sexta-feira, maio 30, 2003
Trilha
Belíssima trilha sonora. Talvez uma das minhas futuras aquisições.
1. I Want To Take You Higher - Sly & The Family Stone
2. Moonlight Mile - The Rolling Stones
3. Love Will Come Through - Travis
4. Twentieth Century Boy - T. Rex
5. Sweet Head - David Bowie
6. Everybody Is A Star - Sly & The Family Stone
7. I Hear You Knocking - Dave Edmunds
8. Rock And Roll (Part 2) - Gary Glitter
9. Razor Face - Elton John
10. I'll Be Your Lover Too - Van Morrison
11. Comin' Back To Me - Jefferson Airplane
12. Buckets Of Rain - Bob Dylan
13. Song To The Siren - Robert Plant
14. The Telling - Mark Isham & Jorma Kaukonen
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Droga Da Sedução (Novocaine)
Um filme que começa errando na escalação de Helena Bonham Carter para um papel de sedutora capaz de fazer um dentista (Steve Martin) arriscar sua vida cômoda e pacata. Helena a cada trabalho parece mais estranha e desagradável. Depois uma trama que não se decide entre comédia e filme de intriga até chegar num final com toques bizarros ou de humor negro. Martin faz o filme no piloto automático o que deixa todo o filme com ar de fracasso. Mas, no final das contas o filme não chega a ser ruim, só mal resolvido.
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Vida Que Segue (Moonlight Mile)
Filme extremamente pessoal de Brad Silberling falando do que acontece com uma família após a perda da filha única e a relação que se estabelece com o noivo da garota. Brad consegue fazer tudo de forma bem diferente do usual, os relacionamentos mostrados, as atitudes dos personagens, o andamento do filme, e a mistura do drama e do humor. A história se relaciona muito com o que o próprio Brad vivenciou quando sua namorada (uma atriz de seriados) foi morta em 1989. O cuidado da direção é perceptível e o excelente uso da trilha sonora com antigas canções e música instrumental são as maiores qualidades. Também o elenco formado por Jake Gyllenhaal, Dustin Hoffman, Susan Sarandon e Ellen Pompeo só ajuda o filme. Pessoalmente só achei que o filme perde um pouco ao não retratar a falecida, mesmo sendo falada e mostrada por fotos não se sente uma ausência, um vazio na vida dos protagonistas e encaramos com muito mais facilidade o superar das coisas e o novo relacionamento do ex-noivo, mas estabelecer um personagem (sem recorrer ao flashback) é algo difícil para um filme de 90 e tantos minutos.
O dvd do filme vale ser visto ou revisto pois traz um making of, cenas deletadas e duas faixas de aúdio legendadas, uma só do diretor e outra do diretor com Jake e Dustin. Ouvi inteira a do trio, mas ouvi meia hora da do diretor. A do diretor é muito boa para saber como foi o processo de levar esse filme extremamente pessoal para as telas, que levou 4 anos da vida de Brad. A do trio mostra mais como os atores contribuíram para enriquecer o filme, fora os momentos divertidos que Dustin e Jake proporcionam durante os comentários.
Uma boa crítica do filme, aqui.
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quinta-feira, maio 29, 2003
Almas Mortas (Strait Jacket)
Mais um bom trabalho de William Castle. Joan Crawford mata o marido e a amante com um machado e é internada por 20 anos num hospício. O filme trata mais da volta dela para o convívio da filha (Diane Baker) que cresceu com os tios. Algumas coisas começam a se mostrar suspeitas e a matança recomeça. Joan faz um trabalho exagerado e bom, pode mostrar de uma hora para outra uma psicopatia doentia e logo após uma fragilidade visível. O filme tem cenas violentas, mas não gráficas. A condução do suspense é de primeira. O roteiro foi feito por Robert Bloch, o mesmo de Psicose. Nos extras do dvd há um making of do ano passado onde críticos e Diane (aliás conhecia a atriz de agora, foi legal vê-la jovem e bela, e depois de tantos anos ainda continua bem bonita aos 65 anos não tendo mudado muito) relembram o filme. O final é surpresa.
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O Pequeno Soldado (Le Petit Soldat)
Segundo filme de Godard, foi lançado só 3 anos depois devido ao conteúdo político e cenas de tortura. É um Godard já procurando os temas políticos, jogando várias referências literárias, musicais e artísticas. Não há um posicionamento na questão abordada e mostra como tanto a esquerda quanto a direita se parecem em certos momentos. O final não deixa de ser imprevisto, súbito. O Brasil é citado como o local para a fuga do agente, o protagonista do filme.
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Galante E Sanguinário (3:10 To Yuma)
Terceiro filme que vejo de Delmer Daves - os outros foram Como Nasce Um Bravo e Só Ficou A Saudade, que por coincidência os três foram feitos um seguido do outro (e todos ótimos). Há semelhanças nos filmes principalmente pela questão da dupla, também a pequena distinção dos lados da lei, do certo e do errado e o charme do anti-herói em face da honestidade, mas o pouco tato do herói. Aqui um fazendeiro precisando de dinheiro vai aceitar a tarefa de levar à justiça um líder de um bando de fora da lei, sendo tentado pelo líder com dinheiro. Alguns closes no relacionamento do fora da lei com a bartender são belos e inusitados para o gênero. O final é cheio de tensão e otimamente concluído.
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quarta-feira, maio 28, 2003
As Horas
Terminei o livro de Michael Cunningham, ganhador do Pulitzer em 1999 que foi adaptado para as telas de cinema. Comparando o filme e o livro vemos que a adaptação procurou ser bem fiel aos acontecimentos narrados. Uma perda do filme é a personagem de Laura Brown (Julianne Moore) que é bastante pensativa e pouco ativa, por isso compreendemos mais sua personagem no livro. O filme dá um tom levemente diferente para Brown.
