sábado, agosto 30, 2003
DVD 24 Horas
- Commentary on six episodes
- 44 branched deleted scenes
- Featurettes:
"On the Button: The Destruction of CTU,"
"Making of an Episode: Production,"
"Making of an Episode: Post-Production"
- Multi-angle studies: scene 1, scene 2
- 44 deleted scenes with optional commentary
- Widescreen anamorphic format
- Number of discs: 6
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Bola Pra Frente (Go Now)
O foda de falar de algum filme por aqui é que a intenção primeira é recomendar (para ver ou não), depois vem de vez em quando a vontade de analisar, tecer comentários, soltar no blog o que veio na cabeça após ver o filme (o que até ajuda para a própria pessoa que está escrevendo a pensar mais sobre o filme). Bom, essa lengua lengua é pra falar que não vou falar sobre o que é esse filme do Michael Winterbottom. Eu peguei no escuro, sabia que era dele e por isso quis ver, só pela foto da capa e o comecinho do resumo na contracapa meio que me localizei antes de pegar o filme. Mas quando estava vendo logo depois de uns vinte ou trinta minutos percebi que o filme era sobre outra coisa e foi ficando cada vez melhor. Foi uma boa surpresa e por isso para quem não viu recomendo não saber nada antes de ver para ter a mesma experiência (ou parecida) que eu. Um pequeno exemplo: minha mãe e um primo foram dormir nesses 20 minutos iniciais (não por causa do filme) e vão ter uma idéia bem distante do que o filme realmente é já que não vão ver o resto do filme (pois vou entregar na locadora).
Enfim, o que dizer sem revelar demais? Robert Carlyle tem ótima atuação, a atriz Juliet Aubrey se revelou para mim, a trilha recheada de canções de Joe Tex é ótima e o filme trata de uma forte relação amorosa. É isso, vejam e comentem depois. Eu gostei bastante.
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Yaccs
O sistema de comentários sofreu pane no servidor e voltará ao ar entre 24 à 48 horas desde ontem. Se bem que aqui o pessoal não se manifesta pelos comentários. Ao menos é legal saber quem passa por aqui.
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sexta-feira, agosto 29, 2003
A Comunidade (La Comunidad)
Divertido filme de Alex De La Iglesia. Não tem o sangue ou o radicalismo de seus filmes anteriores (O Dia Da Besta, Perdita Durango, Ação Mutante), ele parece querer mais contar uma história desta vez (apesar de vermos sua marca em travellings inusitados). O fato de Carmem Maura achar muita grana e tentar sair de um prédio rende cenas tensas e cômicas ao mesmo tempo. As referências explícitas a filmes como Star Wars e Matrix têm efeito cômico, estão ali só para isso mesmo. No final fica-se pensando se o filme é metáfora de algo, quem sabe da Espanha querendo sair da comunidade européia e se aliando aos Estados Unidos que estão com a grana toda e se fingem de tontos hehehe
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O Segredo De Charlie(The Truth About Charlie)
Filme recente de Jonathan Demme que passou me brancas nuvens lá fora e aqui saiu direto em vídeo. O filme é uma refilmagem de Charada de Stanley Donen com Cary Grant e Audrey Hepburn. Tenho o original gravado e seria até melhor ver o filme antes para falar melhor sobre a refilmagem, mas no momento não vi, então falo da refilmagem como um filme em si.
É uma comédia com intriga policial. Demme foi balançando entre gêneros para acertar o tom do filme, não sei se foi bem sucedido, muita gente pode achar o filme meio "doido" por mostrar ação e logo após algo cômico e depois dramático com interpretações sérias e exageradas. A personagem de Thandie Newton até expressa bem essa confusão, ela parece perdida o filme todo. É difícil pra mim entender porque chamam tanto um ator como Mark Wahlberg que acho inexpressivo e sem carisma nenhum. Sendo assim seu personagem não traz a dose de carisma necessária para que nos importemos com ele e fiquemos na dúvida do que ele realmente é. A trama é absurda e engraçada, se faz sentido ou não eu nem tentei pensar ao final.
Demme faz homenagens à Nouvelle Vague o filme inteiro com participações especiais de Agnes Varda, Anna Karina e Charles Aznavour (hilárias suas aparições), além de situações, lugares e técnica nos cortes, atuação e enquadramentos (o plano final antes dos créditos é do túmulo de Trufffaut e antes no filme cenas de Atirem No Pianista são mostradas). No fundo o filme soa como uma grande brincadeira (ou farsa). Se o espectador vai entrar nela ou não vai depender da sua abertura para esse jogo. Fora isso o filme é deveras interessante para ser visto e apreciado.
Depois que ver Charada quem sabe eu volto a falar do filme.
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O Peso Da Água (The Weight Of Water)
Talvez um dos melhores filmes da talentosa diretora Kathryn Bigelow (Estranhos Prazeres, Caçadores De Emoção, Quando Chega A Escuridão, K-19). Foi um filme com dificuldades de lançamento; realizado em 2000 só conseguiu estrear nas telas americanas (em circuito limitado) no final de 2002. Não sei o por quê, pois o filme é envolvente.
