sexta-feira, maio 31, 2002
MP3s
Algumas canções pegas dias atrás:
Belchior - Apenas Um Rapaz Latino Americano
Belchior - Como Nossos Pais
Dave Mathews Band - Busted Stuff
Dave Mathews Band - Grace Is Gone (Live)
Johnny Cash - Man In Black
Milton Nascimento - Amigo
Milton Nascimento - Maria Maria (Ao Vivo)
Pedro The Lion - Winners Never Quit
Sergio Godinho & Silence 4 - Sextos Sentidos
Sophie Ellis Bextor - Murder On The Dancefloor
Stomp - Brooms
Stomp - Stomp Out Loud
Toquinho - Ao Que Vai Chegar
E outras mais antigas:
2 Unlimited - Get Ready For This
Alicia Keys - Butterflyz
Bruce Springsteen - If I Should Fall Behind (Live)
Bryan Adams & Sarah McLachlan - Don't Let Go
Capital Inicial - 220 Volts
Capital Inicial - Como Devia Estar
Capital Inicial - Enquanto Eu Falo
Capital Inicial - Rosas E Vinho Tinto
Danny Elfman - Main Titles (Spiderman)
Dealership - Toujours Ta Fille
Elliot Goldenthal - Armand Rescues Louis
Jack Dangers - Ava (Nu Wage Remix)
John Williams - Call Of The Champions
John Williams - March From Superman
John Williams - Olympic Fanfare
Michelle Branch - Here With Me
Moby - Harbour
Moby - In My Heart
Mychael Danna - Delhi.Com
Remy Zero - Hermes Bird
Roy Orbison & k.d. lang - Crying
Ryan Adams - Come Pick Me Up
Ryan Adams - New York New York
Ryan Adams - When The Stars Go Blue
Screeching Weasel - Get Off My Back
Sugarcoma - You Drive Me Crazy
Tatu - Nas Ne Dogonjat
Tatu - Ya Soshla S Uma
The Corrs & Bono - Summer Wine
Travis - A Little Bit Of Soul
Travis - All The Young Dudes (Live)
Travis - Ancient Train
Travis - Central Station
Travis - Here Comes The Sun (Live)
Travis - I Love You Anyways
Travis - No Cigar
Travis - You're A Big Girl Now
U2 - Stuck In A Moment (The J Mix)
. . .
Comments:
Porta retratos
Comprei uns pra colocar as fotos em tamanho maior que o normal. Dos primos reunidos, um da Nelly Furtado saindo da Jovem Pan (ficou legal), outro dela e de mim, duas fotos de Sem Medo De Viver e faltou mais para colocar da Marina Kupfer e eu e algumas que tenho aqui do Spielberg, Kubrick, etc. Bom tamanho de fotos as de 13x18, todas deviam ser assim. As de 20x25 são melhores ainda, mas aí vai depender se vale a pena ou não revelar nesse tamanho.
Melhor ainda que foram porta retratos decentes adquiridos nessas lojas de 1,99 hehehehe
. . .
Comments:
2,99
É quanto estavam alguns cds numa promo num supermercado. Acho que tinha lá todo o estoque encalhado do cd do Sergio Brito (Titãs), coitado! hehehe Adquiri alguns:
Trilha de Psicopata Americano, as faixas:
1. You Spin Me Round (Like A Record) - Dope
2. Monologue 1 - John Cale
3. Something In The Air (American Psycho Remix) - David Bowie
4. Watching Me Fall (Underdog Remix) - The Cure
5. True Faith - New Order
6. Monologue 2 - John Cale
7. Trouble - Daniel Ash
8. Paid In Full (Coldcut Remix) - Eric B. & Rakim
9. Who Feelin' It (Philip's Psycho Mix) - Tom Tom Club
10. Monologue 3 - John Cale
11. What's On Your Mind - Information Society (Pure Energy Mix)
12. Pump Up The Volume - M/A/R/R/S
13. Paid In Full - The Racket (Remix)
Era para ter a faixa Hip To Be Square do Huey Lewis & News, mas tiraram da trilha pois a Huey não aprovou o conteúdo do filme. Os monólogos de Patrick Bateman (Christian Bale) com trilha de John Cale dão o clima do filme.
Trilha de O Corvo 3 - A Salvação que tem a Kirsten Dunst:
1. The Best Things - Filter
2. Living Dead Girl [Naked Exorcism Mix] - Rob Zombie
3. Bad Brother - Infidels
4. Warm Winter - Kid Rock
5. It's All Over Now, Baby Blue - Hole
6. What You Want - Flys
7. Big God - Monster Magnet
8. Painful - Sin
9. Antihistamine - Tricky
10. Independent Slaves - Days Of The New
11. Everything Sucks (Again) - Pitchshifter
12. Waking Up Beside You [Remix] - Stabbing Westward
13. Now Is The Time ["The Crystal Method Millennium" Mix] - Crystal Method
14. Burning Inside - Static X
15. Rusted Wings - New American Shame
16. Underbelly Of The Beast - Danzig
T.S. Monk On Monk é o álbum em que o filho de Thelonius Monk toca as músicas do pai:
1. Little Rootie Tootie
2. Crepuscule With Nellie
3. Boo Boo's Birthday
4. Dear Ruby
5. Two Timer
6. Bright Mississippi
7. Suddenly
8. Ugly Beauty
9. Jackie-Ing
T.S. Monk fica na bateria e o melhor fica por conta dos convidados:
Wayne Shorter, Herbie Hancock, Ron Carter, Roy Hargrove, Christian McBride, Danilo Perez, Kevin Mahogany, Wallace Roney, Clark Terry, Arturo Sandoval, Bobby Porcelli, Dianne Reeves e outros.
Timaço. Ótimo cd (e vasculhei lá e era o único, creio).
. . .