No todo há poucas diferenças na adaptação. Algumas: há uma passagem com a namorada de Clarissa (Meryl Streep) que não aparece no filme; alguns momentos são mais dramatizados no filme (o desabafo de Clarissa com Louis e a vontade de voltar para Londres de Virginia); Brown sendo engolida pela água que inunda o quarto do hotel é um simbolismo exclusivo do filme; o momento de Virginia e sua sobrinha com o pássaro morto é algo do filme, no livro isso acontece com todos; Clarissa desce do prédio para ver o corpo de Richard (Ed Harris) espatifado no chão; se não me engano não há referência a uma amiga da filha (Claire Danes) de Clarissa que pode sugerir que a filha seja lésbica ou seja alvo platônico de uma; o livro termina com Clarissa e Laura após a morte de Richard, sem a volta para a morte de Virginia (que aparece no começo do filme, como também no livro).
É um ótimo complemento para quem gostou do filme falando sutilmente de depressão e um conflito em estar no mundo que essas mulheres passam aparentemente sem motivos maiores.
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segunda-feira, maio 26, 2003
Stan Lee - Mutantes, Monstros & Quadrinhos (Stan Lee's Mutants, Monsters & Marvels)
Bom documentário com duas entrevistas longas de Stan Lee com Kevin Smith abordando Homem Aranha e a Marvel no todo. É óbvia a admiração mútua dos dois o que ajuda no clima mais relaxado da entrevista. Nos extras do dvd há uma pequena entrevista com a esposa de Stan (54 anos casados!) que se mostra muito bem humorada, um pequeno making of da realização do documentário, um aúdio de Stan recitando uma poesia sua rara, filmes do arquivo pessoal de Stan filmando a esposa (e aí podemos confirmar que ela tinha um jeito de desenho de quadrinhos mesmo, coisa que Stan sempre falou dela) e um pequeno trecho da entrevista quando se fala do famoso filme feito do Quarteto Fantástico que nunca foi exibido. A entrevista foi no início de 2002, então Homem Aranha não havia sido lançado ainda. Para fãs é ótimo ver a entrevista.
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Escrito Nas Estrelas (Serendipity)
Comédia romântica bem simpática, ainda mais pelo carisma da dupla central, John Cusack e Kate Beckinsale. É um romance que lida com o destino e o acaso, deixando os protagonistas separados durante boa parte do filme. Os coadjuvantes parceiros de cada protagonista foram claramente escolhidos pelas habilidades cômicas (como a Molly Shannon de Saturday Night Live) e é deles que vêm o humor do filme. Curioso que o livro que Kate marca seu telefone é um do Gabriel García Márquez, O Amor Nos Tempos Do Cólera. No dvd há vários extras (dois making ofs, várias cenas eliminadas, comentários, entrevistas) e podemos ver que duas grandes seqüências do filme foram refilmadas (e a versão cortada aparece no trailer, confundindo o espectador que se pergunta onde foi parar tal cena). O diretor explica que quis refilmar pois como foram feitas no início achou que os atores não estavam íntimos ainda para passar algo que queria.
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Narc (Idem)
Bom policial que revela o diretor Joe Carnahan. É bem calcado no estilo dos policiais da década de 70, mas durante o filme vemos várias influências de outras épocas e tipos de filmes. A perseguição inicial que é bem realizada e caótica lembra bastante a do filme Caçadores De Emoção (da Kathryn Bigelow). A escolha de Jason Patric para o filme nos faz lembrar na hora do ótimo policial Rush. O filme se mostra bem mais calcado nos personagens e em momentos de diálogo ou pausas do que em ação ou suspense como poderia ser percebido inicialmente. Será que a escolha de Ray Liotta foi acertada? Sem estragar o final é algo para se discutir devido a sua persona cinematográfica. Carnahan sabia disso e usou isso a favor do filme? Ou esqueceu esse detalhe e jogou contra o filme? Só vendo para depois elogiar ou criticar. Agora, um aspecto que Carnahan fala na entrevista (nos extras do dvd) e que é deveras significativo é de como o gênero policial encontrou mais espaço nos seriados televisivos do que no cinema pós-70. Basicamente houve mais inovações e diferente aspectos enfocados nos inúmeros seriados policiais surgidos desde a década de 80. E isso claramente afeta o filme policial atual. Miami Vice mudou muita coisa. Hill Street Blues, Homicide, NYPD Blue e atualmente The Shield (entre outros) não podem ser deixados de lado ao analisar o gênero. Em comparação muitos filmes policiais feitos nessa época são inferiores a um desses seriados em abordagem e até realização fílmica, parecem ficções baratas diante de uma maior brutalidade e realismo que as séries de tv (mesmo diante de uma censura televisa) conseguem alcançar. Narc foi feito com isso em mente e não dá pra ver bem se consegue ou não superar isso. Alguns temas do filme parecem superficiais diante de um The Shield por exemplo quando aborda o mesmo tema. Já em outros aspectos há a possibilidade da pausa fílmica, isto é, dos momentos mais reflexivos que são bem mais difíceis de serem encaixados num episódio de série diante das expectativas de audiência e intervalos comerciais.
Quem se aventura por esse gênero hoje nos EUA obrigatoriamente vai ter que repensar tudo com as séries policiais televisivas incluídas e levadas em grande consideração. Não é á toa que até Sidney Lumet viu que uma parte de sua filmografia ligada aos temas da justiça estava sendo mais abordada nas séries de tv (Law & Order, Murder One, The Practice, etcs) e por isso realizou ele mesmo uma recentemente, 100 Centre Street. Filmes sobre máfia hoje que não levam Sopranos em consideração parecem anacrônicos e sem garra. E isso vale para vários outros gêneros e seriados.