É ótimamente conduzindo, se passando em dois tempos distintos sendo alternados criativamente. Melhor não revelar a trama que nem mesmo eu sabia do que se tratava, assim entra-se no universo do filme com mais intensidade. O elenco é bom: Sean Penn, Sarah Polley, Elizabeth Hurley (sensualíssima), Catherine McCormack e Josh Lucas. O final não poderia ser melhor. O filme é uma experiência que dá vontade de sentirmos novamente, por isso revisões são indicadas.
É um filme que gostaria de ter uma cópia.
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Amor À Segunda Vista (Two Weeks Notice)
Sim, você já viu comédia romântica bem parecida antes, mas aqui estamos juntando dois importantes representantes desse gênero, Sandra Bullock e Hugh Grant (uma terceira importante representante seria Meg Ryan) e por isso já vale dar uma conferida no filme. Hugh Grant a cada dia fica melhor no seu estilo singular de charme e humor, como os antigos astros, sempre parece estar interpretando ele mesmo e isso não acarreta em nenhum problema. Sandra Bullock assumindo mais e mais a produção tem se mostrado inteligente e explorando sua persona de gente como a gente, com pouca maquiagem e nas situações mais corriqueiras que as estrelas atuais evitam. Ela até mostra um lado feminino raro nas telas e nas grandes produções: a mulher que ronca (não é o primeiro filme dela que a personagem tem essa característica), que tem dor de barriga (e caga para dizer mais explicitamente), que arrota (isso é de Miss Simpatia), etcs. A trama nem importa muito, é aquilo de sempre e sabemos como vai acabar. Boas piadas e uma boa química entre o casal principal (no dvd nos erros de gravação e comentários em aúdio percebemos como se divertiram fazendo o filme).
No elenco a bela Alicia Witt como a nova advogada de Grant e Heather Burns que tem se mostrado uma grata revelação. Bullock parece ser grande amiga dela, elas já tinham trabalhado em Miss Simpatia e no aúdio diz que quer Heather em tudo o que ela fizer daqui para frente. Burns teve uma participação na série (cancelada) The $treet. Nas cenas deletadas há uma cena inteira dela correndo com Sandra no parque.
Norah Jones aparece numa cena do filme tocando.
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Houve Uma Vez Dois Verões
Curto e simpático filme de estréia de Jorge Furtado em longas. Pare de ler aqui quem ainda não viu pois falo da trama. A trama é muito parecida com um outro filme que não lembro qual é, mas também não importa muito, os atores conseguem nos conduzir sem problemas pela história. Curioso notar (comparando com O Homem Que Copiava) que Furtado tem o dinheiro muito presente nos dois filmes, se no Homem era mais evidente aqui o que seria apenas um filme adolescente de praia, amores e aventuras se torna uma jornada muito calcada no dinheiro. Seja ele na ficha do fliperama, nas quantias que o amigo dá para que o protagonista o ajude num encontro e no quanto a outra o cobra, no dinheiro pro aborto, no suposto dinheiro para uma nova transa, o desfalque no dono do fliperama e isso vai indo até no final, com a grana que o casal recebe pelas pílulas adulteradas. O dinheiro move a narrativa. Seria algo consciente do Furtado?
O filho de Furtado, que faz a parte cômica do filme, rouba algumas cenas, e dá graça ao filme.
No dvd bastidores e entrevistas (infelizmente todas com aúdio baixo) e um extra interessante: a trilha inteira disponível para ser ouvida com letra.
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quinta-feira, agosto 28, 2003
Wadaiko Sho
Primeira vez que vejo uma apresentação completa de taiko. Foi ótimo. O grupo foi criado por um brasileiro, Setsuo Kinoshita, mas os outros três integrantes são japoneses. Misturou a música tradicional e composições de Setsuo que incluem um quê de brasilidade e de brincadeira também. Ao invés de ser algo apenas solene e sério foi bem humorado, com participação do público. Pessoalmente me emociona muito ouvir taiko, mas isso vale também para ritmos africanos ou qualquer coisa tribal com tambor, não sei explicar porque. Ao menos explica porque eu ia adorar ter esse dvd aí embaixo hehe
Mais informações sobre o grupo, que ainda se apresentará as duas últimas vezes em São Paulo dias 02 e 03 de Setembro e tem cursos regulares, clique aqui.
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Eu quero!
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segunda-feira, agosto 25, 2003
O Senhor Dos Milagres (The Miracle Maker)
Filme indicado pelo colega Mauricio Dias. Creio (Deus pai todo poderoso... hehe) que nem saberia da existência do filme na programação do Telecine não fosse o aviso do Mauricio. Boa e curiosa adaptação da vida de Jesus em animação de massinha (e outros tipos de animação em flashbacks). Pena que a versão exibida foi dublada pois há um elenco bom de dubladores no original (Ralph Fiennes, Julie Christie, William Hurt, Miranda Richardson, etc). A animação contou com um time de teólogos na pesquisa, dando mais credibilidade nas situações apresentadas. A parte final da crucificação e ressurreição de Cristo fica bem rápida, talvez até demais, mas não estraga esse belo exemplar de técnica de animação e filme para a infância.
