RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quarta-feira, março 31, 2004
Galeria






posted by RENATO DOHO 12:52 PM
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Don't move
Don't breathe
Don't change
Don't leave
And promise me
Say you'll stay


posted by RENATO DOHO 12:50 PM
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Livros, filmes e música

Este mês li dois livros do Eduardo Giannetti, Felicidade e Auto-Engano. Ótimos, com leitura simples e texto inteligente. Cheguei a sugerí-lo para a GNT para que fizesse parte da bancada do Manhattan Connection no lugar do Diogo Mainardi (ele já participou uma vez e se mostrou muito bem articulado em frente às câmeras tanto quanto o é na escrita).

Giannetti tem outros livros publicados: O Mercado Das Crenças – Filosofia Econômica E Mudança Social; As Partes & O Todo; Vícios Privados, Benefícios Públicos? A Ética Na Riqueza Das Nações; e Nada É Tudo – Ética, Economia E Brasilidade.

Por sorte achei na biblioteca o livro Teoria Do Drama Moderno (1880 – 1950) de Peter Szondi que tinha curiosidade em ler. Resolvi xerocar a parte final que fala de Pirandello, Eugene O'Neill, Thornton Wilder e Arthur Miller que eram os dramaturgos que mais me interessavam no livro. Apenas Wilder ainda não li nada.

Alguns livros que coloquei recentemente na minha lista de futuras leituras e/ou aquisições (se achasse tudo em bibliotecas seria ótimo):

- Band Of Brothers – Companhia De Heróis: Stephen E. Ambrose.
- Força Delta – Por Dentro Da Tropa Antiterrorista Americana: Eric L. Haney.
- Micro Servos: Douglas Coupland.
- Tragédia Moderna: Raymond Williams.
- Uma Nova Geração Define O Limite: Noam Chomsky.
- Controle Da Mídia: Noam Chomsky.

Vi o filme Prisioneiro Do Passado (Dark Passage) de Delmer Daves com Humphrey Bogart e Lauren Bacall. O filme consegue ter Bogart como protagonista e não mostrar sua cara por mais de uma hora de filme! Muito uso de câmera subjetiva. E no filme aparece a atriz Agnes Moorehead que fui saber depois que era a famosa Endora do seriado A Feiticeira; bem que aquela cara não era estranha! Ela tinha aquele jeito amargo até quando mais jovem (se bem que no filme ela já tinha 47 anos). Mais um bom filme de Daves. Ah, no dvd um extra curioso: um desenho do Pernalonga que tem Bogart como convidado. Ouvir Mel Blanc é maravilhoso!

O canal People & Arts estréia no mês de abril duas ótimas séries: The Office e Coupling (o original inglês, na Sony passou a versão americana que mesmo bem criticada achei bem legal, com a linda Rena Sofer).

Uma canção que vale uma escutada: Heaven (Candlelight Mix) de Dj Sammy & Yanou & Do.

Vale conhecer a nova cantora Joss Stone que com seu álbum de estréia, The Soul Sessions, arrasa. E ela só tem 16 aninhos!



posted by RENATO DOHO 12:46 PM
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domingo, março 28, 2004
Recentes

Vi alguns filmes no cinema como os bons A Árvore, O Prefeito, E A Mediateca e O Signo Do Leão do Eric Rohmer. Bem diferentes se comparados, o segundo tem muito mais ênfase na imagem do que na fala. O destino é usado como recurso para conclusão de ambos os filmes, um pouco para evitar uma tomada de posição mais definitiva. E vi também o curioso Fúria Em Duas Rodas que é a estréia do Joseph Kahn na direção (é um dos diretores de clipes mais requisitados e creio que descendente oriental), o filme não chega a ser bom, mas tira sarro de Velozes E Furiosos logo de início. Os absurdos são muitos. Pena que um dos personagens interessantes (o agente do FBI) é estragado pelo roteiro, poderia ser um personagem para um seriado de tv. O mocinho é totalmente sem carisma.

Finalmente colocaram para locação aqui as caixas de Dawson's Creek e aluguei dois cds para gravar dois episódios que acho especiais da primeira temporada: o piloto que já devo ter visto umas 10 vezes desde que estreou e o episódio em homenagem ao Clube Dos Cinco. É engraçado ver as caras tão jovens do elenco, ainda começando. Também ouvi os comentários de Kevin Williamson e Paul Stupin para o episódio piloto e soube que para ter o nome mencionado e a exibição tanto de cenas quanto de cartazes de seus filmes o Steven Spielberg viu o piloto para aprovação e apenas pediu que cortassem alguns diálogos que comentassem a vida privada dele, de resto gostou e o pessoal dele ficou pedindo episódios da primeira temporada com freqüência o que para Kevin e Paul indicava que Spielberg estava querendo acompanhar a série, já que não precisava mais vigiar direitos autorais. Deu pra ver as burocracias para se conseguir permissão para exibir cenas de filmes em outros filmes (ou seriados), do tipo, se aparecer o rosto do ator ele tem que ser contactado para receber direitos autorais (o que no caso do Spielberg era um problema a menos, seus cartazes não tinham rostos dos atores) ou quantos segundos de um filme pode se exibir... Voltando ao seriado rever os episódios dá uma certa saudade dos personagens e se manteve bem depois de 5 anos, tem seriados que com bem menos que isso já soam envelhecidos. Tenho um pouco do Dawson assim como um pouco do Kevin de Wonder Years, dois raros personagens que me identifiquei em todo este tempo (mesmo que não tenha tido essa ligação forte com uma Joey ou uma Winnie em minha vida quando crescia).