Comments:
quinta-feira, maio 30, 2002
CD
Fiz um cd só pra Nelly Furtado:
Nelly Furtado - Hey, Man (Acoustic)
Nelly Furtado - I'm Like A Bird (Acoustic)
Nelly Furtado - Turn Off The Light (Acoustic)
Nelly Furtado - I'm Like A Bird (Jay Leno)
Nelly Furtado - I'm Like A Bird (Letterman)
Nelly Furtado - I'm Like A Bird (Live At Harald Schmidt Show)
Nelly Furtado - I'm Like A Bird (Live Craig Kilborn)
Nelly Furtado - Turn Off The Light (Jools Holland)
Nelly Furtado - Turn Off The Light (Remix)
Nelly Furtado - Party (JCReprise)
Nelly Furtado - Shit On The Radio (Live Portland)
Plains Of Fascination & Nelly Furtado - Waitin' 4 The Streets
Nelly Furtado & Esthero - I Feel You
Missy Elliot & Nelly Furtado - Get Ur Freak On (Remix)
Moby & Nelly Furtado - South Side (Live)
Paul Oakenfold & Tricky & Nelly Furtado - The Harder They Come
Juanes & Nelly Furtado - Fotografia
. . .
Comments:
segunda-feira, maio 27, 2002
The Big One
Ótimo documentário de Michael Moore. Esperando que Bowling For Columbine chegue logo aqui (mais provável em dvd ou num canal a cabo que nos cinemas).
. . .
Comments:
sábado, maio 25, 2002
ENCONTROS E DESENCONTROS (WONDERLAND)
Que filme triste. Contando a história de 3 irmãs, Michael Winterbottom consegue mostrar uma tristeza bem urbana. Pelo fato de ter filmado em 16mm e com iluminação natural ou disponível no local as imagens tem um aspecto cru, bem de acordo com a realidade dos personagens, há uma tristeza até nas imagens. Seja uma mãe divorciada com um filho pequeno que mesmo assim sai para as noitadas ou uma garçonete que marca encontros por anúncios numa agência de "corações solitários" ou uma que está prestes a se casar e ter um bebê, todas passam pela solidão. Essa solidão e tristeza passa para outros personagens, vemos os pais das irmãs que apenas se suportam num casamento que aprisiona; vemos um jovem negro preso em seu mundo particular, um estranho na própria casa com a mãe e a irmã; o filho da mãe divorciada e o pai dele que o vê de vez em quando, sozinhos mesmo juntos; e o jovem que está num emprego que odeia e a namorada está para ter um filho. Todos os personagens passam pela tristeza e solidão. Winterbottom capta muito bem o constrangimento das pessoas, entre pais e filhos, entre companheiros, em encontros marcados... os diálogos truncados, os silêncios e risos nervosos. Uma das sequências mostrando a volta da garçonete para casa de ônibus após transar com um cara de um dos encontros é de uma tristeza enorme, desde o momento pós-sexo. Essa tristeza é permanente em todos os personagens em algum ponto da narrativa (exceto no único irmão das irmãs que desenvolve uma narrativa paralela, que saiu de casa e parece ser o único que tem um pouco de felicidade, mesmo que a tristeza de não estar perto da família o aperte também), contrastando com o título original, o país das maravilhas (se há um enfoque nos personagens o filme também parece querer falar de Londres ou até da Inglaterra como um todo, seria o bebê que nasce ao final, Alice, um sinal para esperanças ou para um destino já traçado de tristeza?). O final também tem um pouco de esperança e tem um naturalismo tocante num simples tropeçar num buraco de rua.
Boa trilha com canções do Pulp, James, Faithless, Dusty Springfield e outros.
Terceiro filme que vejo de Winterbottom (Riqueza Perdida, Desejo Você) e ele tem mostrado uma preocupação em como narrar visualmente uma história que tira seus filmes de ser mais um entre muitos. Como tenho Jude gravado fiquei com vontade de ver mais filmes dele.
Entrevista com Winterbottom sobre o filme, aqui.
. . .
Comments:
sexta-feira, maio 24, 2002
Pequenas Criaturas
Adquiri o novo do Rubem Fonseca. Já li alguns contos, ele continua mestre.
. . .
Comments:
Lavoura De Corpos
Não achei tão detalhista e cheio de informações técnicas como diziam. A narrativa é simples. Gostaria mais se fosse como esperava. A trama não tem grandes reviravoltas e a conclusão não chega a nos deixar espantados. Talvez dê uma chance para a autora e leia mais um, mas não foi um livro que me entusiasmou muito.
. . .
Comments:
quarta-feira, maio 22, 2002
Aberturas
Há um mistério envolvido com aberturas de seriados. Quando bem feitos eles têm o poder de síntese de passar o conteúdo do seriado e até das características dos personagens através da montagem, das cenas e da música (essencial). Se pudessemos ter esse poder de síntese em filmes seria ótimo. Várias aberturas passariam e seria como se tivessemos visto muitos filmes. Há algo de nostálgico também quando você acompanha o seriado, aquelas pessoas que conviveram tanto tempo, toda uma história por detrás. Lembro que me emocionava toda vez que via e ouvia o tema de Picket Fences... aquela família, aquela cidade... E a abertura de Twin Peaks? Aquele clima de cidade do interior, a precisão das serras, o tempo que transcorre suavemente até mesmo vendo a cachoeira, tão lynchiniano... A de CSI com a música do The Who ficou ótima, dando uma idéia de técnicas de investigação e uma equipe. Aliás equipe é algo que seriados conseguem trabalhar muito bem, é um bom veículo para isso, pois vários personagens só ficam mais simpáticos para o público conforme forem sendo revelados a cada episódio. E a tomada de todos andando juntos e de lado é ótima em qualquer seriado ou filme, mesmo que na vida real seria meio ridículo, eles bloqueariam a passagem de todo mundo hehehe
. . .