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Time Code (Idem)
Visto em fita emprestada e cópia da cópia, então a qualidade não foi lá muito boa. O experimento de Mike Figgis de filmar simultaneamente e sem cortes com 4 câmeras digitais histórias girando em torno da capital do cinema se mostra mais um exercício de curiosidade do que de real interesse. Seria um filme mais indicado para ser visto no cinema ao cada vez sendo prestado atenção em apenas um dos quadros, mas mesmo assim acho que a trama bolada para unir as histórias não tem importância suficiente para que nós tenhamos o trabalho de rever tantas vezes assim o experimento. Uma das qualidades do projeto é a dinâmica de filmagem, principalmente quando 2 câmeras estão num mesmo local em posições distintas. Ao menos uma das histórias é conduzida pela Salma Hayek, sempre ótimo vê-la em qualquer coisa.
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Cristina Quer Casar
Comédia romântica nacional feito pela dupla do quadro Retrato Falado do Fantástico (Luiz Villaça na direção e roteiro, Denise Fraga atuando). Falta algo ao filme que o impede de ao menos ser uma boa comédia romântica. Alguns diálogos soam falsos, a duração do filme é excessiva, com vários momentos que poderiam ser cortados ou melhor trabalhados. O carisma dos atores compensa, principalmente de Marco Ricca. Denise Fraga sempre consegue a simpatia do público, só que está um pouco deslocada no filme, maneirista. Há uma crítica severa ao filme na Contracampo que tem suas razões, mas também afunda algo que ao menos pode ser apreciado por suas pequenas qualidades.
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Tudo Por Um Segredo (Welcome To Collinwood)
Ou "tudo o que Trapaceiros do Woody Allen tentou ser" hehehe Tem trama parecida (ladrões de meia tigela tentando um assalto que pode mudar suas vidas) e com vários personagens encarnados por ótimos atores (William H. Macy, Luiz Guzman, etc) só que esse filme se sai muito melhor. O humor é ótimo. O filme é produção de George Clooney (que tem uma pequena participação no filme) e Steven Soderbergh. A direção é de uma dupla de irmãos. E tem a Jennifer Esposito agraciando o filme. O final é muito bem colocado, sem gracinhas surpresas que estragam tudo. Vale conferir.
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Aniversários
Parabéns Hugo Miura e Ricardo Doho (primos). E também Sonia Francine (ou a famosa Soninha), Sean Connery, Elen (minha vizinha), Tony Ramos, Ally Walker (Profiler) e Tim Burton.
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domingo, agosto 24, 2003
NYC
Não se trata de um segundo álbum da Norah Jones, mas uma participação especial em todas as faixas desse cd do The Peter Malick Group. Breve nas lojas nacionais.
1. New York City
2. Strange Transmissions
3. Deceptively Yours
4. All Your Love
5. Heart Of Mine
6. Things You Don't Have To Do
7. New York City (Radio Edit)
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Atualização
De vez em quando se atualiza o Bando De Cá hehehe
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sexta-feira, agosto 22, 2003
Nancy Meyers
Nancy passou de conhecida roteirista para famosa diretora. Todos os filmes que têm sua mão (no roteiro ou na direção e roteiro) falam de assuntos femininos com bom humor.
Seu novo filme, Something's Gotta Give, parece ser mais uma boa comédia (pelo trailer) com Jack Nicholson, Diane Keaton, Amanda Peet, Frances McDormand e Keanu Reeves.
Filmografia:
1980: Recruta Benjamin (Private Benjamin).
1984: Protocolo (Protocol).
1984: Diferenças Irreconciliáveis (Irreconcilable Differences).
1987: Presente De Grego (Baby Boom).
1991: O Pai Da Noiva (Father Of The Bride).
1992: Era Uma Vez Um Crime (Once Upon A Crime...).
1994: Adoro Problemas (I Love Trouble).
1995: O Pai Da Noiva – Parte II (Father Of The Bride – Part II).
1998: Operação Cupido (The Parent Trap)/ direção.
2000: Do Que As Mulheres Gostam (What Women Want)/ direção.
2003: Something’s Gotta Give / direção.
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terça-feira, agosto 19, 2003
The Hire
Recebi esse fim de semana. Esse tem o The Follow do Wong Kar Wai (que eu acho o melhor feito) que no primeiro dvd não estava disponível. Fora os novos do John Woo (Hostage), Joe Carnahan (Ticker) e Tony Scott (Beat The Devil) com cenas a mais do que a versão disponível para download no site oficial (isso valendo para todos os outros curtas também).
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Numa promo do Carrefour adquiri o livro O Fim Da Terra E Do Céu do Marcelo Gleiser que há tempos queria ler algo (esse ou A Dança Do Universo).
Finalmente chegou hoje (depois de um atraso) o pacote com livros que comprei na Amazon, pela primeira vez. Os livros You’ll Never Eat Lunch In This Town Again de Julia Phillips, Art & Fear de David Bayles & Ted Orland e Revealing Jewel – An Intimate Portrait From Family And Friends.
Eu até pensei em falar do bon odori de Rio Preto no sábado, mas até relatar tudo... ainda mais que aqui quase não relato nada. :-) Posso dizer que foi legal ver depois de uns 12 anos mais ou menos meus primos (Valéria e Tiago). Tiago tá muito parecido com o pai, só que mais forte e massudo; a Valéria tá uma gracinha. Só deu tempo para ois e tchaus, mas tiramos fotos e se saírem boas posto aqui ou no A-Side. Lá na festividade lembrei do meu avô, seria o aniversário dele, é o primeiro depois de sua morte; minha avó estava lá dançando, deve ter lembrado em especial deles dançando a música que só casais participam. Eu lembrei mais do meu avô no taiko, lá no alto, todo feliz. Não sei porque eu não aprendi isso com ele! Tentei dançar duas coreografias e vi que sou péssimo para qualquer coisa que precise de coordenação e repetição (será que por isso não sei tocar nenhum instrumento?), quando estava pegando o jeito acabava a música. Eu seria um péssimo soldado em desfiles e um péssimo dançarino em conjuntos, teria que ser um performer solo que improvisa...
