domingo, fevereiro 29, 2004
Cold Mountain (Idem)
Eu não esperava muita coisa do filme pois não gosto do Anthony Minghella (apenas acho legalzinho o Mr. Wonderful, muito mais pela Annabella Sciorra) e não me surpreendi, direção burocrática até dizer chega! Mas o elenco quase salva o filme. Todas as participações são bem legais e melhores que a dupla central (Nicole está precisando dar uma pausa, é o centésimo mesmo personagem que interpreta!). Pena que a maioria aparece e some rapidamente, mas lembramos de Philip Seymour Hoffman, Natalie Portman, Giovanni Ribisi (sendo sempre o mesmo não importa o filme), Donald Sutherland, Jack White (num papel até relevante), Kathy Baker (bem envelhecida), Melora Walters (numa cena muito boa de quase sexo), Brendan Gleeson, Ray Winstone (e seu bando, com destaque ao mais loiro), Jena Malone (sim! mesmo numa certa curtíssima) e outros que nem sei o nome como a enfermeira, o marido de Kathy, o tocador de banjo... Todos dão vida para seus personagens. Achei que a que mais se sobressaiu foi Renée Zellweger numa interpretação muito boa e sem glamour. Passando a meia hora inicial mal feita (parece tirado de Senhor Dos Anéis pelas cenas com muitos figurantes) deixando a guerra plasticamente bonita, sem vigor e com uma trilha que atrapalha (pomposa quando não era necessária, sendo o clima country depois estabelecido muito mais adequado) o filme entra no eixo e acompanhamos a história que vai se desenrolando em vários tempos (um bom trabalho de montagem). A visão dos ianques é bem caricata, como se fossem carrascos (ao menos os sulistas que caçam os foragidos não ficam atrás). Uma morte no final é satisfatória, já o final em si é bem capenga. Tenho o livro e ainda não o li para comparar. É um típico filme de indústria com embalagem "artística": bonito por fora, vazio por dentro. Minghella consegue não articular nenhuma boa seqüência cinematográfica, deixando tudo no automático (vamos dar desconto para a visão do fundo do poço que se não é grande coisa ao menos se resolve pela imagem) e apenas auxiliado pelo roteiro e os atores evita o fracasso total.
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Família Miura
Meus avós e meus tios (e minha mãe é a que está com a maletinha). Ainda nasceriam mais um homem e uma mulher.
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sexta-feira, fevereiro 27, 2004
Saldo de carnaval
Terminei Felicidade de Eduardo Giannetti (que como um bom livro de filosofia dá mais perguntas que respostas), comecei o Criatividade E Grupos Criativos do Domenico De Masi e adquiri Mitologia Na Vida Moderna do Joseph Campbell.
Aproveitando o frete grátis de carnaval da Saraiva pedi o 3 Pak com os álbuns Blonde On Blonde, Blood On The Tracks e Time Out Of Mind do Bob Dylan e um livro sobre o Bushido.
No Carrefour tava 3,90 alguns dvds e por isso levei uns de curiosidade, Animalize do Kiss (eu não gosto da banda, mas queria ver algo ao vivo já que até baixei parte do dvd atual Kiss Symphony) e La Bohème numa versão que Baz Lurhmann fez para o teatro australiano. Falando nessas promos tenho 2 dvds que comprei com o intuito de presentear (Neil Young e Evil Dead), só não sei exatamente quem vou presentear hehehe
Quero conhecer mais o trabalho de Rufus Wainwright de quem gostei da versão que fez para Across The Universe dos Beatles. Ele tem uma voz característica muito boa e é gay assumido. Recentemente lançou o álbum Want One que era pra ser duplo, em breve sairá o Want Two. Algumas belas canções que ouvi dele e recomendo: Instant Pleasure (da trilha de O Paizão), Go Or Go Ahead, The Origin Of Love (do cd tributo ao filme Hedwig), Complainte De La Butte (da trilha de Moulin Rouge), Across The Universe (tanto a versão para a trilha de I Am Sam quanto a ao vivo junto com Moby e Sean Lennon).
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Pânico Na Floresta (Wrong Turn)
Terror atual que tem Eliza Dushku liderando o elenco. Se por um lado não é mais um terror teen que ficou comum dos anos 90 pra cá também não chega a se destacar demais do que já foi feito antes. É um filme que explora mais as situações típicas dos terrores da década de 70. É um filme auto consciente, que sabe que está repisando em território já explorado (incluindo referências e brincadeiras com Amargo Pesadelo como uma fala ou o uso do arco e flecha). O ritmo imprimido é bom, que esconde quaisquer falhas que o roteiro possa ter. No final é uma boa diversão.
My Life Without Me
Produção executiva de Pedro Almodóvar de um filme da diretora Isabel Coixet. É um bonito drama sobre uma jovem mãe (Sarah Polley) que descobre um tumor e tem apenas algumas semanas de vida. Uma trama bem "doença da semana" mas que evita isso ao não apresentar muito as dores da chegada da morte e se concentrar mais no que ela tem que fazer no pouco tempo que lhe resta. Ela faz uma lista e tenta cumprir. O carisma de Polley é tamanho (numa sensível interpretação) que aceitamos muito bem até seu caso extra conjugal (mesmo ela tendo um ótimo marido) e entendemos suas atitudes para com os outros. Como ela não revela seu trágico destino para ninguém não há o dramalhão da recepção de uma notícia ruim. Os coadjuvantes estão bem como Scott Speedman (o marido), Deborah Harry (a mãe), Mark Ruffalo (o amante), Leonor Watling (a vizinha), Amanda Plummer (a amiga de trabalho) e as crianças que fazem suas filhas (há até uma participação especial legal que não revelo aqui que faz o pai dela). Maria de Medeiros aparece brevemente como a cabelereira, pena que seu personagem não é mais explorado. Até o ator que faz o médico tem uma participação importante e isso nos faz ver que o filme delineia bem os outros dramas e não gira apenas em volta do personagem principal, isto é, não é apenas o seu drama que importa, mas as vidas que fazem parte de seu cotidiano (pois grande parte de sua lista consiste de coisas altruístas). Pelo trailer havia a indicação de ter uma cena chave que usaria a canção Senza Fine, mas no filme a seqüência é bem feita, mas curta, poderia ser extendida e para ser melhor lembrada. É um filme para que nos apaixonemos por Sarah Polley que carrega o filme nas costas. Pode-se reclamar que há um excesso de pureza em certos personagens (como o marido, praticamente sem falhas) mas acho que isso não atrapalha, mas até ressalta certas escolhas e decisões.
O Homem Sem Passado (Mies Vailla Menneisyyttä)
O filme de Aki Kaurismaki trata de identidade, no caso um homem sem isso (uma amnésia ocasionada por um assalto). Como um indivíduo sobrevive sem sua identidade e como ele passa a viver nesse estado. Existe uma certa resignação do personagem em não saber quem é, o que lhe interessa é o presente e futuro, não vemos angústia em suas atitudes. Do que seria um drama o filme se mostra uma ótima comédia, seja nas complicações que ocorrem devido ao seu não-passado ou as situações que ele passa a viver (indo até a agenciar uma banda local). Muitas das cenas falam da necessidade do mundo moderno no que se refere à identidade, sem ela não dá para receber um salário ou ter uma conta num banco e consequentemente isso vai virando uma bola de neve que pode barrar a própria vivência da pessoa. Duas cenas são memoráveis: o assalto ao banco e o diálogo jurídico entre advogado e um chefe de polícia (nos mostrando o cada vez mais complexo jogo de interesses das leis, onde simples mortais podem ser manipulados pela não compreensão das minúncias legislativas). Há uma certa frieza nas relações pessoais, mesmo quando percebemos ternura, mas isso é compreensível devido a origem do filme. Aliás, uma relação do filme é muito interessante, do protagonista com o locatário do local onde ele passa a viver, uma relação estritamente de negócios. O final não deixa de ser previsível, ele recupera sua identidade, mas quer continuar com a vida que construiu sem ela (incluindo um novo amor).
A Marca Da Pantera (Cat People)
Foi o último, por assim dizer, filme de Paul Schrader para um grande estúdio já que depois passou a fazer filmes independentes. Foi a época que a Universal estava fazendo remakes de filmes de terror. Um dos arrependimentos de Schrader é não ter trocado o título do filme, pois ele acha que foi prejudicado por comparações ao original de Jacques Tourneur e esse "remake" pouco tem do original. Fica óbvio vendo o filme, mas depois confirmamos pelo Schrader que muito do filme vem de Ferdinando Scarfiotti, diretor de arte (e production designer que aqui não tem uma tradução exata) que não pode receber os créditos de co-direção devido à burocracias de sindicatos. Scarfiotti tinha grande poder no set o que gerou atritos na equipe que não estava acostumada a se reportar com um diretor de arte, mas sim apenas com o diretor. É um filme de grande visual, com uso magnífico de cores. O terror é um pouco deixado de lado e vemos mais o erotismo da história, com uma Nastassja Kinski extremamente bem fotografada (não é de admirar que ficamos sabendo que Schrader teve algo com ela durante as fimagens, já que fica claro que a câmera se apaixona pela atriz) e sensual. Legal ressaltar também a presença da bela Annette O'Toole que não teve uma carreira muito boa depois, mas é um contraponto ótimo no filme para a Nastassja. A história da maldição dos homens-panteras que não podem se relacionar com outros fora de sua espécie tem seu fascínio, mas também não é muito explorado, deixando várias coisas soltas para se concentrar na história de amor trágico entre Nastassja, John Heard e Malcolm McDowell (o incestuoso irmão de Nastassja, o mais próximo de vilão que o filme tem). A trilha bem anos oitenta do Giorgio Moroder até que se encaixa bem no filme, não se mostra datado. Muitos extras na edição em dvd que valem ser conferidos.
A Queda Do Império Romano (The Fall Of The Roman Empire)
Épico de Anthony Mann que reúne um bom elenco (Stephen Boyd, Christopher Plummer, Sofia Loren, Alec Guinness, James Mason, entre outros) para contar os últimos momentos do império romano. A história é parecida com a que foi reprisada em Gladiador recentemente, temos os mesmos Marcus Aurelius, Commodus e Lucilla, só mudando o personagem de Livius (que virou o Maximus de Russell Crowe) e sua trajetória. Mann consegue dar uma fluência muito melhor na história, nos envolvendo e nem fazendo nos lembrar de suas quase 3 horas de duração. A grandiosidade nas cenas de batalha e em qualquer trecho nos faz imaginar o que foi o filme visto nas telas de cinema. O filme é famoso por ser um grande fracasso (numa lista que vi era o décimo filme nos maiores fracassos do cinema) tendo custado 24 milhões e rendido 1,9... Não sei o motivo (como também não entendo o motivo de O Portal Do Paraíso ser o primeiro) já que é um grande filme, com momentos memoráveis.
Hércules No Centro Da Terra (Ercole Al Centro Della Terra)
Eu vendo filme de Hércules atualmente? Bom, só por causa do Mario Bava na direção mesmo hehehe E não é que o filme me fez lembrar daquelas sessões da tarde de minha infância e começo de adolescência? É um filme legal pra se ver mesmo que ele tenha me deixado com sono 2 vezes (vi o filme então em 3 tentativas, mesmo sendo curto). De mais interessante é o uso de cenário e iluminação exemplares por Bava, fora a inclusão de vampiros e mortos-vivos na história. Reg Park como Hércules está bem (forte, burro e puro) e Christopher Lee como o vilão dá um toque especial. Até esquecemos as coisas ridículas, as mudanças súbitas de personalidade (grande amigo que de repente quer matar o melhor amigo) e até uma visão estranha das mulheres (elas são o verdadeiro motivo de todos os problemas da trama do filme). Um texto explicativo, apaixonado e bem legal sobre o filme escrito por Carlos Thomaz Albornoz pode ser lido aqui.
Barba Negra, O Pirata (Blackbeard, The Pirate)
Filme de Raoul Walsh sobre o famoso barba negra. Tem a competência de sempre de Walsh, o rei dos filmes de ação, que até faz com que eu me interesse por filmes de pirata (ou dessa época, que nunca me agradaram muito). O filme tem a ambiguidade ou a falha de não apresentar carisma nos mocinhos da história. Pouco importa o que vai acontecer com o casal principal, ficamos mais interessados (e torcendo) para o barba negra (ótima interpretação de Robert Newton) que é um anti-herói e quase vilão (para o casal). A trama também não é nada simples já que os relacionamentos do filme são cheios de interesses que mudam de uma hora para outra (com traições e jogos), para se ter uma idéia o filme já começa com um letreiro dando o contexto de parte da história (um ex-pirata foi encarregado de caçar o barba negra) e logo depois uma narração em off do mocinho da trama (que é um espião para saber se o ex-pirata realmente mudou de lado mesmo ou continua saqueando). Aí entra a mocinha (também uma ladra) que vai do ex-pirata pro mocinho. Misture tudo e jogue no forno! hehe Pena que o final é feliz para o casal e nada feliz para o barba negra...
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domingo, fevereiro 22, 2004
Alex & Emma (Idem)
Comédia romântica que fica devendo seja pelo elenco (Kate Hudson - sempre graciosa - e Luke Wilson), pelo Rob Reiner (afinal fez Harry & Sally) ou pelo roteiro. Alguma coisa não pega no filme e talvez seja pelo pouco envolvimento que temos tanto na história do presente quanto na história do livro sendo escrito. Quem são aquelas pessoas? Por quê se apaixonam? Fica tudo no ar, superficial e por isso não ligamos como deveríamos ligar.
Deixe-Me Viver (White Oleander)
Um filme bem realizado sobre a trajetória de uma garota por lares adotivos após sua mãe ser presa por um homicídio. Alison Lohman está muito bem como a garota que vai crescendo e amadurecendo e Michelle Pfeiffer está ótima como a mãe manipulativa e cruel (e ainda linda). Renée Zellweger está apenas ok e Robin Wright está histérica, mas bem. É um filme de ritmo lento, envolvente, totalmente do ponto de vista da garota (depois vemos no making of e entrevistas que foi proposital, o roteiro e a filmagem continham cenas que não envolviam a garota, mas foram cortadas substancialmente para dar essa visão única) que procura fugir de um bem realizado telefilme (a trama daria um tradicional telefilme) mesmo vindo de um diretor da tv.
Achei em promo o cd Document do R.E.M. e é o primeiro que tenho da banda; mesmo gostando de suas canções nunca tinha comprado um cd deles. Que álbum!
Presentei parentes com livros: um tio recebeu hoje O Inventor Da Solidão do Paul Auster e um primo receberá amanhã 1933 Foi Um Ano Ruim do John Fante. Meu tio vai ler num piscar de olhos, já meu primo creio que vai ser o primeiro dele (por vontade própria "forçada" por mim haha) e olha que ele deve ter uns 21 anos!
Já em pré-venda o dvd duplo This Left Feels Right Live do Bon Jovi (ver info abaixo num post anterior). Ainda bem que aqui também sairá esta edição limitada. Já reservei o meu. Ouvi a Last Man Standing e é uma ótima canção (deixada de fora do cd para não soar como caça-níquel botar duas inéditas numa coletânea, mas tocada no show junto com a Thief Of Hearts).
Enquanto isso a Jewel lança um dvd ao vivo e o Bruce Springsteen lançou outro ao vivo. Vamos com calma pessoal! Eu quero ter todos esses, mas não tudo de uma vez!
Em março um mini festival Pier Paolo Pasolini no Telecine Emotion com os filmes: Saló, As Mil E Uma Noites e Decameron.
E alguns filmes interessantes também estréiam nos canais: Cruz De Ferro (Peckinpah), Amor À Flor Da Pele (Kar Wai), Abbott And Costello Meet Frankenstein, Interlúdio De Amor (Eastwood), Solaris (Soderbergh), Matadouro 5 (Roy Hill) e Nossa Senhora Dos Assassinos (Schroeder).
Dia 26/02 às 22:21 no canal TV5 tem Les Cousins de Claude Chabrol.
No Mais! (Folha De São Paulo) deste domingo um ótimo texto de Tony Kushner sobre o genial Eugene O'Neill. Pra quem ainda não conhece o trabalho de O'Neill favor ler alguma obra (ou no mínimo ver algum filme baseado em sua obra)! Eis alguns de seus trabalhos:
1914: Uma Esposa Para Sempre (A Wife For Life).
1914: A Teia De Aranha (The Web).
1914: Sede (Thirst).
1914: Névoa (Fog).
1914: Abortion.
1916: Rumo A Este Para Cardiff (Bound East For Cardiff).
1916: Before Breakfast.
1917: The Sniper.
1917: Na Zona (In The Zone).
1917: A Longa Viagem De Volta (The Long Voyage Home).
1918: The Rope.
1918: Óleo (‘Ile).
1918: A Lua Das Caraibas (Moon Over The Caribbees).
1918: Where The Cross Is Made.
1920: The Dreamy Kid.
1920: Além Do Horizonte (Beyond The Horizon).
1920: Chris Christopherson.
1920: Exorcism.
1921: Dierente (Diff’rent).
1921: Ouro (Gold).
1921: O Imperador Jones (The Emperor Jones).
1921: Anna Christie.
1921: The Straw.
1922: O Primeiro Homem (The First Man).
1922: O Macaco Peludo (The Hairy Ape).
1923: A Fonte (The Fountain).
1924: Todos Os Filhos De Deus Têm Asas (All God’s Chillun Got Wings).
1924: Acorrentados (Welded).
1924: The Ancient Mariner.
1924: S. S. Glencairn.
1925: Desejo (Desire Under The Elms).
1926: O Grande Deus Brown (The Great God Brown).
1927: Lázaro Riu (Lazarus Laughed).
1927: Marco Milhões (Marco Millions).
1928: Estranho Interlúdio (Strange Interlude).
1929: Dynamo.
1931: Electra Enlutada (Mourning Becomes Electra).
1933: A Juventude Não É Tudo (Ah, Wilderness!).
1934: Dias Sem Fim (Day’s Without End).
1939: O Geleiro Chegou (The Iceman Cometh).
1940: Um Toque De Poeta (A Touch Of Poet).
1941: Uma Lua Para O Bastardo (A Moon For The Misbegotten).
1941: Longa Jornada Noite Adentro (Long Day’s Journey Into Night).
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terça-feira, fevereiro 17, 2004
Confraternização numa pizzaria da turma de francês.
Opal Anchel (guardem esse nome hehe)
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Finalmente a Sutil Companhia De Teatro está com seu site construído! Gostaria de ter assistido todas as peças, mas apenas consegui prestigiar Por Um Novo Incêndio Romântico, A Vida É Cheia De Som & Fúria (a melhor adaptação de Alta Fidelidade do Nick Hornby) e Temporada De Gripe. De forma indireta gosto das outras escolhas, como Juventude do Eugene O'Neill (que li), A Morte Do Caixeiro Viajante do Arthur Miller (que li e vi o telefilme com Dustin Hoffman) e Jantar Entre Amigos (que virou um filme da HBO e cujo dvd possuo). Adoraria ter visto Simone Spolare em Alice. Felipe Hirsch é um cara que acompanho o trabalho.
Vi alguns filmes estes dias mas agora para comentá-los nem vai dar. Tem Na Trilha Do Sol, interessante filme de Michael Cimino (infelizmente sua produção mais recente sendo o filme de 1996!) e o divertido União Do Mal unindo duas estrelas do cinema chinês.
Vou tentar gravar os finais dos episódios de Cold Case (Warner), gravei na semana passada. Sempre termina com um mini-clipe que resolve a trama. Só de ter uma canção boa escolhida (e com legendas), mais Kathryn Morris em câmera lenta já está valendo!
A canção Dance With My Father de Luther Vandross é bem bonita (leiam a letra), mas há uma versão que Tamyra Gray cantou num episódio de Boston Public que ficou melhor ainda. Essa versão dá pra se achar por aí (é gravada direto da tv, mas está com boa qualidade), mas não foi lançada em cd, por isso procurem e ouçam. Outra versão que ficou muito boa na voz dela foi a I Will Always Love You. Estes dois momentos até são mini-clipes em episódios da série e que se reprisados, gravarei. Quem quiser as duas versões só se manifestar que coloco num disco virtual para serem puxadas.
Adquiri Greendale do Neil Young e o dvd extra (um show acústico) tem 104 minutos! Que beleza!
Justiceiro & Elektra acabou, agora estarão no nova revista do Demolidor.
Nas bancas em dvd Apache de Robert Aldrich.
Consegui a caixa 3 de Vagabond.
Coisa rara, estou lendo um livro de auto ajuda! É que achei o tema interessante (malefícios de idéias equivocadas perpetuadas no nosso dia a dia). Tá, não vou botar o título do livro aqui não! hahaha Mas, quem se interessar tá com desconto na Fnac...
A Arte De Viajar de Alain De Botton é ótimo. Todos os livros que li dele têm esse nível de qualidade. Aqui Botton pega o tema da viagem para discorrer sobre arte e filosofia. Por exemplo, pega o tema de locais para viajantes e analisa os quadros de Edward Hopper, vai para Provença e com isso fala de Van Gogh e a percepção do artista diante de certas paisagens (e considerando a arte a melhor visão das coisas), pega o retorno ao lar e tem Xavier De Maistre como guia, que escreveu um livro de uma viagem ao redor do próprio quarto (e como não percebemos como há beleza no nosso próprio cotidiano) e assim vai pelos temas mais comuns que um viajante experimenta.
Felicidade do Eduardo Giannetti está ótimo também, depois vou ler Auto-Engano dele que vi que há na biblioteca da federal daqui. Conheci Giannetti apresentando o excelente documentário Olhos Azuis.
O livro A Música No Cinema - Os 100 Primeiros Anos de João Máximo foi dividido em dois volumes. Gostei mais do que é abordado no 2 e por isso comprei esse. Começa falando de Bernard Herrmann.
Graças ao amigo Pablo consegui ter em mp3s os álbuns Lost Dogs do Pearl Jam, Feels Like Home da Norah Jones, o cd bônus do The Essential do Bruce Springsteen, a caixa Unearthed do Johnny Cash entre outros. O cara tem tudo!
Mais dvds para minha coleção das obras completas de certos diretores, no caso Veludo Azul (David Lynch) e Olhos De Serpente (Brian De Palma). Veludo Azul nunca tinha visto com imagem tão boa assim (Olhos vi no cinema, então tinha uma percepção melhor).
Adquiri o novo álbum do Ludov (Dois A Rodar), ex-Maybees. Legal agora ouvir a Vanessa cantando em português (que voz!). Vale ter (é um EP com 6 canções mais multimídia que tem um vídeo bem legal, uma canção em mp3 e outras coisas).
Ouvindo rádio indo pra São Paulo a única que se dava pra ouvir era a de Cordeirópolis, Indy FM. Maioria das canções são rock e versões diferentes das comuns (tipo uma antiga, Luka da Suzanne Vega só com voz e violão). Parece que há seleções eletrônicas feitas por djs na parte da noite. Quanta coisa que se podia fazer em rádio em relação à programação, mas todas são quase sempre a mesma coisa...
Mesmo pegando na internet adquiri o VCD de My Life Without Me ripado do dvd (quero ter em divx também). E acabei puxando o documentário Revolution OS sobre a criação do Linux (parece ser muito legal).
O cineasta Carlos Reichenbach aderiu ao blog e lançou dois de uma só vez. Confiram nos links ao lado os blogs Olhos Livres e Reduto Do Carlão.
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sexta-feira, fevereiro 13, 2004
...
She said to me, over the phone
She wanted to see other people
I thought, "Well then, look around. They're everywhere"
Said that she was confused...
I thought, "Darling, join the club"
24 years old, Mid-life crisis
Nowadays hits you when you're young
I hung up, She called back, I hung up again
The process had already started
At least it happened quick
I swear, I died inside that night
My friend, he called
I didn't mention a thing
The last thing he said was, "Be sound"
Sound...
I contemplated an awful thing, I hate to admit
I just thought those would be such appropriate last words
But I'm still here
And small
So small.. How could this struggle seem so big?
So big...
While the palms in the breeze still blow green
And the waves in the sea still absolute blue
But the horror
Every single thing I see is a reminder of her
Never thought I'd curse the day I met her
And since she's gone and wouldn't hear
Who would care? What good would that do?
But I'm still here
So I imagine in a month...or 12
I'll be somewhere having a drink
Laughing at a stupid joke
Or just another stupid thing
And I can see myself stopping short
Drifting out of the present
Sucked by the undertow and pulled out deep
And there I am, standing
Wet grass and white headstones all in rows
And in the distance there's one, off on its own
So I stop, kneel
My new home...
And I picture a sober awakening, a re-entry into this little bar scene
Sip my drink til the ice hits my lip
Order another round
And that's it for now
Sorry
Never been too good at happy endings...