Recentemente adquiri vários cds do Bob Dylan, que não tinha nada antes. Consegui por um bom preço a caixa 3 Pak que vem 3 cds: Blonde On Blonde, Blood On The Tracks e Time Out Of Mind. Depois achei em saldos por menos que 10 reais os álbuns Desire e Love And Theft. Assim fico tentado a querer completar discografia, o que seria uma tarefa árdua! Ao menos agora vai ser bem mais legal continuar a leitura de Dylan do Howard Sounes podendo ouvir certos álbuns.

Outros cds que adquiri foram por razões diversas:

The Very Best Of Roy Orbison - eu quis ter mais uma coletânea dele só que mais completa e diferenciada, esta é oficial e Roy regravou certas faixas por questões de contrato (ele não tinha os direitos de algumas faixas antes gravadas).

One More Car, One More Rider, Eric Clapton - esse duplo ao vivo estava 10 reais então quis ter de curiosidade já que não tenho nada dele ao vivo.

Onda Sonora – Red, Hot + Lisbon - mais um do projeto Red, Hot agora em Portugal. Tava 6 reais e gostei da escolha dos artistas (Madredeus, Marisa Monte, Durutti Column, Dj Spooky, Naná Vasconcelos, Caetano Veloso e David Byrne, k.d.lang (cantando um fado!), Delfins, etcs).

The Singles Collection, Mantovani - era uma coletânea que estava querendo por ser de boa gravadora (Universal) e estar barata.

Tutano, Walter Franco - aquele cd com 2 álbuns dele numa única edição parece que não se acha facilmente por aí, como esse estava baratinho quis levar.

Grandes Compositores, Mozart - edição dupla da Grammophon e Phillips o que garante melhor qualidade além de um dos cds ser da Filarmônica de Viena com Leonard Bernstein regendo. Não tinha um cd só de Mozart e achei a oferta boa. Tem as sinfonias 40 e 41, sonata para piano, a abertura das Bodas De Fígaro, serenata e concerto de piano.

Num sebo vi a fita de Operação Yakuza e como nunca vi o filme e não lembrava de ter visto a fita em locadoras resolvi adquirir. Também em outra por 5 reais achei a Two Rooms, em homenagem a parceria Elton John & Bernie Taupin com participações especiais. Não lembro de ter visto o documentário inteiro tempos atrás, mas sei que o cd eu até aluguei para gravar algumas canções (na verdade uma em especial, Levon pelo Bon Jovi).

Consegui a edição especial do Justiceiro com o Batman (Cavaleiros Mortíferos) da época que o Chuck Dixon escrevia para o personagem.

Essa semana O Desafio encerrou uma temporada (com a despedida do personagem / ator principal) e semana que vem estréia a nova temporada de Boston Public. Espero que a Fox exiba em breve a temporada recente de O Desafio, já que o seriado tinha voltado por reclamações de espectadores quando a emissora cancelou sua exibição ano passado (com isso tínhamos ficado uma temporada atrasada com relação aos EUA). Essa nova temporada conta com a participação de James Spader liderando o elenco (além de participações significativas de Sharon Stone e Chris O'Donnell). David E. Kelley anda numa maré de azar com suas produções, todas elas estão fracassando. Ele que anos atrás era o criador líder da tv. Mudou o público da tv? A qualidade de seus roteiros ainda se mantém, aliás para embates e discussões não vi outros criadores serem tão habilidosos; o que se vê dando sucesso atualmente são os policiais investigativos com belo visual (nada contra em princípio, já que sou fã de CSI) e reality shows. Falando nisso é um tema que Kelley tem discutido muito em seus seriados, vez por outra em algum episódio há um ataque frontal aos reality shows, seja num caso da tv escolar ou garotos filmando brigas de mendigos em Boston Public ou Andie MacDowell sequestrando o presidente da CBS (que foi interpretado pelo próprio, num seriado da Fox!) para fazer um jogo de roleta russa televisionado em O Desafio. Kelley até ganhou um discreto admirador recentemente: um primo meu que a cada episódio de O Desafio tem gostado das falas, primeiramente transferindo a simpatia para os personagens chegando ao ponto de elogiar os roteiristas (e no caso era um episódio escrito pelo Kelley). Acho que os temas de Kelley estão fora de moda por esse breve período: séries de advogados parece que acabaram ou não se sustentam e uma série que fala constantemente do ensino público americano (Boston Public) e a vida dos professores não é lá atrativa para um vasto público. Uma pena.


posted by RENATO DOHO 10:23 AM
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segunda-feira, março 22, 2004
Breves

A Paixão De Cristo é impressionante, falo mais depois. Extremamente interessante, de olhares, de violência que emociona ao invés de dar prazer ou ser gratuita. Chorei em dois momentos.