Joe Carnahan é alguém para se ver o que vai fazer em seguida (talvez Mission: Impossible 3).
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sábado, maio 24, 2003
Matrix Reloaded (The Matrix Reloaded)
Já falando de imediato: achei o filme mais ou menos, pronto.
Mais do mesmo, seria isso? Não, pior, parece que tudo foi requentado, aumentado (e não melhorado) e "higienizado" nesta continuação. Requentado porque as situações parecem se repetir (tanto vindo do primeiro quanto no próprio filme com as lutas com os Smiths em duas situações e a reprise da Carrie Anne Moss caindo do prédio), aumentado obviamente pelo orçamento e higienizado porque parece que tudo ficou mais clean, mais artificial, mais censura livre...
Há momentos bons em algumas cenas de ação e na conversa com o Oráculo (e o começo da participação de Lambert Wilson). Há cenas ruins com a maioria passada em Zion que soou muito Star Wars pro meu gosto (os conselhos, as tribunas, os vários personagens, as coisas de exército, os pilotos, a festa na aldeia...) com coisas por demais parecidas com as sagas de Lucas ou mesmo as dos Anéis, é, aquelas mesmo.
Faltou inovação, a tão falada cena com vários Smiths não parece nada diferente do já visto, mas sim só multiplicada. A da auto estrada cabe em muitos filmes de perseguição. E cada vez mais Matrix parece um videogame.
Neo ficando cada vez mais Super Homem vai ficando como o personagem dos quadrinhos, chato, quase invencível. Nem em armas ele pega mais...
E mesmo tendo Monica Bellucci a coisa não melhorou (a cena do beijo é boa e sacana).
Enfim, grande decepção. Ainda mais quando vemos como uma continuação pode ser superior, contar uma boa história e nos instigar a querer ver uma continuação quando comparamos com X-Men 2. Ou O Exterminador Do Futuro 2, fiquei pensando em como faltou algo de grandioso nesta continuação ao lembrar o que Cameron fez em T2.
O mini trailer do 3 parece repetir ainda mais do mesmo, com Smith e Neo agora porrando na chuva, só que nem Smith é mais aterrorizante e nem Neo é mais tão vulnerável assim.
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quinta-feira, maio 22, 2003
Os Magníficos Ambersons (The Magnificent Ambersons)
Não lembro muito bem do filme de Orson Welles para comparar, por isso vejo esta refilmagem como um filme por si só. Supostamente este filme foi feito com base no roteiro original de Welles, tendo várias coisas que no filme original foram cortadas pela RKO. Acho que a melhor qualidade é o elenco: Madeleine Stowe, Gretchen Mol, Bruce Greenwood, James Cromwell e até Jennifer Tilly (geralmente irritante pela voz). Só que no meio disso tudo há Jonathan Rhys-Meyers como um dos principais da história e aí que a coisa complica. Seu personagem é tão chato, pomposo e arrogante que não dá para separar ator de personagem, ainda mais por fazê-lo muito canastrão (mas isso é de direção pois até nos flashbacks as crianças que interpretam o mesmo personagem são irritantemente canastronas). Óbvio que existem pessoas assim (já conheci vários) mas como esse personagem vai conduzir o filme, não nos identificamos de nenhum modo, mesmo ao final quando cai em desgraça (e ficamos perguntando para nós mesmos por que uma moça adorável como a personagem de Gretchen Mol se apaixonaria e continuaria apaixonada por ele depois de tudo que passa). O filme mistura a trajetória de declínio de uma aristocracia, da importância do nome de família com a relação incestuosa, dolorida e nociva da mãe com seu filho e vice versa, além de mostrar ao fundo as mudanças da nova era. Alfonso Arau dirige de forma que não fique muito convencional (o filme foi feito para a tv) mas também nada de muito inovador. A produção é requintada. O efeito para as leituras de cartas é ao mesmo tempo diferente e engraçado (por vezes ridículo), mas funciona como por exemplo no bom final.
Opinião tirada da Amazon:
"Alfonso Arau's handsome The Magnificent Ambersons, based on Orson Welles's original screenplay, is a brave attempt to restore the dramatic scenes lost when RKO radically recut Welles's magnificent 1941 masterpiece, but it's less a remake than a new take on the material. Bruce Greenwood makes a gracious and sincere Eugene Morgan, the inventor who woos heiress Isabel Amberson (a vibrant Madeleine Stowe) and finds his rival is her spoiled, arrogant son, George (played with sneering, bug-eyed intensity by Jonathan Rhys Meyers). It hits a few sour notes (notably Meyers and a terribly miscast Jennifer Tilly as the jealous Aunt Fanny), but the "new" scenes explore the sprawl of the city, the falling fortunes of the Amberson dynasty, and the almost incestuous intimacy between mother and son only hinted at in Welles's compromised version. It may lack the grand design and cinematic grace of Welles, but it creates its own gentle take on Booth Tarkington's turbulent novel."
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Lições De Vida (The Simple Life Of Noah Dearborn)
Tem cara de telefilme (se não for) com trama pra lá de batida: empresários querem construir um shopping numa cidade do interior e para isso precisam desapropriar a casa de um senhor, no caso um velho marceneiro (Sidney Poitier). Mesmo assim o filme não deixa de ser agradável pelas presenças de Poitier, Mary Louise Parker (motivo de eu ter visto o filme) e Dianne Wiest. E até dá aquela vontade da vida simples. Da marcenaria lembro que quando criança um vizinho era um senhor marceneiro e vivia na oficina dele, o cabelo dele era particularmente engraçado para uma criança, meio de exército, curto e bem arrepiado. Talvez isso tenha deixado esse filme pra lá de normal com um toque a mais pra mim. Ah, a torta de pêssego e os brownies que aparecem no filme me deram uma vontade tremenda de comê-los numa dessas cidades do interior americano. Já não me faltava ter Twin Peaks com seus donuts, tortas e cafés enchendo minhas memórias alimentícias!
