Alan Ball, de Beleza Americana, é o criador dessa série da HBO que durou cinco temporadas. Faltavam para serem vistas a terceira, quarta e quinta que consegui através de downloads, locação e até em dois episódios vistos na Warner. Há uma diferença de percepção ao conseguir ver 3 temporadas que duraram 3 anos, com uma semana de diferença entre um episódio e outro em poucas semanas. Fica mais evidente certos processos pelas quais a série (e quase todas as outras) passa. Não chega a ser uma jornada de 5 anos com aquela família, mas apenas meses ou só um ano. Por isso as vantagens e desvantagens do acesso outro que não a da exibição normal através do canal originalmente proposto.
A série trata da morte, como é óbvio, vista através da família Fisher que é dona de uma casa funerária. A morte do patriarca logo no episódio inicial que dá a partida para o desenvolvimento dos demais personagens. O filho mais velho, que sumiu de casa quando jovem, volta para o funeral e acaba assumindo a funerária com seu irmão mais jovem que ficou todo esse tempo com a família e acabou seguindo os passos do pai. A primeira temporada trata de como os membros da família vão lidar com a situação e a luta de David (o irmão mais jovem) em assumir sua homossexualidade. Na segunda se aprofunda no relacionamento de Nate (o mais velho) e Brenda, a descoberta de um problema de saúde de Nate e a possibilidade de perda do negócio familiar.
E chegamos nas últimas três temporadas que vi mais recentemente. Se comparadas é clara a superioridade da última, seguido da terceira com um ritmo mais lento e da mais fraca, a quarta, onde pouca coisa realmente ocorreu. Toda a terceira é marcada pela presença de Lisa (Lili Taylor) que está casada com Nate e tem uma filhinha juntos, Maya. É através da presença e ausência dela que a temporada se move. Quando ela desaparece e sabemos de sua morte na quarta temporada há um período de luto que afeta todos, mesmo que indiretamente e faz com que a narrativa patine, tentando recomeçar a história Nate e Brenda e fazendo do drama de Rico e o novo casamento de Ruth as tramas principais, o que não são exatamente de grande força dramática para a série como um todo (muito indiretamente lidam com os temas da série ao contrário das narrativas anteriores). O trauma que David sofre após cruzar o caminho de um psicopata é o único ponto mais forte, lidando com a perda de sua ingenuidade e seu confrontamento mais real com a morte. Uma das indicações que a quarta foi uma temporada fraca aparece logo no início, na mudança de temporada não houve nenhum pulo temporal, ainda estamos no pós-festa do casamento de Ruth com George. E isso se repetiria em mais episódios, transformando a série numa espécie de novela, não separando bem os episódios e não deixando assuntos para a imaginação do espectador; começamos a acompanhar mesmo o dia a dia dos personagens, com isso o poder de síntese fica enfraquecido.
Uma das qualidades dessas temporadas foi a entrada de Claire na escola de artes, já antevendo que ela seria o personagem há tentar algo diferente e que tentou expressar sua confusão através da arte. Alan Ball diz que se identificava com o personagem pelo fato de ser bem mais jovem que os irmãos e ter inclinações artísticas.
Mas então chega a quinta e não sei se a produção sabia que seria a última temporada, provável que sim, mas há um salto de qualidade visível. São fortes os temas tratados como a doença de George e a angústia cada vez maior de Ruth, a desilução de Claire e seu emprego medíocre num escritório onde começa a duvidar de sua vida artística e achar que é aquele mundo quase oco que ela vai ter que pertencer, a busca por filhos de David e Keith e a percepção tardia de Nate do que realmente lhe interessa na vida. A morte de Nate antes do final da série foi uma ótima decisão e acabou levando à realização dos melhores episódios da série um atrás do outro. O final teria que ser a morte de alguém da família, como o início foi e não poderia ser outro a não ser Nate (que antes de tudo é Jr.). O episódio final consegue fechar o ciclo em grande estilo. Na última seqüência, ao som de Breathe Me (Sia) as sucessivas mortes causam alegria a tristeza (quase chegando às lágrimas). Seria o melhor jeito de acabar? Provável que sim, mas ao mesmo tempo é triste vermos todos os personagens que nos afeiçoamos com o tempo morrendo um a um. Temos pequenas visões do futuro em paralelo à Claire na estrada, indo para o seu futuro, mostrando como tudo acaba um dia, mas dando importância ao caminho que trilhamos até lá. Um porém é que faltou no último fade em branco aparecer o próprio seriado como falecido, Six Feet Under 2001 - 2005 que seria o fecho ideal mas não ocorreu.
