RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

terça-feira, janeiro 30, 2007
A Sete Palmos (Six Feet Under): 2001 - 2005

6 Feet Under

Alan Ball, de Beleza Americana, é o criador dessa série da HBO que durou cinco temporadas. Faltavam para serem vistas a terceira, quarta e quinta que consegui através de downloads, locação e até em dois episódios vistos na Warner. Há uma diferença de percepção ao conseguir ver 3 temporadas que duraram 3 anos, com uma semana de diferença entre um episódio e outro em poucas semanas. Fica mais evidente certos processos pelas quais a série (e quase todas as outras) passa. Não chega a ser uma jornada de 5 anos com aquela família, mas apenas meses ou só um ano. Por isso as vantagens e desvantagens do acesso outro que não a da exibição normal através do canal originalmente proposto.

A série trata da morte, como é óbvio, vista através da família Fisher que é dona de uma casa funerária. A morte do patriarca logo no episódio inicial que dá a partida para o desenvolvimento dos demais personagens. O filho mais velho, que sumiu de casa quando jovem, volta para o funeral e acaba assumindo a funerária com seu irmão mais jovem que ficou todo esse tempo com a família e acabou seguindo os passos do pai. A primeira temporada trata de como os membros da família vão lidar com a situação e a luta de David (o irmão mais jovem) em assumir sua homossexualidade. Na segunda se aprofunda no relacionamento de Nate (o mais velho) e Brenda, a descoberta de um problema de saúde de Nate e a possibilidade de perda do negócio familiar.

E chegamos nas últimas três temporadas que vi mais recentemente. Se comparadas é clara a superioridade da última, seguido da terceira com um ritmo mais lento e da mais fraca, a quarta, onde pouca coisa realmente ocorreu. Toda a terceira é marcada pela presença de Lisa (Lili Taylor) que está casada com Nate e tem uma filhinha juntos, Maya. É através da presença e ausência dela que a temporada se move. Quando ela desaparece e sabemos de sua morte na quarta temporada há um período de luto que afeta todos, mesmo que indiretamente e faz com que a narrativa patine, tentando recomeçar a história Nate e Brenda e fazendo do drama de Rico e o novo casamento de Ruth as tramas principais, o que não são exatamente de grande força dramática para a série como um todo (muito indiretamente lidam com os temas da série ao contrário das narrativas anteriores). O trauma que David sofre após cruzar o caminho de um psicopata é o único ponto mais forte, lidando com a perda de sua ingenuidade e seu confrontamento mais real com a morte. Uma das indicações que a quarta foi uma temporada fraca aparece logo no início, na mudança de temporada não houve nenhum pulo temporal, ainda estamos no pós-festa do casamento de Ruth com George. E isso se repetiria em mais episódios, transformando a série numa espécie de novela, não separando bem os episódios e não deixando assuntos para a imaginação do espectador; começamos a acompanhar mesmo o dia a dia dos personagens, com isso o poder de síntese fica enfraquecido.

Uma das qualidades dessas temporadas foi a entrada de Claire na escola de artes, já antevendo que ela seria o personagem há tentar algo diferente e que tentou expressar sua confusão através da arte. Alan Ball diz que se identificava com o personagem pelo fato de ser bem mais jovem que os irmãos e ter inclinações artísticas.

Mas então chega a quinta e não sei se a produção sabia que seria a última temporada, provável que sim, mas há um salto de qualidade visível. São fortes os temas tratados como a doença de George e a angústia cada vez maior de Ruth, a desilução de Claire e seu emprego medíocre num escritório onde começa a duvidar de sua vida artística e achar que é aquele mundo quase oco que ela vai ter que pertencer, a busca por filhos de David e Keith e a percepção tardia de Nate do que realmente lhe interessa na vida. A morte de Nate antes do final da série foi uma ótima decisão e acabou levando à realização dos melhores episódios da série um atrás do outro. O final teria que ser a morte de alguém da família, como o início foi e não poderia ser outro a não ser Nate (que antes de tudo é Jr.). O episódio final consegue fechar o ciclo em grande estilo. Na última seqüência, ao som de Breathe Me (Sia) as sucessivas mortes causam alegria a tristeza (quase chegando às lágrimas). Seria o melhor jeito de acabar? Provável que sim, mas ao mesmo tempo é triste vermos todos os personagens que nos afeiçoamos com o tempo morrendo um a um. Temos pequenas visões do futuro em paralelo à Claire na estrada, indo para o seu futuro, mostrando como tudo acaba um dia, mas dando importância ao caminho que trilhamos até lá. Um porém é que faltou no último fade em branco aparecer o próprio seriado como falecido, Six Feet Under 2001 - 2005 que seria o fecho ideal mas não ocorreu.

Todas as fugas as quais os personagens recorrem geralmente acabam em sexo e drogas. Algumas horas essas fugas parecem esquemáticas demais. As súbitas atrações são logo correspondidas, seja Nate com qualquer mulher ou David com qualquer homem. Quase todos os personagens da série consumiram drogas (não lembro de Rico), se não por livre e espontânea vontade por acidente (Ruth e Nate tomando ecstasy) ou à força (David fumando crack). Nem Weeds que trata do assunto conseguiu essa "proeza". E muitas vezes isso enfraquecia críticas outras do status quo americano. Claire falando da administração Bush ou da guerra no Iraque poderia soar como papo de hippie drogada. E mesmo críticas vindas de personagens "caretas" perdiam a força por outros aspectos: George em suas diversas falas políticas foram soterradas pela sua doença (virou papo de louco).

Numa geral da série vemos um natural pessimismo e um auto-sabotamento de todos os personagens. Fica claro desde o início que todos eles em algum momento estragarão tudo. Mesmo quando parece que algo positivo ocorre algo negativo está logo à frente esperando a vez. Causa uma certa previsibilidade não intencional. A série é numerosa em exemplos:

• Nate e Lisa casam e formam família - Brenda volta e Lisa some
• Lisa morre e Nate e Brenda ficam juntos novamente - a gravidez de Brenda causa conflitos no casal e Nate se afeiçoa por Maggie
• Nate transa com Maggie - Nate sofre um derrame
• Nate finalmente decide como quer sua vida, principalmente amorosa e diz isso para Brenda, deixando claro que eles não servem um para o outro - Nate morre
• David e Keith vão morar juntos - os dois transam com outros, brigam e se separam
• David e Keith voltam a se relacionar - David fica refém de um psicopata, depois num acesso de fúria morde a orelha de um homem
• David fica livre de processos e Keith arranja um bom emprego - os garotos que adotam se mostram problemáticos
• Claire se relaciona com alguém - esse alguém se mostra de alguma forma perturbado
• Claire volta com Billy e aparentemente tudo está bem - Billy pára de tomar os remédios e seu lado psicótico ressurge
• Ruth conhece e desconhece vários homens, casa com George - o passado de George é obscuro e ele tem uma doença que não quis revelar
• Rico volta com a esposa - Vanessa o trata pior que antes
• etcs

Toda essa estrutura apenas se desfaz nos últimos episódios. Claire conhece Ted e ele não apresenta algo terrível logo a seguir. Finalmente David, Keith e os garotos se dão bem. George passa a ajudar Ruth e se mostra um grande companheiro. Rico volta a se relacionar bem com Vanessa e tenta abrir um novo negócio. Brenda se afasta de Billy antes que algo pior surja e tem o bebê que não apresenta problemas. No fim há esperança, coisa que sempre foi suprida no decorrer da história.

