segunda-feira, setembro 30, 2002
Alto Risco (When The Sky Falls)
Bom filme que tem cara de telefilme, por isso fica faltando algo mais, ir mais fundo, mais forte para mostrar as coisas. A história é inspirada um personagem real e só fui saber quem é no final, daí lembrei que Cate Blanchett está fazendo um filme baseado nessa pessoa, o que vai ser interessante de se ver, já que Alto Risco apenas toma algumas coisas da vida real da pessoa, por isso não tem o mesmo nome no filme. Joan Allen faz muito bem uma jornalista que declara guerra contra os chefões do tráfico de drogas na Irlanda. Vi em vídeo, mas sei que no dvd há entrevistas e um documentário sobre a jornalista real, Veronica Guerin (esse o título do filme da Cate que está sendo dirigido pelo Joel Schumacher), dá até vontade de pegar o dvd par ver esses extras. Aguardo o filme da Cate, mesmo com Schumacher no comando, pelo talento da atriz e para conhecer mais a vida desta brava jornalista.
Uma Paixão Em Florença (Up At The Villa)
Filme passado na época da Segunda Guerra com Kristin Scott Thomas indecisa em aceitar a oferta de casamento de um homem mais velho e importante, que não ama, mas trará segurança e estabilidade para ela que já tem receio de ficar solteirona. Até que conhece o americano Sean Penn. A trama poderia ir num caminho bem conhecido a partir desse ponto, mas uma atitude dela com o personagem de Jeremy Davies muda as coisas e leva o filme para um caminho de suspense. O resto é previsível, mas tudo conduzido com competência.
Monstros S.A. (Monsters Inc.)
Mais uma produção divertida da Pixar, mas inferior a Toy Story. As dublagens estão muito legais com Billy Crystal e John Goodman. A história é curiosa, uma fábrica de monstros num outro "mundo" onde a energia gerada pelos gritos de sustos das crianças do nosso mundo faz com que as coisas continuem funcionando bem para os habitantes "monstros". Até que uma garotinha passa para o mundo dos monstros causando confusão. O mais interessante é que o dvd é duplo e vem coberto de extras. Um passeio muito revelador na Pixar (que local ótimo para se trabalhar), o processo de feitura de toda a animação, a história do argumento contada através de uma narração e esboços (a história original é muito diferente do que acabou nas telas, vale ver), dois curtas da Pixar e vários outros bônus. Vale pelos extras.
Apocalypse Now Redux (Idem)
O filme ficou melhor com as cenas inéditas! Dá um todo mais coeso, só acho que a parte da fazenda dos franceses se alonga demais, mesmo que cena importante. A imagem está espetacular. E as mais de 3 horas passam num instante. Desta segunda vez que vi o filme achei o final bem similar à Conan O Bárbaro do mesmo Milius. A trilha não tinha notado antes e desta vez achei um pouco datada, lembrando as trilhas de Giorgio Moroder na década de 80.
Porque Choram Os Homens (The Man Who Cried)
Bonita produção. A diretora Sally Porter tem o costume de contar a história mais por imagens que por diálogos, o que é sempre bom; pena que a história não alcance o poder que poderia ter tido. O elenco está muito bem, Christina Ricci, Cate Blanchett, John Turturro e o calado Johnny Depp. O finalzinho parece rápido demais para concluir algumas coisas.
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quinta-feira, setembro 26, 2002
Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding)
Filme divertido e agradável, sucesso inesperado por ser independente, pena que isso queira dizer que o filme não seja inovador, mas familiar, como um seriado de tv. As minorias em particular vão se identificar (gregos, turcos, japoneses, judeus, etcs) com os tipos e barreiras com relacionamentos inter-raciais. As particulariedades aqui é o que tem de mais divertido, no caso as particulariedades gregas.