Comments:
Lord Of The Flies
Vi um episódio de Arquivo X que tinha perdido e peguei no kazaa. Mistura de inadequação juvenil com poderes sobre insetos. O começo é uma tiração de sarro com Jackass, no episódio é Dumbass. O inadequado é um jovem nerd que adora Syd Barret e Bob Dylan... Há um personagem bem engraçado chamado Rocky. Cada vez mais estou gostando da Annabeth Gish, a conhecia antes, mas agora como agente do FBI ela passa um charme diferente. Toda atriz devia fazer um agente do FBI ou uma advogada ou uma executiva pra ver se passa no teste hehehe Dá um ar mais de inteligência e segurança como nenhum outro papel. Adoraria ver Michelle Pfeiffer como uma espiã ou assassina profissional.
Pena que não são todos os seriados que as pessoas fazem arquivos de vídeo para trocar pela internet, só os mais famosos. Difícil seria encontrar episódios de O Desafio e Boston Public. Nem CSI acho. Ajudaria completar minha lista de seriados, onde faltam alguns episódios de alguns seriados. Atualmente Friends é o único que vi todos os episódios até agora. Ally McBeal falta um. Boston Public também e já perdi 3 (TRÊS) reprises do que falta! Vai ser melhor no futuro quando pudermos comprar programas dos arquivos das redes. Assim podemos ter uma maratona de um seriado no dia que quisermos, rever aquele Tv Pirata na hora que quisermos, fazer uma seleção de entrevistas de alguém, noticiários, etc. Não ficaremos dependentes dos programadores de tv. Se bem que tem gente que nunca vai querer se dar o trabalho de ficar fazendo isso e vai querer mesmo é ligar a tv e ver qualquer coisa que estiver passando (talvez a maioria). Ih, será que esse sistema então não vai dar certo?
. . .
Comments:
FRIENDS - THE ONE WHERE RACHEL HAS A BABY
Bem legal o episódio final dessa temporada de Friends.
Um convidado especial (personagem que já apareceu na série) tem momentos muito engraçados no episódio.
Momentos bem engraçados com momentos de emoção (que o seriado sabe fazer bem, lembro que chorei quando a Mônica pediu o Chandler em casamento).
E o final é pra ficar com vontade de ver a continuação logo, pois pode seguir um rumo bem diferente (e pessoalmente um rumo que não quero pro seriado). Se bem que acho que o final foi só um truquezinho pra segurar a audiência, não acredito que siga o rumo que o final quer dar a entender.
Se esse fosse o último episódio da série até que daria pra encerrar bem com alguma modificações. Um casal já teve o futuro traçado, o outro se formaria, só sobraria um casal meio indefinido com relação ao futuro, mas pequenos ajustes no roteiro iriam dar um final apropriado para eles também.
Bom, como vai ter mais uma temporada vamos ver como os roteiristas vão "enrolar" o público.
. . .
Comments:
segunda-feira, maio 20, 2002
LIVROS DE CINEMA
Vendo minha lista de livros vejo que tenho poucos livros específicos de cinema. Li vários da biblioteca para trabalhos, mas para aquisição mesmo não há uma quantidade que considere boa. Na ordem que foram adquiridos (nem todos ainda lidos):
* Roteiro: Doc Comparato.
* O Que É Cinema: Jean–Claude Bernardet.
* Alfred Hitchcock E Seus Filmes: Bodo Frundt.
* Reservoir Dogs: Quentin Tarantino.
* Selling A Screenplay – The Screenwriter’s Guide To Hollywood: Syd Field.
* O Cinema Segundo François Truffaut: Anne Gillain.
* Woody Allen Por Woody Allen: Stig Bjorkman.
* O Gênio Do Sistema: Thomas Schatz.
* Cortina De Fumaça & Sem Fôlego: Paul Auster.
* A Luz Da Lente: Ana Maria Bahiana.
* 4 Roteiros – Estudos Do Roteiro Americano: Syd Field.
* Cinema Em Azul Branco E Vermelho: Andréa França.
* Hollywood Nua E Crua – Parte II: Dulce Damasceno De Brito.
* Imagens: Ingmar Bergman.
* Akira Kurosawa – Relato Autobiográfico.
* Esculpir O Tempo: Andrei Tarkovski.
* John Cassavetes: Thierry Jousse.
* Fazendo Filmes: Sidney Lumet.
* Gabriel Figueroa – O Mestre Do Olhar: Leon Cakoff.
* Um Cinema Chamado Desejo: Andrzej Wajda.
* Ozu – O Extraordinário Cineasta Do Cotidiano.
* Kubrick – De Olhos Bem Abertos: Frederic Raphael.
* Hollywood – Entrevistas: Michel Ciment.
* Lúcia – A Mãe De Glauber: José Roberto Arruda.
* Rebel Without A Crew: Robert Rodriguez.
* 50 Anos – Luz, Câmera E Ação: Edgar Moura.
* Um Filme É Um Filme: José Lino Grünewald.
* Maldito: André Barcinski & Ivan Finotti.
* Folha Explica – 2001 – Uma Odisséia No Espaço: Amir Labaki.
* Mestre Mizoguchi – Uma Lição De Cinema.
* Rainer Werner Fassbinder – A Anarquia Da Fantasia.
* Veludo Azul: Michael Atkinson.
* Sobre Direção De Cinema: David Mamet.
. . .