Vi parte da entrevista do Jeremy Rifkin no Roda Viva, bem interessante. Será que os livros dele são boas leituras?
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sexta-feira, agosto 15, 2003
Cd-rs
Filmes que já vi no PC:
Infidelidade (Unfaithful), 2002
O Escorpião De Jade (The Curse Of The Jade Scorpion), 2001
Baise-Moi, 2000
A Mão Do Diabo (Frailty), 2001
Por Um Sentido Na Vida (The Good Girl), 2002
Os Verdadeiros Reis Da Comédia (The Original Kings Of Comedy), 2000
Malditas Aranhas (Eight Legged Freaks), 2002
Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding), 2002
Shaolin Soccer (Idem), 2001
Blood - The Last Vampire (Idem), 2000
Ringu, 1998
Princess Mononoke, 1997
Embriagado De Amor (Punch Drunk Love), 2002
Dupla Explosiva - Ecks Vs. Sever (Ballistic - Ecks Vs. Sever), 2002
Secretária (Secretary), 2002
May, 2002 - na verdade é vcd então foi visto no dvd mesmo
Jackass - O Filme (Jackass - The Movie), 2002
e os que faltam ver:
Animatrix
Cowboy Bebop - Knockin' On Heaven's Door
Dark Blue
Darkness Falls
Eraserhead
Hero
Jin Roh - The Wolf Brigade
Tears Of The Sun
The Short Films Of David Lynch
Tonari No Totoro
Vampire Hunter D - Blood Lust
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sábado, agosto 09, 2003
Livros
Aproveitando a promo da Saraiva levei (mais) uma coletânea do Luis Fernando Verissimo falando de futebol, literatura e cinema chamada A Eterna Privação Do Zagueiro Absoluto. É de 1999, achei que era umas dessas novas que a Objetiva vem montando. Tenho As Mentiras Que Os Homens Contam e Banquete Com Os Deuses.
E levei também o livro do Ethan Hawke, Quarta-Feira De Cinzas. Comprei no escuro, é o segundo romance dele (tem um livro de poesias também), não sei como é como escritor, mas achei o tema interessante além de ter a curiosidade de ler um livro de um ator que até gosto de seus filmes (ao invés dos livros de um guitarrista de uma banda que não gosto como os livros do Tony Bellotto, por exemplo, que não tenho a mínima curiosidade de lê-los).
Eu estou um "pouquinho" atrasado na leitura. A relação adquiridos / lidos do ano até agora está desfavorável para os lidos. E com isso os não lidos vão se acumulando aos dos outros anos ainda não lidos também. Nesse momento eu poderia estar lendo algo ao invés de estar postando no blog, pra se ver como é! Listagem mês a mês até agora, em negrito os lidos.
Submundo: Don DeLillo / Jan 03.
Usina De Sonhos: Michael Chabon / Jan 03.
O Livro Dos Insultos: H. L. Mencken / Jan 03.
O Western Ou O Cinema Americano Por Excelência: Jean Louis Rieupeyrout / Fev 03.
Cartas Na Rua: Charles Bukowski / Fev 03.
Vida De Bebê: Paul Reiser / Fev 03.
Guia Do Solteiro: P.J. O’Rourke / Fev 03.
Rubaiyat: Omar Khayyam / Fev 03.
Almas Mortas: Nikolai Gógol / Fev 03.
O Falecido Mattia Pascal / Seis Personagens À Procura De Um Autor: Luigi Pirandello / Fev 03.
Sandman – Os Caçadores De Sonhos: Neil Gaiman & Yoshitaka Amano / Mar 03.
Beckett: Ludovic Janvier / Mar 03.
Mangá – O Poder Dos Quadrinhos Japoneses: Sonia Bibe Luyten / Mar 03.
Carpinteiros, Levantem Bem Alto A Cumeeira / Seymour – Uma Apresentação: J. D. Salinger / Mar 03.
As Horas: Michael Cunningham / Mar 03.
O Flerte: Adam Phillips / Mar 03.
A Outra Face De Hollywood – Filme B: A. C. Gomes De Mattos / Mar 03.
O Cinema Tem Alma?: Henri Angel / Abr 03.
Proust: Pietro Citati / Abr 03.
Folha Explica – Música Popular Brasileira Hoje: Arthur Nestrovski / Abr 03.
Uma Vida Interrompida – Memórias De Um Anjo Assassinado: Alice Sebold / Abr 03.
Dicionário De Nomes Próprios: Amélie Nothomb / Abr 03.
Monogamia: Adam Phillips / Abr 03.
Beijo, Cócegas E Tédio: Adam Phillips / Abr 03.
$29,99: Frédéric Beigbeder / Abr 03.
Miss Danúbio: Marçal Aquino / Abr 03.
The Cutting Room Floor: Laurent Bouzereau / Mai 03.