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Banquete Com Os Deuses
A mais nova coletânea de Luis Fernando Verissimo que sai pela Objetiva. Essa traz seus escritos sobre cinema, música, literatura e (como diz na capa) outras artes. Folheei dias atrás e fiquei bem interessado. Aí o Submarino colocou em promoção com frete grátis (adiaram o prazo até domingo), não tive dúvidas, pedi.
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segunda-feira, maio 19, 2003
The Shape Of Things
Só de ver essas duas beldades no novo filme de Neil LaBute vai valer a pena.
Eu sinceramente ficaria na dúvida na escolha da loira ou da morena. Cada uma com sua qualidade. A Gretchen tem um sorriso maravilhoso, mas a Rachel não fica atrás. A voz da Gretchen é um pouco fina, o que não chega a ser irritante como a da Jennifer Tilly, Fran Drescher, Megan Mullally e outras (se bem que algumas forçam a voz quando vão atuar). Ah tem também o fato da Gretchen ser considerada a dona do mais belo par de seios nas telas atualmente, o que conta muito, e é verdade, são perfeitos.
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Retratos Japoneses
Esse é o título do belo livro de Donald Richie que recebi hoje. Vale a leitura. Do site da editora Unesp:
Retratos Japoneses - Crônicas Da Vida Pública E Privada
Donald Richie
Tradução: Lúcia Nagib
Japão, Segunda Guerra Mundial. Após o flagelo de duas bombas atômicas, a guerra termina e o país entra em um novo período de rápido desenvolvimento industrial. Donald Richie, enviado dos EUA para atuar como datilógrafo da frota norte-americana, inverte os papéis e se rende a uma cultura tão distante e pouco conhecida pelos americanos, a japonesa. Vivendo há mais de cinqüenta anos no Japão, Richie é considerado hoje o maior especialista vivo em cinema e cultura japoneses, além de ser escritor, cineasta, músico, pintor e fazer uma aparição como ator num filme de Teshigahara. Este olhar de fora, porém já inserido no contexto japonês, faz que possamos conhecer um Japão sem abstrações. Em Retratos Japoneses, Richie traz pequenas histórias, vividas por ele durante as quatro décadas do pós-guerra, em que seus personagens são pessoas famosas com quem estabeleceu relações de amizades - como os cineastas Ozu, Oshima, Ichikawa, Kurosawa; atores como Toshiro Mifune, Setsuko Hara, Isuzu Yamada, Chishu Ryu; escritores como Kawabata e Mishima; o músico Takemitsu, o dançarino Hijikata; o artista plástico Tadanori Yokoo, a imperatriz japonesa Michiko que condecorou Donald Richie pelo conjunto de sua obra -, além de episódios de pessoas desconhecidas que nos revelam encantadoramente seus modos de vida. Escrito com um refinado senso de humor e delicada sensibilidade, este livro nos ensina a encarar os japoneses além das estabelecidas divisões orientais e ocidentais.
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Frances (Idem)
A trajetória da verdadeira Frances Farmer é tão fascinante ao ponto que esquecemos que o filme é bem tradicional, com direção normalíssima. Mas por outro lado aliado à história contamos com uma interpretação de peso de Jessica Lange (um dos seus melhores papéis) o que faz o filme ser recomendado. A história da vida dela nos faz ficar presos à narrativa. Da metade para o fim o filme faz uma forte crítica aos sistemas manicomiais. Lange era deveras atraente quando jovem (e até hoje a acho interessante). Kurt Cobain deu o nome de Frances para a filha por causa da verdadeira Frances Farmer.
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domingo, maio 18, 2003
Morte Sem Glória (Attack!)
Grande filme de guerra realizado por Robert Aldrich. Impressionante a seqüência de filmes que Aldrich fez na década de 50: Vera Cruz, A Grande Chantagem, A Morte Num Beijo e este. O filme se passa em 1944 na Europa e centra a história no tenente Costa (um ótimo Jack Palance) e sua rivalidade com seu capitão, Cooney, que é um incompetente protegido no exército por causa do seu pai juíz. Costa acha Cooney responsável por várias mortes numa operação e acusa Cooney de covardia. Cooney é protegido pelo coronel Clyde (Lee Marvin) que o conhece desde adolescente e tem interesses com o juíz. O filme trata de coragem e covardia e politicagem no exército. Há um surto de Cooney que é discutível se é um recurso bom ou não para o filme, pois o reduz psicologicamente a um grande clichê. O final é ótimo, mas também dá para se pensar se é um bom final para o fillme pois demonstra coragem, mas caso mostrasse o contrário não poderia ser uma crítica mais feroz ao exército?
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sábado, maio 17, 2003
Ofertas
Há meses vi numa banca de promoção num hipermercado (Extra) uma seleção de livros por preço bem reduzido. Um me chamou atenção e anotei para pesquisar depois na internet e ver se valia a pena adquirir para depois ler. Vi que era um bom livro, mas quando fui lá de novo o livro já tinha sido vendido. Hoje no Carrefour encontrei o livro de novo numa promoção por 6,90, não tive dúvida, comprei Edmund Wilson – Uma Biografia, de Jeffrey Meyers. Grosso, umas 672 páginas.