Comments:
SOBRE DIREÇÃO DE CINEMA
Bom esse livro do David Mamet. Várias coisas para se pensar sobre a questão da função do diretor. Mamet tem idéias polêmicas sobre teatro e as tradicionais escolas de interpretação (a utilização dos atores pode soar negativa para a classe, mas é bem cabível e acredito que muitos diretores, principalmente os antigos, tinham essa mesma idéia de como os atores têm que se portar e atuar num filme); aqui falando de cinema ele tem posições definidas sobre o que é um filme e como o diretor tem que se adequar a isso para escolher planos. Bem influenciado pela teoria da montagem de Eisenstein. Vale ver um filme sobre a ótica do livro e analisar onde houve erros e acertos. Uma das coisas criticadas no livro é a utilização do recurso (para Mamet um recurso perigoso porque preguiçoso e que vai contra a idéia de cinema) da steadicam. Acompanhar personagens e situações quando pelo corte podemos contar e avançar na história. Tirar o lado do "jeito interessante" de filmar (que seria mais uma escolha de ego e necessidade de atenção) e botar mais o plano para que a história avance. É aquela velha coisa de saber como o diretor decupa, pois este vai ser no final das contas sua única função real no filme, a forma de decupar vai definir o quanto o diretor é bom ou não.
. . .
Comments:
sábado, maio 18, 2002
Comida
Há tempos vinha querendo fazer uma lista de comidas e bebidas que de uma forma ou de outra posso falar que são meus favoritos (as), mas que tem a particulariedade de serem acessíveis aos outros, isto é, nada de "aquela massa da minha tia-avó" que só eu sei como é, e nem pratos famosos de restaurantes chiques porque eu não sou rico e/ou gourmet para frequentar essas casas, mas sim produtos industrializados, massificados ou que as pessoas podem encontrar por aí. Não vou fazer essa lista, não vou me lembrar de coisas específicas, mas aqui vai um pouquinho do que seria essa lista:
* biscoito Gotas De Amor, que acho ser da Bauducco. É o branquinho, de manteiga, não um outro de chocolate. Estou desanimado com os biscoitos nacionais, faz muito tempo que não acho algo bom pra se comprar. E lembrar que antes era só aquela linha que agora é o Bono da São Luiz, que hoje não gosto porque não tem recheio e nem gosto. Tem os bons, mas geralmente são bem caros (como aqueles cookies). Acho que fora esse específico da Bauducco o único outro que se salva é o Passatempo sem recheio, básico e que não enjoa. Ah, gosto também da linha da Piraquê (o de leite maltado), mas acho que só no Rio De Janeiro é distribuído, nem em São Paulo acho.
* não sei porque sempre gostei mais do Bob's que do McDonalds que me parece pasteurizado demais (mesmo que coma de vez em quando). E sei que a qualidade é bem inferior, parece um lanche caseiro, mas talvez aí seu charme e gosto. Aqui na cidade não tem Bob's (uma franquia aqui seria necessária) então quando estou num lugar que tenha uma loja na maioria das vezes sou quase obrigado a comprar o milk shake de açai e o franlitos com molho de ervas. Que delícia hehe Uma época minhas refeições eram os Bob's dogs que eram baratos ou os cheeseburguers que podem ser feitos com carne de frango. Voltando mais no tempo eu comprava muito os sanduíches naturais, mas de uma hora pra outra ficaram raquíticos e caros, então nunca mais os comprei.
* Dunkin Donuts. Meu imaginário foi construido com muitos costumes estadunidenses e os donuts eram uma coisa que eu ficava imaginando como seriam. Depois que pude provar um do Dunkin Donuts virei fã. Sim, era isso que eu imaginava que os policiais de lá comiam e que o Homer passava mal só de imaginar. E não é qualquer donut, pois o resto não gosto, só do Dunkin mesmo. Como aqui não tem essas regalias de ano em ano eu como pelo menos um quando encontro uma loja.
* sashimi de salmão. Existe algo melhor? Sashimi com outros peixes pra mim nem são sashimis. Quem me dera poder comer isso todos os dias.
* frango oriental do Lig Lig. Em Curitiba parecia ritual de 15 em 15 dias, a gente (eu e meus pais) ligava pra lá e ficava aguardando o entregador com água na boca. Sempre me espantou como uma rede de comida podia fazer uma comida tão boa e melhor do que os restaurantes especializados ou as receitas da família. Até hoje sinto verdadeiramente falta de não ter isso aqui na cidade. As fatias de frango mais macias que já comi na vida, o broto de bambu no ponto, os cogumelos e o molho que é o segredo de tudo. No máximo um restaurante daqui (que frequentava antes de conhecer a maravilha do Lig Lig) faz uma versão que é bem acima da média do resto, mas não chega aos pés do já provado.
* esse o pessoal do Rio vai reconhecer na hora, Guaraviton. Fui viciado por um amigo nessa coisa (está lendo isso senhor-que-me-viciou?). Não acho aqui para meu desespero. Eu sei que eu abasteço a geladeira do meu amigo disso quando vou pra Niterói. O que mais gosto é o sabor gingseng.
* um específico de exceção que lembrei agora, a vitamina mista de uma loja natural do shopping Botafogo Praia e o beirute de carne de outra loja de Niterói (Açai e CIa se não me engano). Maravilhas.
* pão de queijo de ervas da Yoki (que parece que não existe mais só porque era meu sabor favorito).
* meu primo vai entender essa e talvez até dar risada: milk shake do Joakin's. Lembram que em Pulp Fiction tinha aquele milk shake caro que a Uma Thurman pede? É o mesmo, o preço é quase absurdo, mas é uma delícia e se vermos bem não tem nada de grande coisa no milk shake pra custar tanto. Um dos mistérios da vida. Bom pra se pedir em dupla, porque vem MUITO. Quem for de Sampa que visite o local.
* água de coco. Quer coisa mais comum que essa? Bem que poderia ter uma fonte inesgotável aqui dentro de casa...
* suco de morango ao leite, outro básico. Morango é coisa de mulher não? É o sabor que mais vejo mulheres pedindo em sorvetes e sucos. Bom, eu gosto de morango pra caramba e é caro pra dedéu, então quando há a possibilidade...
