RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

segunda-feira, agosto 31, 2009
Amantes (Two Lovers)

Cenas maravilhosas numa estrutura dramática extremamente previsível. E o final que poderia ser apenas amargo me soou conformista demais. Seria o último filme da carreira de Joaquin Phoenix?

A Onda (Die Welle)

Boa idéia que poderia ser mais incisiva em seu final, sem deixar a impressão que apenas os fracos/doentes sucumbem (ao invés de todo mundo).

The Foot Fist Way

Clima The Office no retrato dos personagens, situações e modo de filmar, só que sem graça na maioria das cenas.

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O Ciclo Da Auto-Sabotagem (The Self-Sabotage Cycle) - Stanley Rosner & Patricia Hermes

Pra quem curte os livros de não-ficção do Irvin D. Yalom sobre psicanálise vai gostar desse onde os casos retratados falam sobre auto-sabotagem nas diversas formas e manifestações.

Desafiando O Talento (Talent Is Overrated) - Geoff Colvin

O título original dá uma idéia melhor do que o autor tenta provar com o livro, onde através de exemplos nas mais diversas áreas e vidas considera que é a prática deliberada (conceito dele) que vale mais que o talento. Idéia similar ao que Malcolm Gladwell fala em Outliers.

A Grande Mudança (The Big Moo) - Seth Godin

Pequeno livro beneficiente onde diversos autores renomados contribuíram com vários textos, boa parte falando sobre notabilidade ao invés da perfeição. Além da organização ser do reconhecido Seth Godin chamou minha atenção ter um texto do Malcolm Gladwell. O diferencial é que cada texto aparece anonimamente, não ficamos sabendo quem escreveu o que. Alguns textos não são nada demais, mas outros são bem legais, geralmente quando descrevem casos ou trajetórias interessantes.


posted by RENATO DOHO 12:21 AM
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sábado, agosto 29, 2009
80s MIX TAPE



Canções dos anos 80 dariam pra fazer vários mix tapes. Resolvi selecionar apenas canções que apareceram em filmes ou seriados. E privilegiando as mais "bregas" mesmo, não aquelas prestigiadas de bandas reconhecidas, pois a década tem esse gostinho supostamente brega e esse é seu charme.

01. Intro Top Gun

Nada melhor do que começar com uma intro famosíssima da década. Só que ao invés do tema conhecido do Steve Stevens na guitarra com o Giorgio Moroder nos teclados coloquei a verdadeira introdução do filme, mais climática e poderosa (isso nos cinemas de hoje seria ótimo com o sistema moderno de som, vi o filme em vhs...)

02. Kenny Loggins - Footloose

Eis um artista que dominou a década em termos de trilhas. 9 de 10 filmes de sucesso da época tinham ao menos uma canção dele!

03. Sammy Hagar - Winner Takes It All

Quando vi Falcão - O Campeão Dos Campeões nem fazia idéia de quem era Hagar ou mesmo conhecia Van Halen e depois nem imaginei que o Eddie participara da canção. E virou canção tema da América Vídeo.

04. John Cafferty - Heart's On Fire

Ficou famosa como música de treinamento de Rocky IV, mas, sei lá por quê, eu sempre adorei a canção associada com outro símbolo dos anos 80: Trovão Azul, a série. Achava que a canção era ideal para um clipe/trailer/comercial do helicóptero, ele voando, metralhando, etcs. Até hoje a imagem se mantém na minha mente ao ouvir a canção. E a letra não me remetia ao treinamento físico, mas ao poderio bélico da máquina. O início da canção dá pra imaginar o helicóptero vindo na direção da câmera...

05. King Kobra - Never Say Die (Iron Eagle)

O Top Gun dos pobres, mas que tinha mais ação e, admito, eu preferia a ação de Águia De Aço do que o romantismo de Ases Indomáveis. E o hard rock eighties da canção tema era bem melhor que a melosidade do Take My Breath Away!

06. Stan Bush - Fight To Survive

Kumitê! Kumitê! Kumitê! Quem não gostou da canção ao ver O Grande Dragão Branco?

07. Power Station - We Fight For Love

Típica canção roqueira de filme de ação dos anos 80. Como isso era bom! Tocava ao final de Comando Para Matar.

08. Marty McFly - Johnny B. Goode
09. Ferris Bueller - Twist And Shout

Duas canções que não são da década de 80, mas são relembradas em duas sequências memoráveis de dois filmes antológicos da década, De Volta Para O Futuro e Curtindo A Vida Adoidado.

10. Starship - Nothing's Gonna Stop Us Now

Até hoje não vi Mannequin, de onde veio essa canção, mas lembro até hoje que a canção concorreu ao Oscar e tocou na cerimônia.

11. Peter Cetera - Glory Of Love

De Karate Kid II. Outra que eu associava com outra coisa: pra mim era tema do filme imaginário do Punho De Ferro! Ele na montanha treinando, adquirindo a marca do dragão, etcs.