Finalmente achei a caixa Vagabond do 19 ao 24. Ufa!

Uns dvd adquiridos: Gangues De NY, Custer e Dirty Harry.

Em algumas livrarias dá pra achar A Mulher Do Próximo do Gay Talese por 19,90 ou 25 reais. Vale.

Vi uns cds por 4,90 mas não levei: My Morning Jacket, Lean On Me, Ocean Colour Scene, etcs.


posted by RENATO DOHO 6:00 PM
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quinta-feira, março 18, 2004
Dvd Era Uma Vez No México



Os filmes em dvd do Robert Rodriguez são uma festa porque sempre têm os famosos Ten Minute Film School. Depois com Spy Kids 2 ficou melhor ainda pois Rodriguez descobriu o digital e os comentários e muito dos bastidores só falavam de como ele está explorando essa nova forma (o aúdio de Rodriguez para Spy Kids 2 é uma grande aula). Bom, nem preciso falar que estava ansioso pra que chegasse logo o dvd de Era Uma Vez No México e não me decepcionou, tá uma beleza!

O Ten Minute Film School virou agora Ten Minute Flick School. Mostra-se muitos truques baratos, muita facilidade e criatividade com o digital.

E além deste há estes extras:

Inside Troublemaker Studios (Rodriguez apresenta o paraíso dos cineastas, o estúdio particular dele, na sua casa, onde pode fazer quase tudo com muita rapidez)

Ten Minute Cooking School (Rodriguez ensina a fazer aquele prato que Johnny Depp pede no filme, porque para ele "quem não sabe cozinhar, não sabe transar" hehe já que "vamos comer a vida inteira, melhor aprender", não há como discordar; até brinca no final com os letreiros: em breve Ten Minute Fucking School)

Film Is Dead: An Evening with Robert Rodriguez (um encontro ou palestra para Rodriguez decretar a morte da película hehe)

The Anti-Hero's Journey
The Good, The Bad, And The Bloody: Inside KNB FX


esses acho são extras tradicionais dos filmes com bastidores e efeitos especiais (ainda não os vi)

Rodriguez tem o dom e tesão para querer ensinar e motivar, por isso esses extras são tão legais.

O aúdio de comentário do filme ainda não vi, mas pelos anteriores é menos que imperdível.

E nem falamos do filme em si! Por isso, mesmo quem não gostou do filme vale ver o dvd pelos extras. Tem a chance de ver e ouvir em primeira mão sobre como o digital muda o processo de filmagem inteiramente de alguém que está na ponta deste processo. É cativante.

Então, é um dvd pra se ter, pois dá pra se rever toda hora, sem a pressa da locação.

Ah, tudo legendado! Importante dizer.

Só não sei se está à venda ainda...


posted by RENATO DOHO 1:14 AM
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quarta-feira, março 17, 2004
2 e 1

Duas comédias caem na categoria "momentos engraçados, mas o todo é fraco": Legalmente Loira 2 e Quero Ficar Com Polly. O primeiro continua sendo um veículo para Reese Witherspoon, o que ela faz bem; parece ter virado uma Drew Barrymore: assumindo projetos que a valorizem na indústria e criando uma imagem, para isso chamando um diretor e um elenco que a ajudem. Seu personagem nesta continuação parece que saiu de outro filme dela, Eleição, que é ótimo, já que toca no tema da política (mas em Eleição o personagem é quase o oposto deste). Engraçado ela personificar alguém que à primeira vista muitos sentiriam antipatia, mas em cada situação vai revertendo essa opinião (o que ela fez no primeiro, por isso a irregularidade do segundo que não precisa mais desse recurso). O carisma de Reese é grande e ela tem talento, mas que poderia estar sendo utilizado em outros tipos de projetos. Já Polly tem cenas particularmente bem engraçadas, de gargalhadas, mas estão envoltas numa narrativa frouxa e com um protagonista que não consegue total sintonia com seu público (há algo em Ben Stiller que o faz ser melhor coadjuvante que protagonista). Já Jennifer Aniston tem um personagem bem carismático, totalmente desencanada de um relacionamento (mesmo que o filme tente superficialmente explicar o por quê) e no fim é o que faz com que continuemos vendo o filme. Um erro do filme é não ter botado cenas de erros no final, era o típico filme que necessitaria disso para deixar o clima mais leve do que um happy ending romântico.