Talvez o único personagem que em boa parte da série serviu como luz foi o de Maya. A escolha da garotinha (na verdade gêmeas, pois só assim para trabalhar num seriado) foi excelente. Acompanhamos seu crescimento, seus olhares, risos e depois as primeiras falas. É o personagem intacto, o único puro entre eles, não há histórias criadas em torno de Maya que sejam negativas, ela não fica doente ou não se adapta com Brenda sentindo falta da mãe ou comete algum ato que cause meros obstáculos narrativos. Ela consegue unir os lados bons de Nate e Lisa, a espiritualidade desencontrada do pai e o otimismo da mãe. Ela traz alegria para quase todos os personagens do seriado. O único momento diferente é quando questiona a ausência de Nate, mas isso passa. E a atriz mirim é muito expressiva em todos os momentos que aparece em cena.

Várias outras coisas poderiam ser discutidas aqui, como as mortes iniciais em relação ao que o episódio vai tratar ou a mudança do clima do piloto para o que virou o seriado (os comerciais de produtos de funerária davam um tom mais cômico do que acabou sendo, por isso nunca mais apareceram) ou as fantasias constantes que todos tinham onde os escritores podiam colocar coisas mais ousadas com a proteção de não assumirem por completo os atos (eram apenas fantasias / sonhos / pesadelos) ou a representatividade das mulheres apresentadas em toda sua difícil caracterização psicológica...

E isso que nem se tocou nas grandes atuações do elenco, em especial de Frances Conroy, a matriarca da família, brilhante em diversos momentos e extremamente complexa. E Lauren Ambrose se mostrou a cada ano melhor. Muitos vindo do teatro e, no começo, pouco conhecidos. Entre os diretores presenças de Rodrigo Garcia, Jeremy Podeswa, Kathy Bates, Nicole Holofcener, Michael Cuesta, Jim McBride e até o Alan Ball.

Ah, e o tema da ótima abertura é antológica.

Os extras do último dvd contém um retrospecto muito bom da empreitada com o criador, os diretores, roteiristas e elenco dando suas opiniões. É uma excelente forma de embrulhar tudo de um além-seriado.

No final o seriado se mostrou muito bom, com suas qualidades e defeitos, girando em torno de um assunto que sempre é evitado, a morte e a mortalidade dos seres humanos.

posted by RENATO DOHO 12:25 AM
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domingo, janeiro 28, 2007
O Amor Não Tira Férias (The Holiday)

O filme parece muito com outro feito um ano antes desse com a Andie MacDowell e Olivia Williams,
Tara Road. Pouca coisa mudou, há a troca das atitudes, a americana se relaciona apenas com uma pessoa enquanto a inglesa se relaciona com mais pessoas (era o contrário no outro filme, e era uma irlandesa ao invés de inglesa) e nenhuma é casada (as duas eram casadas e uma tinha filhos). Sendo assim fica parecendo um remake cedo demais para despertar novo interesse. Ajuda o fato de termos Kate Winslet e Cameron Diaz. Nancy Meyers tenta trazer várias referências à velha e nova Hollywood, numa mistura de homenagem e leve crítica. Não chega a dar muito certo nos dois casos, mas fica de brincadeira metalinguistica algumas coisas (o som no carro que se passa por trilha do momento, Dustin Hoffman aparecendo na locadora, Lindsay Lohan e James Franco no trailer). Mesmo sendo tudo mais do mesmo cheguei a me emocionar na cena em que Eli Wallach é homenageado. Acho que sempre que aparecem pessoas de idade sendo reconhecidas eu fico tocado, num misto de esperança e pessimismo - esperança de poder receber esse reconhecimento algum dia de alguma forma e pessimismo por achar que isso nunca vai acontecer. Também me fizeram chorar Albert Finney em Nunca Te Amei e Richard Dreyfuss em Mr. Holland. Talvez o aspecto mais interessante do filme foi ver na platéia uma grande identificação com o personagem de Kate por parte das mulheres que viam o filme, inclusive uma ao meu lado quase entra em desespero ao ver a cena que Kate desabafa para o personagem de Jack Black e ela perceber que era a história dela (ela não sabia se ria ou chorava com a identificação, só tentava falar com a amiga que era ela ali na tela, sem tirar ou por). Acho que essas reações é que fizeram com que curtisse mais o filme, ver essa comunicação imediata de Meyers com as mulheres. Não dava pra sair falando que aqueles personagens eram irreais demais depois disso.

posted by RENATO DOHO 10:29 PM
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sábado, janeiro 27, 2007
Inside The Actors Studio: Al Pacino



Ótima entrevista!

01 / 02 / 03 / 04 / 05 / 06 / 07 / 08 / 09 / 10 / 11

posted by RENATO DOHO 1:30 AM
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A Prova (Proof)



Peça de David Auburn adaptada para as telas pelo autor e Rebecca Miller (filha do Arthur). Sabia da peça na época em que Mary Louise Parker ganhou alguns prêmios fazendo o papel principal nos palcos. Gwyneth Paltrow assume o lugar no cinema, mas também tinha feito a peça nos palcos antes. Gostei de sua interpretação por conseguir passar o estado depressivo necessário e não soar fora da realidade ela ter o dom do pai (Anthony Hopkins) para a matemática. Se ela não conseguisse convencer que é uma geek, retraída, nada glamourosa (ela usou pouca maquiagem, as roupas bem largadas e até cabelo dá a impressão de não cuidado) à beira de um colapso quase todo o filme afundaria. Particularmente acho que é uma de suas melhores performances. Mesmo sendo uma peça o texto não dá essa impressão e nem a estrutura do filme se assemelha ao teatro (flashbacks, várias passagens visuais). O diretor John Madden, de quem eu não sou lá muito fã, até encontra boas soluções por imagens como a saída de Gwyneth do aeroporto com bom uso da montagem e do som. As presenças de Hopkins, Jake Gyllenhaal e Hope Davis (que até parece irmã de Gwyneth mesmo) ajudam. O curioso é que o filme parece até curto, dá vontade de acompanhar mais do viria a seguir, o filme até parece ter noção disso no plano final que vai deixando os personagens aos poucos, sem querer finalizar subitamente. Quanto à trama não só matemáticos vão gostar (o personagem de Hopkins é levemente influenciado pela vida de John Nash, que virou Uma Mente Brilhante) pois fala da relação pai e filha, principalmente sobre o que a filha pode ter carregado do pai, sua genialidade e loucura. Há um pouco de especificidade no fato de que possa haver maior identificação em casos onde o pai ou os pais tenham sido célebres em alguma área. Em como essa notoriedade pode dificultar o desabrochar próprio da filha (ou filho) caso trilhe pelos meus caminhos e nisso a Rebecca Miller deve ter contribuído bastante. Por fim os matemáticos que virem o filme após os 23 anos podem ficar meio depressivos, o pico de criatividade da área é nessa idade, depois é só decadência; caso não tenham revolucionado o campo da matemática que estudam até essa idade... hehehe sei que em física é por aí também hehe


posted by RENATO DOHO 1:26 AM
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quinta-feira, janeiro 25, 2007
Atlantic City 2004 (Have A Nice Day Limited Edition Dvdrip)


Scorsese estava no show?! ;)


posted by RENATO DOHO 11:42 PM
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Chegando em dvd (não aqui)


Nem sinal desse do Linklater em nossos cinemas e já saindo em dvd lá fora...

Disco duplo.


Ótima chance que a Criterion dá para fãs do Bergman, 4 filmes do ínicio de sua carreira e sua estréia no cinema como roteirista (Torment).

Excelente temporada com presença de Forest Whitaker.

