RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quinta-feira, maio 31, 2007
The Sopranos 1999-2007



Capa da The New Yorker com
artigo.

O fim de uma era.



Lançado este mês o livro oficial.

The Sopranos: The Book is the behind-the-scenes story of the making of a revolutionary TV program. With unprecedented access to the set, this full-color volume offers the final word on how this original and deeply affecting world was brought to life, beginning with David Chase's own New Jersey childhood and ending with the massive production that will be remembered as a turning point in television and pop culture history.

Original interviews including actors James Gandolfini, Edie Falco, Lorraine Bracco, Michael Imperioli, Dominic Chianese, Drea de Matteo, Robert Iler, Jamie-Lynn Sigler, Tony Sirico, Steven Van Zandt, Aida Turturro, Steven Schirripa and John Ventimiglia reveal how the characters in Tony's two families evolved over the show's six seasons. More than 200 images testify to the inspired artistic achievement of the The Sopranos production team: the fine points of Dr. Melfi's office, the back room of Satriale's Pork Store, and the hauntingly still Pine Barrens. Complete with episode guide and food glossary, this rich celebratory edition is a must-have for all The Sopranos fans.

posted by RENATO DOHO 7:25 AM
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The Shield - Sexta Temporada



Excelente temporada de uma das melhores séries da atualidade. A sexta serve um pouco de prólogo para a sétima (a intenção era a quinta ter duas partes, mas acabou que a sexta ficou com apenas 10 episódios) e derradeira última temporada por isso conclui muito bem o arco de Kavanaugh (Forest Whitaker) que foi o centro da quinta e já dispara a trilha (ou as trilhas) da sexta com a possibilidade da aposentadoria forçada de Vic, um novo membro reforçando a idéia de que Vic já era, Shane lidando com a culpa pelo que fez com Lem e Vic obcecado pela idéia de vingar Lem. Isso tudo acaba em coisas maiores ainda. As subtramas com Dutch, Claudette e os outros não ficaram de lado e sempre servem para lembrar do trabalho regular e diário daqueles policiais. Um dos episódios conseguiu ser um dos mais violentos da série até agora, uma tortura tão pesada que mostrou um lado de Vic que vai além do que se conhecia dele e faz Jack Bauer (o torturador oficial da tv americana) parecer um anjinho, além de ser bem mais complexo pois sabemos que nada sairá daquela tortura. A direção desse episódio é de uma mulher, acrescentando mais uma surpresa. Gostei da volta de Michele Hicks (infelizmente o seriado dela "Heist" não passou da primeira temporada) ao seriado. Franka Potente aparece nos episódios finais retomando uma trama antiga que fica importante novamente. Um dos diretores convidados desta vez foi Frank Darabont, grande fã da série, que levou três anos para achar uma brecha em sua agenda para dirigir um episódio. Episódio este muito importante e com ótimo resultado. Vendo o quadro geral auxiliado pelo que Vic vai descobrindo nos episódios finais não dá pra não se pensar na situação do nosso próprio país no que se refere ao nível de corrupção do alto escalão. Tanto lá como aqui as coisas parecem iguais, quem sabe mais elaboradas lá. O jogo de interesses e a teia social que embaralham qualquer noção de ética chegam num nível que Vic, entre outros, é a doença e a cura ao mesmo tempo. E como já disse Vic Mackey junto com Tony Soprano são os melhores personagens símbolos tanto do americano quanto dos EUA, cheios de falhas e virtudes num caminho autodestrutivo e o impasse de seu (possível) futuro nessa nova ordem social. A sétima temporada já começou a ser escrita mês passado e estréia em 2008.


posted by RENATO DOHO 7:07 AM
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terça-feira, maio 29, 2007
Andrea Corr - Shame On You



O álbum, Ten Feet High, chega às lojas dia 25 de Junho. Entre os produtores estão Bono e Gavin Friday.

Versão Acústica

Clipe

posted by RENATO DOHO 7:25 AM
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domingo, maio 27, 2007
Killers Kill, Dead Men Die

"The most ambitious portfolio in the 13-year history of Vanity Fair's Hollywood Issue".