O Quarto Verde de Truffaut é um dos seus mais densos filmes que vi até agora. O tema da morte é central, mesmo que fale mesmo é da lembrança, do não esquecimento. São dois triângulos amorosos (pode-se dizer) onde, quem sabe, os principais envolvidos estão entre os mortos. Várias cenas marcantes e um final arrebatador (e um grande início). Há algumas homenagens no filme que podem não ser captadas, pois algumas são através de fotos e se o espectador não conhece de cara o homenageado... Truffaut transferiu a história que seria do século 19 no livro de Henry James para o século 20 (após a primeira guerra mundial). A escolha do próprio Truffaut atuar não poderia ser mais acertada.


posted by RENATO DOHO 10:50 PM
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Naomi Watts





posted by RENATO DOHO 12:39 AM
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segunda-feira, março 15, 2004
Queer Eye For The Straight Guy

Só hoje fui ver esse tão falado seriado e não é que é muito bom?! A idéia de 5 gays pegarem heteros para fazer uma reforma geral neles é engraçada e curiosa e se mostrou muito bem executada. O que passou foi um especial de natal onde os Fab Five (como se autodenominam) chamam pessoas que eles reformaram para a ceia de natal e lá vêem como foi a transformação e como continuam nesse novo caminho reformulado. As diferenças são grandes. No meio disso cada um dá dicas práticas de festas (como tirar mancha de vinho, como fazer o pessoal da festa se tocar que está na hora deles irem embora, etcs). O seriado além de muito divertido é instrutivo e o importante: é um ótimo jeito de quebrar preconceitos. Não há um espectador (só se for muito cabeça fechada) que não vai querer ter a presença ou amizade dos gays para assim receberem as melhores dicas de decoração, vestuária, cultura, alimentação, etcs depois de verem o programa. E entre os cinco boa parte parece ser de pessoas gente finas (primeira vez que vi, não me familiarizei com eles, um parece o Will Truman de Will & Grace hehe), mesmo que sejam mordazes nos comentários sobre o que encontram em cada casa. Fica nítido nos participantes como o grupo os fez mudar pra melhor e como os levam muito em consideração (um deles convidou os 5 para serem seus padrinhos de casamento). Um programa pra não se perder (agora quero ver um episódio normal, do processo de mudança na íntegra).


posted by RENATO DOHO 1:55 AM
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Dois Filmes

Esse fim de semana vi dois filmes que por coincidência (mais ou menos, já que saíram agora nas locadoras então poderiam acabar sendo locados juntamente) são comparados na
crítica do Eduardo Valente para um dos filmes.

Os filmes foram O Amor Custa Caro dos Coens e Amor A Toda Prova do P.J. Hogan.

Gostei de ambos, bem mais do de Hogan que adorei, mas os do Coens eu simplesmente desliguei a chave que dizia pra ver o filme como um filme dos Coens e assim me diverti bem mais (pelas situações criadas e pela atuação do George Clooney).

O do Hogan é especial! E pensar que não fui ver nos cinemas (não passou aqui, mas lembro que tive oportunidade de ver em Sampa). Na crítica do Valente já se ressalta muitos dos melhores momentos (a da turbulência do avião, a do chá, a da ponte, o final). Pena que em dvd o filme veio em full (quando a crítica valorizava o uso do scope).

A anã do filme é um achado! De onde ela veio? Se bem que eu posso em 3 cliques agora pesquisar isso hehe Que atriz! Seja bem cômica (como quando encontra Kathy Bates no quarto com Rupert Everett) ou numa parte emocional (na delegacia). Primeira vez que vejo uma anã nas telas e penso o que poderia pensar com outras atrizes mais frequentemente ("uau, que garota pra se ficar") hehe Eu já tinha visto tratamentos muito bons de anões em outros lugares (David E. Kelley sempre os coloca em seus seriados em personagens bem construídos), mas com anãs acho que foi a primeira vez.

E Hogan provou pra mim que é um expert nesses tipos de filmes "sem medo de ser feliz" usando a música e os momentos "bregas" sem soar nada mais do que sincero.

Um filme pouco visto, mas que vale muito dar uma chance para apreciação.

Um dia estava ouvindo Dancing Queen do Abba e pensava que queria ver, rever ou imaginar um filme com aquela alegria aí lembrei de O Casamento De Muriel e deu vontade de rever pois sentia (ou sinto) falta de filmes assim (esse 'assim' é sem definição, pode ser algo pop, uma canção do Phil Spector, algo espontaneamente alegre, sei lá).

E eu perdi o Peter Pan dele...

P.S. - bem gay essa citação de Dancing Queen hehehe mas Johnny Depp tem essa canção entre suas preferidas, por isso estou em boa companhia haha

posted by RENATO DOHO 1:37 AM
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domingo, março 14, 2004
Jet - Get Born



Bela surpresa: ótimo álbum de rock de uma ótima banda (australiana)! A canção de trabalho Are You Gonna Be My Girl pode até no começo ser confundida com Strokes e White Stripes (até mesmo pelo clipe em p&b), mas dá pra perceber algo de diferente e a mais. É como se juntasse essa influência do rock anos 70 com as músicas de estádios mais para a década de 80 (The Darkness já não está na área?). Como diz essa resenha é uma mistura diversa mas que soa muito própria ou como o AMG diz "there are a lot of other bands traveling a similar path these days and it is hard to explain why this record works so well when so many others sound weak and studied".