Terceira temporada dessa ótima série, preciso ver a segunda ainda...


posted by RENATO DOHO 7:34 PM
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terça-feira, janeiro 23, 2007
Sob O Efeito Da Água (Little Fish)



Um bom filme onde Cate Blanchett faz um personagem contemporâneo e normal, o que não é muito comum em sua filmografia. Ela faz uma mulher de 32 anos, há 4 anos livre das drogas, tentando se restabelecer trabalhando numa locadora. Os personagens que estão à sua volta ainda continuam num passado que ela quer esquecer. O irmão é um pequeno traficante. O melhor amigo é um esportista drogado que viveu momentos de glória no passado. E, de repente, o antigo namorado volta para sua cidade após anos vivendo no Canadá, após o acidente que causou a perda de uma parte da perna do irmão dela e o início da mudança de vida para ela. Curioso é o fato do filme incluir a comunidade vietnamita que mora na Austrália através do ex-namorado, do dono da locadora e outros. Falando nisso o ex-namorado é feito por Dustin Nguyen que estava perdido em papéis pequenos na tv desde o auge que foi sua participaçao em Anjos Da Lei. E ele não está mal. Martin Henderson interpreta o irmão, Hugo Weaving o amigo e Sam Neill um "empresário" local que tem um relacionamento com ele. A trama começa simples com Tracy (Blanchett) querendo pegar um empréstimo para tentar ser sócia do negócio do patrão (colocando computadores na locadora para virar uma lan house) e acaba chegando numa negociação perigosa de tráfico. O filme tem seus momentos (uma seqüência boa foi feita quase por acaso envolvendo um coral infantil que repercute no final), Cate está muito bem e num personagem muito mais próximo de sua persona real, Hugo também se destaca; apenas algumas seqüências poderiam ter maior força do que conseguiram alcançar. No dvd vemos no making of que o diretor, Rowan Woods, adora o trabalho de pesquisa antes de começar a rodar, muita coisa foi gravada para nem aparecer no filme como entrevistas com ex-drogadas, esportistas falando da homossexualidade no meio, comunidade vietnamita australiana, etcs tudo para o elenco ter mais base.



posted by RENATO DOHO 6:50 PM
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segunda-feira, janeiro 22, 2007
Newsweek's Oscar Roundtable



Cate Blanchett, Helen Mirren, Penelope Cruz, Brad Pitt, Forest Whitaker e Leonardo DiCaprio se reuniram para uma mesa redonda que a Newsweek realiza todo ano perto do Oscar.
Ano passado foram dos diretores indicados, neste fizeram com atores e antes das indicações. Vale ler e ver os vídeos.

posted by RENATO DOHO 2:50 PM
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sábado, janeiro 20, 2007
Preview 2007 (1)


The Messengers

Produção de Sam Raimi. Direção dos Irmãos Pang. Com Kristen Stewart, Dylan McDermott e Penelope Ann Miller.

Trailer


King Of California

Michael Douglas e Evan Rachel Wood fazendo pai e filha.


The Hitcher

Remake do filme de Robert Harmon que Dave Meyers dirigiu com Sean Bean no lugar de Rutger Hauer.

Trailer


Hannibal Rising

O jovem Hannibal vai ser interpretado por Gaspard Ulliel e Thomas Harris escreveu o roteiro baseado em seu próprio livro. Gong Li participa.

Trailer


The Kingdom

Produção e estória de Michael Mann. Roteiro de Matthew Michael Carnahan (irmão de Joe Carnahan). Direção de Peter Berg. Com Jamie Foxx, Jennifer Garner, Chris Cooper, Jason Bateman e Jeremy Piven.

Trailer


American Gangster

Denzel Washington e Russell Crowe no novo filme de Ridley Scott.


Georgia Rule

Com Jane Fonda, Felicity Huffman, Lindsay Lohan e Dermot Mulroney.

posted by RENATO DOHO 3:00 PM
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David Lynch, 61 Anos



Interview, Jan 10 2007



Interview, Jan 11 2007



"Love
Don't go away
Come back this way
Come back and stay
Forever and ever... please stay"

Julee Cruise - The World Spins (salvar destino como)



Somente um dos melhores momentos da televisão mundial de todos os tempos.

1978: Eraserhead.
1980: O Homem Elefante (The Elephant Man).
1984: Duna (Dune).
1986: Veludo Azul (Blue Velvet).
1989/92: Twin Peaks (Idem).
1990: Coração Selvagem (Wild At Heart).
1990: Industrial Symphony No. 1 – The Dream Of The Broken Hearted.
1992: Twin Peaks – Os Últimos Dias De Laura Palmer (Twin Peaks – Fire Walk With Me).
1992: On The Air.
1992: Quarto De Hotel (Hotel Room).
1996: A Estrada Perdida (Lost Highway).
2000: História Real (The Straight Story).
2001: Cidade Dos Sonhos (Mulholland Drive).
2006: Inland Empire.

Longa vida, David!

posted by RENATO DOHO 1:00 AM
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quinta-feira, janeiro 18, 2007
Desejos & Traições (The Sisters)



Adaptação de uma peça que por sua vez é levemente baseada na famosa obra de Chekov, As Três Irmãs. As irmãs são interpretadas por Maria Bello, Mary Stuart Masterson e Erika Christensen, com Alessandro Nivola fazendo o irmão. Curioso ver Mary Stuart novamente, estava sumida (ao menos para mim). As três escolhidas fazem um trio bem diverso, cada uma com características fortes e diferentes. O lado neurótico de Bello, o masculino de Masterson e o angelical de Christensen (Bryce Dallas Howard foi cogitada para o papel). Todo o elenco é conhecido (Tony Goldwyn, Chris O'Donnell, Eric McCormack, Elizabeth Banks, Steven Culp e Rip Torn) e competente. Não dá para disfarçar a origem teatral pelos diálogos apresentados, bem construídos, mas pouco naturais. Não encarei como defeito já que apenas assim uma das qualidades do teatro fica em evidência: a potencialidade de em poucas frases os personagens se desnudarem (há essa característica / qualidade do diálogo teatral ter muito de monólogo coletivo, como acontece na literatura). Como o filme vai abrir aquela família em todas as sua crises e traumas apenas com aqueles diálogos chega-se ao ponto sem precisar de uma enorme duração (como uma minissérie ou seriado). A atuação do elenco é exemplar, destacando Maria Bello (ótima) e Eric McCormack (especialmente amargo). A direção é suave e não deixa que tudo vire um teatro filmado. O orçamento é reduzido, mas bem aproveitado. Como ainda não li a peça de Chekov não sei o quanto tem da obra ou não, mas todas as questões familiares, no meio daquele ambiente acadêmico (as irmãs são professoras universitárias e os encontros se passam na sala dos professores de uma refinada universidade) e daquela classe social se potencializam por essas características. A arrogância intelectual e os enrustimentos em suas mais variadas formas (sexuais, sentimentais, maritais, sociais) são mostrados claramente. Toca-se em traumas passados, presentes e futuros. Um aspecto positivo é que ao final não há exatamente um personagem sequer que não tenha mostrado suas diversas falhas, nem num dos fatos mais gritantes que é a recepção fria das irmãs para com a noiva do irmão não chegamos realmente a ter todos os dados para saber em qual lado nos posicionarmos (não que isso seja necessário), as irmãs têm esse preconceito social ou a futura cunhada é realmente uma escaladora social? Enfim, um belo filme à ser descoberto.


posted by RENATO DOHO 12:04 AM
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sábado, janeiro 13, 2007
The Women Of "The Sopranos"



Falando nelas eis um ótimo bate papo com as principais mulheres da série, Edie Falco, Lorraine Bracco, Jamie-Lynn Sigler e Aida Turturro. Com mais de uma hora de duração há várias coisas interessantes ditas. Como o encontro foi realizado em Janeiro de 2006 é bom ver quem já viu a quinta temporada por causa dos spoilers. Só em Março do ano passado que começou a sexta (e última) temporada. Vale baixar para ver quando der em qualquer caso.