Malditas Aranhas (Eight Legged Freaks)
Besteirada que tem momentos engraçados, mesmo assim uma grande besteirada. Bom, creio que é isso hehehe
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quarta-feira, setembro 25, 2002
Sinais
O filme começa bem, com ótimo tema musical e vai sendo conduzido com competência durante a projeção. Faz lembrar na hora os filmes A Noite Dos Mortos Vivos e Os Pássaros. O jeito do filme parece ser de filme independente, tanto nas atuações tão comuns nesse já formado gênero, com suas fórmulas e características próprias. As falas pausadas, os atores falando para a câmera, os poucos cenários, a câmera parada... Estranho saber que o filme custou muito para parecer barato. O tema dos círculos perdeu sua força há anos, mas retomá-lo não chega a ser uma falha. O filme vai se construindo com alguns momentos de tensão (não exagerados e nem tão tensos assim), cenas cômicas e boas cenas com os atores, como a da conversa dos irmãos sobre os tipos de pessoas no mundo. Aí chegamos ao final e aí que chega a decepção. A partir do momento que eles saem do porão começa a acontecer várias coisas que estraguam quase todo o filme. O et parece ter saído de uma produção D, sem ao menos ter qualquer noção do que se pode se chamar "realismo" vindo de milhares de relatos através dos anos, na verdade parece mais um vilão, um monstro de outro mundo, e o que é pior, mal feito. A própria idéia de uma invasão chega a ser cômica nos dias de hoje, mas tolerável. Depois o pequeno flashback que dará as revelações para o final, à lá filmes de Agatha Christie, como em O Sexto Sentido, só que naquele filme as cenas em reprise ajudam a dar um sentido, neste só fazem dar a "grande" idéia de Joaquim usar um taco de beisebol no et... Logo depois a água é a grande arma contra um ser alienígena superior (afinal conseguiu chegar a outra civilização). E tudo termina para nos dizer que o padre já sem crenças voltou a encontrar sua fé! Eis o motivo de toda a invasão, foi preciso aliens invadiram nosso planeta para um padre voltar a ter fé! Fé em quê pra começar? Que os seres humanos podem vencer os "invasores", os "estrangeiros", os não-americanos? Caramba! Parece o filme do Harrison Ford "Segunda Chance" onde um advogado frio e distante tem que tomar um tiro na cabeça para melhorar como pessoa... Ridículo pegar esse tema da ufologia pra dar neste final. Seria pegar o Holocausto pra contar uma história de amor que nos diz que o amor perdoa ou coisa assim. Só de pensar em como os finais de A Noite Dos Mortos Vivos (com conteúdo político e social) e Os Pássaros (filosófico e sobre a humanidade) são poderosos pra ver o final capenga de Sinais. O filme mais fraco de Shyamalan, mesmo que tenha alguma qualidade em 2/3 do filme. No meu próprio olhar e dos espectadores na sessão estava entalado na garganta ao final: fala sério!
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terça-feira, setembro 24, 2002
Fearless
Óbvio que olhando muito pra Elisabeth Shue nessa posição aí embaixo tive que relembrar de Sem Medo De Viver! Pra não ficar em vão o post, dois textos legais sobre o filme, um falando da transcedência e o outro do diretor de fotografia Allen Daviau falando das filmagens.
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sexta-feira, setembro 20, 2002
O Invasor
Excelente!
Beto Brant se supera a cada filme! Por onde começar? O filme é atual, forte sobre o tema da ética, vai por todos os ambientes com grande realismo (eu sempre senti esse senso de real no Brant não sei explicar por quê, mas acho que descobri algo nos extras do dvd, comento a seguir), trilha sonora ótima (vou baixar algumas músicas se achar), fotografia habilidosa com muita câmera na mão passando por várias luzes em planos seqüência, edição criativa, ótima história e atores em ponto de bala. Paulo Miklos está muito bom, tirando do personagem o clichê do elemento ruim que chega, mas dando a ele toques legais, tirando dele a coisa de "vilão". Alexandre Borges sempre competente (só acho que ele tem aquele jeito mesmo ou só interpreta assim) e Marco Ricca é o meu favorito, desde um curta antigo (Batiman e Robim acho) admiro esse ator, muito legal ele ter essa oportunidade e fazer ótimamente o personagem dele (ele e Paulo José e daqui a pouco o Matheus Nachtergaele são daqueles que chegam perto de eu ser fã declarado a ponto de buscar uma filmografia e ver cada filme, ainda não fiz isso com nenhum ator nacional). O resto do elenco também está bem (pena que a Chris Couto some do filme).