Todas as fugas as quais os personagens recorrem geralmente acabam em sexo e drogas. Algumas horas essas fugas parecem esquemáticas demais. As súbitas atrações são logo correspondidas, seja Nate com qualquer mulher ou David com qualquer homem. Quase todos os personagens da série consumiram drogas (não lembro de Rico), se não por livre e espontânea vontade por acidente (Ruth e Nate tomando ecstasy) ou à força (David fumando crack). Nem Weeds que trata do assunto conseguiu essa "proeza". E muitas vezes isso enfraquecia críticas outras do status quo americano. Claire falando da administração Bush ou da guerra no Iraque poderia soar como papo de hippie drogada. E mesmo críticas vindas de personagens "caretas" perdiam a força por outros aspectos: George em suas diversas falas políticas foram soterradas pela sua doença (virou papo de louco).
Numa geral da série vemos um natural pessimismo e um auto-sabotamento de todos os personagens. Fica claro desde o início que todos eles em algum momento estragarão tudo. Mesmo quando parece que algo positivo ocorre algo negativo está logo à frente esperando a vez. Causa uma certa previsibilidade não intencional. A série é numerosa em exemplos:
• Nate e Lisa casam e formam família - Brenda volta e Lisa some • Lisa morre e Nate e Brenda ficam juntos novamente - a gravidez de Brenda causa conflitos no casal e Nate se afeiçoa por Maggie • Nate transa com Maggie - Nate sofre um derrame • Nate finalmente decide como quer sua vida, principalmente amorosa e diz isso para Brenda, deixando claro que eles não servem um para o outro - Nate morre • David e Keith vão morar juntos - os dois transam com outros, brigam e se separam • David e Keith voltam a se relacionar - David fica refém de um psicopata, depois num acesso de fúria morde a orelha de um homem • David fica livre de processos e Keith arranja um bom emprego - os garotos que adotam se mostram problemáticos • Claire se relaciona com alguém - esse alguém se mostra de alguma forma perturbado • Claire volta com Billy e aparentemente tudo está bem - Billy pára de tomar os remédios e seu lado psicótico ressurge • Ruth conhece e desconhece vários homens, casa com George - o passado de George é obscuro e ele tem uma doença que não quis revelar • Rico volta com a esposa - Vanessa o trata pior que antes • etcs
Toda essa estrutura apenas se desfaz nos últimos episódios. Claire conhece Ted e ele não apresenta algo terrível logo a seguir. Finalmente David, Keith e os garotos se dão bem. George passa a ajudar Ruth e se mostra um grande companheiro. Rico volta a se relacionar bem com Vanessa e tenta abrir um novo negócio. Brenda se afasta de Billy antes que algo pior surja e tem o bebê que não apresenta problemas. No fim há esperança, coisa que sempre foi suprida no decorrer da história.
Talvez o único personagem que em boa parte da série serviu como luz foi o de Maya. A escolha da garotinha (na verdade gêmeas, pois só assim para trabalhar num seriado) foi excelente. Acompanhamos seu crescimento, seus olhares, risos e depois as primeiras falas. É o personagem intacto, o único puro entre eles, não há histórias criadas em torno de Maya que sejam negativas, ela não fica doente ou não se adapta com Brenda sentindo falta da mãe ou comete algum ato que cause meros obstáculos narrativos. Ela consegue unir os lados bons de Nate e Lisa, a espiritualidade desencontrada do pai e o otimismo da mãe. Ela traz alegria para quase todos os personagens do seriado. O único momento diferente é quando questiona a ausência de Nate, mas isso passa. E a atriz mirim é muito expressiva em todos os momentos que aparece em cena.
Várias outras coisas poderiam ser discutidas aqui, como as mortes iniciais em relação ao que o episódio vai tratar ou a mudança do clima do piloto para o que virou o seriado (os comerciais de produtos de funerária davam um tom mais cômico do que acabou sendo, por isso nunca mais apareceram) ou as fantasias constantes que todos tinham onde os escritores podiam colocar coisas mais ousadas com a proteção de não assumirem por completo os atos (eram apenas fantasias / sonhos / pesadelos) ou a representatividade das mulheres apresentadas em toda sua difícil caracterização psicológica...
