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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

domingo, janeiro 07, 2007
Melhores De 2006 (4)

Seriados

Árdua tarefa de lembrar quais seriados e quais temporadas eu vi no ano que se foi. Dei uma pesquisada nos arquivos do blog para tentar relembrar. Muitos são seriados há tempos no ar que acompanho, outros foram estreiando e capturando meu interesse, outros estreiaram e logo foram cancelados e finalmente, alguns fui descobrir bem depois de suas estréias, alugando temporadas em dvd ou baixando pela internet. Deve ter coisa que vi em 2005, mas deixa assim mesmo.

Se foi difícil lembrar não dava para também fazer uma classificação de melhor e pior, se bem que pior não existe já que se eu vejo é que eu gosto. Algumas séries bem famosas não pintam por aqui por diversos motivos entre eles por eu não ter gostado do que vi (Nip/Tuck, Prison Break, The Nine, Joey), por eu não ter achado algo a mais para que continuasse vendo (House, Arrested Development, The Closer, Monk), por eu simplesmente nunca ter visto (Desperate Housewives, The L Word, Veronica Mars, Justice, Psych, Battlestar Galactica) e por eu não ter tido a chance de ver, mesmo querendo (Big Love, Extras, Brothers & Sisters).

DEXTER



Há de se afirmar que este seriado conseguiu realizar a melhor nova série e a melhor temporada de 2006! Tanto que se o seriado acabar e não houver segunda temporada não causaria tanta perda assim já que a conclusão é perfeita e toda a temporada fecha um arco, como um grande filme de quase 12 horas. Mérito de toda equipe já que os atores são ótimos, os personagens são muito bem construídos e as direções mantiveram todo o pique a cada episódio. Muito se deve ao seriado se basear num livro, então pode-se encarar a primeira temporada como a adaptação do livro para a tv em capítulos. Michael C. Hall É Dexter e é um dos grandes personagens criados no ano passado.

THE SHIELD



Mantendo o nível não dá pra não falar da excelente temporada desse seriado que contou com a participação espetacular de Forest Whitaker. E olha que ele tinha que superar a presença poderosa de Glenn Close na temporada passada. Fora isso, Vic Mackey ainda continua sendo a grande força da coisa, auxiliado por carismáticos coadjuvantes, um melhor que o outro. E se antes ao menos uma boa parte da história se encerrava no fim de cada temporada agora muitas coisas ficaram pendentes, deixando todos mais ansiosos esperando a volta do programa. E falando de Vic Mackey...

THE SOPRANOS



Tony Soprano é, junto com Vic, os dois melhores personagens / símbolos / ícones do homem americano atual já criados. Em 2006 pude conferir as temporadas 3 e 4 (no ar está a sexta e última) e nem há o que reclamar, são perfeitas! O primoroso trabalho de todos faz com que cada episódio seja independente e ao mesmo tempo conectado com todo o resto, é incrível! Seria uma novela não a sendo. E não é a histórinha que importa, mas sim o que cada ação daquelas pessoas repercute e reflete nas mais diferentes áreas do pensamento contemporâneo. Se até mafiosos reais acham o seriado próximo demais da realidade o que pensar das sessões com a psicóloga, os conflitos familiares, as atitudes entre indivíduos de uma organização e a comunidade ao redor? Provável que quando terminar The Sopranos (não chamo de Família Soprano não) vai se estabelecer como a melhor saga familiar da televisão americana (e quem sabe mundial) em que cada personagem e cada situação retratada virará referência quase histórica no imaginário coletivo.