O dvd está muito bom, com 2 documentários onde vemos mais o jeito singular do Beto. Ele é bem diferente da imagem tradicional de cineasta, seus filmes não remetem a outros, seu estilo não lembra outros, parece que ele não é contaminado por outros filmes, a coisa de explicar o filme e do pensamento "crítico" também não é a onda dele, nem para a imprensa e nem para técnicos e atores. Parece mais um cara simples que faz filmes e isso é bem legal. Nos documentários vemos que o processo de filmagem do filme foi bem de "invadir" os lugares e filmar, isso dando mais realismo às cenas e desconcertando um pouco os atores. Esse realismo parece palpável, sem truques ou uma estética publicitária (ou a atualmente chamada cosmética da fome ao retratar a periferia) nas luzes, ou nos cenários ou em truques de câmera. Marco Ricca mostra, de novo, nas entrevistas ser um ator consciente e inteligente. Beto não deu entrevistas para o dvd, o que acho bem a cara dele mesmo, podemos apenas vê-lo dirigindo ou fazendo caretas para a câmera hehe
Ainda há 2 clipes e os extras comuns de sempre.
Voltando ao filme... cacete, que final foda! Grande filme!
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quarta-feira, setembro 18, 2002
Charlotte Gray - Paixão Sem Fronteiras
Admito que não esperava muita coisa do filme, do que tinha visto e lido parecia aqueles dramas de guerra que nada acontece, mas tinha que ver pelos atores centrais já que sou fã. O filme foi bem criticado e agora depois de visto me pergunto por que. Sim, o filme tem falhas ao não explicar bem qual a função de Charlotte nas linhas inimigas e colocar todos falando em inglês, entre outras coisas, mas o que faz o filme sair da vala comum é o visual belíssimo conseguido por cenários, locações e figurinos, junto com interpretações firmes de Cate Blanchett (fotografada lindamente) e Billy Crudup. O filme tem bons momentos (Crudup gritando para uma fileira de caminhões alemães, um informante sendo morto à queima roupa, Charlotte correndo atrás do trem), não transforma o período numa bobagem qualquer (como falaram por aí sobre os nazistas), faz pensar na questão absurda de raça e de um projeto militar. Os ângulos escolhidos por Gillian Armstrong em várias cenas são ótimos, e planos como os arrasantes sobre a paisagem e sobre trens são belos. Os comentários dela no dvd são bem técnicos, mais falando de como foi feita cada cena do que discutindo o filme em si, muito ilustrativo e esclarecedor. Enfim, não era o filme maçante e burocrático que esperava, e a partir de certo momento nos faz querer acompanhar a história até o fim. Não notei um tema em específico, mas a trilha de Stephen Warbeck (Billy Elliot, Shakespeare Apaixonado) é boa.
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terça-feira, setembro 17, 2002
O Closet (Le Placard)
Divertida comédia anti-preconceito. Daniel Auteuil pra não ser despedido finge ser homossexual, mudando o tratamento das pessoas no trabalho e na vida pessoal (com a esposa separada e o filho distante). Gérard Depardieu está bem engraçado como um homofóbico que vai se revelando. Michèle Laroque continua uma quarentona charmosa e bonita, não sei se é muito bem aproveitada no cinema francês, não são todos os filmes dela que chegam aqui, ela daria uma Rene Russo se tivesse carreira internacional. Irônico pensar que Auteuil é visto no filme como chato, feio e sem graça e na vida real é casado com a Emmanuelle Béart.
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O Confronto (The One)
Filme rápido demais ou curto demais, parece um piloto de seriado. Pra começar é duro acreditar que Carla Gugino se apaixonaria e casaria com Jet Li, mas filme é filme não? A ação e as lutas parecem mais inspiradas em desenhos animados, com absurdos que até ficam legais, mesmo que os efeitos não sejam dos melhores. A história parece atualização de Highlander. É melhor que Romeu Tem Que Morrer e empata com Beijo Do Dragão, os filmes americanos do Jet. Falando nesses filmes acho bom dizerem pro Jet que não convence ele ficar com as parceiras de tela (Bridget Fonda, Aalyah e Carla Gugino), pelo menos não essas escolhidas, quebra a mínima "veracidade" que o filme quer passar. Melhor ser como o Jackie Chan que não fica com alguém nos seus filmes americanos. Curioso que o coordenador de dublês do filme dirigiu um recente com o Jason Statham que também participa do filme.
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Crimes Em Primeiro Grau (High Crimes)
Por qual lado ver? Como drama de tribunal? É bom, mantém a atenção até perto do final, quando a surpresa estraga todo o filme e o que se tentava criticar vai por água abaixo... Como filme de Carl Franklin? Uma decepção. Começou promissor Um Passo Em Falso e O Diabo Veste Azul. Depois até soube carregar Um Amor Verdadeiro. E agora? Quase não dá pra perceber seu toque. Espero que melhore no próximo que é com o Denzel Washington. Como veículo para Ashley Judd? Bom, ela tem bons momentos para interpretação e se reúne novamente com Morgan Freeman e ainda vemos Amanda Peet como sua irmã (que irmãs!) num papel sem função alguma. A parte de anti-militarismo e do corporativismo militar é interessante, creio que válido para qualquer organização humana. Enfim, escolha seu lado e veja, ou não.
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sábado, setembro 14, 2002
O Último Concerto De Rock (The Last Waltz)
A versão que saiu agora em dvd (edição especial) está ótima em imagem e som. Fora que há faixa de comentário atual com Robbie Robertson e Martin Scorsese (valioso de se ouvir) e um documentário também deste ano com os dois falando de como foram as filmagens. Talvez seja esse o filme referência básico para qualquer filme/show/documentário sobre rock feito depois. Pouco conhecia da The Band para reconhecer todas as canções, eram ótimos. Os convidados nem precisa se falar, só citar: Neil Young, Eric Clapton, Bob Dylan, Van Morrison, Neil Diamond, Ron Wood, Ringo Starr, Muddy Waters, Emmylou Harris, Joni Mitchell, etcs. O cenário, a iluminação, tudo foi bem pensado por Robbie e Marty (e vemos nas faixas de aúdio e documentário que trabalhão é planejar filmar um concerto). Pessoalmente a que mais me deixou maravilhado foi a versão de The Weight com os Staples, combinou perfeitamente. Aliás, as canções filmadas depois, sem platéia são os pontos altos do filme. A participação maravilhosa de Emmylou e o final arrebatador instrumental. Fora isso o filme que mais me fez lembrar foi o posterior Rattle And Hum, Phil Joanou com certeza tem em The Last Waltz uma referência e só reforçou a ver com ótimos olhos o seu trabalho primoroso, já que ao contrário do show da The Band, num lugar só, Phil teve que percorrer a América na turnê com o U2 e conseguiu planejar ótimos momentos de câmeras e iluminação, rendendo bons improvisos também. Todos que planejam filmar um show deviam ter esse filme (Waltz) na cabeça.
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quinta-feira, setembro 12, 2002
Como sempre o Hélio Schwartsman fez um belo texto falando de 9/11 um ano depois.
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quarta-feira, setembro 11, 2002
Por Um Sentido Na Vida (The Good Girl)
Jennifer Aniston trabalha num supermercado e acha sua vida um grande vazio. Odeia o trabalho, sempre que chega em casa o marido está com o melhor amigo vendo tv e puxando um beque, está com 30 anos e já não tem mais sonhos. Até que chega um novo atendente no trabalho, um jovem aspirante a escritor todo pessimista. Previsível o que vai acontecer. Engraçado do filme que o novo cara também não é lá essas coisas, tem pais ausentes que só ficam vendo tv, o que escreve não é exatamente muito bom, só é bem pessimista e ainda é imaturo. O filme vai no ritmo do tédio da vida dela, sem grandes lances, mas com humor. O final talvez para alguns não é o esperado. Atenção para a forma com que é tratado a morte em duas ocasiões do filme, a vida é tão vazia de sentidos para eles que nem a morte chega a ser um grande acontecimento. Poderia se dizer que é um telefilme independente, no bom sentido. Aniston pelo menos nos faz esquecer um pouco da Rachel de Friends (o que não acontecia nos filmes anteriores dela). Destaque para a presença de Zooey Deschanel (essa garota ainda terá a chance que merece).
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terça-feira, setembro 10, 2002
Longa vida Johnny Cash!
Só nesse fim de semana fui ver na trilha de Fomos Heróis que há um dueto inusitado, Johnny Cash com Dave Matthews com For You. Peguei, legal. Cash sempre é legal. Queria saber mais dessa união. Cash ainda vivo, precisa receber todas as homenagens possíveis!
Em 5 de Novembro Cash vem aí com American IV - The Man Comes Around. Que vai ter cover de "I'm So Lonesome I Could Cry" de Hank Williams com Nick Cave de convidado especial. Haverá duetos também com Fiona Apple em "Bridge Over Troubled Water" e Don Henley com "Desperado". Outras covers do álbum: "Hurt" de Trent Reznor "Personal Jesus" de Martin Gore, "I Hung My Head" de Sting e "In My Life" dos Beatles.
Músicos convidados: John Frusciante do Red Hot Chili Pepper; guitarrista do Beck, Smokey Hormel; Billy Preston; bateirista do R.E.M. Joey Waronker; Benmont Tench; Mike Campbell do Tom Petty And The Heartbreakers; Randy Scruggs e Marty Stuart.
Faixas:
The Man Comes Around
Hurt
Give My Love To Rose
Bridge Over Troubled Water
I Hung My Head
The First Time Ever I Saw Your Face
Personal Jesus
In My Life
Sam Hall
Danny Boy
Desperado
I'm So Lonesome I Could Cry
The Streets Of Laredo
Tear Stained Letter
We'll Meet Again
Capa do primeiro American Recordings.
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Nas pistas
Sim, cante e dance com as Las Ketchup. Afinal até o Homem Aranha dança hehehe Leia mais no blog da Rosana Hermann.
Aserejé
Mira lo que se avecina
a la vuelta de la esquina
viene Diego rumbeando.
Con la luna en las pupilas
y su traje agua marina
parece de contrabando.
Y donde mas no cabe un alma
alli se mete a darse caña
poseido por el ritmo ragatanga.
Y el dj que lo conoce
toca el himno de las doce
para Diego la cancion mas deseada
Y la baila,y la goza y la canta...
Aserejé, ja deje tejebe tude jebere
sebiunouba majabi an de bugui an de buididipí (x3)
No es cosa de brujeria
que lo encuentre tos los dias
por donde voy caminando.
Diego tiene chuleria
y ese punto de alegria
rastafari afrogitano
Y donde mas no cabe un alma
alli se mete a darse caña
poseido por el ritmo ragatanga.
Y el dj que lo conoce
toca el himno de las doce
para Diego la cancion mas deseada
Y la baila,y la goza y la canta...
Aserejé, ja deje tejebe tude jebere
sebiunouba majabi an de bugui an de buididipí (x3)
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segunda-feira, setembro 09, 2002
Promoções queridas
O que seria de mim sem as promoções? hehehe O Carrefour está aniversariando e uma das coisas em oferta é a seção de livros, várias estantes por 5,90. Achei dois livros que estão na minha lista de compras (ou leitura, o que vier antes), Os Vermes do José Roberto Torero e América do T. Coraghessan Boyle. Aproveitei e levei também o enorme A Cura Do Dr. Neruda Para O Mal do Rafael Yglesias que já li, mas sempre quis ter pra reler (li da biblioteca de Curitiba) e talvez até presentear alguém depois. Na parte de cds muitas gôndolas com cds por 4,90. Dos que já tenho vi lá dando sopa o Sem Fronteiras para o refugiados de Kosovo, o do Apollo 440 e o do Fatboy Slim (You've Come A Long Way Baby). Vi da Fiona Apple (aquele com título imenso) e o do Oasis anterior a esse novo e peguei ambos.
Terminando achei uma edição especial japonesa de Destination Anywhere do Jon Bon Jovi numa loja pelo preço de um cd comum! Não perdi a oportunidade. É numa capa grande, como um livrão (até amarrado com uma corda), dentro tem fotos inéditas dele e das filmagens do curta de mesmo nome, dois encartes (um com as letras em inglês e outro em japonês) e o cd especial, que tem duas faixas bônus (Cold Hard Heart e Talk To Jesus). Coisa pra colecionador mesmo, bem legal.
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sexta-feira, setembro 06, 2002
Triplo X (Triple X)
Eis o que chamo de filme altamente direcionado. Tudo no filme parece pensado para atrair a audiência jovem de hoje. Vejamos, o que interessa a moçada? Carrões, tecnologia e armas, esportes radicais, música tecno / metal / hip hop, raves, djs, mulheres e atualmente as "alternativas" não as puramente modelos gostosas, mas as selvagens à lá Angelina Jolie, videogames, tatuagens, malhação e assim vai. É uma atualização de James Bond, Vin Diesel posto como novo herói de ação, sarado, cabeça raspada, tatuado, o fodão do pedaço com bom humor para não se indispor com o público (senão viraria um Tom Cruise década de 80: amado pelas mulheres, odiado pelos homens). Esqueça os esquis de ontem, agora o lance é snowboarding (junto com sky diving) e misturado com uma "onda" gigantesca de neve (para alegria do pessoal do surfe). Além disso tudo vai no caldeirão uma breve visita ao tráfico de drogas e logo após a guerra química tão em moda. Enfim, já vejo meus primos de 12 a 18 anos adorando o filme, esperando a continuação. Da minha parte, o filme é uma boa diversão, com muita ação, mesmo que não seja muito empolgante (culpa do Rob Cohen que não é lá muito bom nisso) com uma impressionante variedade de ângulos nas cenas mais arriscadas (uma explosão envolvendo uma moto é vista por quase todos os ângulos possíveis). Ótimo para a nova era de dvds e seus extras. Cohen se especializando em filmes envolvendo a cultura jovem, vide Velozes E Furiosos retratando a comunidade que faz rachas de rua. Asia Argento está bem, Vin Diesel se mostra promissor, um Schwarzenegger que se expressa melhor. E a música de Randy Edelman se destaca, o que pelos filmes novos já é um feito notável. Pra continuação só exigo que Asia participe, formando uma dupla, senão não vai ter graça alguma.
Só vai ser bem engraçado ver como o novo 007 vai se comportar, vai parecer um caretão ultrapassado ou vai incrementar algumas coisas?
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Complicados & Apaixonados (Two Ninas)
Gosto destes filmes desconhecidos que falam de relacionamentos amorosos, principalmente quando vejo que foi feito por um diretor/roteirista, então acho que é algo mais pessoal. Esse é bem legal, nada de muito diferente, mas conduz bem as coisas e não força a barra para terminar, vai levando. Inclusive uma técnica do filme que me irritou de início (achei vazia) foi explicada ao final, menos mal. O elenco é simpático, o destaque vai para as atrizes, Amanda Peet (um dos motivos de ter visto o filme) e Cara Buono que adorei pela personalidade que apresenta no filme, vou ficar de olho nela. Basicamente é um cara que se apaixona por duas garotas ao mesmo tempo. Bom que o filme não vai deturpando a ponto de mostrar uma boa e outra má, não, ficamos como o personagem principal, na dúvida, qual realmente ele quer ficar, qual ele deve dispensar e se essa escolha for errada? Ah um detalhe legal que não sabia é que a Jill Hennessy participa do filme, acho ela linda e se o papel dela ficasse maior seria mais uma pra ficar em dúvida, tanta mulher linda e legal, esse é o problema hehe Outra coisa é que achei simpática a música final e procurei ver nos créditos de quem era. A cantora se chama Talia Paul e tem três canções no filme, fica a dica, segue a linha voz e violão suave. A que termina o filme é All The Water.
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quarta-feira, setembro 04, 2002
12 Homens E Uma Sentença (12 Angry Men)
Estréia de Sidney Lumet na direção (de cinema). Logo no começo um plano seqüência longo excelente. Cortes extremamente bem feitos e um elenco fantástico, sustentado pelo sólido roteiro. Prende atenção do começo ao fim. De novo Henry Fonda, é só coincidência, mas parece que estou fazendo meu próprio mini-ciclo do ator! Debate diversos temas e fala como cada um traz em cada decisão que toma motivos que aparentemente passam desapercebidos, mas de extrema importância. A refilmagem atual com Jack Lemmon no lugar de Fonda é bem competente e vale ser visto também, para comparações e para desfrustar de desempenhos (em ambos os filmes) de alta carga dramática afiadíssimos (os dois atores nas duas versões que são os principais opositores têm importância tal que se destacam, tendo sido interpretados por dois mestres, Lee J. Cobb e George C. Scott).
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Túmulo Sinistro (The Tomb Of Ligeia)
Filme de Roger Corman baseado em Edgar Allan Poe (vagamente). Cheio de climas e atmosferas (principalmente no final) com belas tomadas, Vincent Price misterioso e uma trama sobrenatural não muito clara. As situações em certas partes quase jogam contra o filme, mas não estragam o resultado final.
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Perversas Intenções (New Best Friend)
Filme comum sobre jovens estudantes, uma do grupo tem uma overdose e começa uma investigação para saber o que houve. Um pouco na linha da "pura" que se desvia do caminho por influência (má) das novas "amigas", mas nem tudo é como aparenta. Destaque para as garotas (Meredith Monroe, Dominique Swain e Mia Kirshner). Monroe a cada dia parece ser uma nova Gwyneth Paltrow pelo modo como se comporta e o físico parecido, se ela apostar em bons papéis como Paltrow pode chamar mais atenção futuramente.
Ela não tem um quê de Paltrow?
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terça-feira, setembro 03, 2002
Twin Peaks - Os Últimos Dias De Laura Palmer
Para os fãs da série e do filme (pra mim uma obra prima) vale a compra do dvd de banca que está à venda. Boa imagem e formato widescreen. Além da revista que vem junto, bem interessante.
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Vive-Se Só Uma Vez (You Only Live Once)
Henry Fonda é um preso recém liberto, esperando se comportar desta vez, já que se for mais uma vez condenado enfrentará a pena de morte. Com a ajuda de seu amor que nunca o abandonou (Sylvia Sidney) ele tem reconstruir sua vida, o que não vai ser fácil como o mundo bem vai lhe mostrar. O preconceito com ex-presidiários, a falta de dinheiro para realizar os sonhos e a ilusória facilidade da vida do crime vão se juntar até que ele é preso por um crime que aparentemente ele se diz inocente. Condenado à morte só lhe resta uma única alternativa. O filme tem um tom trágico, mas o seu final abre uma mínima ponta de redenção.
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Ao Rufar Dos Tambores (Drums Along The Mohawk)
O primeiro filme colorido de John Ford, aqui mostrando a trajetória de um casal de camponeses, Gil e Lana, que tem que enfrentar o ataque dos índios e o começo da revolução norte-americana. Ótimas interpretações. Henry Fonda está ótimo, mas quem brilha é Claudette Colbert, daquelas estrelas que em personagens nada glamourizantes e vestidas até o pescoço passavam um charme que mesmo hoje as atrizes por mais que tentem não conseguem transmitir. O personagem vai da fragilidade a coragem, procurando a ordem em mrio ao caos histórico. É antológica a cena em que ela após uma festa de casamento da comunidade vê o marido ao berço, acariciando o filho, e ela então senta na escada e em meio ao escuro ora para que esses dias perfeitos nunca acabem. O filme também trata de recomeços e tem o sentimento patriótico exaltado ao final, contando um pedaço da história americana com os camponeses desbravadores. William Faulkner tem participação no roteiro.
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segunda-feira, setembro 02, 2002
Perigosa Atração (B. Monkey)
A trama é comum e batida, homem comum com vida pacata se apaixona por quem não devia e muda sua vida fazendo com que tanto ele quanto a garota aprendam um com o outro. Aqui a garota faz toda a diferença, Asia Argento, que faz uma ladra que faz parte de um triângulo amoroso complicado, ela está ótima. Os atores ajudam, Jared Harris, Rupert Everett e Jonathan Rhys-Meyers. Na trilha jazz, Portishead (embalando uma cena de sexo) e outros. Estranho se tratar do filme de Radford após O Carteiro E O Poeta, já que esse é violento e com mais ação.
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O Anjo Nasceu
Bressane é sempre Bressane, para o bem ou para o mal de quem vê. Aqui há o relato de dois bandidos (um branco e um negro) e suas desventuras. Claro, não espere uma narrativa convencional, o uso do som também não é tradicional (e da música também, de sinfônias à cacofonias, de sambas enredos à música nordestina) e a metalinguagem é constante. A quebra de percepção de quadro aparentemente imóvel ou vazio por um movimento dentro deste quadro é marca registrada do diretor. Algumas partes no carro lembram Terra Em Transe (e o filme é semelhante à Câncer). Hugo Carvana com as duas mulheres na cama (uma delas a Normal Bengell) é uma ótima cena. Curto, um pouco mais de uma hora.
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