* Pizza Hut. Eu me rendo às pizzas dessa rede. Já viram que muita coisa que eu gosto não tem na minha cidade? Culpado: Curitiba que foi me viciando nessas coisas. No Rio havia uma bem no centro que fechou, depois fui saber que estava fechando em muitos lugares do país. Em Curitiba o principal ainda resiste. Era bem comum eu pedir metade coreana e outra metade aquela que vem tudo, esqueço o nome agora. E massa grossa, claro. Até a salada do Pizza Hut era boa.
* eu gostava dos lanches do Arby's, mas fecharam.
* biscoito de gergelim da Piraquê. Básico aqui em casa, puro mesmo.
* keep cooler uva e/ou malzbier (brahma), raras bebidas alcóolicas que tomo (fora vinho tinto que é de vez em quando ou champagne final de ano hehe)
por essas e outras que não faço uma lista, tem tanta coisa que deixei de fora mas não quero mais ficar lembrando, dá fome hehe
Deixem nos comentários algumas preferências particulares de vocês.
. . .
Comments:
O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN (LE FABULEUX DESTIN D'AMÉLIE POULAIN)
Finalmente vi este filme tão comentado, amado e odiado. Gostei, é um bom filme que se sustenta muito no carisma de Audrey Tautou, um achado. Gosto do Kassovitz atuando também. O filme tem ritmo irregular, algumas partes esticadas demais e desnecessárias. Outros momentos são ótimos por realçar peculiariedades de pessoas comuns. As estratégias mil que aparecem no filme são divertidas. É um filme bem feminino, pois o público do Sesc lotou e era bastante formado por mulheres (na maioria universitárias ou mais velhas e independentes, típicas frequentadoras de lugares culturais) que adoraram ao final, "genial", "fiquei inspirada", "vou ver amanhã de novo, maravilhoso". Ah se elas fossem um pouco como a Amélie na vida real... hehe Enfim, um bom filme que tem um pouco dessa tendência atual de adentrar a vida de várias pessoas, mesmo que por poucos instantes (na hora me vem na cabeça Magnólia e Corra Lola, Corra com as fotos do futuro). Ah, o anão de jardim do pai de Amélie (uma ótima piada a sua "viagem") é igualzinho o anão que foi tema do episódio desta semana de Will & Grace (vai ver é o mesmo hehehe).
. . .
Comments:
sexta-feira, maio 17, 2002
Ally McBeal
Ainda bem que o seriado está acabando, fica evidente que há um desgaste no elenco, nas idéias e na trama. De todos quem eu mais senti pena foi de Portia De Rossi, depois que o personagem dela se separa de John Cage basicamente sua função no seriado é quase nula. Incrível como não abandonou. Justo agora, nos últimos episódios surge algo interessante para ela, a parceria com o novo advogado da firma, tão vil quanto ela. E como aquele personagem da nova "secretária" de Fish é irritante, totalmente desnecessário.
Ainda bem que O Desafio e Boston Public continuam muito bem.
. . .
Comments:
quinta-feira, maio 16, 2002
Fiéis
Toquinho, Serginho Groisman, Rita Lee, Tom Zé, Gabriela Duarte, Marilia Gabriela, Luciano Huck, Antônio Fagundes, Rita Guedes, Padre Marcelo Rossi, Silvio Santos, Ayrton Senna, Nana Gouvêa, Suzana Alves, Milene Domingues, Emerson Fittipaldi, Francisco Milani, Eva Wilma, Paulo Betti, Gianfrancesco Guarnieri, Cacá Rosset, Charles Gavin, Fernanda Takai, Tony Garrido, Washington Olivetto, José Genuíno, Lula, Aloísio Mercadante e muitos outros. Alguma coisa NÓS temos em comum!
. . .
Comments:
Niver
Meu aniversário foi legal, teve até uma festinha que supostamente seria surpresa (como, se eu é que fui buscar o bolo?!). A lista de presentes que botei aqui? Bah, ninguém leu hehehehe mas recebi duas camisetas, um perfume e uma graninha (que vai para um ou dois itens da lista, claro). Creio que há muito, MUITO tempo não se fazia uma festa para o meu aniversário. Calhou de estar na minha cidade natal, cheia de parentes, justo no fim de semana do Dia Das Mães. Então para quem está lendo e ainda pretende dar um presente risque da lista o livro novo do Rubem Fonseca, o da Ingrid Betancourt e o do Bogdanovich, pois um destes vou comprar. O resto ainda continua de pé hehehehehe
Que cara de pau!
. . .
Comments:
Um Sonho Em Manhattan (Manhattan By Numbers)
Procurando saber se esse filme que vi há anos já existe em dvd achei um link que continha meu nome, aí que eu fui lembrar que tinha uma pequena resenha minha num site falando do filme. Eis. Tem um erros na resenha, mas deixa pra lá. Bateu vontade de rever o filme que ainda continuo achando excelente, profundo em sua simplicidade (não é a característica maior dos melhores filmes iranianos?). Ah, e acho que não saiu em dvd ainda. E Amir Naderi desde 97 não filma, o que será que anda fazendo?
Essa resenha do Washington Post é bem legal (para arrebatar mais fãs pro filme):
‘Manhattan by Numbers’
By Hal Hinson
Washington Post Staff Writer
October 29, 1994
Iranian writer-director Amir Naderi may be the most gifted unknown filmmaker in the world today. His remarkable 1985 feature, "The Runner," used a combination of poetry and documentary to tell the story of a dispossessed boy who supports himself by selling ice on the streets of the port city of Abadan.