Excelente ensaio fotográfico que a Annie Leibovitz realizou junto com Michael Roberts e Vilmos Zsigmond e um elenco estelar.

Ele pode ser conferido
aqui.

O texto da Annie Leibovitz sobre o projeto pode ser lido aqui.

A seguir algumas fotos dos bastidores:


Annie Leibovitz, Vilmos Zsigmond, Pedro Almodóvar, Penélope Cruz e outros


Jennifer Connelly, Julianne Moore e Kate Winslet


Evan Rachel Wood e Amy Adams


Vilmos Zsigmond e Annie Leibovitz


Robert Downey, Jr. e Sylvester Stallone

posted by RENATO DOHO 6:50 AM
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quinta-feira, maio 24, 2007
Finais de temporadas

Nos EUA os seriados vão terminando, por isso essa leva de últimos episódios.

Ugly Betty - Primeira Temporada

Foi uma boa conclusão para essa primeira temporada dessa tentativa muito bem sucedida de levar o melodrama de novelas latinas em formato serial para os EUA. Com essa estrutura meio de novela e meio de seriado e a liberdade de exagerar as situações e acontecimentos conseguiu-se colocar várias coisas relevantes como se fosse algo leve: temos uma mulher que antes era um homem, o sobrinho gay da Betty (criança gay não é algo comum para aparecer assim normalmente), imigração ilegal do pai que ainda por cima tem um assassinato nas costas, vícios em sexo e em pílulas, etcs. E as viradas de plot, que soariam forçadas e ridículas em outras séries, têm o espírito do seriado. Salma Hayek, produtora, fez uma participação significativa nessa temporada. É estranho, mas a cada episódio fico achando a Betty adorável mas sabendo que é seu personagem e não sua atriz, a America Ferrera na realidade não me atrai em nada, mas a feia da Betty com suas roupas de mau gosto, seu corpo nada sexy, seu aparelho nos dentes e óculos nada atraentes conquista pelo coração, pelo seu jeito de ser e agir. E acho que isso não é só comigo e isso é uma das melhores conquistas que o seriado conseguiu. Viva a feia!

Heroes - Primeira Temporada

Apesar de ter achado interessante as primeiras fotos que saíram sobre a série só quis ver o piloto pois tinha a Hayden Panettiere no elenco e quem já a conhecia pequena em Ally McBeal (era uma gracinha) não ia perder a chance de vê-la maior e bem bonita. A coisa de super heróis e fantasia não me atraem tanto no cinema quanto na tv, mas a série me conquistou com os dois primeiros episódios. O fato de ter um personagem japonês num seriado americano também ajudou a querer continuar vendo e torcer pelo sucesso dele. Aí virou o fenômeno que atualmente Heroes é. Pra quem achava (como eu) que filmes de super heróis nunca transmitiam aquela sensação legal de se ler quadrinhos vi no seriado esse algo a mais inexplicável. A mistura das imagens com certos personagens, a narração, as legendas de localização, o "continua" de cada fim de capítulo, o recurso dos "o que vem aí" através dos quadros e da revista em quadrinhos, muitas coisas faziam com que visse o seriado como se folheasse aqueles antigos gibis. E não que fosse tudo uma maravilha, alguns atores fracos junto com falas simples demais eram os defeitos mais evidentes. Só que o todo sempre foi mais forte, principalmente por parte dos diretores, não à toa que cineastas participavam mais do que diretores de tv como Allan Arkush, John Badham, Jeannot Szwarc e Ernest Dickerson. Também a presença de Jeph Loeb e Tim Kring nos roteiros deu esse toque a mais. Influenciados por Lost (Loeb trabalhou lá) os produtores resolveram não cair nos mesmo erros evitando as mil perguntas sem respostas, resolvendo várias coisas em pouco tempo e colocando um objetivo central ao menos para essa temporada: deter Sylar e a explosão de NY. Isso como trama principal pois o tema mesmo é o autoconhecimento de cada pessoa que tem um poder. Nisso o episódio final concluiu bem: resolveu a questão Sylar, a explosão de NY e fechou arcos dramáticos de vários personagens (Claire e seu pai, Micah e sua família, os irmãos Petrelli, Hiro com sua relação com o pai, sua amizade com Ando e sua missão/função de herói, Mohinder com o trabalho do pai e os seus anticorpos que salvam a garotinha, e até Sylar resolvendo sua questão com sua mãe e vendo que não era o vilão). E não houve voltas (para a próxima temporada não sei) de pessoas que morreram como Linderman, Thompson, Isaac, Simone, etcs sendo que a que mais quis que voltasse (ou não morresse) foi a garçonete por quem Hiro se apaixona. E foi num só episódio, sem frescuras, até rápido demais, mas melhor assim. Termina de uma forma que a pessoa pode continuar vendo ou parar por aqui, sem algumas respostas, mas o seriado não criou uma expectativa demasiada em torno de enigmas para que se comece uma obsessão em saber certos detalhes. Dá vontade de ver o dvd agora, com extras, comentários e rever os episódios, talvez não todos (alguns seriados não dá pra ficar revendo isoladamente como 24 Horas e Lost). O mais legal é que vai ter novos heróis, pois as participações, mesmo que mínimas, de outros nessa primeira temporada foram interessantes.

