criando até emoção.

X–Men – O Confronto Final (X–Men – The Last Stand) •••

Se visto como um produto pop essa terceira parte é mais bem sucedida, não enrola, tem mais ação, mais facilidades de narrativa e compreensão. Perde-se a política e qualquer traço mais desenvolvido que existia nos dois filmes anteriores. Ao contrário dos outros não se sustenta em revisão, mas é ótimo para sessão da tarde, pra ser visto sem atenção. Então a profusão de personagens novos serve ao propósito de ficar dando aperitivos aqui e ali sem se preocupar num contexto ou aprofundamento. Ao menos Wolverine tem destaque e mais cenas de ação, ele ainda é um dos únicos personagens que realmente gosto do grupo. Tem a Kitty que como personagem é oca, mas a gracinha da atriz faz ficar interessante, além de uma cena engraçada perto do final.

Casa De Areia •••

Andrucha Waddington contrariando espectativas fez deste um bom filme. Com um tempo todo próprio ele desenvolve uma espécie de conto fantástico que ao final se mostra mais uma parábola muito engraçada e pessimista (ou irônica) devido à resposta da areia na lua - não importa onde formos tudo é areia ao final. O uso de Fernanda mãe e Fernanda filha fazendo gerações de uma mesma pessoa reforça esse aspecto irônico da coisa. Boas interpretações de todo o elenco. No dvd um longo making of (quase uma hora) de toda árdua jornada das filmagens.


posted by RENATO DOHO 7:15 AM
. . .
Comments:


. . .