Livros De Sangue 5: Clive Barker / Mai 03.
Livros De Sangue 6: Clive Barker / Mai 03.
Edmund Wilson – Uma Biografia: Jeffrey Meyers / Mai 03.
Numa Fria: Charles Bukowski / Mai 03.
Retratos Japoneses: Donald Richie / Mai 03.
Banquete Com Os Deuses: Luis Fernando Verissimo / Maio 03.
Sonhos De Bunker Hill: John Fante / Jun 03.
Todos Os Nomes: José Saramago / Jun 03.
Vastas Emoções E Pensamentos Imperfeitos: Rubem Fonseca / Jun 03.
Vertentes Do Cinema Moderno – Inventores E Mestres: José Lino Grünewald / Jun 03.
Uma Criatura Dócil: Dostoievski / Jun 03.
Samuel Beckett – O Silêncio Possível: Fábio De Souza Andrade / Jun 03.
John Steinbeck – Uma Biografia: Jay Parini / Jul 03.
Este É Orson Welles: Peter Bogdanovich / Jul 03.
Stupid White Men – Uma Nação De Idiotas: Michael Moore / Jul 03.
Os Filmes Da Minha Vida: François Truffaut / Jul 03.
Abusado: Caco Barcellos / Jul 03.
Lolita: Richard Corliss / Ago 03.
A Eterna Privação Do Zagueiro Absoluto: Luis Fernando Verissimo / Ago 03.
Quarta–Feira De Cinzas: Ethan Hawke / Ago 03.
Tenho me concentrado nos novos livros. Só no começo do ano que li algumas coisas dos outros anos. E além disso teimei em ler 3 livros de bibliotecas, mas isso é comum, já que eu alugo filmes mesmo tendo centenas aqui gravados pra ver.
De cara vendo a lista sei que as biografias de Edmund Wilson e John Steinbeck vão ser lidas daqui alguns anos já que foram compradas em saldões, por interesse, claro, mas também por serem tijolões com preços bem pequenos. Do Steinbeck não li nada para querer saber (ainda) sobre sua vida. O Wilson até que pode ser lido antes, pois não se precisa de uma leitura da obra para conhecer sua biografia que falava das obras dos outros. Os outros tijolões Abusado e Submundo ainda podem ser lidos até o final deste ano.
Curiosamente há dois livros que quero ler mas não posso: os que falam da obra do Beckett. Quero ler mais obras dele para depois ver as análises. Tenho a trilogia Molloy, Malone Morre e O Inominável.
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O Expresso Para Marrakesh (Hideous Kinky)
Baseado no livro de Esther Freud (bisneta do tal) que relata sua passagem pelo Marrocos quando jovem com suas duas filhas. Aquela famosa viagem de auto conhecimento (inglesa hippie que quer transcender e achar a verdade) tão comum em décadas passadas (hoje virou apenas alguns meses de férias para os famosos "desestressarem"). O principal interesse do filme é Kate Winslet (por isso que vi o filme em primeiro lugar). Foi feito logo após Titanic e antes de Fogo Sagrado, sendo que os dois abordam esta temática religiosa que beira o fanatismo (uma obsessão da atriz ou coincidência?). A direção até que foge do tradicional, sendo mais movimentada e usando os sonhos para ficar mais livre da narrativa tradicional. Mesmo assim não deixa de ser mais uma história que acaba voltando tudo ao "normal". Para fãs da atriz.
O Professor Aloprado (The Nutty Professor)
Mais uma revisão que parece primeira vez. Vendo o filme agora eu lembro de várias partes, pois devo ter visto muito quando criança. Tem coisas brilhantes e hilárias mas o todo já não soa tão uniforme, algumas coisas ficaram sem graça e a vontade de Jerry se passar por Dean Martin mostra a fraqueza do filme (com suas várias canções). Stella Stevens, playmate de 1960, arrasa com cenas pra lá de provocantes e caras engraçadas de tão idiotas.
A Raposa Do Deserto (The Desert Fox)
Um filme de Henry Hathaway falando do famoso Rommel, feito 6 anos após o final da segunda guerra mundial. Usa-se muito material documental nas cenas de batalha (muitas poderosas como os paraquedistas no dia D e a artilharia naval). James Mason faz bem o papel principal e o filme consegue transformar o líder das tropas alemães num quase herói militar. A presença de Hitler interpretado por Luther Adler não compremete. Mais um belo e competente filme de Hathaway.
O Mestre (The Master)
Atores canastrões, dublagem mal feita, roteiro pífio, situações exageradas... esqueça essas coisas, é um filme de Tsui Hark e Jet Li, oras! O que vale mesmo são as lutas, todas ótimas, principalmente as da parte final. A trama lembra Arrebentando Em NY de Jackie Chan (e vários outros filmes de artes marciais como o famoso de Bruce Lee, A Fúria Do Dragão). Comparo com o de Jackie porque há semelhanças também em cenas e no humor, ambos parecem ser tentativas de alcançar o mercado ocidental. Dá pra listar muitas cenas que se parecem nos dois filmes, só faltou um garoto no de Jet. Uma pena que os atores só conseguiram estourar no ocidente quando reduziram as cenas de luta e arranjaram parceiros ocidentais (comediantes ou rappers). Vendo coisas como Romeu Tem Que Morrer e lembrando deste O Mestre as diferenças são brutais, deixando Romeu lá no chão. Fora as ótimas lutas (com pouco uso de cabo) e os malabarismos de câmera do Tsui há também outros momentos deliciosos como a morte de um vilão no ônibus com uma escopeta, a confusão de línguas num telefonema ameaçador, os métodos chineses de massagem usados no policial com úlcera, etcs.