BOSTON LEGAL



Falando em personagens antológicos o que dizer de Alan Shore e Denny Crane? A melhor dupla disfuncional já criada. David E. Kelley conseguiu finalizar muito bem a segunda temporada e começar muito bem a terceira da habitual forma com que lida com seus seriados: usando cada episódio para uma arena de debate dos mais variados tópicos da atualidade. A administração Bush, o pós 9/11, os reality shows, as discussões sobre células tronco, religião e Estado, economia, plástica, garotas cantoras racistas, trágicos acontecimentos... name it e em breve vai aparecer num episódio e ser muito bem debatido (não panfletário, discutido). O saudoso Picket Fences era assim e vários outros seriados de Kelley com maior ou menor intensidade eram também. E isso no meio de uma das mais sinceras relações homem & homem sem envolver a homossexualidade.

ALIAS



E acabou um dos meus seriados favoritos. Era como esperava? De jeito nenhum, a saída de J.J. Abrams para lançar e cuidar de Lost com a gravidez real de Jennifer Garner embolaram o meio de campo e proporcionou um final ligeiro. O duro que nem mesmo assim eu deixei de gostar. Mesmo na última temporada gostei da introdução das atrizes Rachel Nichols e Amy Acker. Se as temporadas 1 e 2 são perfeitas, a 3 ótima, a 4 boa e a 5 apressada (e curta) o que fica é que adorei o seriado com suas qualidades e defeitos. Sydney Bristow mora em meu coração (hehehe). Acho que posso dizer que é um dos melhores personagens femininos do gênero, ou o melhor mesmo, já que são sempre os homens que têm a chance de liderar um seriado. Quantas participações mais do que especiais (incluindo aí Quentin Tarantino, David Cronenberg e Isabella Rossellini). Quantos episódios memoráveis. Quantos disfarces e missões. Quantas lembranças. Uma série que dá pra se rever sempre.

SIX FEET UNDER



Outra que foi embora. 5 temporadas, mas apenas vi 2 por enquanto. Daquelas séries que vão conquistando conforme vamos conhecendo seus personagens. A família Fisher tem um negócio inusitado (casa funerária) e habitantes não muito longe disso. O humor negro consegue deixar mais leve o tema constante da morte e em como isso afeta todos da casa (e fora dela) através de conturbadas relações, crises existenciais e uma busca por uma fuga ao mesmo tempo que estão presos. Querem se libertar pelo sexo, pelas drogas, pela arte, mas estão "presos" na vida (estão vivos, ao contrário de todos os mortos que eles lidam diariamente), na casa, na família, na solidão, na doença, na idade, na condição sexual, na profissão, na presença forte do pai. Os maiores destaques ficam com Michael C. Hall (o filho gay enrustido) e Frances Conroy (a matriarca). Que eu saiba a série finalizou de forma muito boa.

24 HORAS



Essa quinta temporada, como disse antes, fez um resumão de tudo o que foi feito antes em forma de fast food ao ponto de não deixar o espectador perceber logo de cara para que o interesse não caísse. O que anteriormente se resolvia em vários episódios nessa quinta era em um ou dois no máximo. Assim traidores eram logo desmascarados, planos falhavam e surgiam outros, personagens morriam mais rapidamente, problemas aparentemente insolúveis eram solucionados em minutos, etcs. Aí já era para esquecer qualquer lógica de espaço, tempo e credibilidade, o que importava era o ritmo alucinante para não perder audiência. E termina num gancho (só uma vez isso tinha ocorrido). Antes a temporada que se seguiu ao gancho foi uma das piores e o melhor final da série já foi usado na quarta. O que será que resta para a sexta ser melhor ou trazer algo de diferente?

CSI



O bom de CSI (original, de Las Vegas, não as cópias inferiores de Miami e NY) é que entra e sai temporada os episódios mudam, mas continuam iguais. Difícil explicar, mas a constância é uma das qualidades, não temos temporadas sofrendo drásticas mudanças por causa de elenco ou audiência. Também não há um arco para ser completado, são casos diferentes, alguns sendo retomados ao longo da série, mas não dá pra se ver claramente (a não ser pela aparência dos atores) o que diferencia uma temporada da outra. Parece uma longa temporada de mais de 7 anos. Podemos rever episódios a qualquer momento sem ficarmos perdidos e sempre vamos ficar intrigados com o caso pois já não lembraremos da solução. Ou nos deparar com episódios memoráveis como o da semana passada, sobre um pedófilo e o desaparecimento de duas crianças, que nos fazem lembrar do porque do grande sucesso e da durabilidade dessa série. E Gil Grissom é inesquecível.

