O Preço Da Paz (Price For Peace)Documentário de Steven Spielberg junto com o historiador Stephen Ambrose sobre as guerras no pacífico durante a WWII, os diversos dias D desse lado da guerra. Começa com Pearl Harbor e mostra toda a ofensiva do outro lado do cenário da segunda guerra mundial. Servindo até como prévia dos dois filmes do Clint Eastwood que estão chegando (Flags Of Our Fathers e Red Sun, Black Sand) o documentário apresenta depoimentos dos dois lados, americanos e japoneses. Há um objetivo explícito (começando pelo título) de se tentar uma conciliação, com a equipe filmando no Japão, mostrando encontros atuais e uma cerimônia conjunta. Talvez o lado mais controvertido é quando a bomba atômica entra em debate, muitos veteranos americanos além de defenderem o uso naquela situação continuam achando que foi a escolha certa enquanto os japoneses questionam isso. Como não há o lado político não se toca no assunto da propaganda anti-comunista que geralmente é usada como motivo para que os EUA tenham lançado as bombas no Japão, ressaltasse que pelo espírito combativo japonês apenas assim eles realmente se renderiam. Creio que foram esses fatores junto com diversos outros que deram condições para o uso das bombas. De extras há mini documentários onde um bem interessante é sobre os cães usados no conflito, na tremenda utilidade e na enorme ligação dos cachorros com seus treinadores (eram cães, na maioria, de famílias americanas que voluntariamente deram os cães para o exército), inclusive mostrando o descaso com o cemitério dos cães e o que foi feito em relação à isso. Dava até um documentário inteiro sobre o assunto. Outros documentários foram feitos com produção do Spielberg sobre o assunto: Filmando A Segunda Guerra, We Stand Alone Together (vem como extra no box de Band Of Brothers), Burma Bridge Busters e The Pacific War que é uma minissérie que será exibida ainda este ano nos EUA.Vingança Final (I’ll Sleep When I’m Dead)Segunda parceria do diretor Mike Hodges com o ator Clive Owen (a primeira foi em Crupiê). Perfeita combinação pois um atua do jeito que o outro dirige ou vice versa. Owen é famoso pelo tom de voz e a classe, que encarna bem pessoas calculistas, metódicas e calmas. Hodges tem o mesmo estilo na direção, com andamento preciso, quase chegando a uma frieza inglesa, mas por isso mesmo com algo de sedutor, de planos que não parecem à toa e nem de uma montagem que se apressa em dizer algo. Claro que esse estilo não agrada à todos. O único porém do filme é o roteiro pois ao final não se mostra ou se retém todo o potencial que direção e personagem apresentam ou deixam de apresentar. A história é tão simples que se sente que faltou algo. O que ocorre é uma vingança pura e simplesmente. O motivo das ações não fica claro, o que era um início de sub-plot fica por isso mesmo e nem o destino de um personagem é mostrado (o que parece mais um erro do que uma intenção de não concluir). Fosse um roteiro mais forte o filme com certeza seria excelente. O filme despertou minha curiosidade em ver Crupiê que tenho gravado há tempos e ir atrás do famoso Get Carter. Além de outros de sua filmografia como Prece Para Um Condenado, O Homem Terminal, A Arte De Curar, Fuga Do Inferno e O Pesadelo De Sarah Scott. Será que eu reveria Flash Gordon? Foi um dos primeiríssimos filmes que vi no cinema! posted by RENATO DOHO 3:34 PM . . . Comments: