RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

terça-feira, julho 30, 2002
Sangue De Bairro

Ficou boa a versão do Soulfly para essa música do Chico Science.



posted by RENATO DOHO 5:49 AM
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Rapidinhas

O Porteiro Da Noite: interessante, mas também um pouco monótomo; Charlotte Rampling hipnotiza com aquele olhar, bom final.

Trauma: Argento versão USA bem fraco, mas salva a breve cena do desnudar dos seios da Asia. eita pai pervertido hehehe

Entre Quatro Paredes: filme de ritmo todo próprio, difere do O Quarto Do Filho pelo fato de ser filho único, que acho ter maior impacto na perda para os pais; depois a justiça pelas próprias mãos é meio previsível, mas utiliza de temática do modo de viver bem americana mesmo.

Hondo - Caminhos Ásperos: ótimo western com John Wayne sendo John Wayne! A cena do apredizado de nado é muito engraçada.


posted by RENATO DOHO 4:25 AM
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domingo, julho 28, 2002
Banners

No momento há um banner (destes de locadora que tem madeiras nas extremidades e um cordão para pendurar) do filme Amor Maior Que A Vida na cabeceira da minha cama e um do filme Marcas De Um Suicídio na sala. São ótimos esses banners, melhores que os tradicionais cartazes que só botando durex atrás para pregá-los na parede. Tive uma época o cartaz de Além Das Nuvens no quarto da república onde fiquei. Acho que tenho um outro banner de The Killer do John Woo enrolado num canto por aí. E vi que além deste tenho um do Cassino (que já desencavei e botarei em algum lugar), Red Rock West e de Energia Pura, banners que nem lembrava que eu tinha. Claro que os banners estão aqui de acordo com a disponibilidade deles nas locadoras quando vou pegar algo, fora o de Amor Maior Que A Vida não são aqueles que quis mesmo pegar. Tinha um de Brother que não consegui, outro de AI que também não e assim vai. Seria legal um quarto com todos esses banners nas paredes, além de quadros e de fotos.


posted by RENATO DOHO 3:24 AM
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Embalagens

Curioso. Tenho deixado guardadas algumas embalagens que despertaram meu carinho por elas, pelo design ou outro motivo qualquer. No momento tenho apenas 4 (ainda bem). Uma lata da Pepsi com emblema do Corinthians, outra de uma Fanta Maçã (adorei a mistura de cores), uma garrafa de Coca de 237ml, clássica e uma obra de arte mesmo, pra se pegar e ficar admirando (ainda mais que estão vindo impecáveis) e a caixa do sorvete Mega inverno edição limitada, sabor choclate e rum, talvez pelo fato de ser algo limitado, mas também pelo visual da caixa.

Só espero que essa mania não se extenda muito e eu passe a ajudar tranqueiras aqui no armário...

Algumas dicas de embalagens visualmente interessantes atualmente no mercado?


posted by RENATO DOHO 3:10 AM
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A Casa De Vidro

Estranho que um filme cheio de clichês, mas perpetrados pelo cara que escreveu Cabo Do Medo, pode resultar num filme ruim num todo, mas cheio de tensão no seu decorrer. Do começo ao fim você sabe TUDO o que vai acontecer e mesmo assim você fica com o cu na mão em certas cenas! Explique isso, por favor! As odiosas cenas de bisbilhotar algo com alguém fora ou dormindo, ou aquelas que a pessoa se auto denuncia por um ruído, um fala mal colocada, um gesto ou aquelas que você quer entrar na tela para ajudar tamanha impotência da heroína da história... Stellan Skarsgard chega a ser odioso (estou estragando algo? acho que não). Enfim, vale a pena filme tão ruim e clichêzão? Não sei, se quiser passar tensão e nervoso vai curtir, mesmo se não curtir vai passar do mesmo jeito hehehe Leelee Sobieski, linda como sempre, ajuda a nos deixar mais solidários com relação a sua personagem, mesmo que não esteja exatamente bem no filme. Agora, que pode uma pessoa achar tudo uma grande m... ah isso sem dúvida, ainda mais com uma cena perto do final que é para tirar a pessoa do sério. Há até quem veja qualidades na coisa, como
aqui.

posted by RENATO DOHO 2:47 AM
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quarta-feira, julho 24, 2002
Jogo De Espiões (Spy Game)

Ótimo filme. Tony Scott dá movimentação, tensão e ação nessa história envolvendo espionagem, ações secretas do governo norte-americano e intrigas na CIA. A estrutura do filme já é bem legal, tendo vários flashbacks e em cada um tendo uma história isolada interessante, um filminho dentro do filme, enquanto se desenrola por 24 horas (o clima remete até ao seriado de mesmo nome) a trama principal. As artimanhas que Robert Redford faz no seu último dia na CIA (algo clichê, mas que é bom para a narrativa) são ótimas, além das manipulações que realiza durante toda sua carreira. Como em Maré Vermelha, Scott sabe envolver o espectador mesmo que seja só numa sala com homens debatendo informações. A parte de ação é boa. Brad Pitt também está bem. E o final é bem legal. O filme tem até um tom denunciativo das operações de terrorismo dos EUA em outros países. Boa trilha, mas lembra um pouco a de Black Hawn Down devido a musicalidade que os lugares sugerem (Oriente Médio). Vale a pena se envolver com o ótimo thriller ainda mais pra quem curte os bastidores da CIA, os jogos políticos e espionagem.


posted by RENATO DOHO 9:42 PM
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Trapaceiros (Small Time Crooks)

Um dos filmes mais fracos da carreira do Woody Allen. Mesmo assim não é ruim, mas é feito sem inspiração, rápido, personagens somem, piadas são sem graças e pouco elaboradas, no final não quer dizer muita coisa. Allen satiriza tanto o lado culto quanto o popular das classes sociais. Nada muito memorável, a não ser ver Allen de bermuda! O lance da loja de biscoitos dar certo lembra a loja de sopas do Soup Nazi em Seinfeld. Engraçado que esse filme teve boa bilheteria e esteve nos 10 mais como a muito tempo não ocorria com um filme de Woody.


posted by RENATO DOHO 9:35 PM
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Pela Pátria (Semper Fi)

Produção para a tv da Dreamworks produzida pelo técnico militar responsável pelo O Resgate Do Soldado Ryan. É basicamente o treinamento dos fuzileiros navais norte-americanos, nisso lembra a primeira parte de Nascido Para Matar. Mostra o treinamento feminino também. O filme é de enaltecimento dos fuzileiros, mesmo que mostre todas as crueldades do treinamento. A surpresa é que eu mesmo não gosto desta idéia de exército gostei do filme, principalmente na noção da seleção dos melhores, da perda da individualidade e pensamento no coletivo. E no aprimoramento de pessoas que sem outras chances (estudo e trabalho) encontram uma solução nos fuzileiros navais. Chega-se até a chorar no final das provas, eu pelo menos sim hehe


posted by RENATO DOHO 9:30 PM
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terça-feira, julho 23, 2002
Frailty

Boa estréia de Bill Paxton na direção. Um pai viúvo com seus dois filhos menores começa a ter visões de um anjo que o designa para uma missão: caçar e matar demônios disfarçados de seres humanos. Para isso ele fará com que seus filhos o ajudem. O filme é relatado em flashbacks e envolve um serial killer na história e lida com autoridade paternal e fanatismo religioso. O final é um pouco inesperado e o filme prende a atenção com boas atuações do próprio Paxton, dos dois garotos, de Matthew McConaughey e Powers Boothe.


posted by RENATO DOHO 1:14 PM
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segunda-feira, julho 22, 2002
Nada Como Um Dia Após O Outro Dia

Excelente novo disco dos Racionais MC's. É música, é literatura, é cinema, é reportagem, é o cheiro da rua. Destaques para Negro Drama, V.L. (Vida Louca), Crime Vai E Vem, 12 De Outubro (mais um relato que uma canção) e Estilo Cachorro. Mano Brown está bem estranho atualmente com um cabelo afro década de 70. Certas partes vê-se a influência de Ice T (está nos agradecimentos como inspiração) principalmente ouvindo O.G. - Original Gangster, disco que tenho. Fico imaginando o que aconteceria de um projeto paralelo dos Racionais pro lado rock como Ice T fez com o Body Count? Acho que daria algo legal, saindo da mesmice do nosso rock nacional branco, mauricinho, "indie" e universitário.


posted by RENATO DOHO 3:51 PM
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Rattle And Hum

Graças a indicação de um amigo falando da promoção deste dvd do U2 que comprei o mesmo e acaba de chegar aqui. Não chega a ser novidade já que minha fita original está gasta o bastante com as constantes revisões deste show / documentário. É excelente o trabalho do Phil Joanou, até hoje não vi certas apresentações serem filmadas tão bem quanto neste filme, e captando um momento único da banda, numa das grandes turnês da carreira, a de The Joshua Tree. O que deve ter sido isso visto num cinema, hein! Um professor de um amigo viu e até hoje fala disso.


posted by RENATO DOHO 3:43 PM
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sábado, julho 20, 2002
D-Tox

O filme tão adiado do Stallone que antes se chamava Eye See You, The Outpost e Detox. O filme não chega a ser um desastre a ponto de ter tido tantos problemas para ser lançado, no final das contas é um suspense básico, no estilo atual de um Pânico da vida, só que com adultos. Pena que bons atores tenham pouca chance de atuação no filme como Courtney B. Vance, Charles Dutton, Jeffrey Wright, Sean Patrick Flannery, Robert Patrick e Tom Berenger. Dina Meyer só aparece no começo, mas sua beleza é substituída pela de Polly Walker. Stallone está bem como um traumatizado agente do FBI que vai para um centro de reabilitação para policiais no meio do nada se recuperar da morte de sua namorada. Lá uma a uma as pessoas vão morrendo e começa a caça ao vilão desconhecido. O final é extremamente violento, lembrando Stallone Cobra.



posted by RENATO DOHO 8:47 AM
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Crônica De Uma Certa Nova York

Pra quem curte o estilo de direção de Stanley Tucci (A Grande Noite e Os Impostores) vai gostar de mais este filme. Parece ser a história real de Joe Gould, escritor formado em Harvard que depois começa a viver na rua como um mendigo e fala para todos de seu grande livro em andamento, a História Oral Do Mundo. Um jornalista da revista The New Yorker o investiga para fazer uma reportagem e com isso entra em suas andanças e as consequências de ter entrado nesse mundo. Ian Holm está excelente como Joe. Os trechos falados da História Oral são ótimos. Hope Davis faz a esposa do jornalista, Steve Martin tem uma ponta e Susan Sarandon uma participação pequena. O filme nos faz ficar interessados em conhecer mais essa fascinante figura que foi Joe Gould.


posted by RENATO DOHO 8:40 AM
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Confissões De Um Sedutor

Produção de Andy Garcia. Ele faz um escritor fracassado (seu livro de estréia se encontra em bancas de saldões) que tem uma linda e prestativa esposa, sempre o apoiando e o encorajando, mesmo que as finanças da casa estejam bem apertadas. Se sentindo impotente, ainda mais com o sogro rico que o acha um inútil, ele vê uma oportunidade de melhoria de vida quando Mick Jagger propõe para ele entrar para um clube, clube esse que presta serviços masculinos para madames solitárias, isto é, um acompanhante/amante. Sua primeira "missão" é a jovem esposa de um escritor vencedor do Pulitzer, que é o ídolo do jovem escritor. Bom, a partir daí só vendo o filme. O elenco é bem composto, com Garcia, Jagger, Olivia Williams (linda), Julianna Margulies (carismática), James Coburn e Anjelica Huston. Mistura comédia com drama e como quase todo o elenco diz nos extras (entrevistas com a maioria do elenco e diretor) é uma fábula moral. Há uma frase ótima dita durante o filme, mas não lembro direito, é mais ou menos o seguinte: "o sexo (no original é fucking) é o último recurso para quem se sente impotente" quando uma mulher tenta entender o por quê homens se sujeitam a essa profissão de prostitutos.


posted by RENATO DOHO 8:29 AM
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Lembranças De Um Verão

Bonito filme que conta com bom roteiro de William Goldman, direção sensível de Scott Hicks, ótima fotografia (brilhante e amarelada na infância, cinza, fria e azulada na parte adulta) e atuações boas de Anthony Hopkins, Hope Davis e das duas crianças,
Anton Yelchin (nasceu na Rússia e já tinha visto seu talento em Um Anjo Rebelde com Bridget Fonda) e Mika Boorem (promissora atriz que nos faz lembrar nossos primeiros amores) que têm as melhores cenas como a do carrossel e a de Anton carregando Mika nas costas (Hicks foi particularmente talentoso aqui na condução da cena). A música também é bonita e as canções, mesmo sendo bem conhecidas de outros filmes, estão bem colocadas, terminando com a maravilhosa Smoke Gets In Your Eyes. David Morse aparece no começo e no fim e a cada dia admiro mais esse ator. No dvd há um extra do diretor entrevistando Hopkins, boa entrevista, detalhando coisas da filmagem, da função do ator e comentários sobre percepção extra sensorial. Inclusive falasse que o livro (de Stephen King) é mais fantasioso (com aliens e etc), já o roteiro limou muito disso, o que acho uma vantagem, lembrando Conta Comigo e dando um tom nostálgico.





posted by RENATO DOHO 8:17 AM
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quinta-feira, julho 18, 2002
Seinfeld

Na Sony voltou a passar os episódios desde o início. Boa oportunidade para quem perdeu alguns ou quer rever uma das grandes séries cômicas da tv de todos os tempos.


posted by RENATO DOHO 1:07 PM
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O Renascimento

Bom livro de Paul Johnson dentro da série História Essencial da Editora Objetiva.




posted by RENATO DOHO 12:59 PM
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MIB II

Incrível como Homens De Preto II parece ser um filme rápido e além disso feito às pressas, seria a refilmagem da seqüência final (no WTC) a responsável por isso? Se bem que desde o começo o filme é sem graça. Lara Flynn Boyle e Rosario Dawson enfeitam o filme pelo menos. Confesso que uma cena gargalhei, mas uma gargalhada daquelas que você dá quando uma pessoa tropeça na sua frente e você segura para não dar risada, uma gargalhada constrangida? É na cena que o piloto automático é acionado pela segunda vez, ficando na frente do Will Smith. Sei lá, cai na risada nessa hora.



posted by RENATO DOHO 12:16 PM
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Genoíno

Boa entrevista essa semana do José Genoíno no Pasquim.



posted by RENATO DOHO 12:12 PM
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terça-feira, julho 16, 2002
Labirinto De Emoções

Filme interpretado e dirigido pelo ator Rob Morrow. Conta a história de um pintor que sofre da síndrome de Tourette e seu relacionamento com seu melhor amigo e sua namorada e como as coisas complicam quando o amigo vai para a África ser um médico sem fronteiras, a namorada grávida não conta o fato para o namorado antes dele ir e o pintor tem a chance de se relacionar melhor com ela, já que sempre teve uma paixão secreta por ela. Laura Linney está ótima como essa namorada do amigo, e até aparece nua, posando para os quadros do pintor. Morrow conduz tudo de forma simples e bem feita, usando do vídeo para as imagens distorcidas que o pintor vê por causa da síndrome.


posted by RENATO DOHO 10:33 AM
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segunda-feira, julho 15, 2002
Fantasmas De Marte

Ou o filme do flashback, já que são vários flashbacks e flashbacks dentro de flashbacks.

Gostei mais da faixa de comentários em áudio de John Carpenter e Natasha Henstridge do que do filme em si, o que já diz muito. Os comentários são divertidos, mesmo que seja papo furado em quase sua totalidade. Natasha se revelou uma surpresa, não sendo uma puxa saco, tendo perguntas interessantes e até ironizando um pouco Carpenter. Como no início quando Carpenter diz que está do lado da linda, ótima e irritante atriz Natasha e ela devolve com "o mesmo pro Carpenter, só o 'handsome' que não' ou quando ela pergunta do por quê em uma cena ela beija um dos seus subordinados, coisa que parece deslocada no filme. Carpenter apenas achou que seria legal. Ou a relação com drogas, já que seu personagem não é dominada por um fantasma justamente pelo fato da personagem ser viciada em uma nova droga. Nesse ponto ela pressiona Carpenter que admite que tem sentimentos ambíguos com drogas e o fato da personagem tomar drogas já a faz estar em boa estima para ele. Logo após Natasha questiona sobre as experiências com drogas de Carpenter, que fica no cigarro e na maconha (jogando mais para os anos 60 já que Natasha fala que ele admitindo atualmente isso poderia dar rolo para ele com as autoridades hehe) e não coisas como ácido, aumentando a comprovação para Natasha que Carpenter é um maníaco por controle (maniac freak) já que ele evita coisas que o fazem perder o controle. Ela o indaga do por quê no aúdio de comentários Carpenter a elogia toda hora e no set de filmagem quase nunca, ele escapa dizendo que foi a melhor maneira para que eal interpretasse seu personagem. Falando nos flashbacks eles discutem as terríveis cenas (para atores) explicativas, que são as falas que levam a um flashback, geralmente falsas e que irritam atores ao ter que interpretá-las. Carpenter lembra que John Wayne odiava essas cenas, mas diz que não acha que poderia fazer isso apenas visualmente para que o público entendesse, Natasha acha possível, claramente contrariando Carpenter que constrangido apenas fala que então ele deveria voltar a escola de cinema para aprender isso. Discutem armas também, tanto em sets como na vida real. Ambos gostam de atirar em clubes de tiro, mas Natasha não gosta de armas em sua vida rotineira, possuindo uma ou tendo uma em casa, mesmo que em Los Angeles todos tenham uma e a pessoa parece ser levada a ter uma também; mesmo em set ela tem cautela com as armas mesmo que não estejam armadas de verdade. Carpenter desvia, mas parece ser daquelas pessoas que coleciona armas e só não admite pq Natasha acabara de falar muito mal delas em casa, com acidentes e a violência urbana. Quando o vilão do filme aparece Natasha passa a cantar "the beautiful people" para mostrar o quanto o vilão lembra Marilyn Manson. A insinuação homossexual no começo entre o seu personagem dela e a que Pam Grier interpreta não é explorado no decorrer do filme.

Bom, há muitos outros fatos legais que saem do papo furado. Quanto ao filme em si acho bem regular, sem grande propósito ou excitação. É Carpenter repetindo muitas cenas de Hawks de novo e de novo, às vezes dá pra se perguntar se não seria melhor rever um filme de Hawks do que ver um novo do Carpenter...

Pena que a mixagem de som tenha abafado os sons dos tiros, nas filmagens os sons são muito mais impactantes do que acabou indo para as telas.

Nos extras fora o making of aparece as gravações da trilha sonora com o pessoal do Anthrax e participações de Steve Vai (que não aparece nos créditos, quer dizer que foi limado da trilha?) e Buckethead (até nos estúdios usa a máscara), tocando muito e Carpenter só falando "that's the best, THE best".

Gostei de como a Nastasha encara certas coisas, mesmo ela não sendo uma grande atriz. Não tinha nenhum respeito por ela, agora até que acho ela legal. Espero que faça bons filmes no futuro.

Josie E As Gatinhas

Bom filme pop com 3 garotas que tem sua banda levada ao estrelado rapidamente por um empresário ardiloso. O filme brinca com o fato das mensagens subliminares estarem nas músicas de rock de várias bandas, fazendo o público alvo virar consumista. É uma avalanche de marcas e produtos durante todo o filme, indo do banheiro com enfeites McDonalds, aos tapetes Revlon e até a água de um aquário para baleias de um zoológico ser da marca Evian. As brincadeiras são engraçadas como as novas ondas da moda como "coca light é a nova diet pepsi", "Heath Ledger é o novo Matt Damon", etcs. As três atrizes são ótimas, Rachael Leigh Cook, Rosario Dawson e Tara Reid, combinando muito bem com seus personagens. Tara é adorável fazendo uma Melanie ingênua, feliz e otimista. Os "vilões" caem em ótimas mãos de Alan Cumming e Parker Posey (existe atriz com cara de tédio/blasê mais perfeita que ela? por isso é musa dos indies). As canções são legais e o cliam divertido. Outtakes no final. No dvd making of, clipes e cenas deletadas.


posted by RENATO DOHO 2:56 PM
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domingo, julho 14, 2002
Jeff Rona

Pra quem ainda não ouviu o arranjo que Rona fez para Unicornio para o curta The Follow de Wong Kar Wai para a BMW pode pegar na versão
instrumental e cantada por Cecilia Noel (versão lindíssima). Só clicar nos links. Infelizmente o curta não se encontra mais disponível para download no site da BMW Films por direitos contratuais. Quem viu, viu; quem não viu perdeu um dos melhores curtas. Por isso peguem logo as músicas antes que desapareçam também!


posted by RENATO DOHO 1:59 PM
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quarta-feira, julho 10, 2002
As Catilinárias

Acabei de ler o livro da
Amélie Nothomb, bem legal, curtinho e fácil de ler. O final meio que já antevia, mesmo assim é um bom final para o que parece ser uma parábola sobre a tolerância e até que ponto chegamos quando nossos limites são testados. Dos 3 livros que li da Amélie esse talvez seja o segundo melhor, mas os 3 estão no mesmo nível. Higiene Do Assassino e Medo E Submissão mexem com temas parecidos. Em Higiene há um personagem imenso também, seria uma obsessão da Amélie por gordos? Como Medo E Submissão é autobiográfico (das experiências dela numa companhia japonesa) se destaca dos demais.

Dos 10 livros já escritos por ela só três foram traduzidos aqui. Cosmétique De L’Ennemi é o mais recente, de 2001.




posted by RENATO DOHO 9:43 PM
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Zombie - Despertar Dos Mortos

Segunda parte da trilogia dos mortos-vivos de Romero. Bem melhor que a terceira parte, mas ainda bem abaixo do primeiro, único e original. O filme é longo demais para o que se propoe (2 horas e 10 minutos), mas as cenas no shopping são boas, extendendo os limites que antes eram de uma casa. No meio disso falasse do consumismo e do armamento da população para se defender (o filme não deixa claro se defende essa idéia ou critica, por isso as interpretações de direita e suas milícias não são de todo descabidas). Os mortos-vivos estando num local mais amplo adquirem o aspecto mais ridículo que seria num local mais fechado, são mais bobos que aterrorizantes. Apesar da trilha ser de Goblins com Dario Argento nem me chamou atenção para esse aspecto, não lembrei de nenhum tema. Boa diversão, se fosse menor seria melhor.



posted by RENATO DOHO 6:17 PM
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Mulheres E Luzes

Ótimo filme de estréia de Fellini! Um grupo de teatro de variedades vai vagando por entre cidades e dificuldades até que o líder da companhia encontra uma bela aspirante a atriz e isso transformará o grupo. A bela Carla Del Poggio fascina nossos olhos assim como fascina o líder da companhia e os homens do filme. Tem aquela beleza italiana que hoje vemos numa Monica Bellucci ou numa Maria Grazia Cucionotta por exemplo. Giulietta Masina é coadjuvante, mas brilha nos seus momentos, num personagem alegre/triste como só ela sabia fazer. O sofrimento por uma mulher que às vezes parece inalcançável parece típica do cinema italiano, sofremos com Checco. O final tem um humor bem italiano. Que estréia!



posted by RENATO DOHO 6:09 PM
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Triunfo Da Vontade

Impressionante documentário do congresso do partido nazista em 34. Leni Riefenstahl consegue captar a grandiosidade do momento, mas o evento é de uma forma tão desproporcional que não se sabe se o mérito é dela pelas imagens ou do evento. Claro que há algumas tomadas bem feitas, mas no geral o movimento das tropas é avassalador e creio que qualquer imagem daquilo seria impressionante. Basicamente vemos desfiles e discursos e ficamos boquiabertos com a capacidade de mobilização de massa que Hitler conseguiu, havia alegria naquelas faces, Hitler parecia um enviado do céus para aquele povo. Percebemos o quão ridículo é a questão dos desfiles militares, as saudações, os gritos da multidão "heil Hitler" que parecem mantras, todos enfeitiçados no amor pela pátria e na soberania de um povo. E o discurso em si de Hitler, que vi pela primeira vez de forma longa, é simples e pobre, mais de exaltação do que qualquer outra coisa, parece um discurso de livro de auto ajuda para a auto estima do povo alemão. Mas aí lembro que quase todo discurso é proferido desta forma simples, é a melhor maneira para atingir massas, seja em todas as formas, de políticos a padres, de líderes revolucionários a ditadores, de missionários a fanáticos é algo que todos têm em comum. As técnicas são as mesmas tanto para Hitler quanto para Padre Marcelo Rossi, Fidel ou Edir Macedo... O filme é um documento histórico importantíssimo.



posted by RENATO DOHO 5:58 PM
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segunda-feira, julho 08, 2002
TOM CLANCY – FILMES

1990: A Caçada Ao Outubro Vermelho(The Hunt For Red October).
Dirigido Por: John McTiernan.
Escrito Por: Larry Ferguson & Donald Stewart.
Produzido Por: Mace Neufeld & Jerry Sherlock.
Produtores Executivos: Larry De Waay & Jerry Sherlock.

1992: Jogos Patrióticos(Patriot Games).
Dirigido Por: Phillip Noyce.
Escrito Por: W. Peter Iliff & Donald Stewart.
Produzido Por: Mace Neufeld & Robert Rehme.
Produtor Executivo: Charles H. Maguire.

1994: Perigo Real E Imediato(Clear And Present Danger).
Dirigido Por: Phillip Noyce.
Escrito Por: Donald Stewart & Steve Zaillian e John Milius.
Produzido Por: Mace Neufeld & Robert Rehme.

1995: O Centro(Op Center).
Dirigido Por: Lewis Teague.
Escrito Por: Steve Sohmer.
Estória De: Tom Clancy & Steve Pieczenik e Steve Sohmer.
Produzido Por: Richard L. O'Connor.
Produtores Executivos: Tom Clancy & Steve Pieczenik & Steve Sohmer e Brandon Tartikoff.

1999: Netforce(Idem).
Dirigido Por: Robert Lieberman.
Escrito Por: Lionel Chetwynd.
Produzido Por: Dennis E. Doty.
Produtores Executivos: Tom Clancy & Steve Pieczenik e Gil Cates & Dennis E. Doty.

2002: A Soma De Todos Os Medos(The Sum Of All Fears).
Dirigido Por: Phil Alden Robinson.
Escrito Por: Paul Attanasio & Daniel Pyne.
Produzido Por: Mace Neufeld.
Produtores Executivos: Tom Clancy & Stratton Leopold.


posted by RENATO DOHO 10:38 PM
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Ordem cronológica

Para quem ficou interessado no personagem de Jack Ryan e quiser ler os livros de Tom Clancy na ordem cronológica e não na de publicação dos livros deve ler nessa seqüência:

* Sem Remorso (Without Remorse)
* Jogos Patrióticos (Patriot Games)
* The Red Rabbit
* A Caçada Ao Outubro Vermelho (The Hunt For Red October)
* O Cardeal Do Kremlin (The Cardinal Of The Kremlin)
* Perigo Real E Imediato (Clear And Present Danger)
* A Soma De Todos Os Medos (The Sum Of All Fears)
* Dívida De Honra (Debt Of Honor)
* Ordens Do Executivo (Executive Orders)
* Rainbow 6 (Rainbow Six)
* The Bear And The Dragon


posted by RENATO DOHO 9:55 PM
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A Soma De Todos Os Medos

Ótimo thriller. O filme começa num ritmo todo próprio, sem a necessidade de entreter, mas vai formando as bases e jogando informações para o que vem pela frente. A partir da explosão o filme pega outro ritmo e lembra bastante a emoção dos livros de Tom Clancy, no qual o filme é baseado, isto é, várias ações simultâneas (em até vários lugares do mundo) com tensão constante. Os procedimentos pós-ataque com relação ao presidente, as indecisões e dúvidas dentro do avião presidencial, a busca de Ryan por contato são todas ótimas, bem postas e apresentadas. No livro os inimigos são árabes, modificados evidentemente para dissidentes russos nazistas; e Ryan é rejuvenecido, ainda começando o namoro com Cathy, quando já deveria estar casado e um pouco mais velho. O filme parece ser um resumão do livro (que é enorme e ainda não lido todo), mas não fica ruim principalmente pela metade final. Ryan é um herói atípico que tem na inteligência sua melhor arma, o que é estranho para ser transposto para as telas (filmar análises de dados não é exatamente empolgante, coisa que o filme corta). Bom que seja popular no cinema (nas versões Alec Baldwin, Harrison Ford e agora Ben Affleck, pelo visto aprovado pelo público e até por mim que não estava acreditando que ele seria adequado para um papel desses). O personagem John Clark interpretado por Liev Schreiber foi bem apresentado e o ator tem potencial para continuar no personagem (mais condizente que o Willem Dafoe de Perigo Real E Imediato); ele alterna com Ryan o papel de principal nos livros de Tom Clancy (o livro Sem Remorso parece que vai ser levado paras as telas por John McTiernan e tem Clark como principal). Além de tudo isso o filme não transpira patriotismo e o final não exalta nada em especial, mas já lança dados para futuras continuações, mostrando as ligações de Ryan com o espião russo e Clark fazendo o trabalho sujo.

A seqüência do ataque parece ter sido cortado, pelo menos não aparece cenas do povo ou do estádio sendo destruído (será que os cortes têm a ver com 11/09?) centrando mais nos carros que levam o presidente e o helicóptero em que está Ryan. Se eu já senti algo ruim vendo essas cenas imagine eles lá se vissem mais cenas de destruição de multidão, seria de mau gosto. Os ataques em solo russo também só são mostrados pela câmera dos aviões, fazendo com que não haja grandes custos e nem que o filme leve ao fascínio da destruição, tão comum nesses filmes, dá um tom mais realístico e acertado.

Fico aguardando novos capítulos da cine-série com Jack Ryan. Phil Alden Robinson provou que pode continuar dirigindo os filmes.

Vou querer terminar o livro (ou recomeçar pq estou bem no começo ainda) pra ver as diferenças e mais detalhes de tudo. E posso passar direto para Sem Remorso e Dívida De Honra (esse com Ryan de novo e o Japão como país central da crise). Nas livrarias daqui já se encontram disponíveis outros dois livros dele depois desses: Ordens Do Executivo (meu primo leu e parece que Ryan vira presidente nesse) e Rainbow 6 (não sei se Ryan ou Clark participam desse). Ainda para vir estão The Bear And The Dragon e Red Rabbit (nem lançado nos EUA ainda).



posted by RENATO DOHO 9:46 PM
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domingo, julho 07, 2002
Fila

Eu leio livros em conjunto, isto é, sempre estou com mais de 2 ao mesmo tempo, revezando aqui no lado da cama para a leitura conforme o humor do dia. Agora que acabei o do Kurt Cobain do Marcelo Orozco começa nova fila de livros. Na ordem que pretendo ler (ao mesmo tempo) estão:

* Mestres Do Terror – Stephen King & Clive Barker (estou acabando a parte do Barker que li primeiro, já que de King nunca li nada)
* As Catilinárias: Amélie Nothomb
* Hitchcock Por Hitchcock: Sidney Gottlieb (org.)
* Esculpir O Tempo: Andrei Tarkovski
* Como Ser Legal: Nick Hornby
* Memórias Da Transgressão: Gloria Steinem
* A Vida Sexual De Catherine M.: Catherine Millet



posted by RENATO DOHO 2:56 PM
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Alguns filmes locados

Zombie – Despertar Dos Mortos, do Romero
Triunfo Da Vontade, da Leni Riefenstahl
Mulheres E Luzes, do Fellini



posted by RENATO DOHO 2:34 PM
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Hoje

Hoje é o dia do Ailton! Parabéns "véio"! hehehe

Como Julho tem aniversários de amigos! Faltam mais dois ainda esse mês! Imagina se morassem na mesma cidade o quanto de festa teria (e também o quanto de presente teria que dar).


posted by RENATO DOHO 2:23 PM
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sábado, julho 06, 2002
Vinhos

Depois que comecei a anotar eis os que já provei:

* Beaujolais – Villages / “La Vigneronne” / Cabernet Sauvignon
* Bouchard Ainé & Fils / Gamay / 1997
* Barton & Guestier / Vin De Pays D’Oc / Cabernet Sauvignon / 1997
* Les Canes Dusieur L’Arques / Limoux, Aude / Vin De Pays D’Oc
* Domaine L’Aumane Du Beron
* J.P. Chenet (Jean Paul) / Vin De Pays D’Oc / Cabernet Sauvignon / 1998
* Medrano (Terroir) / Mendoza / Argentina / Cabernet Sauvignon / 2000
* J.P. Chenet (Jean Paul) / Vin De Pays D’Oc / Cabernet Sauvignon / 2000

Pena que alguns faltam informações que não anotei. Ironia ou não o melhor até agora foi o mais caro (um que nem está anotado, mas é um Pinot Noir e creio ser da Bouchard Ainé & Fils) e o pior o mais barato (o argentino). Esse último do J.P. ainda não foi aberto, mas a safra de 98 estava boa, vamos ver se a de 2000 também.