In Naderi's latest work, the equally impressive and similarly devastating "Manhattan by Numbers," the filmmaker takes to the streets again, this time in New York, where unemployed journalist George (John Wojda) makes a last-ditch effort to raise the money he needs to keep from being evicted. As in "The Runner," both the images and the story line here are straightforward and uncomplicated -- even seemingly mundane. After a brief but touching phone call to his wife and young daughter, who are staying with his in-laws in Queens, George moves through the streets of the city, from phone booth to phone booth, combing his address book for some friend or acquaintance who might lend him a hand.
Initially, the unchanging blandness of George's movements seems flat and unengaging, but slowly as the clock ticks down on the writer and his plight becomes increasingly desperate, the tension becomes almost intolerable. George becomes increasingly fixated on finding one old friend in particular -- another newspaperman named Tom Ryan. As George searches for his friend, it becomes apparent from the trail of abandoned addresses and lapsed friendships that Tom has fallen on hard times too. In the scummier sections of town, the drunks and bartenders all know his name; he even owes some of them money. But no one seems to know what has become of him.
In the middle of all this, a strange transformation takes place. Based on the thumbnail history that George pieces together, it's clear that his friend is in no position to help himself financially, much less anyone else. And yet George becomes so obsessed with finding him that the money becomes irrelevant. Tom turns out to be the forgotten man George is destined to become, and George's attempts to locate him become less of an attempt to find someone else than a quest for his own self.
Building on motifs of rootlessness and alienation, Naderi turns George into the sort of figure one might find in Dostoyevsky or Conrad. Naderi achieves powerful, evocative effects through simple means. At one point, George pauses to call his wife, and the image of this bereft individual standing amid the throngs on the sidewalk, assuring his family that all is well, is as tragic as a premonition of one's own death.
. . .
Comments:
Filmes em ônibus
Apenas um fato curioso que lembrei agora: nas linhas de ônibus São Carlos - Sâo Paulo há exibição de filmes durante a viagem. Não lembro de todos (não assisto) mas de alguns sim, como A Base, Jornada Nas Estrelas IV e outros antigos. Na semana passada o filme de ida foi A Lenda Do Pianista Do Mar do Tornatore que ainda não vi, claro que vi trechos e cheguei até a ver o duelo final de pianistas, não me entusiasmou em querer vê-lo normalmente. O filme da volta foi O Príncipe Das Marés da Barbra Streisand que não lembrava direito. Revendo alguns trechos percebi que há bons momentos que depois viram um dramalhão romântico, o casal nem fica junto no final. Qual a censura destes filmes? Há uma cena de estupro e assassinato no filme, será que tinha algum menor vendo? Não notei. Achava que passavam mais esses filmes pra crianças censura livre. Curiosidade maior é que o filme teve a exata duração da viagem, foi só acabar os créditos que a entrada da cidade já despontava. Seria interessante passar um filme com ônibus hehe tipo Velocidade Máxima ou algo mais tenso. Vocês acham que passariam numa viagem aérea o Sem Medo De Viver? hehehe
. . .
Comments:
GAROTAS PROCURAM... (MÄDCHEN MÄDCHEN)
Seria um American Pie alemão, um filme para adolescentes com toques de comédia romântica com piadas mais grotescas. Aqui é a procura de três jovens, na faixa dos 17, procurando pelo orgasmo que ainda não sentiram, mesmo com suas aventuras sexuais (uma ainda é virgem). Por esse ponto de vista das garotas o filme é mais indicado para elas. Há momentos engraçados (como um orgasmo na bicicleta) e outros que lembram essa nova onda de filmes para adolescentes, principalmente com piadas sobre e com orgãos genitais. Nada tão diferente da média, mas o fato de ser alemão acrescenta um lado curioso. O trio principal de atrizes é simpático e atraente. Nos bastidores e entrevistas (no dvd) vemos que a equipe inteira é bem jovem, o diretor com seus 26 anos tem cara de 20 e as produtoras parecem ter quase 30.
Há ainda um clipe musical de extra.
. . .
Comments:
CSI
Ou eu sou vidrado na Marg Helgenberger e vejo tudo com outros olhos ou os produtores de CSI realmente fazem cenas para que fiquemos de olho nela. Ela a cada episódio consegue seduzir aparecendo com as melhores roupas e situações. Em um episódio ela deve que ficar de quatro para pegar algo no ralo de uma banheira com a câmera logo atrás dela. No episódio de hoje quando ela via o lençol de uma suspeita ela se inclinou mais do que devia e a câmera ficou lá revelando tudo. Pura provocação!
. . .
Comments:
WHOSE LINE IS IT ANYWAY?
Das poucas vezes que vi esse seriado gostei bastante. É ótimo ver um bando de atores improvisando. Os que mais gosto são o Wayne Brady e o Ryan Stiles. Colin Mochrie e o apresentador Drew Carey também são bons. Os convidados que vi se encaixaram bem na proposta do programa. Tem horas que parece ser uma típica aula de teatro. E é admirável a rapidez de pensamento dos atores, criando gags hilárias.
. . .
Comments:
DO INFERNO (FROM HELL)
Como não li a mini-série de Alan Moore não posso saber se a adaptação foi boa, mas como filme em si é regular. Não acrescenta quase nada de novo ao tema do Jack O Estripador. Inclusive a tese defendida no filme já foi exposta antes. Continuo gostando mais do telefilme com Michael Caine como o inspetor Alberline. Esse filme seria bem sucedido se seguisse um de dois caminhos. O primeiro caminho seria a da precisão, um diretor e um roteirista que fossem experts em Jack O Estripador e tentassem fazer uma espécie de filme documentário, definitivo, reproduzindo a posição de corpos, as pistas e todo o resto, lançando uma nova luz sobre o caso. O segundo caminho seria a da imaginação, pegar o tema para falar com criatividade de outros assuntos, pirar e extrair dali outras texturas. Nenhum dos dois caminhos ocorre em Do Inferno. Entre os vários erros do filme é jogar o nome de Jack O Estripador ao acaso, não explicando como começa a lenda, mas partindo do pressuposto que o espectador sabe do que se trata o filme e por isso todos os personagens do filme também sabem que quem estão caçando é Jack... Enfim, ainda é necessário um filme definitivo sobre Jack, mesmo que venha a ser uma versão dos fatos polêmica como Oliver Stone fez em JFK.