12. Joey Scarbury - Believe It Or Not

Do grande seriado do SBT, O Super-Herói Americano (que podia até virar um filme). Talvez a melhor canção original feita para uma abertura de série. E proporcionou um dos melhores momentos da história de Seinfeld.

13. Bill Medley - He Ain't Heavy, He's My Brother

Encerra Rambo III. Sempre gostei muito dessa versão, mas gostei mais da versão dos Hollies depois que a conheci, pois tem o clima bem mais triste que combina com a letra. Mas Bill sempre passa emoção com sua voz marcante.

14. Wall Of Voodoo - Ring Of Fire

Favorita pessoal. Tocou no início de um episódio de Anjos Da Lei que nunca mais esqueci. Sem diálogos, só a música. Música por vários minutos, sem falas, no começo de um seriado pra mim era corajoso, ainda mais com esse climão sombrio em cima da canção do Johnny Cash.

15. Yello - Oh Yeah

Não podia faltar essa canção sui generis de Curtindo A Vida Adoidado. Correção: a grafia da banda está errada no mix tape.

16. Jan Hammer - Chase

Da trilha de Miami Vice. A música para perseguição! Quantas vezes imaginei as mais diversas cenas de correria com essa trilha. Chegava ao ponto que imaginava o filme perfeito de ação: totalmente gráfico e abstrato, só com ação, sem trama.

17. Alan Silvestri - The Delta Force Theme

Um dos grandes temas pouco reconhecidos da década. E de um filme que sempre mereceu mais destaque do que foi dado, Comando Delta. Filme que uniu ação típica dos filmes Cannon, juntando Chuck Norris com Lee Marvin, com um ótimo disaster movie com um elenco cheio de estrelas (Martin Balsam, Joey Bishop, Robert Forster, George Kennedy, Hanna Schygulla, Susan Strasberg, Shelley Winters), quase que dois filmes em um.

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posted by RENATO DOHO 6:05 AM
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terça-feira, agosto 25, 2009
Everybody



Novo álbum da Ingrid Michaelson lançado hoje!

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posted by RENATO DOHO 6:24 PM
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Raising The Bar - Segunda Temporada



Continuou ótima essa série, não mudando sua estrutura e tendo como principal diferença o visual de seu protagonista: Jerry Kellerman finalmente corta o cabelo! Aquele jeito relaxado da primeira temporada foi corajoso, deixar o protagonista ser tão pouco atraente ajudou a estabelecê-lo como íntegro e idealista, onde sua personalidade se sobrepôs à sua aparência. Agora isso já não era preciso e ele mesmo percebe que o seu visual pode ajudá-lo em seus casos diante do tribunal.

O número reduzido de episódios (12, a primeira temporada teve 10) apresenta vantagens e desvantagens. Fica-se querendo mais, mas ao mesmo tempo há a chance apresentarem apenas os casos que valem à pena, sem aqueles episódios com casos mais ou menos. Como o seriado se sustenta em casos, episódio a episódio, isso faz com que uma maior quantidade de episódios não seja prejudicial como seria em outros seriados com arcos dramáticos fechados que necessitam de episódios tapa buracos.

Se na primeira temporada a sub-trama que mais chamou atenção foi a emocionante saída de armário de um personagem na segunda todas tiveram o mesmo peso, destacando o desfecho de um casamento, o início de um relacionamento e a descoberta de um objetivo maior.

A emoção sempre esteve presente e na grande maioria das vezes ela girava em torno dos casos e não da vida pessoal dos personagens, isto é, conseguiam apresentar um caso e criar empatia com o público a ponto dele se emocionar no final do episódio, sem se sustentar em informações de episódios passados. E os casos, como sempre, mostram o corriqueiro de forma com que vejamos a importância de cada caso na vida dos acusados. Não são casos espetaculares, mas aparentemente quase banais, dando um clima de vida real aos casos, como a pessoa não ter alguns dólares para pagar ao tribunal e por causa disso poder ficar sem casa e de como isso é de importância crucial na vida dessas pessoas e em como os defensores fazem de tudo para resolver esse problemas. Cria-se aquele sentimento de, dependendo de quem veja, inspirar novas pessoas para o direito, principalmente para o cargo de defensores públicos.

A cada episódio fica-se com algo para pensar sobre o sistema judiciário, os ideais pessoais e como a ética e a lei se embaralham.

Um novo personagem recorrente nessa seghunda temporada foi o juíz Albert Farnsworth, uma figura, que sempre carrega sua enorme pistola. O ator fazia um personagem recorrente e marcante em Ally McBeal como um peculiar psiquiatra.

Todo elenco continua muito bom com a bela Natalia Cigliuti se destacando e Currie Graham atuando mais na bancada em alguns casos e sempre com sua arrogância e sacadas que conquistam pelo cinismo. Como ele (chefe da promotoria) falando para sua jovem promotora diante de um caso difícil que ela tem em mãos:

“You're beautiful. You know how can you use that? By been a sweetheart. The way you look people automatic wanna be on your side. But if you're beautiful and nice, people'll bend over backwards for you. I promise!”