Também hoje achei num outro hiper (Wal Mart) o mais recente cd do Leonard Cohen, Ten New Songs por 6 reais. Já tinha visto este cd por 10 reais meses atrás e não tinha levado, agora resolvi levar.
E finalmente a L&PM relançou na sua coleção pocket o Numa Fria do Charles Bukowski, é o número 296, vale ter.
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Embriagado De Amor (Punch Drunk Love)
Deu até um pouco de medo quando soube que PT Anderson ia fazer depois de Magnólia uma comédia romântica com Adam Sandler, mas após ver o filme essa impressão ficou lá atrás - o filme é ótimo! Misturando a persona de Sandler (muito bem no papel) com coisas estranhas, aparentemente, no formato de um romance Anderson mostra desde o começo suas características como o grande controle que tem sobre o que mostra e como mostra na tela, simbolismo em objetos e cores de cena, atitudes do dia a dia mostrados com maior mínúcia (como por exemplo um telefonema para um tele-sexo, visto em todos os pormenores) e grande direção de atores. Emily Watson por mais estranho que soe combina com Sandler, são dois personagens únicos e isolados talvez por suas características. Philip Seymour Hoffman apesar de aparecer pouco causa forte impressão. Qual a história do filme? Melhor não saber antes de ver o filme e mesmo após, se formos resumir parece algo bem banal, o melhor está nos detalhes. Para ser revisto.
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quinta-feira, maio 15, 2003
Dawson's Last Songs
Canções que tocarão na hora final do último episódio da série (passou ontem nos EUA):
"Angel" - Sarah McLachlan
"Hand In My Pocket" - Alanis Morissette
"Healing Hands" - Marc Cohn
"Green Apples" - Chantal Kreviazuk
"Hands" - Jewel
"Say Goodnight" - Beth Nielsen Chapman
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Rio
No episódio de The Shield de hoje (ótimo como sempre) há uma passagem engraçada onde o tenente Gilroy foragido está tentando fugir para o México com a ajuda de Vic (Michael Chiklis). Aí Shane pergunta "eles vão te procurar no México, e aí?" no que o tenente responde "tenho um amigo que pode me levar para o Brasil, então só arranjar uma passagem Cidade Do México - Rio)". Depois no episódio, quando o tente consegue fugir Shane diz aos parceiros "o Rio De Janeiro que se prepare pro Gilroy". Hehehe mais um policial corrupto em nossas praias hehehe Como o seriado sabe lidar muito bem com o tema da corrupção policial não é à toa que se fala do Rio com tamanha propriedade.
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Ali (Idem)
Michael Mann recorta uma parte da vida de Cassius Clay indo do começo de boxeador até a luta com George Foreman na África. Will Smith incorporou bem fisicamente Ali, talvez só tenha ficado um pouco mais sério do que o Ali real, na época sempre brincalhão e falante. As atitudes de Ali com relação ao seu recrutamento são ótimas. Ao final parece que fica falatando algo. Mann valoriza as lutas, meia hora no início e meio hora final e os momentos em que Ali pensa, como na longa corrida de treinamento na África, deixando muita coisa para o espectador preencher como a relação dele com os africanos, suas raízes, sua religião, sua posição no mundo, etcs. Talvez isso explique a pouca repercussão do filme, não há nenhum dado inusitado que alguém já não saiba da vida de Ali, pelo menos no recorte que o filme dá (a infância e os anos pós doença poderiam ser explorados pois não são muito conhecidos). A centralização em Ali (Smith) faz com que todos os coadjuvantes não consigam alçar vôos maiores, incluindo a interessante figura do repórter de tv (o irreconhecível Jon Voight) ou as esposas, o treinador judeu, os personagens de Giancarlo Esposito, Jamie Foxx e Joe Morton. O Malcolm X de Van Peebles até que consegue um destaque.
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No Encalço Da Máfia (Dead Heat)
Peguei pra ver porque tem a Radha Mitchell. O filme é fraco, parece um telefilme, não chega a ser ruim, mas como não traz nada de novo e mostra uma direção frouxa é meio descartável. Kiefer Sutherland (pós início de 24 Horas?) é um policial que tem que se aposentar cedo por causa de problemas no coração. Ele está passando por um quase divórcio com Radha e vai se envolver num negócio de cavalos de corrida com o meio irmão, Anthony LaPaglia. Daniel Benzali faz um mafioso e me fez lembrar que ele seria um bom Fisk, rei do crime, num filme do Demolidor; fui conhecer este ator na boa série Murder One. O mais engraçado é tentar ouvir os comentários do diretor no dvd, ele não fala quase nada e o que fala é horrível em falta de assunto ou entusiasmo, uma das piores faixas de aúdio que ouvi (só um pedaço, não aguentei ouvir tudo).
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terça-feira, maio 13, 2003
Hitch
Agora com os dvds da coleção Alfred Hitchcock da Universal saindo por 19,99 nas Americanas e em outros lugares fiz meu box pessoal adquirindo aos poucos aqui e ali:
- A Sombra De Uma Dúvida
- Festim Diabólico
- Janela Indiscreta
- Os Pássaros
- Um Corpo Que Cai
Revi Vertigo. Excepcional. O trabalho de restauração foi excelente, é como se não tivesse visto este filme, ainda mais pelo trabalho de cor do filme. Na época que foi relançado no cinema não pude ver. Os documentários que vêm em cada dvd são ótimos, na maioria legendados.
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segunda-feira, maio 12, 2003
Amanhecendo
Tirado da janela do meu quarto quando morava em Curitiba.
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domingo, maio 11, 2003
Nasceram No Dia De Hoje
Salvador Dali
Rubem Fonseca (eeeeeee!)