. . .
Comments:
terça-feira, maio 14, 2002
PAIXÕES EM NOVA YORK (SIDEWALKS OF NEW YORK)
Novo filme do Ed Burns, cada vez mais parecido com o Woody Allen. Como as câmeras tremidas de Maridos E Esposas. Aqui acompanhamos a vida de várias pessoas, nova iorquinos e suas aventuras românticas, amorosas e sexuais. Um casal nada feliz onde o marido tem um caso com uma jovem de 19 e a esposa é uma idealista romântica. Essa jovem insatisfeita com a condição de amante de ocasião do cara mais velho flerta com um porteiro, divorciado de uma professora que começa a namorar um produtor de tv que foi expulso da casa da ex-namorada e mora por uns tempos com um galinhão das antigas que fala todos os segredos para conquistar mulheres. O elenco é o grande charme do filme, temos Heather Graham (na época namorada de Burns), Rosario Dawson (uma graça que começou em Kids e trabalhou logo após no filme seguinte de Burns, Ash Wednesday), David Krumholtz (do seriado The Trouble With Normal e que é o típico jovem judeu novaiorquino), Stanley Tucci, Brittany Murphy (uma graça que ainda vai estourar), Dennis Farina e o próprio Burns. Alguns momentos engraçados fazem o filme ficar leve e descontraído, nada demais, mas com charme.
. . .
Comments:
sexta-feira, maio 10, 2002
Várias
Estando na MTV para ver a Nelly Furtado eis que surgiram as seguintes pessoas: Paulo Ricardo, Sarah, Fabio Massari e Xis. Xis e Massari foram solenemente ignorados, Massari talvez mais porque nem sua presença foi sentida, a de Xis foi comentada pelo menos. Sarah é conhecida de quem anda por lá, simpática. Paulo Ricardo só tinha uma fã que mais chorava que curtia o momento.
Gostei de Abril Despedaçado, mas não muito. Acho que a história é por demais batida. A questão de briga de famílias que só vai terminar com o derramamento de sangue de um inocente é velha (Romeu E Julieta, O Poderoso Chefão 3, etc) e o filme não acrescenta algo a mais nesse tema. O que vale é a fotografia, o ator mirim e alguns bons momentos (o rodopio no ar, os bois andando sozinhos). Um dos atores que vai cumprir a sina da briga de famílias no final se não me engano fez um comercial do posto BR que era exibido toda hora durante os Festivais do Rio e SP ano passado (o com a Sonia Braga). De Walter Salles poderia vir algo bem melhor, mesmo que o filme ainda assim seja bom.
Lendo o livro de David Mamet sobre direção vários pontos interessantes são levantados e que servem pra serem refletidos toda hora e seria essencial que todos os cineastas pensassem sobre isso antes de cada filmagem. Uma parte legal que ele fala: "essa opção não por 'um jeito interessante' de filmar a cena (coisa que é uma eleição baseada na novidade, e basicamente um desejo de ser amado), e sim por dizer 'eu gostaria de fazer uma declaração baseada no sentido da cena, e não na aparência da cena', que é a opção do artista.
E uma recomendação (que seguirei):
"O grande filme pode estar tão distante de ser um registro da trajetória do protagonista quanto um sonho. Eu sugeriria aos interessados que leiam algo de psicanálise, que é uma grande fonte de informações sobre filmes. Os estudos são basicamente os mesmos. O sonho e o filme são uma justaposição de imagens com o fim de responder uma pergunta. Recomendo por exemplo A Interpretação Dos Sonhos, de Sigmund Freud; The Uses Of Enchantment, de Bruno Bettelheim; Memórias, Sonhos E Reflexões, de Carl Jung."
Estava ouvindo aqui ontem o single da Marisa Monte que dei pra Nelly Furtado e achei legal que a letra de A Sua coube bem como forma de lembrança pra ela.
A Sua
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Estou pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai
E o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Por que eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Estou pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai
E o vento vem
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai
E o vento vem
. . .
Comments:
Aquisições recentes:
- trilha sonora de Mulholland Drive, não resisti logo após ver o excepcional filme. Que trilha! Llorando é de chorar!
- piratão do Unplugged MTV do Pearl Jam, o completo que eu não tinha visto, com mais Rocking In The Free World, Even Flow, Oceans e outros.
- single de Standing Still da Jewel.
- dvd de Pi, importado.
- dvd de AI - Inteligência Artificial, duplo pelo preço de um, yeah.
- livro Sobre Direção De Cinema do David Mamet.
. . .
Comments:
Nelly Furtado no Brasil
O show da Nelly Furtado no Brasil foi ótimo. Minha relação com shows é dúbia, lá no fundo não gosto da situação de estar num local lotado de gente, som bem alto e ser mais um na multidão, por outro lado por enquanto é dessa maneira que eu posso ver artistas que admiro de perto e sentir o som ao vivo. Digo por enquanto porque já fantasio um futuro em que possa estar em outra posição em shows, seja alguém de backstage, seja dirigindo o show, seja qualquer outra coisa que não o simples público.
A voz dela ao vivo é ótima, forte, na medida, sem fraquejar. Ela utiliza bem outros elementos como usar um megafone numa canção. Até houve um momento meio Nusrat Fateh Ali Khan quando ela vai para a parte de trás do palco e de costas entoa algumas notas. A banda que a acompanha é boa, destaco o baterista e o dj que deram o ritmo do espetáculo. Um bailarino que a acompanha pareceu desnecessário, ela pode segurar uma platéia sozinha sem macacos de palco.