24 Horas - Sexta Temporada

Uma das mais fracas temporadas da série que mesmo utilizando o recurso de estourar uma bomba atômica em plena L.A. não mudou rigorosamente nada na estrutura da série. Tanto é que os produtores vão reformular a série pra próxima temporada. Mas não contarão mais comigo (oh, eles entrarão em desespero hehe). Tenho o costume de ser fiel ao que acompanho e como bom corintiano vou pelos altos e baixos, mas isso quando sei que tem algo ali que ainda valha a pena. Desde o final da terceira eu estou dando chance (também acho a terceira fraca): a quarta até conseguiu um pouco retomar o pique, a quinta tomou speed e tudo acontecia em 2 episódios o que antes ocorria em 6 ou mais e por isso deu pra ver sem problemas, mas na terceira chance já não dá mais. Nem o uso dos enquadramentos e telas divididas o seriado utiliza bem como antes e com mais regularidade. Pô, pessoal precisa aprender que tem que deixar tudo nas mãos do Jack Bauer, pra que desconfiar? O cara resolve tudo! Depois as pessoas sempre aparecem dizendo que o Jack tinha razão, claro, ele sempre tem a razão! Uma possível evidência de problemas na série, que não pesquisei pra ver o que de fato ocorreu, é que Jon Cassar não dirigiu os dois últimos episódios o que não ocorria desde a segunda temporada! Aliás, foi a temporada que ele menos dirigiu. Será que já estava ocupado com a sétima temporada ao ver a queda da audiência e as criticas da sexta? A família do Jack aparecendo foi até desperdiçada, tanta coisa para nada. E foi ridículo ver que a grande coisa para se salvar no final foi o sobrinho mala do Jack, como se alguém se importasse se ele explodisse na plataforma... A trama até acaba aos 25 minutos, o resto é enrolação e o fim dá o tom de toda temporada: meio novela e meio melancólica. Verei o resto em dvd daqui pra frente pois apesar dos pesares Jack Bauer ainda desperta atenção.

Lost - Terceira Temporada

Como disse antes demora pra eu desistir de uma série (eu vi Arquivo X até o fim!), algo forte tem que ocorrer para que isso ocorra. Então parabéns pro pessoal de Lost, na terceira temporada me convenceram que paro por aqui com ela. A segunda já tinha muita coisa que reclamava que continuou e se potencializou na terceira. Depois teve o lance da primeira parte para uma espera de meses para depois não haver pausas nas exibições, já naqueles 6 episódios não criava interesse pra seguir adiante e depois de meses nem dava pra lembrar porque eu via a série. Quando retomou continuou na mesma. Pior ainda aconteceu com o personagem Jack, se na primeira parte o que mais se criava era uma rebeldia e uma raiva da parte dele com o que os Outros estavam fazendo com ele na segunda ao invés de finalmente alguém tomar coragem e não ter nada a perder ele fica é dócil, chegando ao ponto dos outros sobreviventes acharem que ele foi cooptado pro outro lado. E após voltar para a ilha ainda fica irritante para piorar sua persona. É o único personagem pelo qual eu ainda tinha interesse e os boatos que morreria só fez com que achasse que definitivamente era hora de parar. Não morreu literalmente, mas simbolicamente quase.