(Eddie Vedder)
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segunda-feira, fevereiro 09, 2004
Lançamento Internacional
O set list do dvd:
Love For Sale
You Give Love A Bad Name
Wanted Dead Or Alive
Livin' On A Prayer
It's My Life
Misunderstood
Lay Your Hands On Me
Someday I'll Be Saturday Night
Last Man Standing
Sylvia's Mother
Everyday
Bad Medicine
Bed Of Roses
Born To Be My Baby
Keep The Faith
Joey
Thief Of Hearts
I'll Be There For You
Always
Blood On Blood
Com 30 minutos de bastidores.
O segundo dvd (em edição limitada) inclui:
- Jogo Interativo de Pôquer Com A Banda (que dá direito a ver o concerto em Hyde Park, Londres, de Junho do ano passado);
- 15 minutos de Perguntas & Respostas com os membros da banda;
- Galeria de fotos;
- e opção Multicam View.
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sexta-feira, fevereiro 06, 2004
Diversos
Aproveitando que a 100% tava vendendo dvds semi-novos por um bom preço levei o dvd duplo de Hulk. Pela olhada geral parece ser uma ótima edição, além de ser uma aula com Ang Lee, o verdadeiro Hulk!
Outro dvd duplo que adquiri foi o de Cabo Do Medo de Martin Scorsese, mas esse ainda não tenho em mãos. O segundo dvd tem muita coisa legal, incluindo um making of de um hora e vinte minutos e até aberturas do Saul Bass para outros filmes!
Vão fazer um filme da grande Fabíola Da Silva! Slammin é o título do filme que vai mostrar a trajetória dela: de uma menina paulista conquistando posição de destaque num esporte dominado pelos homens.
Será que My Life Without Me não vai vir para nossos cinemas? Desde que vi o trailer quero tanto ver... Ao menos tenho Gino Paoli cantando Senza Fine que peguei em mp3 e tem na trilha e no trailer (e creio vai ser tema da seqüência memorável do filme). Produção executiva do Pedro Almodóvar.
E já em sessões de pré-estréia o novo filme de Jim Sheridan, Terra Dos Sonhos. Emocionante. Quero até rever ao estrear e depois aguardar que no dvd haja aúdio do Jim com suas filhas falando mais de sua história (o filme é bem pessoal, talvez o mais pessoal da carreira dele) além de ter cenas dos bastidores para ver as duas crianças no set, elas são maravilhosas, a grande força do filme (mas os adultos também brilham). Para quem for ver talvez um lembrete possa ajudar na recepção do filme: não encare o filme como uma história de imigrantes na América, o filme não é isso e esperar isso dele só pode decepcionar, é sobre outra coisa que só no final mesmo é mais explorado e tem grande força (vejam a dedicatória final).
Jewel com novo cabelo. Estranho, mas legal. Fica parecendo uma hippie hahaha Continua linda, como sempre.
Tá, não tem exatamente o que falar da Fernanda Lima pra botar foto dela. Uh, vamos ver, ela tá filmando com o Daniel Filho fazendo a grande amiga da protagonista (que acho que é a Débora Falabella). Mas isso não é lá notícia importante (filme de Daniel Filho?!), fica a foto para a nova edição da revista s/nº.
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terça-feira, fevereiro 03, 2004
Gretchen Mol
Eu até ia falar de Para Sempre Minha do Paul Schrader, mas eu nem achei o filme lá grande coisa, a trama novela mexicana não me agradou (mesmo que haja coisa interessantes no filme, só ressaltando que Joseph Fiennes não é uma delas, definitivamente!). Nem parece que Schrader tinha acabado de fazer o excelente Temporada De Caça.
Só que eu tinha que falar que eu quis ver o filme por um motivo: Gretchen Mol. Ah, maravilhosa!
Vale ver cada um de seus filmes, mesmo que só para vê-la, e não necessariamente pela qualidade da película. Pena que o seriado que ia fazer para David E. Kelley (girls club) não vingou, mas teve alguns episódiso feitos (mas só exibiram o piloto). Imaginem Gretchen Mol toda semana! Em breve sai por aqui o The Shape Of Things que é um ótimo filme.
1996: Spin City (Idem / Pride And Prejudice).