E há variedade, ouvindo a de trabalho e Last Chance por exemplo pode-se achar que já sabe a cara do álbum; ao contrário, ouça Move On (um country) ou Radio Song ou Timothy ou Look What You've Done (com piano) para mudar essa impressão.

A formação lembra Oasis (e outras bandas similares) já que dois irmãos estão na banda.

Jet, uma banda pra se prestar atenção e se ouvir bastante (alto, por favor).

1. Last Chance - 1:52
2. Are You Gonna Be My Girl - 3:34
3. Rollover DJ - 3:17
4. Look What You've Done - 3:50
5. Get What You Need - 4:08
6. Move On - 4:21
7. Radio Song - 4:32
8. Get Me Outta Here - 2:56
9. Cold Hard Bitch - 4:03
10. Come Around Again - 4:30
11. Take It Or Leave It - 2:23
12. Lazy Gun - 4:42

posted by RENATO DOHO 5:52 AM
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sábado, março 13, 2004
13 Visões (Thirteen Conversations About One Thing)

Nada mais agradável que ter uma surpresa com um filme que fala um pouco sobre isso.

Peguei o filme 13 Visões (recém lançado nas locadoras) principalmente por ter John Turturro no elenco. Não conhecia o filme e nem olhei a sinopse para saber do que se trata. Pela capa e começo da sinopse parecia ser algo do tipo Magnólia com várias histórias se cruzando, mas já pensava em algo policial ou coisa assim.

Bem, é outra coisa. Nem vou dizer muito sobre o que é para quem for ver também entrar no filme sem expectativas. Fala sobre a vida, destino, sorte, relações e outras coisas.

No começo muita gente pode ficar irritado (e eu fiquei ressabiado) pois parece um filme determinista, que quer provar um ponto (tipo Irreversível, coincidência ou não Turturro escreve isso numa lousa durante o filme), mas não é, o filme deixa espaço para contradições e incertezas e passamos mais a pensar nos assuntos abordados do que termos algumas respostas ou confirmações (será que o filme deixa claro para todos? não sei, pra mim sim, mas tem gente que vai achar determinista de qq jeito).

Tem sua previsibilidade e tal, mas consegue cativar e conquistar. E tem um belo final, bem simples.

Aí vem os créditos para mais surpresas: achei que o nome Jill Sprecher era nome de homem e como o roteiro era de Jill com Karen Sprecher achei que eram marido e mulher. Bom, Jill é mulher e Karen é sua irmã, o que é legal saber que há um olhar feminino no filme. Depois vejo Michael Stipe creditado como produtor executivo, coisa inesperada. Depois vejo no imdb que a diretora fez filosofia e literatura antes de fazer cinema, mais uns dados que ajudam a entender certas coisas do filme. E por fim noto que o filme anterior dela eu já tinha visto e gostado que se chama Quatro Garotas... Uma Grande Confusão (Clockwatchers) - que também vi ao acaso por ter a Parker Posey no elenco.

Aí que as coisas vão ficando mais legais, os filmes são semelhantes mesmo, este anterior falava de garotas que trabalham num escritório e a rotina deste trabalho. Um filme bem realizado, com um ritmo próprio (que muita gente acha horrível por ser quase parado) e boas interpretações, tirando ótimas coisas de algo que pode ser visto à primeira vista como banal e rotineiro.

13 Visões tem um elenco mais ou menos conhecido (e bom):

Matthew McConaughey, John Turturro, Amy Irving, Alan Arkin, Frankie Faison e Clea Duvall.

Vale conhecer o filme (mesmo que eu ache que algumas pessoas possam não gostar). Pena que com esse texto quem for ver já estará vendo com muita informação prévia, seria legal uma situação como a que passei, mas aí eu não poderia indicar...

O filme recebeu alguns prêmios:

Boston Society of Film Critics Awards
BSFC Award Best Supporting Actor (Alan Arkin )

Florida Film Critics Circle Awards
FFCC Award Best Ensemble Cast

Golden Orange Award
For consistent excellence and adventurousness in film production (Amy Hobby)

San Diego Film Critics Society Awards
SDFCS Award Best Director (Jill Sprecher)
Best Editing (Stephen Mirrione)
Best Screenplay, Original (Jill Sprecher & Karen Sprecher)

Engraçado como há variações na recepção do filme, como esses do imdb ou da amazon:

"I was already horribly depressed, and this film did not help!"

"I don't think the movie actually has significant depth (although you can read depth into any movie if you try hard enough--e.g. "The Matrix"?)"

"Put it this way: this film was so good that I'm taking time out of my day to do my part in letting others know that it is a film worth watching (and reflecting upon)"

"Ok, I was excited to see this movie, and it was highly recommended by a trustworthy source. Maybe I missed something, but this movie was BORING"

"I liked this movie because it made me think about what I'm doing with my life"

"Slow, depressing, dark, sometimes aimless, and moody"

"My wife and I launched immediately into a conversation about this film before the end credits had even finished rolling. It's the kind of film that makes you want to apply some of its ideas and themes to your own life and experiences"

"Have you ever had the yearning to watch a film made by a philosophy major drop-out? Neither have I"

"Life's a bitch and then you die"

"In spite of its seemingly depressing nature I tremendously enjoyed this movie"




posted by RENATO DOHO 1:06 AM
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quinta-feira, março 11, 2004
Comecei a ler Auto Engano de Eduardo Giannetti e American Independent Cinema (compilação de matérias que saíram na Sight & Sound), ambos pegos na biblioteca daqui (o que me obriga a ler rápido para entregá-los).