Premonição 2 (Final Destination 2)
Finalmente chega o filme aqui no cinema da cidade! Achei muito legal, não esperava isso já que a dupla James Wong e Glen Morgan não tinham participação nessa continuação. Dá pra notar que na parte 2 perde-se um pouco da tensão constante do primeiro filme e o humor é mais frequente, mesmo que um humor bem mais sádico. As mortes são inesperadamente mais explícitas. O acidente no começo é ótimo pela mecânica dos acontecimentos e o sadismo de cada morte. Aqui e ali pintam referências de filmes e cineastas ligados ao gênero. A atriz principal não conhecia e é até interessante (A.J. Cook que parece que é na verdade loira). A explicação do porque esse grupo do segundo ter sobrevivido foi bem colocada, dando um toque de maldição na coisa, como os Rings. É um filme que facilmente dá vontade de rever. Será que o diretor David R. Ellis é alguém para se prestar atenção? Vendo a filmografia dele parece ser um experiente diretor de segunda unidade e dublê, além de ser velho e mesmo assim mostrando vigor num filme juvenil.
Agora, tentando achar uma lógica no filme fica-se perguntas: porque certas pessoas escolhidas (no 1 e no 2) têm as premonições? Para que servem já que elas logo estarão marcadas para morrer? Apenas mais uma brincadeira da Morte? Um desafio? Se tiver um terceiro seria legal se focassem um pouco esse lado, porque ficaria gratuito demais uma terceira pessoa "escolhida" que vai ter visões novamente. A parte final ficou um pouco apressada demais com mortes acontecendo um atrás do outro (do carro com cano, do cara e a cerca) e a situação do negro no hospital foi pouco criativa, já que tudo o que acontece lá no quarto não parece ser coisa do acaso (como as outras mortes), mas sim uma interferência direta demais da morte fechando ventilação e movimentando um carrinho (não encontraram outra solução?). Isso já tinha aparecido de forma mais sutil na primeira morte com as janelas se fechando, quando se devia mostrar coisas do acaso que levassem as janelas a se fecharem. Tá, no final isso nem interessa, mas fica mais legal quando o universo criado tem sua lógica interna e assim tanto os personagens quanto o público podem quebrar a cabeça para superarem a Morte hehehe
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quarta-feira, agosto 06, 2003
Kate Hudson
Estranho como a cada dia ela parece mais e mais a mãe (Goldie Hawn) e fica mais e mais bonita, sendo que Goldie quando jovem era bonita também, mas não como a Kate. Iguais, mas diferentes... Só dá pra afirmar que é linda mesmo.
1996: O Quinteto (Party Of Five / Spring Breaks – Part 1).
1996: O Quinteto (Party Of Five / Spring Breaks – Part 2).
1997: EZ Streets / Neither Have I Wings To Fly.
1998: Preconceito (Ricochet River).
1998: Uma Aventura No Deserto (Desert Blue).
1999: 200 Cigarros (200 Cigarettes).
2000: Pânico 3 (Scream 3).
2000: As Mulheres De Adam (About Adam).
2000: Intrigas (Gossip).
2000: Dr. T E As Mulheres (Dr. T And The Women).
2000: Quase Famosos (Almost Famous).
2002: As Quatro Plumas (The Four Feathers).
2003: Como Perder Um Homem Em 10 Dias (How To Lose A Guy In 10 Days).
2003: Alex & Emma (Idem).
2003: À Francesa (Le Divorce).
2003: Raising Helen.
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Desafio Do Destino (The Rookie)
Filme bem feito, modesto e com emoção. Poderia ser apenas mais um filme de beisebol, mas vê-se a preocupação de se mostrar mais as relações familiares. Isso não deixa que o filme mostre bastante beisebol, até para quem não conhece muito do esporte no final já se familiariza com a coisa. Dennis Quaid está bem na história real de um professor de ciências que vai tentar na meia idade ir para a liga profissional devido a uma aposta com seu grupo de alunos. Rachel Griffiths faz a esposa de Dennis, linda da sua maneira ela ajuda na construção desse relacionamento familiar, para que fique verdadeiro. O grupo de coadjuvantes seja dos jovens da escola, passando pelas crianças, o pai de Dennis (Brian Cox, muito bem) e chegando ao grupo de velhos da cidade consegue bons desempenhos.
A direção é de John Lee Hancock, vindo de seriados e roteirista de Um Mundo Perfeito de Clint Eastwood. Ele se mostra cuidadoso com os planos e condução da narrativa que vai no seu próprio andar, sem atropelar as coisas. O filme claramente mostra duas histórias, enquanto muitos filmes levariam todo o filme para mostrar a primeira metade da trama este começa outra história do meio para o fim e isso não enfraquece em nada o conjunto.
O final é tocante, chegando às lágrimas, mas sendo coerente com os personagens, não forçando a barra numa situação final (que não falo para não estragar) o que em outros filmes creio que seria o momento exato para isso, desfigurando a personalidade dos personagens.