LOST



Sempre fui um fã crítico da série. Vejo, mas sempre tem algo que me incomoda. Isso a partir da segunda temporada. As enrolações, os episódios encheção de linguiça, os contínuos mistérios que parecem levar a nada, os truques de narrativa para manter a audiência presa... Essa terceira, até o momento, quando sofreu uma pausa de alguns meses, é a mais fraca. Vamos ver como vai ser a continuação, pois se não melhorar tem gente ameaçando...

CRIMINAL MINDS



Eis a ameaça à Lost. Este novo seriado foi conseguindo audiência e ultrapassou as marcas de Lost. Não é um similar, é bem diferente. Se há algo parecido é CSI. São investigadores do BAU (Behavioral Analysis Unit), equipe do FBI de profilers de serial killers e criminosos. Cada episódio é um caso separado e todos trabalham nele (em CSI muitas vezes há divisões em múltiplos casos). Mandy Patinkin faz um Jason Gideon que tem tudo para ser memorável. Como adoro o assunto o seriado foi um belo presente já que trata do assunto com mais seriedade do que a maioria das séries (e até filmes). Essa é sua maior qualidade, sempre há embasamento em casos reais e referências à serial killers famosos ou casos reconhecidos e estudados. É quando os roteiristas começam a inventar muito que esses tipos de seriados desandam, quanto mais estudo real melhor para a série. E a primeira temporada nos deu um episódio impressionante, considerado por muitos fãs o melhor, sobre a pena de morte. O episódio é tão bom que conseguiu fazer com que eu revesse certos princípios (não sobre pena de morte, mas outro tópico ainda maior) e isso até filmes não conseguem. Também fez com que em outro episódio eu chorasse ao som de Tears And Rain do James Blunt.

WEEDS



Continuou ótima. Mary Louise Parker é adorável e as histórias são cativantes tratando com o maior bom humor temas ariscos (drogas, sexo). Nessa segunda temporada tudo mudou, ela tentando virar sua própria fornecedora de maconha, se envolvendo com um agente da DEA, o cunhado enrolado com o judaismo, os filhos em momentos chaves de seus amadurecimentos (a masturbação em um e a gravidez em outro), e a amiga se recuperando do câncer e partindo para a política. O final foi histérico com tantos ganchos que mal dá pra esperar a próxima temporada.

MY NAME IS EARL



Continua o ótimo nível da primeira temporada. Ainda muito engraçada e levemente diferente para não virar rotina, incluindo aí traminhas que se estendem para outros episódios. É um prazer ver aqueles personagens. E ainda consegue girar em torno de alguma idéia específica que ao final tem sua moral. Vai ser difícil Jason Lee se livrar do Earl, parece que nasceu para interpretá-lo.

THE NEW ADVENTURES OF OLD CHRISTINE



Julia Louis Dreyfus conseguiu quebrar a maldição de Seinfeld emplacando um seriado de sucesso, já em sua segunda temporada. Ela era a mais indicada para isso pois é carismática, muito atraente (e mais sexy agora do que como Elaine) e engraçada.

30 ROCK



Não tinha como eu não me interessar e gostar de um seriado criado e estrelado por Tina Fey. Ela é demais! Para ajudar, Alec Baldwin está engraçado e os bastidores de um programa de tv do tipo SNL despertam curiosidade. Só não acho que o personagem de Tracy Morgan tenha dado certo, não sinto sua falta quando está ausente e fico cansado se há muita ênfase nele.