Eric Burdon
Natasha Richardson
Irving Berlin
e outros
e soube que a Chiara Mastroianni casou ano passado nesta data
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Só Ficou A Saudade (Kings Go Forth)
Excelente filme de Delmer Daves com Frank Sinatra, Tony Curtis e Natalie Wood. Se passando na Riviera Francesa durante a Segunda Guerra Mundial o filme mostrará um triângulo amoroso que tem um fato inesperado revelado que aparentemente soa mais forte na época do que hoje, mas se pensarmos bem a questão ainda é complicada. O filme começa normal e narrado pelo personagem de Sinatra e é a partir do momento que sabemos deste fato inesperado o público é levado a se identificar com Sinatra e assim desenvolve um crescente interesse ao filme, cena a cena, culminando na grande parte final, misturando ação, drama e emoção. Curioso o público, ou eu particularmente, se identificar bastante com Sinatra e não achar que o papel que ele representa seja falso como um pouco atraente soldado (talvez a presença de Tony Curtis reforce a veracidade do outro papel). Ótima interpretação de Sinatra. Natalie Wood era um encanto só.
Natalie Wood com o recém marido Robert Wagner durante as filmagens de Só Ficou A Saudade.
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sábado, maio 10, 2003
Parabéns Bono!
"One love, one blood, one life, you got to do what you should
One life with each other: sisters, brothers
One life, but we're not the same
We get to carry each other, carry each other"
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A Carta (The Letter)
Mais um bom filme de William Wyler com Bette Davis liderando o elenco. O filme começa e termina de forma extremamente cinematográfica e climática, no meio disso a trama de crime e julgamento, moral e ética. A carta do título é crucial para o desenrolar de tudo. A interpretação de Bette é ótima, pena que vi dublado da TNT (que ainda mostra a versão colorizada, tive que tirar a cor da tv para assistir).
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Happy Tree Friends
Um episódio mais engraçado (e nojento) que o outro, vale conferir.
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sexta-feira, maio 09, 2003
Bancando A Ama Seca (Rock-A-Bye Baby)
Revi este filme de Jerry Lewis. Na verdade vi muitos dos filmes dele na infância e adolescência, várias e várias vezes, só que nunca cheguei a marcá-los como vistos e por isso vou aos poucos tentando rever para, agora sim, registrá-los aqui nas minhas anotações. Mesmo depois de tanto tempo esse filme lembrava quase tudo. Na revisão o que incomodou um pouco foram as constantes cantorias, mas continua lá todo o grande humor, a presença de atrizes que para mim são mágicas, a maioria não sabia (ou sei) quem era e pareciam especiais, feitas apenas para os filmes de Lewis e nos atraíam muito. Um detalhe engraçado que não lembrava é a crítica bem humorada à tv em dois momentos, com Lewis fingindo a programação de vários canais para o pai bêbado da melhor amiga e a locatária da casa dele, que vive vendo tv e consumindo os produtos comerciais que passam (ao mesmo tempo que estão no ar). Por lembrar bastante do filme achei até curto.
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By Request
"azar o dele, não pedi para nascer"
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quinta-feira, maio 08, 2003
System Of A Down
Fui ouvir uma do novo disco deles (fora a já famosa Boom!) e fiquei empolgado que fui pegando quase todas. Muito bom o álbum! Vale ser ouvido. Segui o conselho deles no nome do álbum, Steal This Album. Roube você também!
1. Chic 'N' Stu
2. Innervision
3. Bubbles
4. Boom!
5. Nuguns
6. A.D.D.
7. Mr. Jack
8. I-E-A-I-A-I-O
9. 36
10. Pictures
11. Highway Song
12. Fuck The System
13. Ego Brain
14. Thetawaves
15. Roulette
16. Streamline
Destas a mais inusitada é Roulette, uma calma, com voz, violão e cordas. Muito boa.
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quarta-feira, maio 07, 2003
Mistério
Vendo esse documentário dos sinais bateu a vontade de voltar a ler (e terminar) alguns livros que tenho aqui:
- Enciclopédia Do Inexplicável, Jerome Clark.
Esse é ótimo, devo estar na metade. É uma enciclopédia mesmo, falando caso a caso como por exemplo os homens mariposa (abordado no ótimo filme de Mark Pellington, A Última Profecia), hangar 18, triângulo das Bermudas, monstro do lago Ness, lobisomens, etcs. Na época achei que era o livro de cabeceira dos roteiristas de Arquivo X, pois toda semana tinha um caso baseado num dos fatos do livro. O bom é que o livro é como uma pesquisa, relata o que se sabe do assunto, quando há evidências apresenta, sempre bota bibliografia dos casos e não afirma nada ou tenta convencer, só apresenta fatos mesmo, o que é ótimo. Achando em sebos podem comprar (o novo tá meio caro, 79 reais, na época comprei novo, mas não passava dos 30 reais).
- Intrusos, Budd Hopkins.
Fala de abduções. Virou um telefilme interessante.
- Confrontos, Jacques Vallee.
Vallee foi a inspiração para o personagem de François Truffaut em Contatos Imediatos Do Terceiro Grau.
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Signs - A Warning? (Idem)
Documentário sobre os sinais nos campos de trigo seguindo o interesse despertado pelo filme Sinais. Pra quem se interessa é curioso, apesar de o diretor insistir em fazer malabarismos desnecessários na câmera focando os entrevistados. Quem os faz? Qual o objetivo? Teorias sobre os sinais. Fatos ligando com ovnis. Do meio para o fim passa a abordar também Stonehenge e as pirâmides do Egito. As formas dos sinais são fascinantes, um deles dizem ser o do dna humano modificado por raios ultravioletas (um aviso?). Fora as imagens dos sinais o documentário é basicamente a fala de vários experts no assunto.
