Canterbury's Law - Pilot Seriado de mid-season que traz Julianna Margulies pela primeira vez como protagonista. Seu papel mais marcante foi em E.R. durante 6 anos (se não me engano foi a única de todo o elenco em toda a história do seriado que ganhou um Emmy por seu desempenho, além de outros prêmios) e mais recentemente teve boa presença na temporada final de Sopranos. Ela também produz o seriado junto com Denis Leary (Rescue Me) e Mike Figgis, que dirigiu o piloto. Trata da história de Elizabeth Canterbury, advogada de defesa disposta à tudo para salvar seus clientes, até mesmo usar táticas nada agradáveis ou legais (remetendo ao nome do seriado, a "lei de Canterbury"). O primeiro episódio foi mais em cima de um caso, mas tivemos alguma idéia de como está seu casamento (Aidan Quinn faz o marido) e sua relação conflituosa, mas necessária, com um associado da firma (Ben Shenkman, que esteve ótimo em Angels In America). Só ao final temos uma pista de algo pessoal que a assombra, o que explica certas coisas que estão ocorrendo em sua vida. O seriado, pelo seu início, não mostra muita coisa nova no gênero de série de tribunal, a não ser uma protagonista um pouco menos correta do que de costume, usando serviços de investigadores particulares, fazendo o réu mentir, entre outras. Mas há aquele fascinante jogo mental (lembra o que Figgis fez em Justiça Cega) dos bons seriados (e filmes) do gênero. As cenas dela com o pai da vítima são ótimas, onde ela mostra todo seu poder. Margulies tem muito mais chance do que os outros de brilhar no papel e é nela que o seriado aposta, o que faz lembrar do caso recente de James Woods com Shark cujo piloto também teve a direção de um cineasta de renome (no caso Spike Lee) e se apóia muito no carisma e desempenho do personagem principal (e o seriado já está em sua segunda temporada). Sobre o seriado, não é exatamente um que se queira acompanhar logo de cara, mas que vale ser conferida, ainda mais que apenas 5 episódios (de 13) foram realizados devido à greve dos roteiristas. Se o seriado ganhará uma segunda temporada e desta vez completa tudo vai depender do desempenho dos próximos episódios. O bom é que o caso foi resolvido em um episódio (meu receio era que haveria ganchos), dando a entender que seguirá o formato de episódios independentes.Um detalhe curioso é que Margulies quase não fez o seriado por causa de uma letra. Ela leu o roteiro e gostou, queria algo feito em Nova York e na tv à cabo, e o roteiro vinha do pessoal que faz Rescue Me na FX. Só depois que ela foi saber que a série era para a Fox, o que significava temporadas de 22 episódios ao invés das temporadas mais curtas dos seriados da tv paga. Se soubesse antes que era Fox não teria nem lido o roteiro (muito pelo trauma dos 6 anos de E.R. onde ela sempre achou que cada temporada tinha no máximo uns 15 episódios bons, que não dá pra se acertar na mosca 22 vezes por temporada). Só que após ler, saber quem estava envolvido, quem iria dirigir o piloto, e gostar do personagem, não teve como recusar.No final do episódio toca uma bonita canção de Greg Laswell, cuja letra é bem adequada ao momento e o que revela, What A Day, que pode ser ouvida aqui. posted by RENATO DOHO 7:42 AM . . . Comments:
- quase a cotação posterior, exemplo:
