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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quinta-feira, junho 26, 2008
Tempestade Sobre Washington (Advise And Consent)



Ótimo filme de Otto Preminger sobre os bastidores da política de Washington durante a indicação e posterior processo de aprovação do novo secretário de estado (Henry Fonda). Assim como O Homem Do Braço De Ouro tratava de um assunto polêmico aqui ele entra desapercebido na trama, e é até inusitado da forma como vai refletir nas vidas dos envolvidos, mudando o foco da narrativa. Charles Laughton, maquiavélico, como sempre. Atualíssimo.

A Ilha Da Imaginação (Nim’s Island)

Mesmo casal que realizou ABC Do Amor com as mesmas boas características de trabalhar bem com crianças e brincar com a imaginação. Uma menina (Abigail Breslin) mora com o pai cientista (Gerard Butler) numa remota ilha do Pacífico e é fã de um heróico personagem literário escrito por uma medrosa escritora (Jodie Foster). Eventos farão com que a escritora parta em socorro à menina. Foster está engraçada e o clima de aventura e imaginação é muito bom.

O Incrível Hulk (The Incredible Hulk)

Uma boa aventura, mas nada mais do que isso. O Hulk em cgi ainda não passa emoção (principalmente por causa dos olhos que parecem mortos). O duro é ter que rever sempre a mesma história do personagem: ele tentando controlar a fera, a briga de pai e filha, a mocinha vendo como é a fera pela primeira vez, um vilão que usa dos mesmo poderes, etcs Parece que Hulk sempre está nesse estágio, ainda mais que ficam dando reboot na franquia e a coisa nunca evolui.

Três Gerações, Um Destino (Mo Li Hua Kai)

Zhang Ziyi fazendo três papéis e tendo a Joan Chen também atuando três vezes, alternando os papéis de mãe e filha por gerações. Tem cara de novelão já que à cada geração as mulheres cometem os mesmo erros, gerando tragédias pessoais, finalizando num exagerado parto na rua, no meio da chuva. Ao fim fica a pergunta do propósito da história contada.

Hitman – Assassino 47 (Hitman)

Baseado no videogame que nunca joguei fica a impressão que amenizaram e, pior, botaram uma história nada a ver pro personagem, incluindo um interesse romântico. Virou um filme de espionagem. O cara atuando como hitman mesmo não é explorado.

Agente 86 (Get Smart)

Um genérico que não tem um pingo do charme do original. Poderia ser uma adaptação qualquer já que muitas coisas colocadas poderiam estar em qualquer filme. Steve Carell não foge do papel de "Michael Scott de agente secreto", Anne Hathaway está longe de ser como a Agente 99 original (que misturava humor com inocência e competência) e The Rock está desperdiçado. Isso sem falar nos chefes Alan Arkin e Terence Stamp. Piadas sem graça, trama fraca, cenas muito previsíveis, como se não tivessem feito o mínimo esforço.

Até o cone do silêncio era muito melhor antes:



posted by RENATO DOHO 10:50 AM
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