RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

sexta-feira, março 28, 2008
HQS







Três ótimos quadrinhos que pela encadernação, conteúdo, prêmios e até preço podem ser considerados livros (ou as chamadas graphic novels que Eisner foi pioneiro). Algo legal de se notar é que foram lançados por três diferentes editoras, mostrando que não é uma iniciativa isolada e assim ampliando as chances de mais publicações que fujam do gênero super-heróis sejam lançadas, proporcionando uma diversidade mais rica e de qualidade.


posted by RENATO DOHO 7:15 AM
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A Luta De Milly (Saving Milly)



Madeleine Stowe andava sumida, o último filme conhecido que tinha feito era o Fomos Heróis em 2002. Não fez muita coisa de lá pra cá e este telefilme de 2005 ao menos a mostra como protagonista e proporciona um dos seus melhores desempenhos. Se falarmos que fala de uma mulher enfrentando o mal de Parkinson soa como telefilme "doença da semana", o que não deixa de ser, mas faz com que possa ser desconsiderado, o que seria ruim. Baseado em fatos reais conta com uma presença bem especial dentro da história e no final, reforçando a mensagem. Há momentos de dar nó na garganta e Stowe se segura bem tanto se passando por jovem até chegar aos estágios finais da doença. Como o personagem tem um tipo de Parkinson mais raro há várias coisas que ficamos sabendo que aprofundam nosso conhecimento da doença. O diretor, Dan Curtis, tem outro telefilme muito bom, reconhecido como um dos melhores sobre ufologia chamado Intruders, uma minissérie que infelizmente não chegou em dvd por aqui, mas na época do vhs estava disponível. Ele tem a reputação de realizar filmes bem acima da média para a tv, sendo o mais conhecido deles Drácula com Jack Palance.

Barba Azul (Bluebeard)

Típica produção de Edgar G. Ulmer: barata, rápida e bem feita. A história é simples retomando a lenda do Barba Azul, no caso um manipulador de bonecos e pintor que estrangula mulheres após pintá-las. Supostamente é a interpretação favorita do próprio John Carradine que em nenhum momento parece ser o assassino.


posted by RENATO DOHO 7:09 AM
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quinta-feira, março 27, 2008
John Adams



Minissérie da HBO com produção executiva de Tom Hanks e com Paul Giamatti, Laura Linney, David Morse, Sarah Polley, Tom Wilkinson e outros no elenco.


posted by RENATO DOHO 6:59 AM
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segunda-feira, março 24, 2008
Dexter - Segunda Temporada (Dexter - 2nd Season)