E isso que nem se tocou nas grandes atuações do elenco, em especial de Frances Conroy, a matriarca da família, brilhante em diversos momentos e extremamente complexa. E Lauren Ambrose se mostrou a cada ano melhor. Muitos vindo do teatro e, no começo, pouco conhecidos. Entre os diretores presenças de Rodrigo Garcia, Jeremy Podeswa, Kathy Bates, Nicole Holofcener, Michael Cuesta, Jim McBride e até o Alan Ball.
Os extras do último dvd contém um retrospecto muito bom da empreitada com o criador, os diretores, roteiristas e elenco dando suas opiniões. É uma excelente forma de embrulhar tudo de um além-seriado.
No final o seriado se mostrou muito bom, com suas qualidades e defeitos, girando em torno de um assunto que sempre é evitado, a morte e a mortalidade dos seres humanos.
O filme parece muito com outro feito um ano antes desse com a Andie MacDowell e Olivia Williams, Tara Road. Pouca coisa mudou, há a troca das atitudes, a americana se relaciona apenas com uma pessoa enquanto a inglesa se relaciona com mais pessoas (era o contrário no outro filme, e era uma irlandesa ao invés de inglesa) e nenhuma é casada (as duas eram casadas e uma tinha filhos). Sendo assim fica parecendo um remake cedo demais para despertar novo interesse. Ajuda o fato de termos Kate Winslet e Cameron Diaz. Nancy Meyers tenta trazer várias referências à velha e nova Hollywood, numa mistura de homenagem e leve crítica. Não chega a dar muito certo nos dois casos, mas fica de brincadeira metalinguistica algumas coisas (o som no carro que se passa por trilha do momento, Dustin Hoffman aparecendo na locadora, Lindsay Lohan e James Franco no trailer). Mesmo sendo tudo mais do mesmo cheguei a me emocionar na cena em que Eli Wallach é homenageado. Acho que sempre que aparecem pessoas de idade sendo reconhecidas eu fico tocado, num misto de esperança e pessimismo - esperança de poder receber esse reconhecimento algum dia de alguma forma e pessimismo por achar que isso nunca vai acontecer. Também me fizeram chorar Albert Finney em Nunca Te Amei e Richard Dreyfuss em Mr. Holland. Talvez o aspecto mais interessante do filme foi ver na platéia uma grande identificação com o personagem de Kate por parte das mulheres que viam o filme, inclusive uma ao meu lado quase entra em desespero ao ver a cena que Kate desabafa para o personagem de Jack Black e ela perceber que era a história dela (ela não sabia se ria ou chorava com a identificação, só tentava falar com a amiga que era ela ali na tela, sem tirar ou por). Acho que essas reações é que fizeram com que curtisse mais o filme, ver essa comunicação imediata de Meyers com as mulheres. Não dava pra sair falando que aqueles personagens eram irreais demais depois disso.
Produção e estória de Michael Mann. Roteiro de Matthew Michael Carnahan (irmão de Joe Carnahan). Direção de Peter Berg. Com Jamie Foxx, Jennifer Garner, Chris Cooper, Jason Bateman e Jeremy Piven.
Somente um dos melhores momentos da televisão mundial de todos os tempos.
1978: Eraserhead. 1980: O Homem Elefante (The Elephant Man). 1984: Duna (Dune). 1986: Veludo Azul (Blue Velvet). 1989/92: Twin Peaks (Idem). 1990: Coração Selvagem (Wild At Heart). 1990: Industrial Symphony No. 1 – The Dream Of The Broken Hearted. 1992: Twin Peaks – Os Últimos Dias De Laura Palmer (Twin Peaks – Fire Walk With Me). 1992: On The Air. 1992: Quarto De Hotel (Hotel Room). 1996: A Estrada Perdida (Lost Highway). 2000: História Real (The Straight Story). 2001: Cidade Dos Sonhos (Mulholland Drive). 2006: Inland Empire.
Legal então ver sair uma autobiografia e ela revelar os vários problemas que enfrentou. É uma forma de fazer um grande balanço de sua carreira e vida.