Acho que não comentei aqui que estou contribuindo pra seção de trailers da Contracampo, é só um ligeiro comentário sobre os mais recentes teasers e trailers que vejo, além de ter os links para quem queira baixá-los; fui gentilmente convidado pelo amigo Daniel Caetano (um dos editores da revista e colega dos tempos do curso de cinema da UFF); o
Tiago Teixeira é outro que escreve na seção também, os textos estão aqui. Lá só não tem sistema de comentários para um feedback.

Graças à gentileza do amigo Pablo já peguei o álbum do Junior Senior inteiro. Soube ontem que estava estourando nas rádios de SP e RJ. Vale tentar ouvir. Move Your Feet é bem legal.

Numa promo de 4 por 10 levei num sebo as fitas de As Filhas De Drácula (Twins Of Evil), O Caçador De Tubarões (Il Cacciatore Di Squali), Vivos Serão Devorados (Mangiati Vivi) e O Pelotão Do Massacre (Un Ponte Per L’Inferno).

posted by RENATO DOHO 12:07 AM
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quarta-feira, março 10, 2004
Cabin Fever

O que falei pro Wrong Turn se aplica aqui, só que não é tão empolgante quanto pois não há vilões, mas sim um vírus desconhecido que vai comendo a pele dos infectados. Meio Arquivo X, o filme passa bem por uma agradável sessão, mesmo que seja extremamente previsível e não há algo na trama que faça a coisa ir se encaminhando para algum ponto, só ficamos esperando quem vai ser o próximo a ser infectado até chegarmos ao final (que ainda assim continua meio Arquivo X naquele episódio sobre a indústria de galinhas). Um momento ao menos divertido é o que acontecesse com um dos sobreviventes, uma referência explícita ao filme do Romero (A Noite Dos Mortos Vivos). Tem um lance pouco explorado que lembra o filme Prova Final (onde os vilões tomavam água e os mocinhos tinham que cheirar um pó) que é o fato da água estar contaminada e a cerveja não, então só os bêbados se salvariam, mas isso não é muito tocado.

Rota Da Morte (Dead End)

Suspense / terror que vem recebendo alguns prêmios em festivais fantásticos pelo mundo e por isso chamou atenção. Tem Ray Wise no papel principal. Uma família na véspera de natal vai pra casa da avó, mas pegam um atalho que vai dar numa estrada deserta e sem fim, aí as coisas complicam. O filme é bem construído, barato, com poucos atores. A trama é meio Além Da Imaginação, com coisas cada vez mais surreais acontecendo. Num todo o filme apresenta falhas na parte final e na mudança muito mal construída das personalidades (que mudam de uma hora pra outra, ficando ridículo em certo ponto). O final é previsível logo que certas situações se apresentam (eu imaginei dois finais e o filme confirmou um) e por ser um final explicadinho pode desagradar aos que gostariam que as coisas fossem deixadas mais no mistério, na imaginação. Fora isso é um belo pequeno filme que tem a Alexandra Holden também tendo bom destaque. Wise escorrega em uma parte ao fazer uma caricatura de seu personagem em Twin Peaks, pois não acho que seja uma referência, mas sim um maneirismo ou uma muleta para resolver uma cena (seria ele outro ator que não consegue se livrar de um personagem marcante?). O humor negro do filme dá chance para boas gargalhadas.


posted by RENATO DOHO 11:34 PM
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domingo, março 07, 2004
Sous Nos Yeux - Missions d'Emmanuelle Béart, Ambassadrice De l'Unicef Dans Le Monde



posted by RENATO DOHO 4:17 AM
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sábado, março 06, 2004
Peixe Grande (Big Fish)

Sabe que nem tenho o que falar do filme? Sei lá, não achei grande coisa, um dos fracos do Burton (se bem que não gosto muito de Planeta Dos Macacos também). Parece que falta mais liga e história no filme, as coisas vão muito rápido e o filme detalha coisas inúteis (aliás deu pra perceber algumas cenas inúteis que poderiam ser limadas) ao mesmo tempo. Os coadjuvantes não têm força (Bonham Carter, Buscemi, De Vito, etcs) e os principais estão em conflito (Ewan ou Billy, parece que estão disputando a vaga de protagonista). Ao menos a esposa de Billy Crudup é interessante (e pouco aproveitada), depois vou ver quem é.

Aquiri os livros Primeiro, O Amor - Depois, O Desencanto (E O Resto De Nossas Vidas) do Douglas Coupland, Minha Idéia De Diversão do Will Self e Focus do Arthur Miller. Dois em sebo (mas novos) e um em promoção.