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posted by RENATO DOHO 4:06 PM
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On The Couch



Lorraine Bracco era uma atriz que nos anos 80 chamava minha atenção (Perigo Na Noite) e no começo dos anos 90 parecia que ia virar estrela (Os Bons Companheiros, O Curandeiro Da Selva) só que muitas coisas aconteceram e ela nunca chegou a tanto. Tinha o fato de que ela começou a despontar com um pouco mais de idade do que a média (em Os Bons Companheiros ela já tinha 36 anos) e ainda que poucos filmes exploraram sua sensualidade (em pouco tempo ela já era solicitada para papéis de mães acabadas). Até que surgiu The Sopranos na vida dela e tudo mudou. Jennifer Melfi além de ser um ótimo personagem conseguiu trazer de volta um charme pouco utilizado, uma latente sexualidade que até mexe com os brios de Tony Soprano. E ela nunca esteve tão bonita como na série. Até no começo da quinta temporada ela aparece parcialmente nua e para
seus 52 anos está maravilhosa. Falando nisso o seriado tem esse poder de conferir sensualidade em atrizes fora dos padrões joviais de beleza, como é o caso de Edie Falco.

Legal então ver sair uma autobiografia e ela revelar os vários problemas que enfrentou. É uma forma de fazer um grande balanço de sua carreira e vida.

Fiquei com vontade de ler. A versão paperback mais barata sai em Maio deste ano. E ouvir o audio book do livro? Ela narrando o próprio livro com aquela voz rouca e sexy deve ser uma coisa de maluco. Aqui é muito difícil que saia uma tradução...

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The most refreshingly candid celebrity memoir in years, from an actress who has always lived life on her own terms.

Known to millions as psychiatrist Dr. Jennifer Melfi on HBO's hit series The Sopranos, a role for which she has received multiple Emmy, Golden Globe, and Screen Actors Guild nominations, Lorraine Bracco is one of the most recognizable actresses working today. A glamorous and intelligent presence on both the big and small screen, as well as on the Broadway stage, it's hard to imagine that this formidable woman was once voted the "ugliest girl in the sixth grade." But with guts, determination, and a very good sense of humor, Lorraine Bracco triumphed - and did it her way.

Born in Brooklyn to an Italian-American father and a British mother, Bracco survived her ugly-duckling childhood to become a Wilhelmina model in Paris. On The Couch traces her rise from fledgling actress to star and wife of acting heavyweight Harvey Keitel; her film roles, including her Academy Award-nominated performance in Martin Scorsese's Goodfellas; the very public custody battle following her divorce from Keitel; and her glorious return on the series that proved, once and for all, that even mobsters get the blues.

In this engaging memoir, Lorraine opens up about her career, her marriages, her determination to be a good mother, and her refusal to be marginalized as an actress and a woman in a society obsessed with youth and beauty. She is also startlingly honest about her victory over depression, her willingness to seek treatment, and how she found her way again. And when she was cast on The Sopranos, yet another incredible new chapter began. Forthright, funny, and, at fifty, a woman of both uncommon beauty and intelligence, Lorraine Bracco knows what she wants out of life. In a conversational memoir as frank and candid as a heart-to-heart with an old friend, Lorraine Bracco's On The Couch delivers with all the force of this amazing woman's marvelous personality.

posted by RENATO DOHO 12:31 AM
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sexta-feira, janeiro 12, 2007
Norah Jones - Not Too Late



01. "Wish I Could"
02. "Sinkin' Soon"
03. "The Sun Doesn't Like You"
04. "Until The End"
05. "Not My Friend"
06. "Thinking About You"
07. "Broken"
08. "My Dear Country"
09. "Wake Me Up"
10. "Be My Somebody"
11. "Little Room"
12. "Rosie's Lullaby"
13. "Not Too Late"

Espero que venha pra cá a edição com dvd que vem com:

1. "Thinking About You" (Music Video)
2. "Until The End" (Music Video)
3. "Sinkin' Soon" (Music Video)
4. Interview With Norah
5. "Thinking About You" (Behind The Scenes)
6. "Sinkin' Soon" (Behind The Scenes)

plus two live bonus tracks from Rehearsals.com filmed in Burbank, CA, in November 2006.

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posted by RENATO DOHO 4:57 PM
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7 Cotações

O Rei Da Selva (King Of The Jungle) ••

John Leguizamo fazendo um tipo meio retardado mais irrita do que cria empatia. Mesmo tendo a ajuda de Rosie Perez, Marisa Tomei, Michael Rapaport e Annabella Sciorra não melhora muito. Vi apenas pela Annabella, mas ela quase não aparece. Quando aparece, mesmo fazendo uma acabada, está linda.

O Ano Da Fúria (Year Of The Gun) ••

Apesar do tema interessante (as ações políticas na Itália com a Brigada Vermelha), de Frankenheimer e de Sharon Stone o filme fica sempre aquém do que se espera.

Rádio Interior (Radio Inside) ••1/2

Um filme um pouco estranho onde o jovem William McNamara vai morar com o irmão Dylan Walsh e acaba se apaixonando pela namorada dele, Elizabeth Shue. McNamara quase reprisa o papel dele em Glam fazendo um jovem que mesmo formado prefere ser salva vidas de uma piscina pública angustiando o irmão mais velho, publicitário em ascenção. A leve estranheza é pela condução da trama.

Tudo Pela Fama (American Dreamz) •••

Dava para se esperar mais da nova reunião de Paul Weitz com Hugh Grant. A trama é até legal, mas tudo é feito meio que desajeitadamente e mesmo tentando ser sátira não convence justamente por não soar real (quanto mais real mais a sátira funciona pelos absurdos apresentados). O processo do concurso é apressado e já estamos no programa final. Assim pouco importa os finalistas e nem o presidente e nem o apresentador. Parecem jogados no palco para o ato final. É de se questionar se na verdade não é o Chris Weitz que tem o talento. Ele finaliza His Dark Materials: The Golden Compass com Nicole Kidman, Daniel Craig e roteiro de Tom Stoppard baseado no livro de Philip Pullman. Ou então eles só funcionem muito bem em dupla.

O Pornógrafo •••

Filme de João Callegaro com roteiro de Jairo Ferreira e uma pequena participação de Carlos Reichenbach atuando. Stênio Garcia faz um wild guy (um pouco inspirado em Marlon Brando e James Dean) que meio por acaso vai trabalhar numa editora que publica revistinhas pornográficas desenhadas. Acaba virando o gerente da coisa e entra no mundo das politicagens editoriais. Muito do clima se assemelha ao Bandido Da Luz Vermelha e o final presta homenagem ao Orson Welles num parque de diversões.

Noite E Neblina (Nuit Et Brouillard) •••1/2

Documentário histórico de Resnais sobre os campos de concentração nazistas. Reunindo imagens da época, fotos e filmagens coloridas de 1955 dos campos já vazios Resnais ainda coloca uma bela narração que dá força ao que se vê. Na época uma revolução que influenciou muita coisa (documental e ficcional). Pela saturação hoje as imagens já não causam espanto, muitas nem são mais inéditas, fica o trabalho de linguagem.

The Host (Gwoemul) ••••

Ótimo filme sul coreano que mistura filme de monstro, drama familiar, humor e alegoria política. A criatura já aparece em toda sua forma logo no começo, mostrando que não é exatamente nele o foco das coisas. No meio há um impasse narrativo quando vamos acompanhando os irmãos (o pai da garota que sumiu com o monstro, seu irmão executivo e a irmã arqueira famosa) à procura da garota, mas que se resolve ao final quando todos se juntam novamente. A trilha ressaltando o melodrama ajuda.


posted by RENATO DOHO 12:42 AM
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terça-feira, janeiro 09, 2007
100.000



Uau! Até a Scarlett fez careta com a marca. Apesar de não ser um número tão expressivo comparado com vários blogs por aí é uma marca para ser comemorada. Quase 5 anos de blog e fazendo as contas dá uma média de 1600 visitas por mês. Obrigado aos leitores e visitantes. Não sei quem é a maioria pois pelos comments só uma meia dúzia parece frequentar aqui hehehe

Em agradecimento e de presente a Scarlett Johansson preparou um ensaio que mexe com nossas fantasias. Ela, óbvio, também é leitora daqui ;)







E vamos para o 1 milhão!