THE OFFICE



Versão americana. Sempre ouvi falar do seriado, mas só mais recentemente fui pegar e ver os episódios, graças ao rmvb que é de menor tamanho e fácil de ser achado sendo distribuído por fãs nacionais. Vi a primeira temporada e estou no começo da segunda (mesmo tendo baixado todos até os mais recentes da terceira). O humor é peculiar, se não ir com a cara do Steve Carell e seu personagem a chance é se irritar com a série. O recurso de se fazer passar por um documentário sobre o dia a dia tedioso de um escritório de uma companhia de papel oferece a oportunidade da câmera documental e as falas para a câmera dos personagens. Nem sempre o recurso soa real, mas isso com o tempo se acostuma. O mais engraçado é que o público alvo da série é justamente quem trabalha em ambientes assim e pode se identificar e ver o ridículo da coisa.

UGLY BETTY



Outra série vista graças às facilidades do rmvb. Quem diria que eu iria gostar já que nunca vi a novela mexicana. O que eu não faço pela Salma Hayek hein! Ela produz o seriado. Me pegou. É quase uma novela mesmo, cômica, onde mais interessa a traminha e personagens do que assuntos retratados. É um O Diabo Veste Prada mais bem resolvido e com a chance de explorar mais aquele universo. America Ferrara está muito bem no papel principal. Salma Hayek começa a participar depois de alguns episódios e vira quase regular (não sei se isso se manterá). A amiga Penélope Cruz participará em breve de alguns episódios. Ter uma protagonista latina, feia, cheinha e com aparelhos no dentes, sem que ela vire objeto de ridículo, é a melhor qualidade do programa. Enquanto manter isso, não a deixando mais "apresentável" com o passar do tempo, o seriado continua forte. O sucesso do seriado mostra (pra quem ainda não sabia ou acreditava) a inteligência e poder de Salma, uma mulher que vai muito além das aparências (que mulher!).

THE UNIT



David Mamet com o criador de The Shield se juntaram e baseados no livro Força Delta (tenho, mas ainda não li) concretizaram essa série que tem Dennis Haysbert comandando a unidade especial do título. Ainda vi poucos para ter uma noção geral, o seriado já está em sua segunda temporada. O tema me agrada e ele se divide entre as ações militares do grupo e a vida familiar na base. Mamet dirige e escreve vários episódios.

WHAT ABOUT BRIAN



J.J. Abrams tem um dedo no seriado. Por isso fui conferir e acabei gostando mesmo que concorde que não tenha nada de novo e haja vários clichês. Fui fisgado pela
Sarah Lancaster e a trama básica: trintão ainda solteiro, rodeado de amigos e irmã que casaram e alguns até têm filhos, se descobre apaixonado pela namorada e futura noiva do seu melhor amigo. Também gostei da história do casal com filhos que se casou muito cedo e se encontra numa crise do relacionamento, abrindo portas para um casamento aberto. A primeira temporada só teve 5 episódios, mas a segunda já vai passar na Sony e vi os dois primeiros que acabam num grande gancho que vai definir os rumos dessa temporada.

HEROES



Olha que eu não gosto dessas séries de heróis, por isso só quis conferir os dois primeiros por causa da boa impressão que uma prévia tinha deixado em mim (fora o fato que no elenco teria uma garota que acho uma graça, a Hayden Panettiere). Achei bem legal e fui pegando. Primeiro adorei a Hayden ter um personagem legal e quase principal e depois descobri Hiro, que é hilário. A chance de um japonês virar ídolo de série ocidental fez com que eu torcesse pelo personagem e pelo seriado (sinto falta dessas referências na mídia, daqui, dos EUA e da Europa). A trama pode soar como Lost com seus mistérios, mas ela vai se resolvendo aos poucos, sendo uma grande vantagem na comparação. Não são todos os personagens que gosto e muitas das tramas e diálogos não fogem do básico, mas há um cuidado na produção e um estilo na direção (John Badham e Allan Arkush dirigiram episódios) que deixa o seriado menos seriado, por assim dizer. Tim Kring conseguiu equilibrar o lado heróis/quadrinhos sem cair num jogo nerdístico que o tema da série dá chances (como Lost). É legal conhecer os heróis, seus poderes, o desejo que eles venham a se encontrar e aos poucos entender a trama geral. Até agora (episódio 11) tenho curtido bastante, cada vez mais. Virão novos heróis por aí. E dá-lhe Hiro!