Infelilmente a série tem pouca repercussão por aqui já que nem legendas em inglês podem ser encontradas, reduzindo as chances de ser vista. Como a série saiu em dvd lá fora há a chance de sair por aqui, ao menos.

Espero que a série continue pois há potencial para várias temporadas ainda e é difícil ficar muito tempo sem uma boa série de advogados pra ver toda semana.


posted by RENATO DOHO 5:12 PM
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segunda-feira, agosto 24, 2009
Pete Yorn & Scarlett Johansson - Breakup



Gostei mais dessa incursão musical da Scarlett do que a anterior. Talvez seja a parceria com o Pete Yorn que ajudou. Yorn que fui conhecer pelas covers que fazia do conterrâneo Bruce Springsteen em seus shows.

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posted by RENATO DOHO 6:39 PM
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sábado, agosto 22, 2009
Breakthrough (Deluxe Edition)



Novo álbum da bela Colbie Caillat.

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Bonus Tracks



posted by RENATO DOHO 3:28 AM
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quinta-feira, agosto 20, 2009
A Última Casa (The Last House On The Left)



Não vi o filme original do Wes Craven, mas fiquei surpreso por essa refilmagem (versão unrated) ter uma carga de tensão enorme, chegando até a incomodar mesmo não mostrando nada de mais explícito. É o terror do cotidiano, nada ali foge do que aconteceria na vida real, sem apelar para sobrenatural ou acasos demais. A novata Sara Paxton tem um desempenho acima da média, principalmente pela coragem de se sujeitar a certas cenas. A única coisa a reclamar é a cena final, totalmente desnecessária e que vai contra o filme todo. Infelizmente o filme sairá direto em dvd por aqui, achei uma boa surpresa.

Juízo



A cineasta Maria Augusta Ramos repete os procedimentos realizados em Justiça só que agora fala dos sistema judiciário para os menores. O lance de susbtituir os menores por outros garotos (não atores, sem problemas com a justiça) cria um diálogo com Jogo De Cena do Coutinho. Foi uma brilhante decisão que dá ao filme algo a mais, discute tanto a ficção quanto a própria situação retratada. É um documentário então ou não? O destaque maior fica por conta da figura da juíza. No começo ela é tão inusitada que parece um personagem, reforçando esse lado real/ficção. Ela é ótima e vale a pena conhecê-la!

À Meia Luz (Gaslight)

Um thriller clássico dirigido por George Cukor. Uma das grandes interpretações de Ingrid Bergman (ganhou o Oscar pelo papel), fascinante nas mudanças pelas quais sua personagem passa, dá gosto de ver tal desempenho em cena. Charles Boyer, como o marido, tem um poder hipnótico, de constante suspeita e ameaça, perfeito no papel. Angela Lansbury, em seu primeiro papel tem uma estréia de peso, seu personagem consegue se destacar diante de gigantes. Cukor, como sempre, extraindo o melhor de suas atrizes. A trama tem algo de teatral, assunto que sempre interessou Cukor, seja na interpretação da vida real à coisa do uso dos cenários (tudo se passando naquela casa, naquele quarteirão).

Arraste-Me Para O Inferno (Drag Me To Hell)

Sam Raimi tentando voltar ao gênero que o consagrou até que não faz feio (quem sabe eu veja Homem Aranha 3 agora). Mas ao final o filme não parece mais do que um episódio de Tales From The Crypt alongado (há problemas de ritmo no meio que enrola e deixa o filme parecer mais longo do que é) com cenas mais fortes. Até aquele final lembra os finais dos contos do seriado. Engraçado todo o tema do filme estar ligado à boca da protagonista, com coisas nojentas entrando em sua boca. Juntando o fato de que ela era gorda e que desconta sua frustração com comida (sorvetes, e ela é intolerante à lactose) o filme parece falar do pesadelo da anorexia (até falaram isso por aí). Tá mais para o próprio Raimi, que deixou suas raízes (a fazenda/baixos orçamentos) e se tornou ambicioso (cargo mais alto/Homem Aranha). O final diz muito o que ele mesmo acha que vai acontecer com ele hehehe Num lance curioso o filme até fica preconceituoso na figura do colega de trabalho asiático (traíra até o fim), tinha gente com raiva do "japa" na sala onde estava. Isso sem falar em como os ciganos são retratados...

A Proposta (The Proposal)

Simpático filme que tem na Sandra Bullock e alguns coadjuvantes sua força diante dos clichês de sempre. A trama inverte as posições, Ryan Reynolds faz a mulher e Sandra o homem.

Palavras Cruzadas (Wordplay)

Curioso documentário sobre... palavras cruzadas! Como sempre há nos EUA uma competição anual e boa parte da narrativa é sobre esse campeonato e seus participantes. No meio disso alguns fanáticos famosos pelo jogo dão depoimentos (como Bill Clinton e Jon Stewart). O final do campeonato parece até armado para dar emoção, mas foi assim mesmo.


posted by RENATO DOHO 1:12 AM
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