P.S. - a Nelly Furtado e a Hayden Panettiere também quiseram participar de última hora e eu não sou de recusar participação feminina...





posted by RENATO DOHO 7:27 PM
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segunda-feira, janeiro 08, 2007
Melhores De 2006 (5)

Música

Mais complicado ainda saber o que saiu no ano passado, muita coisa eu vou ouvir depois de anos após o lançamento. E tem também o fato que eu acredito mais em singles do que em álbuns, uma música apenas de um disco pode ser aquela que vou adorar ao invés de diversos álbuns que eu só goste. E com o mp3 isso ficou mais ainda mais forte. Faço minhas coletâneas e esses sim são os discos do ano...

Em termos de compra de cds ano passado foi o recorde de menor aquisição. Não tenho estatísticas, mas desde 2004 eu anoto os cds que adquiro por mês e a queda é impressionante (algo em torno de 70 para 30 e agora 10). Dá pra fazer um top 10 do que comprei então (com exceção do primeiro lugar todos foram em saldões, 9,90 na média, mas mesmo o primeiro foi porque estava mais barato do que quando lançou).

01) Devils & Dust – Bruce Springsteen (com dvd extra)
02) Live On Two Legs – Pearl Jam (finalmente, pra completar coleção)
03) Folklore – Nelly Furtado
04) Pearl Jam – Pearl Jam (mesmo sendo lançamento chegou a sair por 9,90 nas Americanas.com durante uma semana)
05) Superman – John Williams (num sebo)
06) Lavoura Arcaica – Marco Antônio Guimarães
07) 1959 Milano Sessions – Chet Baker
08) Cheap Trick – Cheap Trick
09) In Color – Cheap Trick
10) Heaven Tonight – Cheap Trick (esses 3 foram naquele 3 Pak, saiu uns 5 cada, então foi mais para conhecer a banda que conhecia pouco)

Alguns destaques recentes do que baixei em 2006 (álbuns inteiros). Recentes pois tem coisas velhas do Bob Dylan, Roberto Carlos e Johnny Cash que eu não conto.

Ana Carolina - Dois Quartos
Audioslave - Revelations
Bob Dylan - Modern Times
Bruce Springsteen - We Shall Overcome (The Seeger Sessions)
Chico Buarque - Carioca
Corinne Bailey Rae - Corinne Bailey Rae
Emma Bunton - Life In Mono
Gram - Seu Minuto, Meu Segundo
Jenny Lewis & Watson Twins - Rabbit Fur Coat
Jet - Shine On
Jewel - Goodbye Alice In Wonderland
Kelly Clarkson - Breakaway
Kings Of Convenience - Quiet Is The New Loud
KT Tunstall - Acoustic Extravaganza
Leigh Nash - Blue On Blue
Leonard Cohen - I'm Your Man OST
Maren Ord - Pretty Things
Marisa Monte - Infinito Particular e Universo Ao Meu Redor
Morrissey - Ringleader Of The Tormentors
Neil Diamond - 12 Songs
Neil Young - Living With War
Nellie McKay - Pretty Little Head
Nelly Furtado - Loose
Pete Yorn - Nightcrawler
Rolando Boldrin & Renato Teixeira
Sarah Silverman - Jesus Is Magic
Teresa Salgueiro - Obrigado
The Killers - Sam's Town

Se ouvi TODAS as canções de todos esses álbuns eu estaria mentindo. Com o tempo vou ouvindo e de repente descubro uma bela canção que antes deixei passar. Com iPod isso seria bem melhor, quem sabe daqui uns 3 anos?

Um destaque especial: Dixie Chicks - Taking The Long Way

Não que seja o melhor álbum do ano pra mim, mas é que tem algo pra se falar. Nunca fui fã delas, mas tinha umas canções. Gostava daquela instrumental que até ganhou o Grammy um ano. Cheguei a alugar um dvd ao vivo delas, mas quem fez o trabalho estragou tudo, montaram cada canção com diversas apresentações da tour e o áudio de uma só, então não era exatamente ao vivo e isso ficou chato. Mas gostei delas. Aí teve todo aquele lance da crítica ao Bush e o boicote. Viraram ícones da liberdade da expressão e era esperado o álbum que viria após esses acontecimentos (muita gente achava que iam acabar antes pois perderam muito público). Taking The Long Way se mostrou um trabalho maduro, mais longe do country (pelo fato do público e da indústria country terem sido as mais reacionárias em relação ao grupo) com várias canções de força e uma em específico falando sobre tudo o que aconteceu (mas quase todas as letras falam sobre isso de uma maneira ou outra). Quando o disco foi lançado adorei a Voice Inside My Head, com
uma letra forte. É sobre um aborto, mas isso só fui saber depois. Sabem o que eu achava? Que era sobre um amor do passado e como ela ainda pensava em como as coisas seriam se estivessem juntos, mas achando que tomou a decisão certa agora estando casada e com filhos. Difícil não se identificar com o tema, a não ser aqueles que casaram com seus primeiros grandes amores. Mas tinha algo na letra que soava mais traumático e pesquisando que fui saber que era sobre um aborto feito 10 anos atrás. Descobri também que mais gente além de mim tinha tido outra impressão da letra. A canção fica ainda mais poderosa sabendo disso. Not Ready To Make Nice é a que tem a letra que fala sobre o que se passou. Só fui realmente apreciá-la quando vi um vídeo da apresentação ao vivo no VH1 Storytellers. Natalie canta com mais emoção e a parte mais forte é até aplaudida, dá até pra arrepiar de emoção. É dessa parte que saiu o título do documentário sobre elas que quero ver, Shut Up & Sing. Pena que não foi feita para o filme, foi até muito bem usada no trailer do documentário e seria excelente se a canção concorresse ao Oscar, elas se apresentassem e levassem o prêmio! Tem várias outras ótimas que vou descobrindo aos poucos como Easy Silence, Baby Hold On e Favorite Year.

Canções.. tem tantas que foram ótimas ouvir durante o ano. Vou colocar um top 10 do que mais ouvi e me emocionei a cada conferida pois me levavam para um outro lugar, um outro estado de espírito, não sei se posso falar se são as melhores...

01) Who Says You Can't Go Home - Bon Jovi & Jennifer Nettles (é de 2005, mas não teve outra que mais ouvi, me levantando nos momentos tristes e sendo trilha dos momentos alegres)
02) Tears And Rain - James Blunt (I guess it's time I run far, far away / Find comfort in pain / All pleasure's the same / It just keeps me from trouble)
03) Black Horse & The Cherry Tree (Instrumental) - KT Tunstall (tão diferente da versão cantada e muito boa)
04) You're Nobody 'Til Somebody Loves You - Dean Martin (tocou num episódio de Freaks And Geeks)
05) Buffalo Gals - Bruce Springsteen (não houve canção com maior clima de reunião de amigos tocando no porão de casa do que essa, não tem como não ficar alegre ao ouví-la)
06) Breakaway - Kelly Clarkson (seria para a Avril Lavigne, mas a Kelly que gravou, ambas podem cantar essa letra sem soarem falsas pois aconteceu com elas)
07) Até Parece - Marisa Monte (ouvi e já achei que era canção pra estourar na rádio)
08) Everybody Sings - Sarah Silverman (letra hilária em um pop redondinho)
09) Just The Start - Scarlet Division (canção de abertura do programa Truques De Oliver)
10) True Love - Mercado Livre (quem não se encantou com essa vinheta?)