Fiquei com vontade de ler. A versão paperback mais barata sai em Maio deste ano. E ouvir o audio book do livro? Ela narrando o próprio livro com aquela voz rouca e sexy deve ser uma coisa de maluco. Aqui é muito difícil que saia uma tradução...
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The most refreshingly candid celebrity memoir in years, from an actress who has always lived life on her own terms.
Known to millions as psychiatrist Dr. Jennifer Melfi on HBO's hit series The Sopranos, a role for which she has received multiple Emmy, Golden Globe, and Screen Actors Guild nominations, Lorraine Bracco is one of the most recognizable actresses working today. A glamorous and intelligent presence on both the big and small screen, as well as on the Broadway stage, it's hard to imagine that this formidable woman was once voted the "ugliest girl in the sixth grade." But with guts, determination, and a very good sense of humor, Lorraine Bracco triumphed - and did it her way.
Born in Brooklyn to an Italian-American father and a British mother, Bracco survived her ugly-duckling childhood to become a Wilhelmina model in Paris. On The Couch traces her rise from fledgling actress to star and wife of acting heavyweight Harvey Keitel; her film roles, including her Academy Award-nominated performance in Martin Scorsese's Goodfellas; the very public custody battle following her divorce from Keitel; and her glorious return on the series that proved, once and for all, that even mobsters get the blues.
In this engaging memoir, Lorraine opens up about her career, her marriages, her determination to be a good mother, and her refusal to be marginalized as an actress and a woman in a society obsessed with youth and beauty. She is also startlingly honest about her victory over depression, her willingness to seek treatment, and how she found her way again. And when she was cast on The Sopranos, yet another incredible new chapter began. Forthright, funny, and, at fifty, a woman of both uncommon beauty and intelligence, Lorraine Bracco knows what she wants out of life. In a conversational memoir as frank and candid as a heart-to-heart with an old friend, Lorraine Bracco's On The Couch delivers with all the force of this amazing woman's marvelous personality.
01. "Wish I Could" 02. "Sinkin' Soon" 03. "The Sun Doesn't Like You" 04. "Until The End" 05. "Not My Friend" 06. "Thinking About You" 07. "Broken" 08. "My Dear Country" 09. "Wake Me Up" 10. "Be My Somebody" 11. "Little Room" 12. "Rosie's Lullaby" 13. "Not Too Late"
Espero que venha pra cá a edição com dvd que vem com:
1. "Thinking About You" (Music Video) 2. "Until The End" (Music Video) 3. "Sinkin' Soon" (Music Video) 4. Interview With Norah 5. "Thinking About You" (Behind The Scenes) 6. "Sinkin' Soon" (Behind The Scenes)
plus two live bonus tracks from Rehearsals.com filmed in Burbank, CA, in November 2006.
Canções.. tem tantas que foram ótimas ouvir durante o ano. Vou colocar um top 10 do que mais ouvi e me emocionei a cada conferida pois me levavam para um outro lugar, um outro estado de espírito, não sei se posso falar se são as melhores...
01) Who Says You Can't Go Home - Bon Jovi & Jennifer Nettles (é de 2005, mas não teve outra que mais ouvi, me levantando nos momentos tristes e sendo trilha dos momentos alegres) 02) Tears And Rain - James Blunt (I guess it's time I run far, far away / Find comfort in pain / All pleasure's the same / It just keeps me from trouble) 03) Black Horse & The Cherry Tree (Instrumental) - KT Tunstall (tão diferente da versão cantada e muito boa) 04) You're Nobody 'Til Somebody Loves You - Dean Martin (tocou num episódio de Freaks And Geeks) 05) Buffalo Gals - Bruce Springsteen (não houve canção com maior clima de reunião de amigos tocando no porão de casa do que essa, não tem como não ficar alegre ao ouví-la) 06) Breakaway - Kelly Clarkson (seria para a Avril Lavigne, mas a Kelly que gravou, ambas podem cantar essa letra sem soarem falsas pois aconteceu com elas) 07) Até Parece - Marisa Monte (ouvi e já achei que era canção pra estourar na rádio) 08) Everybody Sings - Sarah Silverman (letra hilária em um pop redondinho) 09) Just The Start - Scarlet Division (canção de abertura do programa Truques De Oliver) 10) True Love - Mercado Livre (quem não se encantou com essa vinheta?)
Bônus: Going The Distance - Bill Conti (ouvir essa com Rocky Balboa estreando em breve é covardia, é linda! e ainda no cd The Best Of Rocky colocaram a fala da Adrian logo no começo: "win!")