1996: Garota 6 (Girl 6).
1996: Da Morte Nascem Os Heróis (Dead Man's Walk).
1996: O Funeral (The Funeral).
1996: Calm At Sunset.
1996: Sem Limite (The Last Time I Committed Suicide).
1997: Donnie Brasco (Idem).
1997: Metrô De Nova York (Subway Stories – Tales From The Underground _ Love On The A Train).
1997: The Deli.
1998: Muito Cansado Para Morrer (Too Tired To Die).
1998: Celebridades (Celebrity).
1998: Cartas Na Mesa (Rounders).
1998: Um Estranho Chamado Elvis (Finding Graceland).
1998: Enigma Do Poder (New Rose Hotel).
1998: Atração Irressistível (Music From Another Room).
1998: Bleach.
1999: O 13.o Andar (The Thirteenth Floor).
1999: O Poder Vai Dançar (Cradle Will Rock).
1999: Poucas E Boas (Sweet And Lowdown).
1999: A Sombra De Uma Vingança _ Para Sempre Minha (Forever Mine).
1999: A Lente Indiscreta (Just Looking).
2000: Férias De Amor (Picnic).
2000: Attraction.
2000: O Implacável (Get Carter).
2002: A Namorada Dos Sonhos (Freshening Up).
2002: Os Magníficos Ambersons (The Magnificent Ambersons).
2002: Girls Club (Idem).
2003: The Shape Of Things.
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Caçado
O novo filme de William Friedkin é admirável. Um dos melhores filmes de ação do ano passado. Por quê? Vários motivos. A primeira é que é um filme de ação mesmo, sem se esconder por trás de outra coisa (e a trama podia dar falar de muita coisa). Fica tudo nas entrelinhas, mas não vamos ficar vendo os traumas do personagem de Del Toro e nem o passado de Lee Jones, a não ser o passado que serve para a ação correr bem. A estorinha não atrapalha e é isso um defeitão dos filmes de ação, que querem porque querem contar uma história. Friedkin faz isso com ação, com imagem e movimento! E aí a coisa da trama lembrar O Fugitivo, de que há muitos exageros na parte final, que não se revela mais sobre o por quê das coisas, isso tudo é coisa de estorinha e aqui Friedkin não está tratando disso. A parte dos caçadores ou trackers que fazem o que o personagem de Lee Jones faz foi toda supervisionada por um dos melhores do mundo e é perceptível o cuidado nas ações dos dois protagonistas. As lutas de faca são muito bem coreografadas e totalmente cinematográficas (como diz Friedkin ou o Lee Jones no making of uma luta real de facas duraria segundos). Connie Nielsen vai se mostrando uma ótima atriz para filmes que necessitem mulheres de personalidade forte, só sua presença já garante a confiança do espectador (seu personagem nem tem tempo para montar essa confiança, é de imediato, muito por causa de sua persona). E um filme que começa e termina ao som de Johnny Cash não tem como não ser no mínimo muito bom.
A Vingança Dos 47 Ronin (Genroku Chushingura)
Esse longo filme de Mizoguchi foi divido em duas partes. A primeira vi anos atrás e só agora pude concluir o filme. É baseado num fato real e histórico do Japão: a lealdade de 47 samurais com seu dono que por uma ofensa num castelo foi julgado e condenado à morte. Os 47 ronins (pois se encontram sem um mestre) resolvem se vingar e matam a pessoa que causou a briga no castelo depois se entregam para as autoridades e terminam condenados à terem que cometer o harakiri (uma morte mais honrosa do que a simples condenação à morte). O filme é fantástico e maravilhoso por não mostrar os principais eventos da história (como a matança do inimigo ou o próprio harakiri) e se ater ao outros aspectos do que essa história gerou entre os envolvidos (com ótimas interpretações). A câmera de Mizoguchi é brilhante, percorrendo os aposentos, casas e festividades (como uma apresentação noh) e mudando planos com movimentos da câmera ou dos atores. O final não poderia ser de grande força, memorável. No Japão há o local onde estão as placas lembrando dos 47 ronins. O filme é de 1941, fico pensando em como esse filme teve impacto no Japão da segunda guerra mundial ao fazer a população (re) lembrar de fato tão famoso e reverenciado...
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