FREAKS AND GEEKS



Fui ver que o seriado passava no Multishow lá pro meio do ano e vi um para saber como era (gravei melhor dizendo pois os horários eram péssimos) pois já tinha lido elogios anos atrás. Tinha receio que não fosse gostar justamente no foco dos freaks e dos geeks (se exaltam deliberadamente essas condições / personalidades), mas não era isso. Mesmo não pegando do início (o que fiz depois) adorei. Era uma junção de Anos Incríveis com My So Called Life. O seriado se passa no início dos anos 80 e a musica tem papel importante (na trama e na trilha). Hoje virou cult. Durou só uma temporada, mas o criador foi avisado com antecedência, felizmente, podendo criar um final que poderia servir para encerrar a série ou um gancho para a segunda temporada. Pena que não continuou, mas como ficou está bom demais. Há um carinho especial por quase todos os personagens. Descobri Linda Cardellini que fui saber foi a Vilma nos filmes do Scooby Doo (que nunca vi). Hoje está em E.R. mais adulta. A sua Lindsay Weir é apaixonante.

SPOOKS



Passou na Cultura e People & Arts como Dupla Identidade. Não durou na Cultura e parou de passar no P&A... É uma excelente série de espionagem da BBC. Mesmo vendo dublada a série me conquistou pelos ótimos atores e roteiros. Tem todo um clima e estilo diferente do modo inglês de se fazer seriado (ao menos esse, mas já tinha percebido isso na excelente Prime Suspect) que é refrescante diante de tantas produções americanas. Temas atuais importantíssimos eram abordados. Adoro as duas primeiras temporadas que tem o Matthew Macfadyen e gosto bastante das posteriores. A quinta está passando, só que não sei se alguém aqui vai exibir... Tem em dvd importado com duração mais longa que a exibida fora da Inglaterra, pois os episódios eram editados para o mercado externo para caber em uma hora com comerciais (lá era uma hora sem os comerciais) e com o idioma original. Tentadora a idéia de num futuro adquirir as temporadas, mesmo as vistas já que são tão boas que revisões não cansam. Falei mais do seriado anteriormente aqui no blog

HUFF



Adorei a série feita pela Showtime (mais uma) e que teve somente 2 temporadas. Aqui saiu em dvd a primeira. Espero que saia a segunda para eu ver. Em vez de escrever tudo de novo melhor ver o que escrevi antes.

ENTOURAGE



Mais uma ótima série da HBO que eu já comentei antes. Estou de pouco em pouco pegando a segunda temporada. Vai chegar em dvd por aqui em breve.

FAMILY GUY



Vi boa parte da primeira temporada. Apesar de engraçada e bem legal é meio como Os Simpsons para mim, se calhar de estar passando eu vejo, se achar engraçado. Mas como parece que na Fox o seriado é dublado aí fica mais difícil... Tem em dvd ao menos.

COMMANDER IN CHIEF



Gostei desse seriado que só teve uma temporada. Fui ver pois era criação do Rod Lurie de quem eu gosto dos filmes e do seriado anterior também cancelado na primeira temporada, Line Of Fire. Geena Davis e Donald Sutherland davam um prestígio e força ao seriado que outros não tinham, justamente por se tratar de atores de cinema consagrados. Era ótimo poder ver Donald atuando maquiavélicamente na política americana toda semana. Era bom também ver Ever Carradine toda semana, ela que já tinha chamado minha atenção no filme Dead & Breakfast; ela lembra a Uma Thurman e eu gostaria que se destacasse mais no cinema ou na tv. Lurie se afastou depois de alguns episódios, outro produtor assumiu e depois outro aí a coisa já não estava mais como antes. Rumores falavam que Lurie queria transformar o seriado, depois que foi cancelado, num filme (mesmo que para a tv), até agora não tenho notícias se isso acontecerá ou não.