Olha que eu não gosto dessas séries de heróis, por isso só quis conferir os dois primeiros por causa da boa impressão que uma prévia tinha deixado em mim (fora o fato que no elenco teria uma garota que acho uma graça, a Hayden Panettiere). Achei bem legal e fui pegando. Primeiro adorei a Hayden ter um personagem legal e quase principal e depois descobri Hiro, que é hilário. A chance de um japonês virar ídolo de série ocidental fez com que eu torcesse pelo personagem e pelo seriado (sinto falta dessas referências na mídia, daqui, dos EUA e da Europa). A trama pode soar como Lost com seus mistérios, mas ela vai se resolvendo aos poucos, sendo uma grande vantagem na comparação. Não são todos os personagens que gosto e muitas das tramas e diálogos não fogem do básico, mas há um cuidado na produção e um estilo na direção (John Badham e Allan Arkush dirigiram episódios) que deixa o seriado menos seriado, por assim dizer. Tim Kring conseguiu equilibrar o lado heróis/quadrinhos sem cair num jogo nerdístico que o tema da série dá chances (como Lost). É legal conhecer os heróis, seus poderes, o desejo que eles venham a se encontrar e aos poucos entender a trama geral. Até agora (episódio 11) tenho curtido bastante, cada vez mais. Virão novos heróis por aí. E dá-lhe Hiro!
FREAKS AND GEEKS
Fui ver que o seriado passava no Multishow lá pro meio do ano e vi um para saber como era (gravei melhor dizendo pois os horários eram péssimos) pois já tinha lido elogios anos atrás. Tinha receio que não fosse gostar justamente no foco dos freaks e dos geeks (se exaltam deliberadamente essas condições / personalidades), mas não era isso. Mesmo não pegando do início (o que fiz depois) adorei. Era uma junção de Anos Incríveis com My So Called Life. O seriado se passa no início dos anos 80 e a musica tem papel importante (na trama e na trilha). Hoje virou cult. Durou só uma temporada, mas o criador foi avisado com antecedência, felizmente, podendo criar um final que poderia servir para encerrar a série ou um gancho para a segunda temporada. Pena que não continuou, mas como ficou está bom demais. Há um carinho especial por quase todos os personagens. Descobri Linda Cardellini que fui saber foi a Vilma nos filmes do Scooby Doo (que nunca vi). Hoje está em E.R. mais adulta. A sua Lindsay Weir é apaixonante.
SPOOKS
Passou na Cultura e People & Arts como Dupla Identidade. Não durou na Cultura e parou de passar no P&A... É uma excelente série de espionagem da BBC. Mesmo vendo dublada a série me conquistou pelos ótimos atores e roteiros. Tem todo um clima e estilo diferente do modo inglês de se fazer seriado (ao menos esse, mas já tinha percebido isso na excelente Prime Suspect) que é refrescante diante de tantas produções americanas. Temas atuais importantíssimos eram abordados. Adoro as duas primeiras temporadas que tem o Matthew Macfadyen e gosto bastante das posteriores. A quinta está passando, só que não sei se alguém aqui vai exibir... Tem em dvd importado com duração mais longa que a exibida fora da Inglaterra, pois os episódios eram editados para o mercado externo para caber em uma hora com comerciais (lá era uma hora sem os comerciais) e com o idioma original. Tentadora a idéia de num futuro adquirir as temporadas, mesmo as vistas já que são tão boas que revisões não cansam. Falei mais do seriado anteriormente aqui no blog
HUFF
Adorei a série feita pela Showtime (mais uma) e que teve somente 2 temporadas. Aqui saiu em dvd a primeira. Espero que saia a segunda para eu ver. Em vez de escrever tudo de novo melhor ver o que escrevi antes.
ENTOURAGE
Mais uma ótima série da HBO que eu já comentei antes. Estou de pouco em pouco pegando a segunda temporada. Vai chegar em dvd por aqui em breve.
FAMILY GUY
Vi boa parte da primeira temporada. Apesar de engraçada e bem legal é meio como Os Simpsons para mim, se calhar de estar passando eu vejo, se achar engraçado. Mas como parece que na Fox o seriado é dublado aí fica mais difícil... Tem em dvd ao menos.