No dia seguinte fui na Jovem Pan FM pois sabia que ela participaria do programa Pânico. Antes adquiri um single da Marisa Monte (com faixas do dvd ao vivo) pois sabia que ela gosta da cantora e presumi que ainda não teve acesso a esse single. Ela gostou da lembrança, dei enquanto ela autografava a capa do cd dela e tirava uma foto comigo. Quem sempre estava a acompanhando era um segurança grande, negro e estrangeiro (só falava em inglês), um nipo-americano (creio) que parece que é o produtor dela nas viagens, pois ele que arranjava tudo (até tirou as fotos pra gente) e um relações públicas brasileiro.
Um aspecto curioso e inédito (para mim) foi entrar um pouco no mundo paralelo das "caça famosos". Em sua maioria são garotas na faixa dos 17 anos que se conheceram nessas idas e vindas de fãs atrás de seus ídolos. Na verdade não dá pra saber até que ponto são fãs mesmo do trabalho de um artista ou viram fãs depois que conhecem a pessoa. São aquelas pessoas que preferem o contato ao vivo e a aquisição de material autografado do que acompanhar a carreira mesmo em entrevistas, matérias, singles, participações, etc. Há todo tipo de regras de convivência nesses grupos. Uma das regras principais é não partilhar informação com desconhecidos. Não sabe? Não ficará sabendo e assim é um a menos para fotos e autógrafos.
Fica-se a imaginar como um artista sabe identificar um fã verdadeiro de outro não verdadeiro. A emoção e o desespero (que parece profissional) despertam de imediato a simpatia do artista, quando pode não ser um sentimento real, ou verdadeiramente real, por uma admiração de um trabalho autoral, mas sim de uma fascinação por alguém famoso...
No final de tudo o que fica mesmo é que Nelly Furtado tem talento e ainda chamará mais atenção no futuro. Esperamos que tenha gostado daqui e volte em breve.
. . .
Comments:
domingo, maio 05, 2002
Na parte 9 da coleção A História Do Rock 'N' Roll da revista Caras vem um video focalizando o punk. Bem legal, com imagens de arquivo e várias entrevistas. Chega a ir até Nirvana. Não sei qual vai ser o tema do último número da coleção. Só adquiri o primeiro e o nono volume.
. . .
Comments:
Carol Kidd
Se não recomendei, faço agora: no filme Shiri há uma canção muito bonita da Carol Kidd chamada When I Dream. Peguem e ouçam. Se assistirem o filme vão gostar mais ainda porque a letra se relaciona com um dos personagens.
. . .
Comments:
B-Sides
Here Comes The Sun, Central Station, A Little Bit Of Soul e No Cigar, b-sides que vêm junto com o próximo single do Travis, Flowers In The Window.
Puxei todos, ótimos (como sempre). Como Here Comes The Sun ficou parecido com a original!
. . .
Comments:
sábado, maio 04, 2002
FILMES
CARAMURU - A INVENÇÃO DO BRASIL
Outra boa produção de Guel Arraes. O texto dele e do Jorge Furtado tem ótimos momentos. Boas escolhas de elenco. A versão do dvd conta com a parte ficcional (que passou nos cinemas) e nos extras há a parte documental (que o Marco Nanini apresenta).
TEENAGERS - AS APIMENTADAS (BRING IT ON)
Que título nacional mais retardado! Kirsten Dunst está maravilhosa (é redundância, mas não dá pra não falar), em sua melhor forma física (talvez devido ao fato de ter treinado para o filme). Apresenta um lado pouco conhecido das cheerleaders, os campeonatos nacionais, mais parecidos com campeonatos de aeróbica em grupo do que as tradicionais dancinhas e rimas que associamos às cheerleaders. É uma comédia simpática, com bons números de apresentação (cheguei a gravar o comecinho que é bem legal). Destaque também para Eliza Dushku que é um contraponto ao personagem de Kirsten, ela passa aquela impressão de melancolia (ou tédio) e deslocamento que cai bem ao seu personagem. Há também uma participação pequena de uma das atrizes de Grosse Pointe que é bem legal, é a ruiva, a ex-líder das garotas. Deu vontade de ouvir a música "Get Ready For This" do 2 Unlimited.
THE UGLY - O MANÍACO (THE UGLY)
Primeiro filme de Scott Reynolds (Quando Estranhos Chegam), comprovando que é um bom talento. A situação básica aqui é um serial killer sendo entrevistado e analisado por uma doutora que vai tentar saber dos motivos de suas matanças (lembra um pouco Silêncio Dos Inocentes). Flashbacks intercalam a narrativa, mostrando a criação de um assassino (garoto constantemente atormentado por outras crianças, mãe dominadora, pai ausente e aparentemente ruim, etc). Bom filme, violento (não sei exatamente pq há a utilização de sangue preto) e bem conduzido, apesar de alguns personagens caricatos. O personagem principal lembrou um amigo meu hehe Vou recomendar o filme pra ver se ele se identifica hehehe Rebecca Hobbs, a doutora, é uma atriz bonita e está bem no filme. Bom final (apesar de não dar a entender exatamente o que quer dizer). Nos agradecimentos aparece o nome de Peter Jackson (são conterrâneos). Esse mês no Telecine Action passa o segundo filme dele, logo após esse, Uma Vida Desregrada com Joanna Going e Martin Donovan, acho que vai valer a conferida. Eis que surge um diretor pra se acompanhar.
Scott Reynolds:
1997: The Ugly – O Maníaco(The Ugly).
1998: Uma Vida Desregrada(Heaven).
2001: Quando Estranhos Chegam(When Strangers Appear).
. . .
Comments:
|
. . .
|