Bônus: Going The Distance - Bill Conti (ouvir essa com Rocky Balboa estreando em breve é covardia, é linda! e ainda no cd The Best Of Rocky colocaram a fala da Adrian logo no começo: "win!")

posted by RENATO DOHO 9:23 PM
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domingo, janeiro 07, 2007
Melhores De 2006 (4)

Seriados

Árdua tarefa de lembrar quais seriados e quais temporadas eu vi no ano que se foi. Dei uma pesquisada nos arquivos do blog para tentar relembrar. Muitos são seriados há tempos no ar que acompanho, outros foram estreiando e capturando meu interesse, outros estreiaram e logo foram cancelados e finalmente, alguns fui descobrir bem depois de suas estréias, alugando temporadas em dvd ou baixando pela internet. Deve ter coisa que vi em 2005, mas deixa assim mesmo.

Se foi difícil lembrar não dava para também fazer uma classificação de melhor e pior, se bem que pior não existe já que se eu vejo é que eu gosto. Algumas séries bem famosas não pintam por aqui por diversos motivos entre eles por eu não ter gostado do que vi (Nip/Tuck, Prison Break, The Nine, Joey), por eu não ter achado algo a mais para que continuasse vendo (House, Arrested Development, The Closer, Monk), por eu simplesmente nunca ter visto (Desperate Housewives, The L Word, Veronica Mars, Justice, Psych, Battlestar Galactica) e por eu não ter tido a chance de ver, mesmo querendo (Big Love, Extras, Brothers & Sisters).

DEXTER



Há de se afirmar que este seriado conseguiu realizar a melhor nova série e a melhor temporada de 2006! Tanto que se o seriado acabar e não houver segunda temporada não causaria tanta perda assim já que a conclusão é perfeita e toda a temporada fecha um arco, como um grande filme de quase 12 horas. Mérito de toda equipe já que os atores são ótimos, os personagens são muito bem construídos e as direções mantiveram todo o pique a cada episódio. Muito se deve ao seriado se basear num livro, então pode-se encarar a primeira temporada como a adaptação do livro para a tv em capítulos. Michael C. Hall É Dexter e é um dos grandes personagens criados no ano passado.

THE SHIELD



Mantendo o nível não dá pra não falar da excelente temporada desse seriado que contou com a participação espetacular de Forest Whitaker. E olha que ele tinha que superar a presença poderosa de Glenn Close na temporada passada. Fora isso, Vic Mackey ainda continua sendo a grande força da coisa, auxiliado por carismáticos coadjuvantes, um melhor que o outro. E se antes ao menos uma boa parte da história se encerrava no fim de cada temporada agora muitas coisas ficaram pendentes, deixando todos mais ansiosos esperando a volta do programa. E falando de Vic Mackey...

THE SOPRANOS



Tony Soprano é, junto com Vic, os dois melhores personagens / símbolos / ícones do homem americano atual já criados. Em 2006 pude conferir as temporadas 3 e 4 (no ar está a sexta e última) e nem há o que reclamar, são perfeitas! O primoroso trabalho de todos faz com que cada episódio seja independente e ao mesmo tempo conectado com todo o resto, é incrível! Seria uma novela não a sendo. E não é a histórinha que importa, mas sim o que cada ação daquelas pessoas repercute e reflete nas mais diferentes áreas do pensamento contemporâneo. Se até mafiosos reais acham o seriado próximo demais da realidade o que pensar das sessões com a psicóloga, os conflitos familiares, as atitudes entre indivíduos de uma organização e a comunidade ao redor? Provável que quando terminar The Sopranos (não chamo de Família Soprano não) vai se estabelecer como a melhor saga familiar da televisão americana (e quem sabe mundial) em que cada personagem e cada situação retratada virará referência quase histórica no imaginário coletivo.

BOSTON LEGAL



Falando em personagens antológicos o que dizer de Alan Shore e Denny Crane? A melhor dupla disfuncional já criada. David E. Kelley conseguiu finalizar muito bem a segunda temporada e começar muito bem a terceira da habitual forma com que lida com seus seriados: usando cada episódio para uma arena de debate dos mais variados tópicos da atualidade. A administração Bush, o pós 9/11, os reality shows, as discussões sobre células tronco, religião e Estado, economia, plástica, garotas cantoras racistas, trágicos acontecimentos... name it e em breve vai aparecer num episódio e ser muito bem debatido (não panfletário, discutido). O saudoso Picket Fences era assim e vários outros seriados de Kelley com maior ou menor intensidade eram também. E isso no meio de uma das mais sinceras relações homem & homem sem envolver a homossexualidade.

ALIAS



E acabou um dos meus seriados favoritos. Era como esperava? De jeito nenhum, a saída de J.J. Abrams para lançar e cuidar de Lost com a gravidez real de Jennifer Garner embolaram o meio de campo e proporcionou um final ligeiro. O duro que nem mesmo assim eu deixei de gostar. Mesmo na última temporada gostei da introdução das atrizes Rachel Nichols e Amy Acker. Se as temporadas 1 e 2 são perfeitas, a 3 ótima, a 4 boa e a 5 apressada (e curta) o que fica é que adorei o seriado com suas qualidades e defeitos. Sydney Bristow mora em meu coração (hehehe). Acho que posso dizer que é um dos melhores personagens femininos do gênero, ou o melhor mesmo, já que são sempre os homens que têm a chance de liderar um seriado. Quantas participações mais do que especiais (incluindo aí Quentin Tarantino, David Cronenberg e Isabella Rossellini). Quantos episódios memoráveis. Quantos disfarces e missões. Quantas lembranças. Uma série que dá pra se rever sempre.

SIX FEET UNDER



Outra que foi embora. 5 temporadas, mas apenas vi 2 por enquanto. Daquelas séries que vão conquistando conforme vamos conhecendo seus personagens. A família Fisher tem um negócio inusitado (casa funerária) e habitantes não muito longe disso. O humor negro consegue deixar mais leve o tema constante da morte e em como isso afeta todos da casa (e fora dela) através de conturbadas relações, crises existenciais e uma busca por uma fuga ao mesmo tempo que estão presos. Querem se libertar pelo sexo, pelas drogas, pela arte, mas estão "presos" na vida (estão vivos, ao contrário de todos os mortos que eles lidam diariamente), na casa, na família, na solidão, na doença, na idade, na condição sexual, na profissão, na presença forte do pai. Os maiores destaques ficam com Michael C. Hall (o filho gay enrustido) e Frances Conroy (a matriarca). Que eu saiba a série finalizou de forma muito boa.

24 HORAS



Essa quinta temporada, como disse antes, fez um resumão de tudo o que foi feito antes em forma de fast food ao ponto de não deixar o espectador perceber logo de cara para que o interesse não caísse. O que anteriormente se resolvia em vários episódios nessa quinta era em um ou dois no máximo. Assim traidores eram logo desmascarados, planos falhavam e surgiam outros, personagens morriam mais rapidamente, problemas aparentemente insolúveis eram solucionados em minutos, etcs. Aí já era para esquecer qualquer lógica de espaço, tempo e credibilidade, o que importava era o ritmo alucinante para não perder audiência. E termina num gancho (só uma vez isso tinha ocorrido). Antes a temporada que se seguiu ao gancho foi uma das piores e o melhor final da série já foi usado na quarta. O que será que resta para a sexta ser melhor ou trazer algo de diferente?