COMMANDER IN CHIEF
Gostei desse seriado que só teve uma temporada. Fui ver pois era criação do Rod Lurie de quem eu gosto dos filmes e do seriado anterior também cancelado na primeira temporada, Line Of Fire. Geena Davis e Donald Sutherland davam um prestígio e força ao seriado que outros não tinham, justamente por se tratar de atores de cinema consagrados. Era ótimo poder ver Donald atuando maquiavélicamente na política americana toda semana. Era bom também ver Ever Carradine toda semana, ela que já tinha chamado minha atenção no filme Dead & Breakfast; ela lembra a Uma Thurman e eu gostaria que se destacasse mais no cinema ou na tv. Lurie se afastou depois de alguns episódios, outro produtor assumiu e depois outro aí a coisa já não estava mais como antes. Rumores falavam que Lurie queria transformar o seriado, depois que foi cancelado, num filme (mesmo que para a tv), até agora não tenho notícias se isso acontecerá ou não.
HEIST
Ótimo seriado de um grupo de ladrões que tem o plano de assaltar várias joalherias famosas de Beverly Hills na noite do Oscar. Os personagens eram muito legais, o ritmo era pulsante, a realização era muito boa, não sei o que deu errado. Durou 5 episódios (e 6 foram filmados). Pior que no final do quinto algo de impacto acontecia e ficaremos sem saber o que aconteceu (pelas informações do sexto episódio inédito dá pra saber um pouco).
THIEF
Na mesma época saiu esse seriado com o mesmo tema, grupo de assaltantes. Vi o piloto e o tom era bem mais sério. Bem interessante e prometia, se concentrando nos personagens e não na ação. Durou 6 episódios...
SMITH
Seriados de assaltantes não dão certo? Mais um surgiu mais para o final do ano com elenco de peso (Ray Liotta, Virginia Madsen, Jonny Lee Miller, Amy Smart, Simon Baker e Shoreh Aghdashloo) e só durou 8 episódios. A Warner passou por aqui, só falta o oitavo. Muito boa a série.
SHARK
Baixei o piloto e o segundo episódio pois fui informado que eram dirigidos pelo Spike Lee. Na verdade só o piloto que é, mas deu pra ter uma noção do seriado. James Woods está bem como o mais célebre e temido advogado de defesa de L.A. que de repente vira o promotor público. Quem gosta de seriados de tribunais (como eu) é uma boa pedida. Só não baixei mais, mas acho que estréia no cabo em breve e quando der vou dar uma conferida.
SIX DEGREES
Outra produção do J.J. Abrams. A vida de seis novaiorquinos que não se conhecem e como suas vidas vão se entrelaçar. O que chamou minha atenção foi o elenco que tem 3 atrizes que gosto e fazem mais cinema: Erika Christensen, Hope Davis e Bridget Moynahan. Fora os também atores de cinema Campbell Scott e Jay Hernandez. O piloto foi dirigido pelo Rodrigo Garcia e até gostei dos personagens. Só que ficou nisso, não vi mais episódios. Não sei se vai ter segunda temporada. Espero que estréie no cabo.
STUDIO 60 ON THE SUNSET STRIP
Aaron Sorkin. Isso já dá credibilidade ao seriado. Mas fora isso tem o Matthew Perry pós Friends e a Amanda Peet. O piloto é bom e dá pra ter uma idéia de como as coisas iriam se desenvolver, mas não era seriado pra se baixar. É um seriado bom para se ver em dvd. Está em risco de ser cancelada.
Caramba, quantos seriados! Mas boa parte deles não passa mais, duraram pouco ou só vi um episódio. E também muitos dos seriados acompanhados têm temporadas curtas (média de 10 episódios) pois são de canais pagos dos EUA, como The Shield, The Sopranos, Weeds, Dexter, etcs. Gosto desse formato para seriados, não precisando criar episódios só para preencher um horário como acontece com os seriados para a tv aberta. E também os seriados de tv a cabo geralmente não têm comerciais, modificando a estrutura da feitura do roteiro. Claro que a descoberta de novos seriados fez com que menos filmes fossem vistos, mas muitas vezes a troca é boa já que tem muito filme abaixo do seriado mais médio que existe. E graças aos episódios baixados e as temporadas em dvd podemos ver quando e onde quisermos sem estarmos presos à horários dos canais e suas vontades de lançar ou não certas séries.