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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

domingo, fevereiro 01, 2009
O Fim De Uma Era



E assim foi a emocionante despedida de Gil Grissom de CSI. Não poderia ser melhor, a saída contemplativa dele olhando os outros integrantes em suas rotinas e ele encontrando Sara para finalmente ficarem juntos. Comecei a ver CSI unicamente pelo fato de que William Petersen estava no elenco de uma série de investigação, pois desde O Caçador De Assassinos desejava vê-lo novamente num papel que é ideal para ele. E fiquei fã do resto do elenco e da estrutura onde cada episódio tem relativa independência do resto. Também ajudou a qualidade da produção de Jerry Bruckheimer (que tem um marca bem forte no visual), aliada à equipe de roteiristas e diretores que fez a série se tornar única mesmo com tantos outros seriados parecidos e derivativos. Tanto é que nunca acompanhei CSI Miami e CSI NY e nem outras séries produzidas por Bruckheimer (Cold Case, Without A Trace, Close To Home). O nível era tão bom e uniforme que não consigo distinguir as chamadas temporadas, posso rever um episódio recente ou um antigo e gostar tanto quanto, só percebendo pela cara dos atores a linha temporal da série. Obviamente que na história da série foi marcante a participação de Quentin Tarantino na direção do último episódio de uma das temporadas, onde marcou também uma fase em que a equipe original passaria um bom tempo separada. Foi a presença de Petersen que possibilitou outra participação de peso no programa: William Friedkin dirigindo um dos episódios da oitava temporada.

Duas saídas, antes da de William Petersen, foram especialmente sentidas por mim. Primeiro foi a de Louise Lombard que levou um tempão para ser do elenco fixo e só aparecia de vez em quando e no momento que conseguiu ter seu nome nos créditos de abertura não demorou muito para sair sem muitas explicações. Adorava a atriz e o personagem (nunca plenamente desenvolvido). Depois foi a saída de Jorja Fox, essa por vontade própria, deixando um vazio na série pois era a personagem que mais parecia estar num nível de igualdade com Grissom, tanto é que os personagens começam a se relacionar. Não tanto querida pelos fãs, mas era a personagem que mais gostava depois de Grissom, uma verdadeira csi em tudo o que de inadequado, obscuro e expertise que isso pode carregar.

Com a saída de Grissom não vejo mais motivos para continuar a ver a série. Os que restam, apesar de simpáticos, são meros funcionários públicos no máximo. Laurence Fishburne entra na equipe e deve ser o expert da vez, mas já não me interessa. No quesito beldades entrou a novata Lauren Lee Smith.

O bom da série é que mesmo deixando de acompanhá-la posso pegar um episódio no futuro e curtir na boa (ainda não vi algum episódio pós-saída de Grissom que ocorreu há 2 semanas). E há possibilidades de Petersen voltar para alguns episódios específicos já que talvez sua função de produtor executivo ainda continue ativa.

Foram nove temporadas pra ficar na memória. Gil Grissom ficará marcado como um dos grandes investigadores da história da tv mundial. Vida longa à Gil Grissom!

William Petersen Says Goodbye
In his only interview, the man behind Gil Grissom talks about why he's going and what it means for his future - and for the series.

posted by RENATO DOHO 9:53 PM
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