Também em promoção os cds Desire do Bob Dylan, When Harry Met Sally do Harry Connick, Jr. (trilha do Harry & Sally) e Songs In Red And Gray da Suzanne Vega.


posted by RENATO DOHO 10:54 PM
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Versus



posted by RENATO DOHO 2:37 AM
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sexta-feira, março 05, 2004
Piratas Do Caribe (Pirates Of The Caribbean)

Aventura em cima de uma atração da Disneyworld só podia dar no que deu: um filme de entretenimento facilmente esquecível (como deve ser o passeio pelo brinquedo). Nem a direção de Gore Verbinski nem a inusitada atuação de Johnny Depp (bem feita, mas inútil no projeto) salvam o filme de ser apenas uma aventura bem realizada, mas estéril, sem vida. O casal Keira Knightley e Orlando Bloom não tem carisma e todo o resto não contribui muito. Parece que vai ter continuação, infelizmente...

O Mensageiro Trapalhão (The Bellboy)

Jerry Lewis produziu, escreveu e dirigiu este filme que não tem uma trama, mas sim sucessivas gags ou esquetes humorísticos do dia a dia de um empregado de um grande hotel de Miami. Esse formato proporciona uma irregularidade já que nem todas as gags são ótimas, mas algumas são brilhantes, surreais. Jerry faz o personagem principal e não fala durante todo o tempo. Há participações especiais e homenagens (Stan Laurel). O filme é curto (70 minutos) e como não tem história pode acabar em qualquer momento e faz isso muito bem. Havia boatos que Jackie Chan queria refazer o filme (com produção do próprio Lewis), mas não soube mais do projeto. A parte física com o Chan ficaria muito interessante.

Mocinho Encrenqueiro (The Errand Boy)

Feito um ano após Mensageiro Trapalhão Jerry Lewis retrabalha coisas feitas no filme anterior só que agora acrescenta uma história e o personagem principal fala e melhora o que já era ótimo. Apesar da trama (um espião de Hollywood disfarçado de mensageiro nos estúdios) as cenas constituem de sucessivos esquetes. Agora, além do humor, há uma visão crítica de Hollywood e cenas específicas onde Jerry defende um cinema mais pessoal, de auto expressão, mesmo que não agrade uma maioria. Há dois momentos mais calmos e fantasiosos de encontros com fantoches que dão um ar bem chapliano, são os momentos mais tocantes do filme. Lewis continua genial tanto no humor físico quanto na construção cinematográfica (é brilhante a cena onde ele dubla a big band do Count Basie). Em ambos os filmes o interesse romântico inexiste, não sei se foi uma opção clara para diferenciar dos filmes da dupla Lewis & Martin. É um verdadeiro clássico (genial diriam os franceses hehe).


posted by RENATO DOHO 12:53 PM
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quinta-feira, março 04, 2004
El Cid (Idem)

Outro épico de Anthony Mann desta vez focando a história da Espanha. É curioso ver Charlton Heston como o herói e ver nuances de como sua personalidade moldava o personagem ou os personagens que moldaram sua persona para dar no que ele é hoje, presidente da NRA. As atitudes apresentadas têm muito do que ele defende até hoje (só que com mais radicalismo). O personagem em si lembra mais um samurai na sua devoção irrestrita à figura do rei, um súdito exemplar. Essa devoção é que move a narrativa e faz o filme interessante, culminando no grande final que é mórbido e fascinante ao mesmo tempo (o plano final é antológico e bizarro). Sophia Loren (como em A Queda Do Império Romano) está bela. Como um primo meu notou quando via as cenas de batalha do filme não havia um planejamento nessas encenações em filmes antigos, já hoje ao menos tenta-se reproduzir com maior fidelidade ao mostrar uma ordem militar em ataque (não um bando saindo gritando e correndo, mas sucessivas camadas de ataque).

O Medalhão (The Medallion)

Poderia ser ruim, mas não é, poderia ser ótimo, mas fica no bom. Mais uma vez Jackie Chan se junta à um comediante (Lee Evans), coloca uma atriz atraente como interesse romântico (Claire Forlani) e trabalha com efeitos especiais. Os resultados são irregulares principalmente nos efeitos. Chan vira um super herói após ser ressucitado por um garoto especial e aí que o filme começa a decair (mesmo tempo cenas engraçadas geradas pela nova condição dele). O comediante tem boas tiradas no meio de outras bem forçadas. Destaque para a pequena mas marcante participação de Christy Chung. Há muito uso de cabos sendo que uma cena fica parecendo O Tigre E O Dragão e o duelo final Matrix Revolutions... Sammo Hung é o diretor de ação, o que ao menos traz boas seqüências durante o filme. Os outtakes ao final são bons (Claire é daquelas que estragam muitas cenas quando começam a rir). Já está na hora de Jackie parar com essa fórmula e fazer mais coisas reais, sem cabos, efeitos e comediantes à tiracolo.