CSI



O bom de CSI (original, de Las Vegas, não as cópias inferiores de Miami e NY) é que entra e sai temporada os episódios mudam, mas continuam iguais. Difícil explicar, mas a constância é uma das qualidades, não temos temporadas sofrendo drásticas mudanças por causa de elenco ou audiência. Também não há um arco para ser completado, são casos diferentes, alguns sendo retomados ao longo da série, mas não dá pra se ver claramente (a não ser pela aparência dos atores) o que diferencia uma temporada da outra. Parece uma longa temporada de mais de 7 anos. Podemos rever episódios a qualquer momento sem ficarmos perdidos e sempre vamos ficar intrigados com o caso pois já não lembraremos da solução. Ou nos deparar com episódios memoráveis como o da semana passada, sobre um pedófilo e o desaparecimento de duas crianças, que nos fazem lembrar do porque do grande sucesso e da durabilidade dessa série. E Gil Grissom é inesquecível.

LOST



Sempre fui um fã crítico da série. Vejo, mas sempre tem algo que me incomoda. Isso a partir da segunda temporada. As enrolações, os episódios encheção de linguiça, os contínuos mistérios que parecem levar a nada, os truques de narrativa para manter a audiência presa... Essa terceira, até o momento, quando sofreu uma pausa de alguns meses, é a mais fraca. Vamos ver como vai ser a continuação, pois se não melhorar tem gente ameaçando...

CRIMINAL MINDS



Eis a ameaça à Lost. Este novo seriado foi conseguindo audiência e ultrapassou as marcas de Lost. Não é um similar, é bem diferente. Se há algo parecido é CSI. São investigadores do BAU (Behavioral Analysis Unit), equipe do FBI de profilers de serial killers e criminosos. Cada episódio é um caso separado e todos trabalham nele (em CSI muitas vezes há divisões em múltiplos casos). Mandy Patinkin faz um Jason Gideon que tem tudo para ser memorável. Como adoro o assunto o seriado foi um belo presente já que trata do assunto com mais seriedade do que a maioria das séries (e até filmes). Essa é sua maior qualidade, sempre há embasamento em casos reais e referências à serial killers famosos ou casos reconhecidos e estudados. É quando os roteiristas começam a inventar muito que esses tipos de seriados desandam, quanto mais estudo real melhor para a série. E a primeira temporada nos deu um episódio impressionante, considerado por muitos fãs o melhor, sobre a pena de morte. O episódio é tão bom que conseguiu fazer com que eu revesse certos princípios (não sobre pena de morte, mas outro tópico ainda maior) e isso até filmes não conseguem. Também fez com que em outro episódio eu chorasse ao som de Tears And Rain do James Blunt.

WEEDS



Continuou ótima. Mary Louise Parker é adorável e as histórias são cativantes tratando com o maior bom humor temas ariscos (drogas, sexo). Nessa segunda temporada tudo mudou, ela tentando virar sua própria fornecedora de maconha, se envolvendo com um agente da DEA, o cunhado enrolado com o judaismo, os filhos em momentos chaves de seus amadurecimentos (a masturbação em um e a gravidez em outro), e a amiga se recuperando do câncer e partindo para a política. O final foi histérico com tantos ganchos que mal dá pra esperar a próxima temporada.

MY NAME IS EARL



Continua o ótimo nível da primeira temporada. Ainda muito engraçada e levemente diferente para não virar rotina, incluindo aí traminhas que se estendem para outros episódios. É um prazer ver aqueles personagens. E ainda consegue girar em torno de alguma idéia específica que ao final tem sua moral. Vai ser difícil Jason Lee se livrar do Earl, parece que nasceu para interpretá-lo.

THE NEW ADVENTURES OF OLD CHRISTINE



Julia Louis Dreyfus conseguiu quebrar a maldição de Seinfeld emplacando um seriado de sucesso, já em sua segunda temporada. Ela era a mais indicada para isso pois é carismática, muito atraente (e mais sexy agora do que como Elaine) e engraçada.

30 ROCK



Não tinha como eu não me interessar e gostar de um seriado criado e estrelado por Tina Fey. Ela é demais! Para ajudar, Alec Baldwin está engraçado e os bastidores de um programa de tv do tipo SNL despertam curiosidade. Só não acho que o personagem de Tracy Morgan tenha dado certo, não sinto sua falta quando está ausente e fico cansado se há muita ênfase nele.

THE OFFICE



Versão americana. Sempre ouvi falar do seriado, mas só mais recentemente fui pegar e ver os episódios, graças ao rmvb que é de menor tamanho e fácil de ser achado sendo distribuído por fãs nacionais. Vi a primeira temporada e estou no começo da segunda (mesmo tendo baixado todos até os mais recentes da terceira). O humor é peculiar, se não ir com a cara do Steve Carell e seu personagem a chance é se irritar com a série. O recurso de se fazer passar por um documentário sobre o dia a dia tedioso de um escritório de uma companhia de papel oferece a oportunidade da câmera documental e as falas para a câmera dos personagens. Nem sempre o recurso soa real, mas isso com o tempo se acostuma. O mais engraçado é que o público alvo da série é justamente quem trabalha em ambientes assim e pode se identificar e ver o ridículo da coisa.

UGLY BETTY



Outra série vista graças às facilidades do rmvb. Quem diria que eu iria gostar já que nunca vi a novela mexicana. O que eu não faço pela Salma Hayek hein! Ela produz o seriado. Me pegou. É quase uma novela mesmo, cômica, onde mais interessa a traminha e personagens do que assuntos retratados. É um O Diabo Veste Prada mais bem resolvido e com a chance de explorar mais aquele universo. America Ferrara está muito bem no papel principal. Salma Hayek começa a participar depois de alguns episódios e vira quase regular (não sei se isso se manterá). A amiga Penélope Cruz participará em breve de alguns episódios. Ter uma protagonista latina, feia, cheinha e com aparelhos no dentes, sem que ela vire objeto de ridículo, é a melhor qualidade do programa. Enquanto manter isso, não a deixando mais "apresentável" com o passar do tempo, o seriado continua forte. O sucesso do seriado mostra (pra quem ainda não sabia ou acreditava) a inteligência e poder de Salma, uma mulher que vai muito além das aparências (que mulher!).

THE UNIT



David Mamet com o criador de The Shield se juntaram e baseados no livro Força Delta (tenho, mas ainda não li) concretizaram essa série que tem Dennis Haysbert comandando a unidade especial do título. Ainda vi poucos para ter uma noção geral, o seriado já está em sua segunda temporada. O tema me agrada e ele se divide entre as ações militares do grupo e a vida familiar na base. Mamet dirige e escreve vários episódios.

WHAT ABOUT BRIAN



J.J. Abrams tem um dedo no seriado. Por isso fui conferir e acabei gostando mesmo que concorde que não tenha nada de novo e haja vários clichês. Fui fisgado pela
Sarah Lancaster e a trama básica: trintão ainda solteiro, rodeado de amigos e irmã que casaram e alguns até têm filhos, se descobre apaixonado pela namorada e futura noiva do seu melhor amigo. Também gostei da história do casal com filhos que se casou muito cedo e se encontra numa crise do relacionamento, abrindo portas para um casamento aberto. A primeira temporada só teve 5 episódios, mas a segunda já vai passar na Sony e vi os dois primeiros que acabam num grande gancho que vai definir os rumos dessa temporada.

HEROES



Olha que eu não gosto dessas séries de heróis, por isso só quis conferir os dois primeiros por causa da boa impressão que uma prévia tinha deixado em mim (fora o fato que no elenco teria uma garota que acho uma graça, a Hayden Panettiere). Achei bem legal e fui pegando. Primeiro adorei a Hayden ter um personagem legal e quase principal e depois descobri Hiro, que é hilário. A chance de um japonês virar ídolo de série ocidental fez com que eu torcesse pelo personagem e pelo seriado (sinto falta dessas referências na mídia, daqui, dos EUA e da Europa). A trama pode soar como Lost com seus mistérios, mas ela vai se resolvendo aos poucos, sendo uma grande vantagem na comparação. Não são todos os personagens que gosto e muitas das tramas e diálogos não fogem do básico, mas há um cuidado na produção e um estilo na direção (John Badham e Allan Arkush dirigiram episódios) que deixa o seriado menos seriado, por assim dizer. Tim Kring conseguiu equilibrar o lado heróis/quadrinhos sem cair num jogo nerdístico que o tema da série dá chances (como Lost). É legal conhecer os heróis, seus poderes, o desejo que eles venham a se encontrar e aos poucos entender a trama geral. Até agora (episódio 11) tenho curtido bastante, cada vez mais. Virão novos heróis por aí. E dá-lhe Hiro!