Quando vazaram os dois primeiros episódios da nova temporada logo os vi e achei que tinham, ao menos, mantido uma dose da qualidade do que foi feito anteriormente. Mas a temporada passou, acabou e eu só fui baixando os episódios, não os vi até mais recentemente, em duas mini maratonas. Acho que não estava ansioso pra ver o que tramariam para essa temporada já que estava bem satisfeito com todo o arco da primeira. Agora posso dizer que a temporada foi boa, mas bem inferior à anterior. A trama geral é boa, a investigação de todos as mortes cometidas pelo Bay Harbor Butcher, mas as subtramas que derraparam. A principal falha foi o personagem do novo interesse romântico de Dexter, que ele conhece em reuniões de viciados anônimos (que é parte de outra subtrama meio fraca). Se no início ela se mostra interessante, com o desenrolar da história ela vira outra pessoa, quase que saída diretamente de Melrose. Explico, o antigo seriado, spin off de Barrados No Baile, usou e abusou de personagens parecidos, personagens (geralmente mulheres) que beiravam o psicótico e armavam tramas rocambolescas. Eram tão freqüentes que você esperava a qualquer momento que qualquer personagem se mostraria o contrário do que se apresentava e éramos “surpreendidos” pela revelação ou cúmplices (quando só os espectadores ficavam sabendo das reais intenções do personagem). Isso ficou evidente em Dexter com o lance do incêndio provocado, uma atitude bem “Melrose” (um personagem uma vez explodiu o condomínio onde o elenco morava), ainda mais quando apenas nós vemos a cara dela mudando de coitadinha pra maléfica. A partir disso esse personagem foi ladeira abaixo, desvirtuando qualquer construção séria de personalidade e virando uma mera vilã de terceira categoria. Doakes, que parecia ser o grande vilão da vez, despertou até simpatia perto de seu final (previsível). Se a grande pergunta era como as coisas iriam se resolver da melhor forma possível, a salvação de Doakes era extremamente improvável e a junção dele com a vilã no final é bem forçada. O personagem que ao menos teve um lado mais interessante foi a da irmã do protagonista. Sua recuperação é gradual, seus problemas não se trivializam (muito) e vai ficando cada vez mais atraente. Outro problema, quase impossível de evitar (na primeira temporada isso ocorria também), é a vilanização constante de toda e qualquer pessoa que apareça; não são mais pessoas, mas peças que devem ser derrotadas, senão vejamos: Doakes, Lila, a mãe de Rita, o namorado da academia, Lundy, o assassino da mãe de Dexter, e até de leve o técnico oriental, talvez haja mais. E isso faz lembrar de outra coisa: que a série deveria acabar como está; se o final da primeira fechava bem melhor o da segunda não chega a ser ruim só que viraria um pastiche vermos outra temporada em que Dexter teria que se virar para não ser descoberto ou então um super serial killer como um páreo à altura; quem iria xeretar as coisas dessa vez? LaGuerta, que não se convenceu que Doakes era o BHB? A irmã vai descobrir algo chocante e passará a antagonizar o irmão? Vamos lembrar que Dexter atuou tranquilamente durante anos, as coisas só abalaram por um motivo bem forte, o Ice Truck Killer era seu irmão. Logo a seguir de novo ele enfrenta uma situação delicada? Tudo bem, vá lá. Mas numa terceira temporada de novo?! E numa quarta?! Foi só fazerem um seriado pra ele que a vida do Dexter passou do tranqüilo pro risco de vida de temporada em temporada! Malditos roteiristas, fizeram o mesmo com Jack Bauer, de repente ele passou a salvar o mundo com uma boa regularidade ;) E se seguirem o terceiro livro da série – a segunda temporada não é fiel ao segundo livro, o que ao menos nos salvou de algumas idéias horríveis do livro – aí que a série desmorona mesmo, a trama é ridícula.


posted by RENATO DOHO 2:51 PM
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domingo, março 23, 2008
Meu Melhor Amigo (Mon Meilleur Ami)

Fazia um tempinho que não via algo do Patrice Leconte que desde o belo par de filmes Um Homem Meio Esquisito e O Marido Da Cabeleireira nunca mais foi o mesmo. Mas o filme agrada muito mais pelas interpretações de Daniel Auteuil e Dany Boon e na história de um marchant que não tem amigos e por uma aposta com sua sócia tem pouco tempo para achar um melhor amigo, o que ocorrerá ao encontrar um taxista que pega amizade fácil com todos. Não há como não se identificar ora com um ora com outro, um anti-social e outro extremamente sociável, que têm mais coisas em comum do que suspeitam. Várias gargalhadas (como o Auteuil tentando ser amigável) nessa comédia que também tem sua dose de emoção.

Fatalidade (A Double Life)

Um suspense dirigido por George Cukor com temas caros à sua filmografia como o ato de representar e o teatro (do artista, da vida). Primeira das sete parcerias entre Cukor e a dupla de roteiristas, Garson Kanin e Ruth Gordon. O filme deu o Oscar para o protagonista, Ronald Colman, num grande desempenho.

O Passado (El Pasado)

O filme passa uma imagem um tanto negativa das mulheres o que prejudica apreciar qualquer outra visão. Fora isso fiquei pensando do por quê o filme ter financiamento do governo brasileiro pra um filme claramente estrangeiro. Isso foi o que mais me incomodou, talvez.