HEIST



Ótimo seriado de um grupo de ladrões que tem o plano de assaltar várias joalherias famosas de Beverly Hills na noite do Oscar. Os personagens eram muito legais, o ritmo era pulsante, a realização era muito boa, não sei o que deu errado. Durou 5 episódios (e 6 foram filmados). Pior que no final do quinto algo de impacto acontecia e ficaremos sem saber o que aconteceu (pelas informações do sexto episódio inédito dá pra saber um pouco).

THIEF



Na mesma época saiu esse seriado com o mesmo tema, grupo de assaltantes. Vi o piloto e o tom era bem mais sério. Bem interessante e prometia, se concentrando nos personagens e não na ação. Durou 6 episódios...

SMITH



Seriados de assaltantes não dão certo? Mais um surgiu mais para o final do ano com elenco de peso (Ray Liotta, Virginia Madsen, Jonny Lee Miller, Amy Smart, Simon Baker e Shoreh Aghdashloo) e só durou 8 episódios. A Warner passou por aqui, só falta o oitavo. Muito boa a série.

SHARK



Baixei o piloto e o segundo episódio pois fui informado que eram dirigidos pelo Spike Lee. Na verdade só o piloto que é, mas deu pra ter uma noção do seriado. James Woods está bem como o mais célebre e temido advogado de defesa de L.A. que de repente vira o promotor público. Quem gosta de seriados de tribunais (como eu) é uma boa pedida. Só não baixei mais, mas acho que estréia no cabo em breve e quando der vou dar uma conferida.

SIX DEGREES



Outra produção do J.J. Abrams. A vida de seis novaiorquinos que não se conhecem e como suas vidas vão se entrelaçar. O que chamou minha atenção foi o elenco que tem 3 atrizes que gosto e fazem mais cinema: Erika Christensen, Hope Davis e Bridget Moynahan. Fora os também atores de cinema Campbell Scott e Jay Hernandez. O piloto foi dirigido pelo Rodrigo Garcia e até gostei dos personagens. Só que ficou nisso, não vi mais episódios. Não sei se vai ter segunda temporada. Espero que estréie no cabo.

STUDIO 60 ON THE SUNSET STRIP



Aaron Sorkin. Isso já dá credibilidade ao seriado. Mas fora isso tem o Matthew Perry pós Friends e a Amanda Peet. O piloto é bom e dá pra ter uma idéia de como as coisas iriam se desenvolver, mas não era seriado pra se baixar. É um seriado bom para se ver em dvd. Está em risco de ser cancelada.

Caramba, quantos seriados! Mas boa parte deles não passa mais, duraram pouco ou só vi um episódio. E também muitos dos seriados acompanhados têm temporadas curtas (média de 10 episódios) pois são de canais pagos dos EUA, como The Shield, The Sopranos, Weeds, Dexter, etcs. Gosto desse formato para seriados, não precisando criar episódios só para preencher um horário como acontece com os seriados para a tv aberta. E também os seriados de tv a cabo geralmente não têm comerciais, modificando a estrutura da feitura do roteiro. Claro que a descoberta de novos seriados fez com que menos filmes fossem vistos, mas muitas vezes a troca é boa já que tem muito filme abaixo do seriado mais médio que existe. E graças aos episódios baixados e as temporadas em dvd podemos ver quando e onde quisermos sem estarmos presos à horários dos canais e suas vontades de lançar ou não certas séries.

posted by RENATO DOHO 12:16 AM
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