Aí chegamos no episódio final e tudo volta e se intensifica. Mais perguntas, algumas respostas tolas que são exemplares da série (a situação da plataforma subaquática, o motivo delas estarem lá e a inutilidade idem), a falta de coragem de acabar com personagens centrais (como se mata fácil quem não importa - os 7 Outros, o Tom, a paraquedista - e como é uma novela pra morrer um só, tipo o Charlie, a não ser que você seja um ator problema ou o público não tenha gostado nada do seu personagem, aí a morte é bem rápida; quantas vezes desde que surgiu o Ben não deu chance para que os personagens o matassem?), mais citações do que já sabemos ao invés de se falar algo inédito (Ben usa o exemplo de ter matado 40 pessoas ao falar com Jack, mas isso porque vimos que isso tinha ocorrido antes, não alguma referência que não sabemos), a enrolação de usar episódio duplo para se dar auto-importância quando poderia ser em um só e a tal surpresa do flash forward que mais parece algo saido de Heroes. Falando em Heroes (que terminou num único episódio, matou principais rapidamente e fechou vários arcos dramáticos) chega a ser curioso que recentemente a palavra herói tenha sido utilizada várias vezes para 3 protagonistas (Jack, Charlie e Hurley). Ou é uma brincadeira entre os roteiristas das duas séries ou é tentativa de mostrar como aquele pessoal da ilha também tem seus heróis. O trio Jack/Dawson, Kate/Joey e Sawyer/Pacey ficou ainda mais Dawson's pois estava faltando a Jen e essa encarnou na Juliet! Uma fala do Ben ao menos foi boa, quase auto-consciente da série, o por quê Jack quer sair da ilha. Ninguém ali mais tem o por quê pra qualquer coisa, tanto faz morrer ou viver pra sempre lá, só os fãs (e um pouco o Locke) querem saber mais da ilha. Os fãs, estes então estão cada vez mais fãs de Matrix, isto é, lembra muito o alvoroço na época, eles achando que os Wachowskis eram detentores do "segredo", destrinchavam cada cena e falas para achar as dicas do "enigma", tudo tinha um sentido que a gente ia entender ao final, etcs, acabou que não era grande coisa a conclusão e hoje olhando pra trás só o primeiro realmente tinha potencial com o terceiro sendo o pior. Tentando mudar a estrutura para as próximas temporadas, com medo de mais queda de audiência, mudaram o foco, agora não é sair da ilha, mas voltar pra ela. A não ser que falte coragem novamente e o que se passou foi uma visão do Desmond ou um futuro possível que pode ser alterado no passado, pois fica-se sabido desde já que ao menos Jack e Kate não morrerão. Quem sabe a tentativa de volta vai ser a história principal e os flashbacks serão na ilha? Duvido muito pois Matthew Fox, Evangeline Lilly e qualquer um que apareça no futuro (que é o nosso presente) teriam que se comprometer até o fim. Gosto do Fox desde Party Of Five, mas tem que parar com personagens que sofrem, tem mais Lost e Somos Marshall lidando com perdas ou angústias, dá-lhe cara de choro. Como meus tios e meus primos baixaram e viram as três temporadas em 2 semanas e como a série não trata de nada relevante da atualidade é uma série que serve para ser vista após o seu término, assim vê-se em 3 semanas e gostasse ou não, mas pelo menos não são 6 anos de espera que (para os mais fanáticos) só cause ansiedade. Lost talvez eu nem veja em dvd pois se acompanhar o
noticiário e ver algumas fotos vai dar pra saber o andamento da coisa. E pensar que isso ainda vai até 2010... que coisa! Pra mim é bye bye Lost (e olha que quando desisto de série ela tende a decair mais ainda hein! hahahaha).

posted by RENATO DOHO 11:23 PM
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quarta-feira, maio 23, 2007
33 Aninhos



Parabéns Jewel!


posted by RENATO DOHO 3:16 PM
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terça-feira, maio 22, 2007
Renato Teixeira No Auditório Ibirapuera



Primeiro dvd do Renato!