A parceria do diretor com Dennis parece ter dado bons frutos, o filme foi bem nas bilheterias americanas, se mantendo estável por várias semanas, se não nas primeiras posições tampouco nas últimas. Eles estão juntos de novo para o filme The Alamo a ser lançado.
No dvd extras que mostram um pouco da história real do personagem principal, cenas deletadas comentadas pelo diretor e um aúdio em que o diretor e Dennis comentam o filme todo. Tudo legendado.
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domingo, agosto 03, 2003
Claire Danes
Lembro dela na série My So-Called Life e para quem viu deve ter se apaixonado por ela, como eu. Ela ficou famosa mais pela personalidade e inteligência do que pelo visual, ela não tem nenhum grande corpo ou é esteticamente bonita, nisto o seriado foi de grande ajuda pois toda uma geração de garotas se identificou com a Angela Chase, e os garotos passaram a vê-la como a namorada platônica de suas juventudes. Na sua filmografia dá pra ver um buraco de alguns anos quando ela foi pra Yale estudar (como Jodie Foster). Aliás, a ligação com a Jodie não vem só disso, elas trabalharam juntos em Feriados Em Família, a imprensa vê semelhanças nas duas e agora elas voltam a trabalhar em Flora Plum.
Vejam na parte de bio do Imdb alguns filmes que ela ia fazer como A Lista De Schindler, Lolita, Garota Interrompida e Titanic.
1992: Lei E Ordem (Law & Order / Skin Deep)
1994: More Than Friends – The Coming Out Of Heidi Leiter.
1994: Adoráveis Mulheres (Little Women).
1994: Minha Vida De Cão (My So–Called Life).
1995: Lifestories – Families In Crisis.
1995: Colcha De Retalhos (How To Make An American Quilt).
1995: Feriados Em Família (Home For The Holidays).
1996: Para Gillian No Seu Aniversário (To Gillian On Her 37th Birthday).
1996: Romeo & Julieta (William Shakespeare’s Romeo & Juliet).
1996: Bem Me Quer, Mal Me Quer (I Love You, I Love You Not).
1997: Reviravolta (U Turn).
1997: O Homem Que Fazia Chover (John Grisham’s The Rainmaker).
1997: Casamento Polonês (Polish Wedding).
1998: Os Miseráveis (Les Misèrables).
1999: Mod Squad – O Filme (The Mod Squad).
1999: A Viagem (Brokedown Palace).
2002: Igby Vai À Luta (Igby Goes Down).
2002: As Horas (The Hours).
2002: It’s All About Love.
2003: O Exterminador Do Futuro 3 – A Rebelião Das Máquinas (Terminator 3 – Rise Of The Machines).
2003: The Rage In Placid Lake.
2003: Compleat Female Stage Beauty.
2003: Shopgirl.
2004: Flora Plum.
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Solaris (Idem)
Não é que o filme é mais interessante do que aparentava quando foi anunciado? Mas quero ver o Soderbergh e o Cameron comentando o filme antes de falar mais sobre o mesmo.
O Exterminador Do Futuro 3 (Terminator 3)
Não é que não ficou ruim não? hehe Eu não esperava nada, mas o Mostow conseguiu seguir uma série de sucesso, prosseguir alguns temas e colocar um final corajoso que decide várias coisas e aponta em direção ao quarto filme. Não é pouca coisa não. Ele poderia ter estragado tudo, renegando os dois anteriores e fazendo o que quisesse ou sendo deveras respeitoso e fazendo apenas um filme que poderia ser facilmente sobrepujado por um quarto com Cameron de volta. Da maneira que fez é difícil qualquer outro não levar em conta essa terceira parte, pelas soluções que apresenta dos dois capítulos anteriores e pela base que forma para as futuras continuações. A grande virada da guerra com as máquinas finalmente começar era adiada nos dois primeiros, era um futuro que sempre se conseguia jogar lá pra frente, agora não tem mais volta, parou a enrolação. O cenário do futuro foi bem construído, sabemos como John vai liderar os rebeldes, quem será sua esposa e segunda em comando, como morrerá e até quem o matará. O receio que tinha com esse filme era que poderia soar como um grande filme pequeno, isto é, não ter a carga de importância que Cameron impõe aos seus filmes onde tudo é maior que a vida, um filme de espião vira True Lies com Schwar pilotando um jato em pleno centro urbano, uma expedição submarina dá em O Segredo Do Abismo que fala de ets e o sentido da vida, sem contar que uma história de amor se passa no Titanic... Vamos deixar claro, Cameron é meio megalomaníaco e isso se podia perceber em seus filmes. Mostow não chega a tanto, mas também não parece que transformou o filme num episódio de série de tv (no pior sentido da coisa), só a cena de destruição com a caminhão guindaste já põe tudo nos devidos lugares, só em certos momentos tem um clima mais normal na história. Claire Denis é uma escolha muito inusitada, assim como Nick Stahl, dois jovens atores de filmes mais baratos, mas parece que Mostow acertou pois isso os deixa vulneráveis e acrescenta uma intimidade, já que como os personagens os dois estão em território desconhecido, cria-se de imediato uma ligação entre eles (como atores e como personagens) diante da presença grandiosa de Schwarzenegger (como personalidade e como personagem). Kristanna Loken conseguiu ser sexy e letal ao mesmo tempo, o que já está de bom tamanho. Uma falha é ter concentrado a grande cena de ação do filme quase no meio, no final o confronto dos dois exterminadores não é empolgante ou grandioso, mas o final nada feliz compensa (é um final nada aliviante para o público que fica meio puto ao não sair 100% satisfeito, o que pra mim é uma qualidade).