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Carga Explosiva (The Transporter)
Filme de ação com cenas absurdas, meio James Bond e que por isso não pode ser levado á sério. Mas não irrita. Jason Staham é o transportador do título original que segue rigidamente as regras que estabeleceu em seu trabalho, quando ele não segue as regras pela primeira vez encontra Shu Qi e confusão começa. A atriz chinesa é uma graça, mas passa o filme todo gritando (como Kim Basinger em Batman). Há ação, lutas e absurdos por todos os lados (algumas "ótimas" são a do caminhão de carros e a da luta na graxa). História meio sem sentido (roteiro de Luc Besson), personagens caricatos (curioso o detetive francês) e atitudes forçadas (que tal uma cena de sexo vinda do nada logo após uma tensa escapada da morte?). Há um absurdo que de tão gritante só passou no trailer: Jason desviando um míssil com uma bandeja... Mesmo assim é um bom passatempo dirigido por Corey Yuen, o começo parece um dos curtas da BMW. Só faltou a nudez da atriz!
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terça-feira, maio 06, 2003
Que saco! Hoje a Livraria Cultura fala que meu pedido do livro You'll Never Eat Lunch In This Town Again da Julia Phillips foi cancelado pois está esgotado. Vou ter que pedir pela Amazon mesmo...
Mais um bom livro de contos do Marçal Aquino, Miss Danúbio. Alguns lembram o Rubem Fonseca.
Quero ver se termino logo de ler As Horas pra ver se começo $29,99 e Uma Vida Interrompida.
Mais um anime que peguei pra ver no PC, Jin Roh - The Wolf Brigade.
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segunda-feira, maio 05, 2003
7
... canções que mais ouço atualmente
01) Bounce - Bon Jovi
02) Generation - Emerson Hart
03) Alive - Bon Jovi
04) Cara Estranho - Los Hermanos
05) Goin' Down (Acoustic Live At Donna Radio) - Melanie C
06) Lights Out - Lisa Marie Presley
07) No Recreio - Cássia Eller
... seriados que estou acompanhando e gostando
01) The Shield
02) 24 Horas
03) Dawson's Creek
04) RHD-LA
05) Boston Public
06) Will & Grace
07) Friends
... filmes que quero muito ver este ano
01) 2046
02) Hero
03) Wonderful Days
04) Kill Bill
05) Demonlover
06) The Singing Detective
07) Mission Impossible III (se Joe Carnahan dirigir)
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"Generation"
(Emerson & Nicole Hart)
Performed by Emerson Hart
You're comin' up like a flower
You're comin' up through the cracks
That live 'round here
Everybody knows we have no fear
This is my generation
'Cause we just wanna dance all night
Live inside the spark of light
This might be the only time around
We wanna know the face of freedom
We wanna make a place where
We can learn to love
Build a world that we can be proud of
This is my generation
Tema de American Dreams. Peguem e ouçam aqui.
Emerson Hart faz parte da banda Tonic.
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domingo, maio 04, 2003
O Atirador 2 (Sniper 2)
Boa continuação de um filme não muito famoso com Tom Berenger. A direção é de Craig R. Baxley e a produção não é capenga, há um cuidado nos cenários, na fotografia e o uso de aparelhagem militar. A trama nos deixa presos ao filme que cumpre bem o papel na ação, claro que não exatamente realista (carros que explodem fácil demais ao baterem). Um destaque foi a atriz Erika Marozsán que é o contato de Berenger. Que atriz bonita! Gostaria de ver mais filmes dela. Ótima revelação. Vi que ela fez vários filmes na Alemanha (dos quais não vi nenhum). Espero que vá fazer uma carreira internacional. Um site dedicado à ela com fotos de nu.
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sábado, maio 03, 2003
11.05
Tá, tá, a única vez que botar uma wish list antes do meu aniversário funcionou foi em 2001 quando meu primo Hugo me mandou um livro do Rubem Fonseca (A Confraria Dos Espadas) de presente. Mas, custa deixar publicado aqui uma semana antes para ver se há almas generosas que queiram me presentear? Acho que não, por isso deixo as seguintes coisas desejadas em espera de uma semana e 1/2 por causa do meu aniversário, caso alguém queira comprar e me dar. Depois disso voltam para minha lista normal e comprarei quando der.