A preferência sempre é tinto, o branco além de não ter vantagens para o organismo não é encorpado (ou em outras palavras, vinho branco é frescura). E caberbet sauvignon é um dos melhores tipos de uva (acessíveis) para a saúde e paladar (pinot noir também, mas é mais difícil achar e se achando quase sempre é muito caro).

Eu ainda não consigo distinguir aromas e não tenho aquele aparelho que tira o ar da garrafa, para que preserve melhor; achei num lugar, talvez compre. Claro que pra quem toma muito nem é necessário isso, acaba-se a garrafa na hora, mas não acho que um bom vinho deva ser saboreado tão efemeramente. E também quem tem grana pra ficar comprando uma garrafa por dia?! hehe Quem tiver sugestões (que não sejam aqueles de 177 reais) que fique à vontade.

Os franceses parecem ser imbatíveis e descobri que os de denominação "vin de pays d'oc" são melhores que os "vin de table" ou algo parecido, que são os vinhos de mesa, com menos qualidade.

Na GNT o Renato Machado está com uma série de documentários sobre o vinho francês. Perdi o primeiro programa.



posted by RENATO DOHO 3:04 AM
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sexta-feira, julho 05, 2002
Significados de nomes:

Renato: Significa renascido e indica uma pessoa criativa e talentosa. Quase sempre tem mais de uma grande chance na vida, mas essa sorte pode desenvolver nele uma tendência a adiar decisões urgentes.



posted by RENATO DOHO 4:45 PM
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Hombre

Vi "Hombre", ótimo western! Direção de Martin Ritt, fotografia de James Wong Howe, baseado no livro de Elmore Leonard e Paul Newman como protagonista, que equipe! O começo lembra "No Tempo Das Diligências" com vários tipos humanos numa diligência, mas logo após vira outra coisa. O filme tem várias cenas antológicas e em muitas delas pode-se perceber como a literatura de Elmore Leonard influenciou Tarantino. A cena da passagem se atualizada seria o que diríamos puro Tarantino, bem como a descida de um dos vilões, ou o quase estupro de uma jovem, ou o confronto final. O personagem de Newman é ótimo, um grande anti-herói.

O filme também toca no ponto do racismo e em questionamentos de ética, moral, vida e sobrevivência; chegando num ponto até existencialista com dúvidas da existência de Deus e do sentido da vida.

Pena que vi dublado e sei que perdi vários ótimos diálogos (marca registrada de Elmore) como o famoso:

- "I wonder what hell's going to look like?!"
- "We all die, it's a question of when."

Que virou uma fala bem sem graça e normal na versão dublada.

E claro que também não vi em widescreen para apreciar todo o excelente trabalho de Howe.




posted by RENATO DOHO 4:32 PM
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Episódios de hoje

2 ótimos episódios hoje de Boston Public e O Desafio, os dois com toques de emoção. Em Boston houve a discussão de anorexia (assunto deveras complexo e difícil de se lidar) e a morte de um aluno de leucemia (que provoca questionamentos em um professor em continuar lecionando) e em O Desafio houve a história que a princípio é ridícula, mas comove, que é a de um homem que acha ser o Super Homem e os problemas que isso causa no casamento e na sua vida (ele pulou de uma janela e matou um homem). No meio disso fala da aceitação do outro pelo que se é, sem tentar mudá-lo à força.


posted by RENATO DOHO 12:02 AM
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quinta-feira, julho 04, 2002
Bruce Springsteen

Ouça a nova canção dele,
The Rising.

As faixas do novo álbum que chega às lojas dia 30 deste mês:

1. Lonesome Day
2. Into The Fire
3. Waitin' On A Sunny Day
4. Nothing Man
5. Countin' On A Miracle
6. Empty Sky
7. Worlds Apart
8. Let's Be Friends (Skin to Skin)
9. Further On (Up The Road)
10. The Fuse
11. Mary's Place
12. You're Missing
13. The Rising
14. Paradise
15. My City Of Ruins



The Rising

Can't see nothin' in front of me
Can't see nothin' coming up behind
I make my way through this darkness
I can't feel nothing but this chain that binds me
Lost track of how far I've gone
How far I've gone, how high I've climbed
On my back's a sixty pound stone
On my shoulder a half mile of line

Come on up for the rising
Come on up, lay your hands in mine
Come on up for the rising
Come on up for the rising tonight

Left the house this morning
Bells ringing filled the air
I was wearin' the cross of my calling
On wheels of fire I come rollin' down here

Come on up for the rising
Come on up, lay your hands in mine
Come on up for the rising
Come on up for the rising tonight

There's spirits above and behind me
Faces gone black, eyes burnin' bright
May their precious blood bind me
Lord, as I stand before your fiery light

I see you Mary in the garden
In the garden of a thousand sighs
There's holy pictures of our children
Dancin' in a sky filled with light

May I feel your arms around me
May I feel your blood mix with mine
A dream of life comes to me
Like a catfish dancin' on the end of my line

Sky of blackness and sorrow (a dream of life)
Sky of love, sky of tears (a dream of life)
Sky of glory and sadness (a dream of life)
Sky of mercy, sky of fear (a dream of life)

Sky of memory and shadow (a dream of life)
Your burnin' wind fills my arms tonight
Sky of longing and emptiness (a dream of life)
Sky of fullness, sky of blessed life

Come on up for the rising
Come on up, lay your hands in mine
Come on up for the rising
Come on up for the rising tonight



posted by RENATO DOHO 2:12 AM
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terça-feira, julho 02, 2002
Uma pequena homenagem ao Fernando, eis a introdução dele de sua ótima monografia sobre Bernard Herrmann:

A VOCAÇÃO PARA A MÚSICA A SERVIÇO DO CINEMA: BERNARD HERRMANN

Fernando Morais da Costa

1. Introdução

Explicando primeiramente o objetivo desta monografia, esclareço que, a partir da biografia do compositor Bernard Herrmann, será exemplificada a linha de pensamento maior que irá conduzir este trabalho.