Tratamento De Choque (Anger Management)

A dupla Adam Sandler e Jack Nicholson funcionou proporcionando um filme bem divertido. Sandler depois de Punch Drunk Love está se contendo na atuação, felizmente. Não temos tanto aquelas vozes irritantes e atitudes retardadas que volta e meia seus personagens faziam (ele ainda faz essas coisas, mas encontra situações adequadas para isso). Melhorou como comediante. Jack é o Jack de sempre, careteiro, mas carismático (e parece estar curtindo muito o filme). Há muitas participações no filme como John Turturro, Luiz Guzmán, Krista Allen, Woody Harrelson, Rudolph Giuliani, John C. Reilly, John McEnroe, Heather Graham, Harry Dean Stanton e outros (muitos devido à amizade com Sandler, pois estão sempre pintado aqui e ali em seus filmes). Marisa Tomei faz o par romântico do filme e convence como a garota simples que dá aulas de poesia. O roteiro é típico de Hollywood: no final faz sentido, mas se analisado mesmo não faz o menor sentido (e nem nos importamos na realidade). Nos extras do dvd dois bastidores (falando do filme e outro focando em Jack), outtakes (a da Heather Graham é hilário) e algumas cenas cortadas. A parceria de Peter Segal (o diretor) com Sandler parece ter dado certo, eles já fizeram 50 First Kisses (com a Drew Barrymore, outra que já atuou com Sandler) e farão o remake de The Longest Yard. Aliás, o aúdio de comentário deles é legendado no dvd.

Submersos (Below)

Ótimo filme de submarino de David Twohy (de Eclipse Total) com roteiro e produção de Darren Aronofsky. Twohy trabalha bem o que já tinha explorado no filme anterior: quase um único ambiente, número limitado de personagens (com uma mulher no meio de homens), a luz (ou falta de), a dinâmica de grupo e o medo do desconhecido ou sobrenatural. Sua decupagem dentro do submarino é primorosa, aproveitando muito bem os ângulos e os movimentos (nos extras do dvd vemos imagens de ensaio que ele gravava com sua câmera digital que praticamente ficaram iguais depois em película). Há um certo toque de O Sexto Sentido na trama (ainda mais ressaltado pela presença de Olivia Williams no elenco). Bruce Greenwood mais uma vez está bem como o comandante e o resto do elenco tem bons atores mais desconhecidos. Diante da tensão, do medo e da adrenalina do filme até esquecemos que um dos temas principais é a responsabilidade (que passa pela maioria dos personagens).

Wonderful Days (Idem)

Primeira animação coreana ainda inédita por aqui. O trabalho feito na parte visual é incrível, seja nas ambientações, cenários e paisagens. O que talvez tenha sido pouco trabalhado é o roteiro que não estabelece muito bem as coisas e deixa o espectador pouco preocupado com mocinhos, vilões e a trama do filme em si, tirando assim a emoção maior que poderia existir (ainda mais no final não necessariamente feliz). A trilha é bonita e realça as cenas (mesmo não tendo um tema mais marcante). A história é no futuro, após um grande desastre mundial e se concentra no tema ecológico (a energia é retirada agora da poluição que cobre boa parte do globo), no meio disso há um amor do passado entre um casal, agora em lados opostos (ela com o sistema e ele com os rebeldes). É um bom filme, mas poderia ser muito mais.


posted by RENATO DOHO 6:40 AM
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terça-feira, março 02, 2004
It's not older, just older



Hoje é o aniversário do Jon Bon Jovi. 42 anos, quem diria!

Seria mais adequado colocar uma letra dele que refletisse isso (como
Just Older), mas há uns dois dias tenho ficado com uma na minha cabeça e apenas hoje fui re-ouvir, então não poderia ser mais apropriado. É Jon falando de sua esposa, Dorothea, que ele conhece desde os tempos de colégio e que sempre esteve ao seu lado nos melhores e piores momentos. É também ele falando de todas as nossas 'mystery trains', as que passaram e as que virão, mesmo sabendo que lá no fundo só temos uma 'mistery train'. Será que perdemos esse trem ou ainda podemos permanecer na estação olhando o horizonte à espera?

Coloquei a canção disponível no disco virtual. Só ir aqui e digitar a senha 844C438B

Mystery Train

There are days when she's a whisper
Nights when she's a scream
A reason to wake up in the morning
To close your eyes and dream
She'll curse you like a sailor
And wound you with her eyes
She always makes it better
But won't apologize
You know everything about her
But don't know her at all

She's a ride on a mystery train
To a place you've never been before
Better hold on tight to that mystery train
You're not in Kansas anymore
She's a ride
Mystery train

She cries because she's happy
She sings songs when she's mad
Like a stiff drink when you need it
She's good at being bad
And long before you knew her
You knew she was the one

She's a ride on a mystery train
To a place you've never been before
Better hold on tight to that mystery train
You're not in Kansas anymore
She's a ride
Mystery train

I know everything about her
But don't know her at all

She's a ride on a mystery train
To a place I've never been before
I waited all my life for that mystery train
I'm not in Kansas anymore
She's a ride
On a mystery train
She's a ride
On a mystery train

posted by RENATO DOHO 5:16 AM
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