01. Amanheceu, Peguei a Viola
02. Eta Mundo Bão
03. Um Violeiro Toca
04. Irmãos Da Lua
05. Raízes
06. Amora
07. Amizade Sincera
08. Quando O Amor Se Vai - Part. Esp. Pena Branca
09. Olhos Profundos
10. A Primeira Vez Que Fui Ao Rio
11. Encostada Na Varanda
12. Curvelo - Part. Esp. Chico Teixeira
13. Pequenina
14. Cavalo Bravo
15. Recado - Part. Esp. Joanna
16. Tocando Em Frente
17. La Cigarra (La Cigarra) - Part. Esp. Leon Gieco
18. Sina De Violeiro
19. Frete - Part. Esp. Chitãozinho & Xororó
20. Romaria - Part. Esp. Chitãozinho & Xororó / Leon Gieco / Pena Branca / Joanna


posted by RENATO DOHO 5:57 PM
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domingo, maio 20, 2007
The Office - Third Season



Tema de abertura (que é muito bom)

O que dizer? A série é brilhante! Nessa terceira temporada os personagens adquirem ainda mais complexidade sem deixarem de ser ridículos, patéticos e hilários. A divisão dos 'branchs' foi algo que poderia estragar as coisas, mas que se mostrou bem realizada no início (havia um paralelo entre os dois grupos) e não tão bem assim na junção (tanto que sobraram apenas dois personagens 'do outro lado' e um deles ficou afastado por alguns episódios). Creio que isso foi o único problema para a temporada não ser cinco estrelas. Ricky Gervais (criador do The Office original britânico) escreveu um episódio essa temporada. Os integrantes do elenco Mindy Kaling, Paul Lieberstein e B.J. Novak fazem parte da equipe regular de roteiristas da série. Tivemos algumas participações especiais na direção: Harold Ramis, Joss Whedon e J.J. Abrams. Mesmo contando com ótimo elenco não dá pra não destacar Steve Carell e Rainn Wilson que são excepcionais em seus papéis. E não custa repetir que Jenna Fischer é absolutamente apaixonante. Rashida Jones foi uma boa adição nessa temporada, mesmo que ela pareça a única ali fora daquele universo geek e loser. Houve tantos momentos antológicos que nem dá pra listar aqui e ainda por cima um episódio conseguiu além de ser muito engraçado ter um momento tão emocional que lágrimas vieram e ajudaram a reafirmar o quanto essa série e esses personagens são bem trabalhos e construídos. Aliás os momentos mais sérios não são tão incomuns assim, no meio de uma sucessão de risos nos pegamos em situações em que aqueles personagens se abrem mesmo em suas fragilidades, inseguranças e medos (onde mais um chefe leva as funcionárias ao shopping para discutir assuntos num ambiente mais "feminino" e reunidos na mesa da praça de alimentação, numa situação non-sense, ele acabe botando pra fora suas angústias com relação à um relacionamento amoroso que anda mal?). No último episódio também teve outro momento pra emocionar (aliás ambos tendo a Pam em cena). A cena final foi ótima, dando um gancho que não sei como serão as coisas na próxima temporada (será que a pessoa contratada sai do seriado? não ia gostar disso). Espero que a série continue esse brilhantismo na próxima temporada, ela tem tudo para estar no ranking das melhores séries cômicas da tv americana.

posted by RENATO DOHO 7:42 AM
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quinta-feira, maio 17, 2007
Inside The Lost Room