Adaptação (Adaptation)
O filme caminha bem por boa parte de sua projeção. A crise criativa de um roteirista ao adaptar um livro que o faz com que vire personagem do roteiro que escreve tem bom potencial. Os atores ajudam com boas atuações de Nicolas Cage, Meryl Streep e Chris Cooper. Só que chegamos a parte final e aí que o filme estraga quase tudo. Por uma dose de ironia Charlie Kaufman faz da parte final tudo o que no filme inteiro ele afirmou discordar e ir contra (um pouco como O Jogador faz), então em poucos minutos temos perseguições, sexo, drogas, morte, violência, redenção e um final feliz. Só que Kaufman talvez não lembrou que a grande força do filme era fazer o público se perguntar até que ponto o que ele via na tela era verdadeiro ou falso, o verdadeiro Kaufman passou por essa crise? o irmão dele existe mesmo? esse foi o processo de feitura de Adaptação? Quando na parte final ele vai espiar os personagens de Meryl e Chris e eles o flagram e decidem matá-lo o filme perde seu charme que foi duramente construído ao longo da narrativa. A partir daí assumimos que tudo é mais um roteiro ficcional e não nos importamos o que vai acontecer com qualquer um dos personagens, já que eles são imaginários. E aí o filme se perde para sempre. Spike Jonze neste filme se mostrou aprisionado pelo roteiro, não consegue em nenhum momento mostrar liberdade com a câmera, tudo se resume ao roteiro e os personagens. Enfim, no final o que aconteceu foi má adaptação... hehehe
Soldado
A história de Garth Ennis para a edição 1 de Universo Star Wars vale ser lida, um barato.
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sexta-feira, agosto 01, 2003
Reiko Aylesworth
Difícil achar fotos dela, mas achei essa bem recente. Pra quem não se lembra é a Michele do 24 Horas.
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Garth Ennis
Abutres, primeira história de War - Histórias De Guerra Volume 2, é foda! Ennis cada vez melhor! Alguém tem uma bibliografia (ou uma hqgrafia) dele? Em Setembro começa uma trilogia dele na revista Justiceiro & Elektra.
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Pearl Jam
Estou conseguindo aos poucos ter toda discografia da banda. O mais recente adquirido foi Riot Act. Como sempre o encarte e trabalho gráfico é maravilhoso, ter apenas cópia disso (pirata ou só mp3s) não satisfaz. Ainda tenho dois bootlegs, o oficial ao vivo duplo da turnê do Binaural em Wembley e o ao vivo da Austrália da turnê atual que passei para cd. Ainda falta o Vs, o Yield e o Binaural, além de que meu Live On Two Legs é cópia, ainda quero o original. Aceito presentes.
1991: Ten
1993: Vs
1994: Vitalogy
1996: No Code
1998: Yield
1998: Live On Two Legs
2000: Binaural
2002: Riot Act
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The Corrs
Quem diria que em pouco tempo teria a discografia (oficial) do grupo quase completa? Lembro que os conheci através do Pavarotti & Friends (que tinha o Jon Bon Jovi participando, pra ver como as coisas vão se ligando...), logo após adorei Radio do Unplugged e esse foi o primeiro cd deles adquirido. E ficou nisso, o que ouvia dos outros cds oficiais não gostava muito por não ser acústico. Os dvds que iam saindo eu via e gostava da performance ao vivo e assim gravei Lansdowne Road e comprei o Live In London (seguido do Unplugged e do South Africa Freedom Day que participam com 3 músicas). Falta ter o Royal Albert Hall e o Lansdowne (fora o Best Of que não é lá uma prioridade, prefiro as apresentações ao vivo que clipes, pelo menos desta banda). Havia uma banda boa ao vivo, com três belas e talentosas mulheres (ver uma violinista já é sexy, imagina uma baterista e uma flautista, tudo no mesmo palco!), que misturava o pop com as raízes musicais irlandesas (e com várias músicas instrumentais no repertório), como não gostar?
Meu primo de Sampa virou fã e talvez esse entusiasmo me ajudou a ter mais interesse ainda, daí pros cds foi fácil. Achei In Blue por 9 reais nas Americanas (e comprei outro para meu primo), Talk On Corners por preço bom no Extra e agora o Forgiven Not Forgotten com desconto novamente das Americanas (pedido duplo, pois meu primo adquiriu também). Isso sem falar no inédito aqui Live In Dublin, especial da VH1 que não foi lançado aqui, mas o amigo Fê fez uma cópia para mim (há participação muito legal do Bono em duas canções). Não vejo a hora de vê-los ao vivo, de preferência aqui no Brasil.
Andrea Corr
17 May 1974
Caroline Corr
17 March 1973
Sharon Corr
24 March 1970
Jim Corr
31 July 1964
1995: Forgiven Not Forgotten
1997: Talk On Corners
1999: Unplugged MTV
2000: In Blue
2001: The Best Of The Corrs
2002: VH1 Presents The Corrs Live In Dublin
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