FREAKS AND GEEKS



Fui ver que o seriado passava no Multishow lá pro meio do ano e vi um para saber como era (gravei melhor dizendo pois os horários eram péssimos) pois já tinha lido elogios anos atrás. Tinha receio que não fosse gostar justamente no foco dos freaks e dos geeks (se exaltam deliberadamente essas condições / personalidades), mas não era isso. Mesmo não pegando do início (o que fiz depois) adorei. Era uma junção de Anos Incríveis com My So Called Life. O seriado se passa no início dos anos 80 e a musica tem papel importante (na trama e na trilha). Hoje virou cult. Durou só uma temporada, mas o criador foi avisado com antecedência, felizmente, podendo criar um final que poderia servir para encerrar a série ou um gancho para a segunda temporada. Pena que não continuou, mas como ficou está bom demais. Há um carinho especial por quase todos os personagens. Descobri Linda Cardellini que fui saber foi a Vilma nos filmes do Scooby Doo (que nunca vi). Hoje está em E.R. mais adulta. A sua Lindsay Weir é apaixonante.

SPOOKS



Passou na Cultura e People & Arts como Dupla Identidade. Não durou na Cultura e parou de passar no P&A... É uma excelente série de espionagem da BBC. Mesmo vendo dublada a série me conquistou pelos ótimos atores e roteiros. Tem todo um clima e estilo diferente do modo inglês de se fazer seriado (ao menos esse, mas já tinha percebido isso na excelente Prime Suspect) que é refrescante diante de tantas produções americanas. Temas atuais importantíssimos eram abordados. Adoro as duas primeiras temporadas que tem o Matthew Macfadyen e gosto bastante das posteriores. A quinta está passando, só que não sei se alguém aqui vai exibir... Tem em dvd importado com duração mais longa que a exibida fora da Inglaterra, pois os episódios eram editados para o mercado externo para caber em uma hora com comerciais (lá era uma hora sem os comerciais) e com o idioma original. Tentadora a idéia de num futuro adquirir as temporadas, mesmo as vistas já que são tão boas que revisões não cansam. Falei mais do seriado anteriormente aqui no blog

HUFF



Adorei a série feita pela Showtime (mais uma) e que teve somente 2 temporadas. Aqui saiu em dvd a primeira. Espero que saia a segunda para eu ver. Em vez de escrever tudo de novo melhor ver o que escrevi antes.

ENTOURAGE



Mais uma ótima série da HBO que eu já comentei antes. Estou de pouco em pouco pegando a segunda temporada. Vai chegar em dvd por aqui em breve.

FAMILY GUY



Vi boa parte da primeira temporada. Apesar de engraçada e bem legal é meio como Os Simpsons para mim, se calhar de estar passando eu vejo, se achar engraçado. Mas como parece que na Fox o seriado é dublado aí fica mais difícil... Tem em dvd ao menos.

COMMANDER IN CHIEF



Gostei desse seriado que só teve uma temporada. Fui ver pois era criação do Rod Lurie de quem eu gosto dos filmes e do seriado anterior também cancelado na primeira temporada, Line Of Fire. Geena Davis e Donald Sutherland davam um prestígio e força ao seriado que outros não tinham, justamente por se tratar de atores de cinema consagrados. Era ótimo poder ver Donald atuando maquiavélicamente na política americana toda semana. Era bom também ver Ever Carradine toda semana, ela que já tinha chamado minha atenção no filme Dead & Breakfast; ela lembra a Uma Thurman e eu gostaria que se destacasse mais no cinema ou na tv. Lurie se afastou depois de alguns episódios, outro produtor assumiu e depois outro aí a coisa já não estava mais como antes. Rumores falavam que Lurie queria transformar o seriado, depois que foi cancelado, num filme (mesmo que para a tv), até agora não tenho notícias se isso acontecerá ou não.

HEIST



Ótimo seriado de um grupo de ladrões que tem o plano de assaltar várias joalherias famosas de Beverly Hills na noite do Oscar. Os personagens eram muito legais, o ritmo era pulsante, a realização era muito boa, não sei o que deu errado. Durou 5 episódios (e 6 foram filmados). Pior que no final do quinto algo de impacto acontecia e ficaremos sem saber o que aconteceu (pelas informações do sexto episódio inédito dá pra saber um pouco).

THIEF



Na mesma época saiu esse seriado com o mesmo tema, grupo de assaltantes. Vi o piloto e o tom era bem mais sério. Bem interessante e prometia, se concentrando nos personagens e não na ação. Durou 6 episódios...

SMITH



Seriados de assaltantes não dão certo? Mais um surgiu mais para o final do ano com elenco de peso (Ray Liotta, Virginia Madsen, Jonny Lee Miller, Amy Smart, Simon Baker e Shoreh Aghdashloo) e só durou 8 episódios. A Warner passou por aqui, só falta o oitavo. Muito boa a série.

SHARK



Baixei o piloto e o segundo episódio pois fui informado que eram dirigidos pelo Spike Lee. Na verdade só o piloto que é, mas deu pra ter uma noção do seriado. James Woods está bem como o mais célebre e temido advogado de defesa de L.A. que de repente vira o promotor público. Quem gosta de seriados de tribunais (como eu) é uma boa pedida. Só não baixei mais, mas acho que estréia no cabo em breve e quando der vou dar uma conferida.

SIX DEGREES



Outra produção do J.J. Abrams. A vida de seis novaiorquinos que não se conhecem e como suas vidas vão se entrelaçar. O que chamou minha atenção foi o elenco que tem 3 atrizes que gosto e fazem mais cinema: Erika Christensen, Hope Davis e Bridget Moynahan. Fora os também atores de cinema Campbell Scott e Jay Hernandez. O piloto foi dirigido pelo Rodrigo Garcia e até gostei dos personagens. Só que ficou nisso, não vi mais episódios. Não sei se vai ter segunda temporada. Espero que estréie no cabo.

STUDIO 60 ON THE SUNSET STRIP



Aaron Sorkin. Isso já dá credibilidade ao seriado. Mas fora isso tem o Matthew Perry pós Friends e a Amanda Peet. O piloto é bom e dá pra ter uma idéia de como as coisas iriam se desenvolver, mas não era seriado pra se baixar. É um seriado bom para se ver em dvd. Está em risco de ser cancelada.

Caramba, quantos seriados! Mas boa parte deles não passa mais, duraram pouco ou só vi um episódio. E também muitos dos seriados acompanhados têm temporadas curtas (média de 10 episódios) pois são de canais pagos dos EUA, como The Shield, The Sopranos, Weeds, Dexter, etcs. Gosto desse formato para seriados, não precisando criar episódios só para preencher um horário como acontece com os seriados para a tv aberta. E também os seriados de tv a cabo geralmente não têm comerciais, modificando a estrutura da feitura do roteiro. Claro que a descoberta de novos seriados fez com que menos filmes fossem vistos, mas muitas vezes a troca é boa já que tem muito filme abaixo do seriado mais médio que existe. E graças aos episódios baixados e as temporadas em dvd podemos ver quando e onde quisermos sem estarmos presos à horários dos canais e suas vontades de lançar ou não certas séries.

posted by RENATO DOHO 12:16 AM
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