Dvdrip do extra que está no dvd da minissérie The Lost Room. Vale ver os 18 minutos onde os criadores, elenco e equipe falam sobre a minissérie. Boa oportunidade para lembrar de atores desconhecidos (para mim) que não mencionei antes e são ótimos na história como Dennis Christopher, Peter Jacobson, Ewen Bremner e Roger Bart. Fizeram papéis marcantes com aquele bom equilíbrio entre o lado sério e o humor. Bem legal o Peter Krause falando da relação dos objetos com os personagens e como isso o cativou quando lia o roteiro antes de aceitar o papel. Alguns efeitos são revelados, a locação do motel é mais detalhada, etcs. Vendo cenas da minissérie em dvdrip deu vontade de rever tudo de novo, mas em dvd (ou em dvdrip). Acho que obras que o canal Sci Fi produz demoram pra chegar por aqui (quando chegam) já que Taken até hoje não apareceu em dvd. Para baixar esse extra:

1 / 2

Entourage - Second Season

Estou atrasado uma temporada (a terceira está para acabar nos EUA), mas aos poucos vou alcançando a série. Esta foi ótima! Quase toda ela girou em torno de Vince trabalhar com James Cameron em Aquaman (com a participação do próprio em vários episódios) e o relacionamento com sua companheira de filme (e antigo amor mal resolvido) Mandy Moore. No início também houve a trama do filme independente que Vince fez (na temporada passada) que estreou em Sundance e no final a vida profissional de Ari (o agente de Vince) mudando drasticamente (e também quase que a de todos da série). Apesar de geralmente o Jeremy Piven (o Ari) receber os maiores elogios não é exatamente o personagem dele que me faz querer ver a série, mesmo que ele esteja muito bem no papel. Por outro lado o Kevin Dillon (Johnny Drama) ficou hilário e essencial para a série, não só pelo humor, mas mostrar o lado mais "fracassado" da vida de ator, tanto do que acontece com ele como por quem ele vai encontrando no caminho (até Ralph Macchio apareceu!). Apenas o Jerry Ferrara (Turtle) não me diz nada, mesmo com o lance da descoberta do rapper Saigon. Claro que Kevin Connolly (E) e Adrian Grenier (Vince) é que são as peças chaves do que a série consegue muito bem retratar e ironizar. Várias participações especiais nesta temporada, que são extremamente importantes para o realismo do seriado, pois não seria a mesma coisa ficar inventando toda hora atores e diretores. Não teria o mesmo impacto (ou relevância ou ironia), por exemplo, em ter James Woods brigando com Drama por ingressos para a premiere de Aquaman caso não fosse o próprio atuando ou Cameron soltando uma sobre um certo Harvey (só não botaram o verdadeiro sobrenome porque aí podia até rolar um processo) em Sundance... Há uma certa chancela dos famosos sobre o que seriado trata quando aceitam participar, ainda mais que usam os próprios nomes e um pouco de suas vidas pessoais. Já vi o primeiro episódio da terceira temporada que se passa vários meses após o término da segunda e mal posso esperar para ver o resto.

My Name Is Earl - Second Season

Com altos e baixos essa temporada terminou bem. Houve uma preocupação em não querer que a rotina da execução da lista do Earl predominasse e com isso as mudanças em cada episódio ora davam certo ora erravam o ponto. Como é apenas a segunda temporada não acho que já estava esgotada a fórmula dele pegar algo da lista e resolver, dando aquelas mensagens ao final do que ele aprendeu ou não. Mas não quiseram se conformar, o que é bom, mas também pode alienar certos espectadores ao apresentar outros ângulos que podem não ser bem sucedidos. Houve mais de um episódio que nem se falava da lista, outras tramas se sobrepunham. Acho que o episódio mais fraco foi o que fez graça com Cops onde toda a narrativa foi feita como se fosse o programa passando com os personagens participando. Outro onde muita coisa acontecia com bonequinhos de massa foi curioso. Mais para o final houve um questionamento do próprio protagonista (na temporada anterior era um questionamento sobre a lista e o destino), sobre seu amadurecimento. Há um gancho que aparentemente pode fazer com que tudo mude na terceira temporada, vamos ver.

posted by RENATO DOHO 7:05 AM
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terça-feira, maio 15, 2007
Wong Kar Wai's My Blueberry Nights









posted by RENATO DOHO 4:49 PM
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