Santiago

O documentário é tão inacabado quanto o que era antes de ser retomado, João Moreira Salles repensa o que filmou, mas mesmo assim não chega a algum lugar, principalmente pelo fato de se esconder quando parece estar se revelando. Até na narração ele se esconde, fazendo com que o irmão finja ser ele narrando. O que mostra que desde à época que filmava o ex-mordomo até hoje continua construindo algo em torno de algo não espontâneo.


posted by RENATO DOHO 9:03 PM
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sexta-feira, março 21, 2008
Nós Estamos Aqui: O Pálido Ponto Azul



Uma boa junção entre o texto e narração de Carl Sagan com cenas de diversos filmes.


posted by RENATO DOHO 6:35 AM
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quinta-feira, março 20, 2008
Public Enemies





No set do novo filme de Michael Mann.


posted by RENATO DOHO 7:31 PM
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Calvin



Calvin: Eu detestava escrever trabalhos, mas agora gosto. Eu percebi que a
finalidade de escrever é inflar idéias fracas, obscurecer raciocínio pobre e
inibir a clareza. Com um pouco de prática, a redação pode ser uma névoa
intimidadora e impenetrável. Que ver meu relatório do livro?

Haroldo: "A Dinâmica do Interser e Imperativos Monológicos em Dick e Jane:
Um Estudo em Modos Psíquicos Transrelacionais de Gênero".

Calvin: Academia, aqui vou eu!


posted by RENATO DOHO 7:29 PM
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quarta-feira, março 19, 2008
Jogo De Cena



Um dos melhores trabalhos do Eduardo Coutinho e o melhor filme do ano (até agora)! Magnífico em diversas camadas, tanto no mais básico relato das histórias (reais? falsas?), na mistura de atrizes e não atrizes (o que é atuar neste caso?), no que é o documentário e o que é a ficção, o que é o cinema, um jogo entre diretor-atriz-público, no poder do close, na força da montagem, enfim, um filme múltiplo e rico que nos arrebata e emociona além de nos fazer questionar e refletir sobre os mais diversos assuntos. E, bom lembrar, isso tudo com o mínimo possível.

Quiet City



Representante do chamado cinema
mumblecore, termo criado para designar uma nova onda de filmes americanos independentes geralmente realizados com orçamento mínimo, em digital, centrados em diálogos improvisados e uso de atores não profissionais claramente influenciados tanto por John Cassavetes (alguns chamam esses novos cineastas de "slackavettes") quanto por Richard Linklater, mas como os diretores mesmo afirmam sem ter grandes pretensões (por isso não há uma grande declaração por detrás do filme ou diálogos profundos entre os personagens, é mais um relato das coisas). Aqui a trama (?) é muito simples: uma jovem chegando em NY pede informação para um jovem no metrô e a partir daí eles vão estabelecer uma amizade durante alguns dias. Quem não estiver a fim desse tipo de cinema simplesmente vai achar que nada acontece, a narrativa pode até dar a impressão que vai para algum lugar, mas não vai, importa mais o momento; assim um simples esperar de trem é simplesmente um esperar de trem, com toda beleza ou tédio que a pessoa associar à esse momento. Ajuda muito a bela fotografia do filme, principalmente nos tempos e paisagens mortas. Destaque para a atriz Erin Fisher em seu primeiro trabalho. A dupla central, assim como em Antes Do Pôr Do Sol, colaborou com o diretor na feitura do roteiro. A trilha do filme se encontra disponível para download no site do compositor. Aqui uma boa entrevista com o diretor do filme. O filme desperta o interesse para conhecer outros exemplares desse cinema.

Miss/Guided - Piloto



Judy Greer tem finalmente a chance de ser protagonista de algo! Ela é muito conhecida por ser uma eterna coadjuvante, geralmente pegando os papéis de melhor amiga ou irmã da protagonista (recentemente esteve em Vestida Para Casar e Californication). Sempre gostei quando ela aparecia em filmes ou seriados. Nesta série que estreou essa semana, que tem a produção, entre outros, de Ashton Kutcher (que participará do segundo episódio), ela faz uma conselheira estudantil que vai trabalhar em seu antigo colégio, onde na época era uma nerd. Agora adulta, e se achando melhor do que antes, ela vai percebendo que pode não ter mudado tanto assim, ainda mais quando sua grande inimiga do passado vai trabalhar na mesma escola, antes uma estudante popular e bonita e agora uma professora gata. Há o recurso dos personagens falarem com a câmera para comentar as coisas, além de ter flashbacks dos tempos que ela era estudante. No piloto o que garante a simpatia do seriado é a Judy já que o roteiro não foge muito do já visto.

posted by RENATO DOHO 11:51 AM
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domingo, março 16, 2008
Jesus like











posted by RENATO DOHO 5:55 PM
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