Defendo a teoria de que a utilização da música no cinema obedece a critérios segundo os quais, tal utilização seria melhor definida como sub-utilização se levadas em conta as abrangentes possibilidades da linguagem musical, uma vez que ela, a música para filme, está vinculada à demanda que outra linguagem, esta imperativa, a cinematográfica, necessita preencher.

Transportando este pensamento para uma ótica mais subjetiva, tomo a figura individual de Bernard Herrmann para exemplificar os problemas que tal utilização limitada do contexto musical pode acarretar sobre o compositor, que tem que adaptar sua criação e seu trabalho ao espaço que lhe é dado dentro da estrutura fílmica e da própria linguagem cinematográfica.

A relevância deste projeto, e a importância de sua realização, são de fácil percepção, devido ao reduzido número de pesquisas sobre a música para cinema, e a escassez de um pensamento teórico sobre o som em cinema de uma forma geral.

É, portanto, com este intuito que se apresenta a linha que conduz este trabalho, ou seja, desenvolver um pensamento sobre a utilização da música em cinema, aspecto da composição do filme, na modesta opinião do autor deste texto, pouco explorado, pensado e desenvolvido teoricamente, o que, nesta mesma opinião, não faz jus à importância que tal aspecto, incorporado ao processo cinematográfico, exerce sobre o resultado final desse processo.

O início deste trabalho procura expor alguns aspectos da utilização da música enquanto trilha cinematográfica, ou seja, como o cinema faz uso da música dentro de suas próprias necessidades. Neste começo serão colocados alguns dos limites dentro dos quais a música se coloca dentro do filme.

O capítulo que se segue ao que foi citado acima será uma biografia de Bernard Herrmann, que se justifica com o intuito de servir de base para o quarto capítulo. Sua biografia nos mostrará sua trajetória como compositor, não só em cinema, mas seu começo no rádio, sua incursão quase acidental no meio cinematográfico e a posterior concretização deste meio como seu ambiente de trabalho.

A quarta, e mais significativa parte deste trabalho, se baseia na junção das duas anteriores, com a intenção de expor e exemplificar mais profundamente a problemática decorrente da limitação do uso da música em sua vertente de trilha sonora para cinema, tomando como exemplo prático a carreira de Bernard Herrmann.

É sobre esta linha de pensamento que está a espinha dorsal desta monografia. Serão demonstrados, na quarta parte deste estudo, os problemas descritos no segundo capítulo, onde se delineavam os parâmetros onde a composição musical se colocava no filme, inseridos dentro da carreira do compositor, servindo a exposição de sua trajetória como confirmação ilustrativa das teorias sobre as dificuldades e os limites da criação musical em cinema.

Para tanto, serão utilizados depoimentos de pessoas de seu círculo profissional e particular, como, por exemplo, o depoimento de sua ex-mulher, Lucille Fletcher, que lançarão luz sobre as dificuldades do compositor em ajustar seu trabalho à demanda do cinema.

A união, na linha mestra deste trabalho, dessas duas partes distintas, o pensamento sobre a música cinematográfica e seu espaço na estrutura fílmica, e a biografia de um dos maiores representantes da recente história desta área da composição musical, terá conseguido traduzir, ao fim deste trabalho, a estrutura de pensamento que o idealizador deste queria expor.



posted by RENATO DOHO 12:43 AM
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É hoje!

Parabéns especial para meu amigo Fernando Morais!

Que nossa amizade seja sempre uma grande amizade.

Bom, nem sei se ele vai ler isso (você acompanha esse blog? hehehe).

Abraços!



posted by RENATO DOHO 12:29 AM
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segunda-feira, julho 01, 2002
Murder On The Dancefloor

Divertido o clipe da
Sophie Ellis Bextor, passado num concurso de dança onde ela vai sabotando todos os concorrentes para ganhar. A mixagem da canção com os sons do que acontece no concurso é boa, principalmente nas partes "altogether". E ela, além de bonita, tem um jeito de maquiavélica mesmo (ela devia trabalhar com David Lynch hehehe).



posted by RENATO DOHO 10:16 PM
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Abra Moore (discografia)



1995



1997



2002


posted by RENATO DOHO 9:20 PM
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Final de temporada

O episódio final dessa temporada de Dawson's Creek tem duas coisas bem legais, o Dawson no avião falando para si mesmo que tudo irá dar certo (pra mim lembrou Jeff Bridges passando essa confiança no avião em Sem Medo De Viver) e o plano final com a Katie Holmes sorrindo (maravilhosa) e pensando em talvez ir para Paris. Katie é outra pessoa sorrindo, irradia felicidade.

E o legal que teve Leap Of Faith do Bruce Springsteen na trilha e uma cantora nova que encerra o episódio cantando Taking Chances,
Abra Moore. Jà estou pegando essa canção.




posted by RENATO DOHO 8:48 PM
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