LIVROS:
Matando Pablo - Mark Bowden
Falcão Negro Em Perigo - Mark Bowden
Musashi Volume 1 - Eiji Yoshikawa
Musashi Volume 2 - Eiji Yoshikawa
Sem Logo - Naomi Klein
Partículas De Deus - Scott Adams
Dylan - Howard Sounes
A Manipulação Do Público - Noam Chomsky
Contendo A Democracia - Noam Chomsky
Propaganda E Consciência Popular - Noam Chomsky
Sabedoria Incomum - Conversas Com Pessoas Notáveis - Fritjof Capra
Cidades Da Planície - Cormac McCarthy
Godel, Escher E Bach - Um Entrelaçamento De Gênios Brilhantes - Douglas Hofstadter
CDS:
Vs - Pearl Jam
Yield - Pearl Jam
Binaural - Pearl Jam
Riot Act - Pearl Jam
Lucky Town - Bruce Springsteen
The River - Bruce Springsteen
Rarities, B-Sides And Other Stuff - Sarah McLachlan
Reason - Melanie C
Frida (trilha sonora)
Greatest Hurts – The Best Of Jann Arden
Everything I Touch Runs Wild – Lori Carson
E-Collection – Kid Abelha
The Poems Of Elizabeth Bishop And Other Songs – Luciana Souza
DVDS (alguns nacionais, mais fáceis de se achar):
Vestida Para Matar
Metrópolis (duplo, o anime, não o filme de Lang)
Brian Setzer Live In Japan
More Than Us (Live In Glasgow) - Travis
Live At Lansdowne Road - The Corrs
Crepúsculo Dos Deuses
Os Intocáveis
Carrie
Sanjuro
Quando Voam As Cegonhas
A Flauta Mágica
Acho que já está ok, ainda mais numa lista que provavelmente não terá muita utilidade hehehehe
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Bravura Indômita (True Grit)
Mais um belo trabalho de Henry Hathaway. Aqui a narrativa é daquelas longas, mas não cansativas, onde vai se contando a história aos poucos. A garota interpretada por Kim Darby consegue ficar lado a lado com John Wayne e por vezes rouba a cena fazendo uma garota bem independente e excelente negociadora. Participações pequenas como vilões de Dennis Hopper (segunda vez que o vejo num filme de Hathaway, sempre sofrendo em cena) e Robert Duvall. O duelo final soa moderno demais, 3 contra 1 no cavalo e Wayne com uma espingarda e um revólver nas mãos, mas é ótimo. A imagem do dvd está muito boa. Vale ver mais esse ótimo western.
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X-Men 2 (Idem)
Que ótima continuação! Excelente trabalho dos envolvidos que possibilitaram essa superioridade na continuação da saga. O que mais se destaca é o roteiro bem construído. Lance muito legal da temática do filme justamente neste momento dos EUA. Poxa, dava pra falar várias coisas, mas o melhor é ver mesmo. Há um sentido de grupo bem maior agora neste filme e isso se mostra numa situação onde estão todos separados. A música é bem melhor. As participações femininas (mocinhas e vilãs) estão ótimas. A participação aqui e ali de personagens famosos que podem aparecer nas futuras continuações. Hugh Jackman comprova ser excelente para o Wolverine. Muito boa a participação de Noturno com sua religiosidade. Há espaço para ação, humor, drama e para um aspecto que não vi no primeiro, a emoção - aquela parte final é pra se emocionar lembrando de um momento em Jornada Nas Estrelas II. O plano final é um gancho fenomenal para a parte três que já espero ancioso! Há tempos não via um blockbuster de grande qualidade pintando nas telas. Agora é ver Matrix Reloaded!
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sexta-feira, maio 02, 2003
The Shield
Já disse aqui uma vez, mas repito: The Shield é a melhor série em exibição atualmente e uma das melhores policiais da tv. Impressionante a qualidade de cada episódio. Esse vale mesmo ter em dvd se lançado (a primeira temporada saiu lá fora, espero que lancem a segunda). Michael Chiklis está irreconhecível, ainda mais para quem o conhecia de trabalhos anteriores. Os coadjuvantes a cada dia se destacam mais, cativando o público e se revelando (como Catherine Dent e Marguerite MacIntyre), a C.C.H. Pounder está ótima, o chefe do departamento interpretado por Benito Martinez é uma surpresa, assim como Walt Goggins, o braço direito de Vic. E cada história de cada coadjuvante se torna interessante, além da história principal. Queremos ver como Claudette vai desmascarar a corrupção que impera no departamento de polícia que trabalha; como Aceveda se equilibra entre ser chefe do departamento e candidato nas próximas eleições; como Danny vai se segurar com as ameaças da esposa de um árabe que ela matou e todos os problemas que caem em cima dela; como Julien vai lidar com um casamento com uma mulher sendo que é gay, mas se acha convertido pela religião; como Dutch vai se mostrar competente já que suas intuições sempre são erradas nos casos que investiga e principalmente como Vic Mackey vai conseguir se livrar de investigações sobre corrupção e ainda continuar seu trabalho policial, além de reerguer seu casamento e família, destroçados, mesmo que ainda continue corrupto, infiel e abusivo (o anti-herói perfeito).
Por ser uma série para tv a cabo nos EUA a violência é mais explícita, às vezes até demais, não no que mostra, mas nas atitudes dos policiais, como espancamentos gratuitos para extorquir nomes e lugares. No episódio desta semana fiquei impressionado (e soltei uma gargalhada nervosa) quando Shane, cansado da abordagem mansa que Vic anda tendo com criminosos (por causa dos vários "olhos" em cima dele), simplesmente pega uma barra de metal e arrebenta a coluna de um bandido, na maior naturalidade, para que o outro solte uma informação. Ou empurrar alguns escada abaixo pra ver se falam algo. Nesse aspecto, 24 Horas tem se mostrado tão truculento quanto nas atitudes de Jack Bauer e do presidente, só The Shield pega mais pesado e pior, não ficamos nos sentindo ofendidos ou indignados.
Quem ainda não viu, não perca na AXN toda quinta às 21:00.
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A Glória De Um Covarde (The Red Badge Of Courage)
Bom filme de John Huston sobre a Guerra Civil dos EUA. Tem uma abordagem diferente, as imagens soam mais documentais e a narrativa fala sobre a covardia em tempos de guerra, focando num aspecto psicológico quase ausente dos retratos desta época. O filme é bem curto, quase uma hora e 10 minutos.
Alexandre O Grande (Alexander The Great)
A visão de Robert Rossen de Alexandre o grande fica ptejudicada no dvd lançado aqui por ter imagem escura e ser em pan & scan (originalmente filmado em Cinemascope). Apesar disso a grande narrativa é boa, revelando o processo do imperialismo pelas conquistas territoriais. Pelo que eu saiba foi um filme feito por Rossen no seu exílio, então a história tem força maior se espelhada nos EUA.
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